Flashback
Quando José de Alvalade proferiu a frase que com o seu nome se eternizou, formulava um desejo e uma vontade, que nenhuma consequência teriam se, com um grupo notável de homens (igualmente notáveis per si ), não se tivesse devotado a erguer de raiz esse edifício notável que é o Sportinguismo.
Quando José de Alvalade afirmou que queria construir "um grande clube, tão grande como os maiores da Europa" não deve ter faltado quem se risse, ridicularizando quem se propunha competir com os maiores da Europa, num País cuja tradição na educação física se poderia comparar aos piores do mundo. Não se conformando com o fado luso ou dando ouvidos aos sempiternos velhos do Restelo, José de Alvalade e seus pares puderam contar com gerações consecutivas de seguidores para materializar o seu sonho.
Hoje o futebol não nos dá as alegrias pretendidas, e vivemos hoje o 2º maior jejum da nossa história, e ambos vividos na minha geração. As modalidades são cada vez menos, a sua representatividade e conquistas também. Olhando para o caminho trilhado desde o já longínquo ano de 1906, é difícil não sentir que algo se perdeu, ou pelo menos a rota que seguimos não é a que foi delineada.
Podemos refugiarmo-nos no saudosismo, polindo os troféus que testemunham a nossa glória, desistindo de multiplicar o seu número. Podemos olhar desconfiados uns para os outros, desculpando-nos connosco e com os outros. Lutar entre nós, tornando a vida fácil dos nossos adversários.
Ou, inspirando-nos na lição de José Alvalade, José Maria Gavazzo, Frederico Seguro Ferreira, Alfredo Augusto das Neves Holtreman, Fernando Soares Cardoso Barbosa, José Stromp, Henrique Almeida, Leite Júnior, João H. Scarlett, Francisco Quintela Mendonça e Alfredo Botelho, esforçarmo-nos pelo Sporting, dedicarmo-nos ao Sporting, devotarmo-nos ao Sporting. Foi assim que “Glória” se tornou um sinónimo de Sporting. Voltando a olhar para o longínquo ano de 1906, a tarefa deles era então bem mais difícil do que a nossa é hoje. Para cumprir o seu destino de grande entre os maiores o Sporting precisa apenas e só da vontade de todos os Sportinguistas. Hoje somos muitos mais que então e devemos esse esforço aos nossos antecessores, se quisermos estar à altura do seu legado.
Quando José de Alvalade afirmou que queria construir "um grande clube, tão grande como os maiores da Europa" não deve ter faltado quem se risse, ridicularizando quem se propunha competir com os maiores da Europa, num País cuja tradição na educação física se poderia comparar aos piores do mundo. Não se conformando com o fado luso ou dando ouvidos aos sempiternos velhos do Restelo, José de Alvalade e seus pares puderam contar com gerações consecutivas de seguidores para materializar o seu sonho.
Hoje o futebol não nos dá as alegrias pretendidas, e vivemos hoje o 2º maior jejum da nossa história, e ambos vividos na minha geração. As modalidades são cada vez menos, a sua representatividade e conquistas também. Olhando para o caminho trilhado desde o já longínquo ano de 1906, é difícil não sentir que algo se perdeu, ou pelo menos a rota que seguimos não é a que foi delineada.
Podemos refugiarmo-nos no saudosismo, polindo os troféus que testemunham a nossa glória, desistindo de multiplicar o seu número. Podemos olhar desconfiados uns para os outros, desculpando-nos connosco e com os outros. Lutar entre nós, tornando a vida fácil dos nossos adversários.
Ou, inspirando-nos na lição de José Alvalade, José Maria Gavazzo, Frederico Seguro Ferreira, Alfredo Augusto das Neves Holtreman, Fernando Soares Cardoso Barbosa, José Stromp, Henrique Almeida, Leite Júnior, João H. Scarlett, Francisco Quintela Mendonça e Alfredo Botelho, esforçarmo-nos pelo Sporting, dedicarmo-nos ao Sporting, devotarmo-nos ao Sporting. Foi assim que “Glória” se tornou um sinónimo de Sporting. Voltando a olhar para o longínquo ano de 1906, a tarefa deles era então bem mais difícil do que a nossa é hoje. Para cumprir o seu destino de grande entre os maiores o Sporting precisa apenas e só da vontade de todos os Sportinguistas. Hoje somos muitos mais que então e devemos esse esforço aos nossos antecessores, se quisermos estar à altura do seu legado.
0 Comentários:
Enviar um comentário
Este blogue compromete-se a respeitar as opiniões dos seus leitores.
Para todos os efeitos a responsabilidade dos comentários é de quem os produz.
A existência da caixa de comentários visa dar a oportunidade aos leitores de expressarem as suas opiniões sobre o artigo que lhe está relacionado, bem como a promoção do debate de ideias e não a agressão e confrontação.
Daremos preferência aos comentários que entendermos privilegiarem a opinião própria do que a opinião que os leitores têm sobre a opinião de terceiros aqui emitida. Esta será tolerada desde que respeite o interlocutor.
Insultos, afirmações provocatórias ou ofensivas serão rejeitados liminarmente.
Não serão tolerados comentários com links promocionais ou que não estejam directamente ligados ao post em discussão.