Vitória tornada fácil
Um Vitória fácil
Confesso a minha apreensão para o jogo de ontem: vínhamos de um jogo traumatizante e tínhamos pela frente um adversário a precisar de fazer um bom jogo para afastar fantasmas. Às vezes aproveitam-se os jogos com os grandes para dar a volta por cima. Acabou por ser um Vitória fácil que nos ratificou uma vitória sem contestação. A abordagem ao jogo foi aquela que nós, os adeptos, gostamos e até temos o direito de exigir: tentar resolver o mais cedo possível, enquanto há força e discernimento e não deixar para depois o que se deve fazer de imediato. Tornar fácil para que não seja dificil ou impossível. Resultado: 2 golos nos 1ºs 20 minutos, qualquer um deles resultante de boas jogadas.
Ilusionismo
O momento alto do jogo estava reservado para a 2ª parte e contou com encenação a rigor. Com o jogo quase assegurado, o Sporting começou devagar, continuou devagarinho e, quando parecia que ia parar, acelerou de repente e Postiga faz o seu 2º da noite. Percebemos então que tudo era a encenação correcta para o momento da noite: num acto de prestidigitação de alto coturno, querendo, quiçá, rivalizar com outros momentos já vistos e revistos várias vezes em Alvalade, o árbitro assistente faz desaparecer um golo, não levantando a bandeira amarela. Os adeptos do Sporting de repente acordam (alguns literalmente, se o frio não os impediu de tirar um cochilo) e não devem ter dado o seu tempo por mal empregue: uma boa 1ª parte, uma vitória tranquila, e ilusionismo: que mais razões precisamos para ir a Alvalade?...
Vitória colectivaO momento alto do jogo estava reservado para a 2ª parte e contou com encenação a rigor. Com o jogo quase assegurado, o Sporting começou devagar, continuou devagarinho e, quando parecia que ia parar, acelerou de repente e Postiga faz o seu 2º da noite. Percebemos então que tudo era a encenação correcta para o momento da noite: num acto de prestidigitação de alto coturno, querendo, quiçá, rivalizar com outros momentos já vistos e revistos várias vezes em Alvalade, o árbitro assistente faz desaparecer um golo, não levantando a bandeira amarela. Os adeptos do Sporting de repente acordam (alguns literalmente, se o frio não os impediu de tirar um cochilo) e não devem ter dado o seu tempo por mal empregue: uma boa 1ª parte, uma vitória tranquila, e ilusionismo: que mais razões precisamos para ir a Alvalade?...
Não me parece haver necessidade de grandes destaques individuais. Ontem o Sporting valeu pelo seu todo. Saliento no entanto o golo de Postiga, como que a dizer que finalmente alguém percebeu como deve solicitar o 23 e também Liedson. Por falar no Levezinho, é de mim ou ele joga menos com Postiga? Seria uma pena que assim fosse, pois têm tudo para fazer uma boa dupla. Questão de sotaque? Por falar em entendimento, alguém me explica porque joga Romagnoli? Alguém imagina o que faria Moutinho no seu lugar? Para finalizar, digo que gostei de Pereirinha mas, apesar de o melhor jogo que o vi fazer pelo Sporting ter sido naquela posição, aqueles pés têm futebol para muito mais que lateral-direito. Tendo em conta os resultados anteriores para o campeonato em casa e o jogo da passada quarta-feira, perdoa-se o menor fulgor da 2ª parte. Mas não deixa de ser preocupante a tendência que a equipa tem de se refugiar no controlo do jogo, como se a bola, o adversário e até os erros individuais fossem passíveis de ser controlados de forma absoluta.
Ensaio sobre a cegueira
Ensaio sobre a cegueira
A arbitragem esteve dentro do que lhe é exigido. Exigido não pelos adeptos do futebol mas por quem puxa os cordelinhos da arbitragem. Um penalty escamoteado logo aos 2 minutos, um golo que não foi, porque eles não estão lá para outra coisa, muito menos para enganar ninguém. A mim pelo menos não enganam. Muito menos esse artista português chamado José Lima. Ao lado dele Houdini seria apenas um aprendiz de feiticeiro.
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