Não nos podemos queixar de não ter sido avisados.
O momento do futebol do Sporting está alicerçado numa grande certeza: não há quem não duvide do caminho percorrido, do método e de quem o aplica e do potencial do grupo que tem nas mãos a missão de nos representar. Mesmo os que escolhem o optimismo para disfarçar as preocupações estarão de longe de se sentir tranquilos perante o que se vai vendo. Acreditar no futebol desta equipa é, cada vez mais, uma profissão de fé: acredita-se no que não se vê e reza-se por dias melhores.O futebol do leão é um rei que se passeia mal vestido e que assim espalha a dúvida sobre a sua idoneidade. E a desconfiança, própria e alheia, é o primeiro passo para se sair derrotado.
Ano após ano os Sportinguistas são chamados à realidade das limitações do futebol que os representa. Nunca como este ano a tomada de consciência das nossas limitações foi realizada tão cedo. As habituais justificações para o fracasso como os orçamentos, a juventude, a aposta na formação, a arbitragem podem fazer algum sentido, mas é evidente são apenas parte de uma verdade incómoda: antes e depois falta-nos sempre algo na condução e no planeamento do nosso futebol. No relvado, onde as virtudes e os defeitos do trabalho semanal são expostos sem remissão, os erros repetem-se, ano após ano, como se de uma companhia de teatro amador se tratasse.
O quase continua a marcar o nosso futebol: ontem quase ganhávamos, se o futebol tivesse apenas 46 minutos. Como teríamos ganho 4 campeonatos, se o melhor de todos fosse o segundo classificado. E é por ficarmos sempre tão perto que pensamos que a seguir vai ser melhor. Não tem sido. E é com isto que se dividem as opiniões: os que acham PB e a sua equipa técnica capaz e os pensam o contrário. Deixo essa discussão para depois. Para já preocupa-me o imediato, como é normal quando o futuro é incerto e vago. Nestas alturas nada como ouvir quem está fora do turbilhão de emoções que assola os Sportinguistas:
“pelo que vi hoje [ontem], será difícil o Sporting passar.” Quem o disse foi o teinador do Feyenord. Não nos podemos queixar de não ter sido avisados, se preciso fosse.
Ano após ano os Sportinguistas são chamados à realidade das limitações do futebol que os representa. Nunca como este ano a tomada de consciência das nossas limitações foi realizada tão cedo. As habituais justificações para o fracasso como os orçamentos, a juventude, a aposta na formação, a arbitragem podem fazer algum sentido, mas é evidente são apenas parte de uma verdade incómoda: antes e depois falta-nos sempre algo na condução e no planeamento do nosso futebol. No relvado, onde as virtudes e os defeitos do trabalho semanal são expostos sem remissão, os erros repetem-se, ano após ano, como se de uma companhia de teatro amador se tratasse.
O quase continua a marcar o nosso futebol: ontem quase ganhávamos, se o futebol tivesse apenas 46 minutos. Como teríamos ganho 4 campeonatos, se o melhor de todos fosse o segundo classificado. E é por ficarmos sempre tão perto que pensamos que a seguir vai ser melhor. Não tem sido. E é com isto que se dividem as opiniões: os que acham PB e a sua equipa técnica capaz e os pensam o contrário. Deixo essa discussão para depois. Para já preocupa-me o imediato, como é normal quando o futuro é incerto e vago. Nestas alturas nada como ouvir quem está fora do turbilhão de emoções que assola os Sportinguistas:
“pelo que vi hoje [ontem], será difícil o Sporting passar.” Quem o disse foi o teinador do Feyenord. Não nos podemos queixar de não ter sido avisados, se preciso fosse.
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