Pode ser já amanhã?
Independentemente do ponto de vista que cada Sportinguista tenha sobre os primeiros factos que sobressaem da pré-época julgo ser pacífico afirmar, nesta altura, que o sobressalto tomou o lugar à tranquilidade desejada para o arranque da época. São os reforços que tardam, é o espectro de um losango anémico, a falta de eficácia na hora de marcar. A confirmação da necessidade de intervenção cirúrgica no nosso recatado mas profícuo “czar” Izmailov agrava o cenário: pior do que não haver reforços é ficarmos sem os melhores. Fala-se outra vez em Hugo Viana, neste caso para reforçar a meia-esquerda, onde Izmailov fará muita falta até Outubro, pelo menos.
Não me pronuncio sobre o acto médico que conduziu a este desfecho. A medicina está longe de ser uma ciência exacta e, se os resultados do tratamento conservador a que o russo foi sujeito, tivessem sido os esperados hoje “o caso Izmailov” era um caso de sucesso e não mereceria talvez uma única linha neste post. Não vou mandar prender por ter cão e por não ter.
Confesso que a minha preocupação está longe de ser, neste momento, a chegada de reforços. Por 3 razões essenciais: (I) desde o ano passado que entendo que esta equipa está longe de estar rentabilizada na sua plenitude. Há muitas soluções por encontrar, há questões tácticas inexploradas, o colectivo é pobre e com isso não permite que se revele o melhor de cada indivíduo. O futebol que a equipa joga não respira com naturalidade, parecendo mais perto de se ligar à máquina. (II) quem quer que chegue a um plantel assim está mais perto de acrescentar um número ao problema do que à solução. (III) Além da questão da orientação técnica, tão amplamente debatida estes dias, parece-me que os lugares mais carenciados não estão referenciados como passíveis de ser reforçados: as laterais da defesa, particularmente a direita, e o lugar de 6. Veloso é nosso único jogador a dar garantias de bom desempenho e não vejo qualquer outra alternativa. É no entanto quem mais parece perto da guia de marcha. E esforços nesse sentido não faltam.
Reforço o que ontem disse: não quero que a minha desilusão relativamente ao actual satus quo do futebol do meu clube contamine os meus consócios e adeptos. Ninguém mais do que eu espera estar enganado e espero ver Alvalade cheio e a vibrar com vitórias. O que eu mais desejo é ver aqui muita gente a comentar, com grande satisfação, a minha falta de visão e pessimismo.
O jogo com Feyenoord, não deixando de ser mais um jogo particular, assume por tudo isto, contornos diferentes do esperado. Nestas alturas, em que as dúvidas são mais que muitas e, parece-me, justificadas, nada como uma boa exibição para fazer reentrar a palavra “tranquilidade” no léxico leonino. O jogo não pode ser já amanhã?
Não me pronuncio sobre o acto médico que conduziu a este desfecho. A medicina está longe de ser uma ciência exacta e, se os resultados do tratamento conservador a que o russo foi sujeito, tivessem sido os esperados hoje “o caso Izmailov” era um caso de sucesso e não mereceria talvez uma única linha neste post. Não vou mandar prender por ter cão e por não ter.
Confesso que a minha preocupação está longe de ser, neste momento, a chegada de reforços. Por 3 razões essenciais: (I) desde o ano passado que entendo que esta equipa está longe de estar rentabilizada na sua plenitude. Há muitas soluções por encontrar, há questões tácticas inexploradas, o colectivo é pobre e com isso não permite que se revele o melhor de cada indivíduo. O futebol que a equipa joga não respira com naturalidade, parecendo mais perto de se ligar à máquina. (II) quem quer que chegue a um plantel assim está mais perto de acrescentar um número ao problema do que à solução. (III) Além da questão da orientação técnica, tão amplamente debatida estes dias, parece-me que os lugares mais carenciados não estão referenciados como passíveis de ser reforçados: as laterais da defesa, particularmente a direita, e o lugar de 6. Veloso é nosso único jogador a dar garantias de bom desempenho e não vejo qualquer outra alternativa. É no entanto quem mais parece perto da guia de marcha. E esforços nesse sentido não faltam.
Reforço o que ontem disse: não quero que a minha desilusão relativamente ao actual satus quo do futebol do meu clube contamine os meus consócios e adeptos. Ninguém mais do que eu espera estar enganado e espero ver Alvalade cheio e a vibrar com vitórias. O que eu mais desejo é ver aqui muita gente a comentar, com grande satisfação, a minha falta de visão e pessimismo.
O jogo com Feyenoord, não deixando de ser mais um jogo particular, assume por tudo isto, contornos diferentes do esperado. Nestas alturas, em que as dúvidas são mais que muitas e, parece-me, justificadas, nada como uma boa exibição para fazer reentrar a palavra “tranquilidade” no léxico leonino. O jogo não pode ser já amanhã?
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