O Amor não escolhe idades (ou um post de amor)
O Sporting faz hoje 103 anos de existência. Apesar da provecta idade, continua a atrair até si os amores de muitos. Para estes, afinal nós todos, as cicatrizes e rugas mais não são que medalhas e promessas de reencontros com a glória.
Se o Sporting fosse mulher (se a sua preferência for outra, mude os géneros e a concordância) seria a amante perfeita, aquela que, nada exigindo, tudo se lhe entrega, com devoção. Não exige exclusividade, não marca horas de sair ou entrar, mas a “ela” nos oferecemos com dedicação. Magoa-nos e exalta-nos, de forma por vezes caprichosa. Tanto nos satisfaz como tão depressa ignora os nossos mais profundos desejos, sem nunca perder o encanto e honra. Quantas vezes lhe juramos amor eterno para de seguida "a" repudiarmos com todas as forças?
Há uma ária do Rigoletto de Verdi, quase no final da obra, que de algum modo sintetiza as pouco inspiradas palavras anteriores e a minha relação com o "meu Sporting" : “La donna è mobile/ qual piuma al vento/(…) É siempre mísero/ Chi a lei s’afida/ Chi li confida ma cauto il cuore". (A mulher é caprichosa/como uma pena ao vento/ (…) É sempre infeliz/quem nela confia/E imprudente, lhe confia o coração.) Mas, porque há sempre um mas, que aqui faz toda a diferença, “Pur mai non sentesi/Felice appieno/Qi su quel seno/Non liba amore!" (Mas ninguém se considera/Completamente feliz/Se do seu seio não beber o amor!)
Como diria Álvaro de Campos, se então houvesse blogosfera, como explicar uma paixão, sem escrever um post ridículo, como ridículos serão, por certo, todos os post´s de amor? Sabem que mais? VIVA O SPORTING!
P.S.: Não se fiem no meu italiano ou na tradução, completamente livre.
Se o Sporting fosse mulher (se a sua preferência for outra, mude os géneros e a concordância) seria a amante perfeita, aquela que, nada exigindo, tudo se lhe entrega, com devoção. Não exige exclusividade, não marca horas de sair ou entrar, mas a “ela” nos oferecemos com dedicação. Magoa-nos e exalta-nos, de forma por vezes caprichosa. Tanto nos satisfaz como tão depressa ignora os nossos mais profundos desejos, sem nunca perder o encanto e honra. Quantas vezes lhe juramos amor eterno para de seguida "a" repudiarmos com todas as forças?
Há uma ária do Rigoletto de Verdi, quase no final da obra, que de algum modo sintetiza as pouco inspiradas palavras anteriores e a minha relação com o "meu Sporting" : “La donna è mobile/ qual piuma al vento/(…) É siempre mísero/ Chi a lei s’afida/ Chi li confida ma cauto il cuore". (A mulher é caprichosa/como uma pena ao vento/ (…) É sempre infeliz/quem nela confia/E imprudente, lhe confia o coração.) Mas, porque há sempre um mas, que aqui faz toda a diferença, “Pur mai non sentesi/Felice appieno/Qi su quel seno/Non liba amore!" (Mas ninguém se considera/Completamente feliz/Se do seu seio não beber o amor!)
Como diria Álvaro de Campos, se então houvesse blogosfera, como explicar uma paixão, sem escrever um post ridículo, como ridículos serão, por certo, todos os post´s de amor? Sabem que mais? VIVA O SPORTING!
P.S.: Não se fiem no meu italiano ou na tradução, completamente livre.
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