Dúvidas, muitas dúvidas.
Sobravam motivos de preocupação pela pálida imagem deixada no jogo de Albufeira. Não tanto pelo resultado, mas sobretudo pela forma deficiente como interpretou as diferentes fases do jogo, ante um adversário fraco. O Feyernord era um oponente suficientemente categorizado, pelos pergaminhos e pelo que hoje representa, para merecer a honra de jogo de apresentação bem como para aferir as nossas potencialidades.
Os primeiros 20 minutos de jogo permitiram um certo alívio: esta equipa, quando em posse de bola, é capaz de jogar bom futebol, agradável de se ver, preferindo a circulação de pé para pé aos lançamentos casuísticos, em chutões para a frente. Sem bola, sabe pressionar alto e em todo o campo. E mesmo quando a equipa precisou de respirar e ganhar fôlego para o que restava da 1ª parte, soube fazê-lo sem fazer perigar o domínio do jogo ou o resultado. Sendo um jogo treino, permitiu também treinar a paciência dos adeptos, porque esta forma de jogar, que melhor serve os nossos interesses, obriga a grande desgaste físico e é impossível de manter em 90m consecutivos. Foi grande o golo de Postiga, bem como a jogada que lhe deu origem. É verdade que antes disso os holandeses podiam ter inaugurado o marcador, por 2 vezes na mesma jogada, em que Patrício esteve muito bem.
Uma má entrada na 2ª parte deitou fora o pouco que tinha conseguido no resultado. Nas primeiras jogadas sofremos 2 golos que evidenciaram que os nossos problemas mais antigos na extrema defesa ameaçam tornar-se num eterno pesadelo. Jogadas rápidas e bolas paradas deixam-nos sem a reacção adequada e expõem-nos ao perigo desnecessariamente. Apesar de ter tentado reagir, a equipa nunca mais exibiu a mesma segurança ou qualidade. O adversário acabou por se acomodar e, assim, de incomodar.
Há ilações que devem ser retiradas deste jogo. A principal prende-se com o nosso potencial. Analisando desde já o plantel, é evidente a carência de qualidade nas alternativas a jogadores-chave. Se isso é verdade em qualquer plantel – o Ronaldo não tem quem desempenhe como ele as suas funções – é evidente que essa lacuna tem exemplos em número demasiado elevado para nos deixar dormir tranquilos. Moutinho, Fernandez, Liedson, Veloso, Vuk, Izmailov, o melhor Polga. Postiga não tem, como par para Liedson, melhor alternativa também. As oscilações de forma e as lesões, bem como a fadiga natural com o prolongamento da competição, deixar-nos-ão expostos e frágeis.
O resultado foi-nos adverso mas está longe de ter o mesmo significado que teve o jogo de Albufeira. A pré-época serve para limar arestas e Paulo Bento tem muito que polir para que a escultura tenha melhor aspecto que um bloco em bruto. Hoje há melhorias a registar, algumas delas, como a qualidade de jogo, em valor substancial. Falta saber se as fraquezas evidenciadas ainda irão ser erradicadas a tempo dos primeiros compromissos. E que peso tem na confiança da equipa perder 2 jogos consecutivos com adversários ao nosso alcance e em circunstâncias favoráveis. Com apenas 1 jogo para disputar – facto estranho o número de jogos agendados, já aqui falado pelo Virgílio, e que merece reflexão detalhada - e com tantos jogadores sem 1 jogo inteiro nas pernas tenho dúvidas. Muitas dúvidas. E os adeptos começam a ficar impacientes...
Os primeiros 20 minutos de jogo permitiram um certo alívio: esta equipa, quando em posse de bola, é capaz de jogar bom futebol, agradável de se ver, preferindo a circulação de pé para pé aos lançamentos casuísticos, em chutões para a frente. Sem bola, sabe pressionar alto e em todo o campo. E mesmo quando a equipa precisou de respirar e ganhar fôlego para o que restava da 1ª parte, soube fazê-lo sem fazer perigar o domínio do jogo ou o resultado. Sendo um jogo treino, permitiu também treinar a paciência dos adeptos, porque esta forma de jogar, que melhor serve os nossos interesses, obriga a grande desgaste físico e é impossível de manter em 90m consecutivos. Foi grande o golo de Postiga, bem como a jogada que lhe deu origem. É verdade que antes disso os holandeses podiam ter inaugurado o marcador, por 2 vezes na mesma jogada, em que Patrício esteve muito bem.
Uma má entrada na 2ª parte deitou fora o pouco que tinha conseguido no resultado. Nas primeiras jogadas sofremos 2 golos que evidenciaram que os nossos problemas mais antigos na extrema defesa ameaçam tornar-se num eterno pesadelo. Jogadas rápidas e bolas paradas deixam-nos sem a reacção adequada e expõem-nos ao perigo desnecessariamente. Apesar de ter tentado reagir, a equipa nunca mais exibiu a mesma segurança ou qualidade. O adversário acabou por se acomodar e, assim, de incomodar.
Há ilações que devem ser retiradas deste jogo. A principal prende-se com o nosso potencial. Analisando desde já o plantel, é evidente a carência de qualidade nas alternativas a jogadores-chave. Se isso é verdade em qualquer plantel – o Ronaldo não tem quem desempenhe como ele as suas funções – é evidente que essa lacuna tem exemplos em número demasiado elevado para nos deixar dormir tranquilos. Moutinho, Fernandez, Liedson, Veloso, Vuk, Izmailov, o melhor Polga. Postiga não tem, como par para Liedson, melhor alternativa também. As oscilações de forma e as lesões, bem como a fadiga natural com o prolongamento da competição, deixar-nos-ão expostos e frágeis.
O resultado foi-nos adverso mas está longe de ter o mesmo significado que teve o jogo de Albufeira. A pré-época serve para limar arestas e Paulo Bento tem muito que polir para que a escultura tenha melhor aspecto que um bloco em bruto. Hoje há melhorias a registar, algumas delas, como a qualidade de jogo, em valor substancial. Falta saber se as fraquezas evidenciadas ainda irão ser erradicadas a tempo dos primeiros compromissos. E que peso tem na confiança da equipa perder 2 jogos consecutivos com adversários ao nosso alcance e em circunstâncias favoráveis. Com apenas 1 jogo para disputar – facto estranho o número de jogos agendados, já aqui falado pelo Virgílio, e que merece reflexão detalhada - e com tantos jogadores sem 1 jogo inteiro nas pernas tenho dúvidas. Muitas dúvidas. E os adeptos começam a ficar impacientes...
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