Nota introdutória
É uma das perguntas que mais me ocorrem nestes tempos conturbados em que vive o Sporting: se tivesse em idade de escolher voluntariamente o meu clube voltaria hoje a escolher o Sporting?
É uma pergunta que, de forma honesta, não consigo responder afirmativamente. Este Sporting de hoje afastou-se em muito do Sporting de cujos valores me identifiquei. De um Sporting do qual me enamorei como um adolescente, exaltando-lhes apenas as qualidades, até construir um amor que hoje não renega nenhuma das suas cicatrizes, que se tornou incondicional.
Quando me refiro ao "Sporting de hoje" refiro-me ao universo que vai do sócio mais "notório" ao adepto anónimo, incluindo por isso dirigentes e adeptos. Talvez incorra num erro de paralaxe, valorizando excessivamente a parte mais visível de um todo, o lado mais irracional, muitas vezes irresponsável e quase sempre truculento que ganhou voz com as redes sociais.
Foi essa ferida na identidade que me levou a ponderar deixar escrever no blogue na sequência das eleições de há dois anos. E foi a percepção da excepcional fragilidade em que o clube mergulhou, confirmada pela trajectória recente e agravada por uma conjuntura externa também desfavorável que me obriga agora a olhar com responsabilidade para cada letra que escolho quando me disponho a escrever sobre o Sporting.
As SAD´s e a necessidade de investidores
Estamos já longe do advento das Sociedades Anónimas Desportivas, do êxito que foram o lançamento das suas acções no mercado secundário de acções e da terra do pão e do mel que então se prometia. A necessidade de novos investidores sem cumprir as promessas aos que inicialmente acorreram às OPV's é o reconhecimento do falhanço da gestão e não tanto do modelo.
Paradoxalmente o Sporting, seu percursor, foi, de todos, o clube mais penalizado e isso tem uma explicação muito mais prosaica do que as intrincadas teorias que tantas vezes animam as discussões entre os adeptos: o Sporting mudou quase tudo menos o essencial para ter êxito: a qualidade da sua gestão desportiva, sendo, em simultâneo, incapaz de se opor ou defender das consequências da guerra bipolar latente no futebol nacional. O Sporting vive hoje penalizado pela sua inaptidão e arcando com danos colaterais de uma guerra de que sempre fugiu por não perceber ser uma parte interessada.
A ideia de um investidor tornou-se tão apelativa como o regresso do Messias, como se a entrada de dinheiro, por si só, resolva os problemas. O que, como já vimos anteriormente, está longe de longe de constituir uma dedução lógica. E remete-me também para as questões de identidade que me são muita caras.
O que eram as minhas dúvidas expressas acima são agora mais certezas. Se o Sporting fosse hoje um Chelsea, um Manchester United ou City, um PSG ou qualquer outro clube que agora foi "posto com dono", e eu estivesse em idade de escolher o meu clube, o apelo irresistível ou fascínio seriam muito difíceis de ocorrer. Há neste conceito uma contradição insanável com a matriz associativa à qual o clube deve tudo o que hoje é, e é muito, como sabemos.
Até que ponto podemos e devemos abrir mão dessa identidade e que preço teremos a pagar por ela é a questão que fica. Não menos importante é saber se esse é o caminho inevitável.
A crueza da realidade
Os dados do passivo acumulado da SAD esticam ou encolhem consoante quem os invoca. Mas, servindo-nos de valores redondos para ilustrar a situação dramática, se o passivo for de 300 milhões de euros e o universo dos Sportinguistas (adeptos e sócios) for de 3 milhões, tal equivale a uma factura individualizada de 100 euros. Se considerarmos apenas os cerca de 30 mil sócios pagantes o número atinge a grandeza pornográfica de 10.000 euros a cada um. As simples operações aritméticas com as parcelas dos activos e do passivo aprofundam ainda mais um cenário arrepiante e complexo.
Investidor ou investidores, não há um modelo único
Fala-se muito na necessidade de um investidor, em similitude com o modelo dos clubes supracitados, mas podemos estar a falar também de um grupo de investidores associados. Encontrá-los ou vê-los surgir à porta de Alvalade com uma mala cheia de dinheiro é que já é mais difícil de suceder. A actual conjuntura em que está imersa a SAD, a exiguidade do mercado nacional, por comparação com outros de atractividade mais luzidia, estão longe de ser muito apelativos para quem quer ganhar dinheiro.
Acresce a tudo isto que a generalidade das experiências conhecidas estão longe de representar sucesso para clubes ou investidores em simultâneo. Manchester e Chelsea têm conhecido êxito, o City também, mas mas menos, e todos sempre à custa de um dispêndio insano de dinheiro que não custa a ganhar. Excepção talvez seja a do United, onde os irmãos Glazer, servindo-se de engenharia financeira refinada, têm sacado algum. No mais, o sonho de rapidamente se colar aos da frente, vendendo a alma se preciso for, é hoje o pesadelo dos adeptos de QPR, Portsmouth, Leeds, Birmingham e alguns outros.
Com GL o Sporting encontrou parceiros com quem dividir os riscos de investimento, os fundos, mas o falhanço desportivo e a nova legislação do vesgo Platini, condicionará ou anulará novas possibilidades no curto prazo.
Mas as possibilidades não se esgotam aqui. Por força da sua capacidade de formar jogadores com um rácio de qualidade/quantidade acima da média o Sporting tem na sua formação um filão muito atractivo, como se constata pelo enxame de empresários que de forma quase diária sobrevoam Alcochete. Não falta pois quem salive de cobiça sobre as futuras pérolas. O problema está em encontrar uma equação que permita a partilha dos riscos e dos lucros em partes iguais, de forma a que não tenhamos que roer os ossos enquanto outros se alambazam com o filet mignon.
Sim ou não à maioria da SAD
É já tarde para dar um passo atrás no tempo, discutindo se sim ou não à SAD. E também não me parece estar provida de um grama de realismo a discussão da retirada das acções de bolsa e o regresso ao modelo anterior que, é bom lembrar, também não estava a ser uma fonte de sucesso...
Mas também me parece desprovido de sentido ter uma SAD para possuir a quase totalidade das acções. E ainda pior parece não dispersar o capital tendo tanta necessidade de liquidez.
Por isso tão importante como saber se deve manter a maioria do capital da SAD é saber se o seu controlo permanece no clube e os investidores respeitam valores essenciais e identitários em qualquer dos cenários. É que vejo muita preocupação em perder o controlo da SAD, cedendo a maioria do capital. Mas o perigo de perder o seu controlo - isto é o centro da tomada decisões - cedendo apenas uma pequena parte, é também grande, com a agravante de representar menos entrada de capital, tornando-se numa operação barata para quem investir. É que não vejo quem se disponha a abrir a carteira sem ter uma palavra a dizer, e que, aos poucos, não queira que esta seja a última.
De fora da análise fica um dado importante que é importante reter. Quem vê o Sporting de fora constata uma enorme volatilidade de modelos, pessoas e lideranças. Neste momento, ao invés de um clube histórico com um enorme potencial de sucesso, o Sporting transmite aos seus potenciais investidores uma imagem que se assemelha em muito ao famoso triângulo das Bermudas. Se não elimina à partida o lote de investidores, condiciona de forma decisiva a sua qualidade. Aliar isto ao estado de extrema necessidade em que o clube se encontra leva-me a temer más noticias para breve.
3 palavrinhas apenas... Desculpa, não tenho tempo para mais ( o trabalho não deixa) e há aqui mt para analisar:
ResponderEliminarBrilhante, brilhante e... BRILHANTE post.
Volto mais tarde (se a família deixar).
Abç
LdA,
ResponderEliminarExcelente discussão esta. Pena que nenhum dos candidatos à presidência pareça querer tê-la.
Estamos (e temo que daí não passaremos) como dizia o tradutor a respeito do chefe dos índios:
"ele está só a falar mas ainda não disse nada"
Quanto à primeira questão, sinceramente, por muito que digamos que ser sportinguista está no ADN, este Sporting não atrai a juventude (nem ninguém). O sportinguismo ainda vai passando por herança (quiçá envenenada) mas poucos no seu perfeito juízo escolherão hoje o Sporting por livre arbítrio. Se eu tivesse hoje 10 anos, duvido muito que mesmo os mais acérrimos dos meus familiares sportinguistas e que me passaram o bichinho me conseguissem convencer ... Assim, sê-lo-ei, pelo menos enquanto houver Sporting.
SL, MTP
Virgílio e MTP obrigado.
ResponderEliminarDe facto se as propostas e a respectiva discussão for esta que se tem observado estamos conversado.
Infelizmente não vejo nenhum candidato com capacidade (sequer) de abordar os temas que (tão bem) abordaste. E essa constatação é perigosa para o Sporting e denota a nossa fragilidade institucional mas, também, ao nível das lideranças que temos ou se propõe a ter (vulgo candidatos).
ResponderEliminarNão sei se seria, hoje, do Sporting. Sei sim, que gostaria de não o ser (digo-o frontalmente e com muito egoísmo).
Mas já não há nada a fazer, sou e sempre serei (se não fosse também não era de mais nenhum).
Mas há algo que não podemos olvidar nesta leitura sociológica. O Sporting não é o mesmo de há 30 ou 20 anos atrás. Mas o Futebol português também não é o mesmo que era nesse período.
E isso não pode ser dissociado naquilo que o Sporting se tornou.
Caro Leao de Alvalade, apenas algumas notas para ajudarem a reflexao:
ResponderEliminar1) Pelo que me lembro de ler na imprensa, a sporting SAD teria, no final de 2012 uma Divida Financeira total (Financiamento Bancario e Leasing) rondando os 280 Mio Eur. Agora, devera ter-se agravado para os 300 Mio Eur. Dados os ultimos Resultados divulgados ha uns dias atras.
2) Os Activos do Sporting sao, basicamente, o Estadio, a Academia - ambos sem valor comercial relevante para uso por terceiros, pelo que nao "avaliaveis" em mercado aberto - e o os Direitos Desportivos do Plantel de Futebol Profissional.
3) Os Direitos Desportivos do Plantel de Futebol Profissonal foram sendo vendidos "as fatias" - alias, o proprio valor de mercado do Plantel em si foi gravemente desvalorizado devido a grande incapacidade de negociacao, fragilidade no mercado e mas epocas desportivas.
4) Facilmente se chega pois a conclusao, de que um investidor ao avaliar uma eventual injeccao de capital na SAD, deparar-se-a com um problema serio: porque investir num valor de "transaccionaveis" (o que resta do Plantel) que nao sera certamente superior a uns 50 Mio Eur, quando o valor de divida da sociedade sera o sextuplo disso?
5) Tal seria possivel se se adivinhassem exercicios economicos futuros muito lucrativos, que compensassem o "mau investimento" inicial.
6) Ora, como o seu proprio introito refere, nao ha muitos casos de sucesso na gestao operacionalmente lucrativa de Clubes de Futebol (acho que so na Alemanha existem alguns casos exemplares e um saudavel controlo pela Liga local, mas nao tenho dados concretos sobre o assunto).
7) Para alem de que o nivel de Encargos Financeiros (incluo aqui Reembolsos de Capital, Juros e Despesas conexas) e de compromissos ja assumidos face a receitas operacionais futuras (penhoras/vendas antecipadas de TV, Bilheteira, Publicidade, etc.), compromete seriamente os proximos exercicios economicos.
8) Acresce que Portugal e um pequeno pais, sem especial interesse para os "tubaroes" internacionais (quantos "Sheikhs da Arabia" ou Milionarios Russos ou "Sports Investors Americanos" quererao ir ver um Moreirense-Sporting a Moreira de Conegos?!?)
9) Pelo que assim vou chegando a conclusao que aqui me traz: infelizmente, penso ja nao estarmos em posicao de nos perguntarmos "quem e sob que formato os queremos" ; a nossa situacao actual sera mais a de tentarmos encontrar "quem e sob que formato nos querem", para evitarmos a falencia da SAD e a liquidacao dos seus Activos.
10) Alias, tanto quanto fomos lendo na imprensa, nao foi por falta de vontade que as duas ultimas Direccoes nao conseguiram colocar uma parte da SAD num investidor (e vimos noticias de viagens a Angola, aos EUA, a China, ao Medio Oriente, a India, eu sei la...) – tera sido mesmo por falta de efectivas demonstracoes de interesse de potenciais investidores.
Assim, considerado o contexto, penso que nao devemos ter muitas ilusoes: se alguem vier para a SAD, vem para mandar – ou pelo menos para por aqui quem mande. E se alguem disser o contrario, das duas uma: ou mente e anda a “entreteter o pagote”, ou tem em mente a criacao de condicoes de tal maneira desvantajosas para o Sporting (por exemplo, dando garantias de participacao em transaccoes futuras), que serao suficientes para compensar quem compra pelo risco de “nao controlo” que estara a assumir.
E claro que quem vier nao podera desrespeitar a Historia, a Cultura e os Socios/Adeptos do SCP, nao so porque e, basicamente, isso que esta a comprar (repito, se for um investidor de “boa fe”), como porque se o fizesse correria o risco de perder os seus “clientes” e a sua base social de sustentacao. Parece-me, alias, que esse respeito e manutencao dos tracos distintivos de cada Clube tem sido caracteristicas da generalidade das aquisicoes, por investidores, de SAD’s de futebol na Europa.
Acho incrível desperdiçarmos tanto potencial humano que este clube tem. Quem conseguir capitalizar estas palavras, quem se der ao trabalho de ler determinadas frases, textos, ideias do que se vai escrevendo por aqui, estará mais próximo de resolver os problemas do clube. Alguém que nos convença de que o caminho escolhido por si será o meu caminho e o vosso caminho.
ResponderEliminarSinceramente, não será desta vez ainda, sobreviveremos a mais uma batalha?
Excelente proposta de reflexão a que junto estas noticias:
ResponderEliminarNum jornal lê-se que Bruno de Carvalho tem investidores, noutro que foi a Madrid negociar, noutro que anda à procura deles em Moçambique. Já vi isto nos últimos 2 anos com Godinho Lopes. Esta conversa dos investidores cheira a treta e se o moço ganhar as eleições vai-se preceber melhor. Oxalá ganhe estou atá cada vez mais decidido em dar-lhe o meu voto, é a única maneira de acabar de vez com este messianismo à volta de um gajo que nunca fez nada por ele quanto mais pelo clube.
LdA: Afinal ontem à noite quem não deixou que participasse foi mesmo o meu portátil... que deu o badagaio (já andava a ameaçar).
ResponderEliminarDuas notas rápidas:
Na primeira pretendo responder à questão apresentada no inicio do post... Claro que a minha resposta está condicionada pelo meu sentimento actual. Ora, para ter a certeza de que 'escolheria' o SCP novamente (escolhemos, realmente?), teria que recuar no tempo, voltar a ter 7 o 8 anos novamente e viver a presente situação. Não sei se é mt comum, mas eu recordo-me do dia em que tive a certeza de que o meu coração, desportivamente, só tinha uma cor: o verde e branco ;)
Foi num jogo de andebol que vivi ao vivo um jogo do SCP, acompanhado por um tio meu. O ambiente no pavilhão foi qlq coisa de espectacular e marcou-me para o resta da vida. Ao sair, dps duma vitória leonina tive aquela sensação estranha, mas tb tão confortável e apaziguadora de que tinha encontrado a minha "tribo". nunca, mas nuca mais mesmo, duvidei de que morreria sportinguista "no matter what". Dito isto, acredito que voltaria a escolher o SCP, a camisola é a mesma de Há trinta e tal anos atrás, O emblema ainda tem o leão, e a tribo, mesmo com todas as suas idiossincrasias próprias, mantém, tb ela, as msm características. Seria fácil identificar-me novamente pelo Sporting. Apesar do desânimo actual, tendo a responder afirmativamente pq vou assistindo a enamoramentos de putos pelo Sporting hj em dia. O fascínio pode ter sofrido uns rombos mas mantém-se. Há pcs semana fui ver a equipa de futsal ao Fundão. Ganhamos 5 a 2, mas a maior vitória, para além do ambiente espectacular dos mts sportinguistas presentes, foi, essencialmente (e eu ligo especialmente a este facto) foi ver mts crianças a vibrar com os golos e a sair do pavilhão de mãos dadas com familiares e de olhos brilhantes. Sentei-me mesmo ao lado dum puto que tinha o pai de uma lado e um estranho (eu) do outro, mas que ali era qs como se fosse tb da família... Quero acreditar que, para esse miúdo, o futsal terá sido o substituto do que foi o andebol para mim, qd tinha a idade dele.
Sobre as propostas que os candidatos fazem ou deixam de fazer... Tenho uma questão a colocar: será que não as fazem? Ou será que a pasquinada que temos (tb há quem lhe chame de comunicação social...) não lhes dá o devido destaque e resume-se a abreviar noticias, curtas, mts vezes até descontextualizadas? è que eu estive ontem no núcleo Sportinguista de Castelo Branco e um dos candidatos, no caso José Couceiro, fez variadíssimas propostas, apresentou as suas ideias (algumas inovadoras), parte delas que vão de encontro ao que vem identificado neste post, mas que, no dia seguinte, não tiveram qlq reflexo nos jornais de tiragem nacional, nem nas rádios e , claro mt menos nas TV's...
Venham os debates, qts mais melhor (certo, Bruno?), para que os sportinguistas possam ficar o mais esclarecidos que for possível e, dessa forma, poder votar mais convictamente no candidato que julgarem melhor servir os interesses deste gde e maravilhoso clube que dá pelo grandioso nome de SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!
Gde abç a tds os sportinguistas que tanto amam o seu clube e VIVA O SPORTING! SEMPRE!
Perdão: estive dia 5, terça-feira no NSCB. Assim é que é! (Os dias passam a correr, daí a minha confusão...)
ResponderEliminarA geração dos blogues, que anda muito pelos anos 70 ainda apanhou uma fase de alguns titulos no futebol, mas o apelo do SCP era muito mais vasto e com muito mais idolos.
ResponderEliminarFoi essa vitalidade e esses idolos que nos puxaram para o Sportinguismo.
Quanto a investidores e capital da SAD, não deveriam ser os temas principais numas eleições do SCP, mas chegados aqui são os temas fulcrais, a par de mais um ou dois para podermos determinar o futuro ou não do SCP.
Espero que os candidatos não se escusem a debater estes temas porque se o não fizerem só indiciará que não estão minimamente preparados para serem Presidentes do SCP, ainda mais neste tempo...
Boa noite,
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=gU7aE5aD20g
Gostaria de vos pedir em nome de todos os Sportinguistas que abordassem este tema, e fizessem passar a mensagem ao maior numero de Sportinguistas. Pois só assim conseguiremos ter pessoas idóneas e honestas à frente do nosso clube. Quando o maior numero de associados souber com o que temos lidado mais fácil de traçar um novo rumo para o nosso clube.
Boa noite e continuem com o excelente trabalho até aqui.