Outra realidade
Eu devo existir num qualquer mundo paralelo. Neste mundo ficcional onde habito o Sporting é sempre o favorito, não há limitações para a nossa ambição e o erro é punido com a demissão imediata.
Parece contudo que nos últimos dias o mundo verde e branco percebeu consternado que a realidade não é assim, partimos para o campeonato em desvantagem competitiva para com os nossos rivais.
As reacções são de surpresa e indignação, sinceramente não as entendo …
Não duvido que nos últimos 40 anos devemos ter sido várias vezes favoritos, não me lembro bem é quando, terá sido no ano das unhas? Ou será que foi quando se compravam todos os putos disponíveis da selecção de sub-20? Ah, já sei, foi quando comprámos o Jardel e o João Pinto.
Bom isto é estranho, tão estranho que o jejum, que parece não ter existido, só acabou quando o então Presidente do Sporting assumiu que aquele ano não era para vencer, que o Sporting não era um candidato ao titulo.
Será que alguém ainda se lembra das razões que deram origem ao “Projecto Roquette”? Deve ter sido porque todos os anos éramos os favoritos, vencíamos competições a torto e a direito e tínhamos prestações europeias brilhantes.
Aliás a nossa barriga estava tão cheia de troféus que hoje já nos damos ao luxo de classificar um Taça oficial de secundária ou menor. Para mim aquilo que é ambição ou exigência é conseguir fazer mais do que o expectável com os recursos que se tem, principalmente quando passei por muitos anos onde se esteve muito abaixo do mínimo exigível. Anos negros onde independentemente dos recursos investidos não se passava de uma nota de rodapé.
Será que os recursos que há chegam para se ser campeão?
Não tenho a mais pequena dúvida que chegam, nem qualquer receio de que os profissionais do Sporting pensem noutra coisa que não na conquista de todos os títulos que vão disputar. Peço mesmo que se alguém na estrutura do Sporting julgar qualquer dos títulos que vamos disputar como menor que retire imediatamente a equipa dessa competição.
Neste dia em que se celebra um feito imenso de um atleta do Sporting, de um Campeão, de um símbolo nacional, faço minhas as suas palavras que estão aqui em baixo no post que lhe é dedicado, e que acredito definirem na perfeição uma das primeiras condições para se vencer.
Disse um dia Carlos Lopes, “Nunca tive medo de ser derrotado…” é isso mesmo Campeão, não importa a posição de onde se sai, o lugar que se ocupa ao fim de 10 quilómetros, nem as dores que surgem lá pelos 30, o pior que pode afectar uma pessoa é o medo, o medo de ser derrotado então é um verdadeiro assassino.
Parece contudo que nos últimos dias o mundo verde e branco percebeu consternado que a realidade não é assim, partimos para o campeonato em desvantagem competitiva para com os nossos rivais.
As reacções são de surpresa e indignação, sinceramente não as entendo …
Não duvido que nos últimos 40 anos devemos ter sido várias vezes favoritos, não me lembro bem é quando, terá sido no ano das unhas? Ou será que foi quando se compravam todos os putos disponíveis da selecção de sub-20? Ah, já sei, foi quando comprámos o Jardel e o João Pinto.
Bom isto é estranho, tão estranho que o jejum, que parece não ter existido, só acabou quando o então Presidente do Sporting assumiu que aquele ano não era para vencer, que o Sporting não era um candidato ao titulo.
Será que alguém ainda se lembra das razões que deram origem ao “Projecto Roquette”? Deve ter sido porque todos os anos éramos os favoritos, vencíamos competições a torto e a direito e tínhamos prestações europeias brilhantes.
Aliás a nossa barriga estava tão cheia de troféus que hoje já nos damos ao luxo de classificar um Taça oficial de secundária ou menor. Para mim aquilo que é ambição ou exigência é conseguir fazer mais do que o expectável com os recursos que se tem, principalmente quando passei por muitos anos onde se esteve muito abaixo do mínimo exigível. Anos negros onde independentemente dos recursos investidos não se passava de uma nota de rodapé.
Será que os recursos que há chegam para se ser campeão?
Não tenho a mais pequena dúvida que chegam, nem qualquer receio de que os profissionais do Sporting pensem noutra coisa que não na conquista de todos os títulos que vão disputar. Peço mesmo que se alguém na estrutura do Sporting julgar qualquer dos títulos que vamos disputar como menor que retire imediatamente a equipa dessa competição.
Neste dia em que se celebra um feito imenso de um atleta do Sporting, de um Campeão, de um símbolo nacional, faço minhas as suas palavras que estão aqui em baixo no post que lhe é dedicado, e que acredito definirem na perfeição uma das primeiras condições para se vencer.
Disse um dia Carlos Lopes, “Nunca tive medo de ser derrotado…” é isso mesmo Campeão, não importa a posição de onde se sai, o lugar que se ocupa ao fim de 10 quilómetros, nem as dores que surgem lá pelos 30, o pior que pode afectar uma pessoa é o medo, o medo de ser derrotado então é um verdadeiro assassino.
Espero que ninguém ouse jamais por em causa a ambição e a exigência de Carlos Lopes ou Moniz Pereira, tenho a certeza absoluta que nenhum deles desprezou um segundo lugar ou uma vitória num qualquer meeting, a memória eterna ficou associada à vitória olímpica, essa memorável vitória foi alicerçada em muita vitória humilde e segundo lugar que deram ao Campeão a mentalidade necessária para se suplantar, para acreditar no seu percurso, para fazer das suas fraquezas forças, não ter medo de perder e simplesmente vencer.
Serei sempre e só um incondicional adepto do Sporting Clube de Portugal, porque acredito e defendo os seus valores e cultura desportiva. Não tenho qualquer medo de perder este ou aquele campeonato. O Sporting Campeão é algo que facilita o caminho, algo que realiza o nosso projecto desportivo, mas não é nem será nunca a razão do meu apoio.
Este facto faz-me partir para mais este ciclo competitivo sem angústias, nem preconceitos, confiante que mais uma vez vamos fazer mais com menos, vamos vender cara a derrota, vamos manter a pressão sobre os nossos adversários até ao fim, se têm melhores condições ou orçamentos vão ter de o provar em campo a cada jornada, a cada eliminatória, no final logo se verá se foi suficiente para atingir a glória, para tornar esta equipa eterna, para cumprir o nosso sonho e ambição.
Que comecem os jogos! Viva o Sporting!
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