Nacional - Sporting: a treinar no campeonato.
Constituição da equipa:
Rui Patrício
Abel(46m) – Daniel Carriço – Polga – André Marques(68m)
Miguel Veloso – Rochemback(46m) – João Moutinho(A.25m) – Yanick
Hélder Postiga – Liedson
Suplentes:
Ricardo Baptista, Caneira, Tonel, Pereirinha(46m), Matiaz Fernandes(68m), Vukcevic(46m), Saleiro.
Numa primeira observação Paulo Bento opta por conceder o descanso a Vukcevic e a Matiaz Fernandez, que jogaram a meio da semana em representação das suas selecções. Saliente-se o regresso de Rochemback ao onze titular.
Rui Patrício
Abel(46m) – Daniel Carriço – Polga – André Marques(68m)
Miguel Veloso – Rochemback(46m) – João Moutinho(A.25m) – Yanick
Hélder Postiga – Liedson
Suplentes:
Ricardo Baptista, Caneira, Tonel, Pereirinha(46m), Matiaz Fernandes(68m), Vukcevic(46m), Saleiro.
Numa primeira observação Paulo Bento opta por conceder o descanso a Vukcevic e a Matiaz Fernandez, que jogaram a meio da semana em representação das suas selecções. Saliente-se o regresso de Rochemback ao onze titular.
1ª Parte
O Sporting apresentou-se algo diferente do habitual. Paulo Bento sentiu necessidade de produzir alterações, abandonando o losango enferrujado. Com Veloso e Rochemback lado a lado, Moutinho ligeiramente adiantado, Yanick sobre a direita, conseguiu entrar controlar o jogo, sem no entanto causar grande perigo. Liedson ligeiramente descaído sobre a esquerda estava longe do seu ambiente natural. Quando aos 8 minutos apareceu na área criou o 1º lance de golo do jogo. Foi a 1ª e a última vez na primeira metade. Um número anormal de maus passes anulava a vantagem conseguida a meio-campo na hora de recuperar a posse da bola.
O Nacional, percebendo rapidamente que o lado esquerdo do Sporting tinha ficado no balneário, concentrou a missão defensiva no lado contrário, agradecendo as facilidades. E nem precisou de criar oportunidades de golo: Polga, usando da simpatia que lhe é característica, ofereceu a bola,na sequência de um canto, quando a devia ter posto na praia de Porto Santo, uns quilómetros ao lado. Quem disse que era um veterano? Polga fica mais jovem a cada jogo que passa! Antes de ir para o balneário ainda conseguiu repetir a graça, deixando Amuneke descer a toda a velocidade, criando perigo. O mal estava feito e teria que ser um Sporting muito forte nos segundos 45m para se consguir dar a volta. Um Sporting que não se vê há muito.
2ª Parte
A 2ª parte começou com PB a fazer o óbvio: tirou os 2 piores jogadores em campo. Rochemback e Abel não justificaram a chamada, mas foram os “apenas” os piores, havia mais quem merecesse o prémio. Polga, por exemplo, bem auxiliado por Marques, oferece mais um golo, evitado em cima da linha por Carriço. Quem mais podia ser naquela defesa? Pereirinha e Vukcevic ocuparam os lugares vagos regressando o esquema tradicional. Deixo ao montenegrino uma sugestão: porque não diz ele que quer jogar à esquerda, para ver se PB o põe à direita, onde tão bem jogou pela sua selecção. O Veloso a partir do momento em que afirmou que joga em qualquer lugar, tem jogado mais na posição em que gosta… Passavam já 25 minutos de jogo quando a entrada de Matias esgotou as substituições sem aparecerem as soluções. Quando os jogadores mais talentosos ficam no banco, para que são necessários reforços?
O Nacional ia consentindo o domínio, sem abdicar de criar perigo em velozes golpes de contra-ataque. Manuel Machado viu os jogos da pré-eliminatória e mandou recuar os jogadores madeirenses para trás da linha da bola, complicando o que o Sporting nunca havia percebido como tornar mais fácil. Foi preciso um defesa madeirense mostrar como se cabeceia, após um excelente canto de Vukcevic, devolvendo o favor que Polga havia concedido, passavam 75m de jogo. O Sporting cresceu mas continuou a definir mal as jogadas, em especial o último passe. Não se pode dizer que os jogadores não quiseram. Antes não souberam e por isso não lograram desfazer a igualdade.
A exibição e consequente resultado não surpreendem ninguém. O Sporting apresentou-se na Madeira arrastando atrás de si os mesmos problemas que há muito não resolve -continuamos sem marcar golos... - e por isso o resultado só podia ser problemático para as nossas aspirações. Jogando inicialmente de forma nunca vista, parece que o Sporting foi treinar à Madeira. Pena que não o tenha feito na pré-época. É que 2 pontos já lá vão. E o orçamento do Nacional é muito inferior ao nosso. Protesta-se o jogo? A propósito o Nacional tem quase o dobro dos jogos realizados na pré época que nós, isto se consideramos os jogos com o Twente como tal. Porque será?
O Nacional ia consentindo o domínio, sem abdicar de criar perigo em velozes golpes de contra-ataque. Manuel Machado viu os jogos da pré-eliminatória e mandou recuar os jogadores madeirenses para trás da linha da bola, complicando o que o Sporting nunca havia percebido como tornar mais fácil. Foi preciso um defesa madeirense mostrar como se cabeceia, após um excelente canto de Vukcevic, devolvendo o favor que Polga havia concedido, passavam 75m de jogo. O Sporting cresceu mas continuou a definir mal as jogadas, em especial o último passe. Não se pode dizer que os jogadores não quiseram. Antes não souberam e por isso não lograram desfazer a igualdade.
A exibição e consequente resultado não surpreendem ninguém. O Sporting apresentou-se na Madeira arrastando atrás de si os mesmos problemas que há muito não resolve -continuamos sem marcar golos... - e por isso o resultado só podia ser problemático para as nossas aspirações. Jogando inicialmente de forma nunca vista, parece que o Sporting foi treinar à Madeira. Pena que não o tenha feito na pré-época. É que 2 pontos já lá vão. E o orçamento do Nacional é muito inferior ao nosso. Protesta-se o jogo? A propósito o Nacional tem quase o dobro dos jogos realizados na pré época que nós, isto se consideramos os jogos com o Twente como tal. Porque será?
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