Seis avançados, noves fora, nada
Plata, , Sporar, Pedro Mendes, Slimani, Jovane, Pedro Marques.
O contraste é ainda maior se se atender ao facto de que apenas Paulinho continuará no plantel e que, para aumentar esse número - o que se me afigura prioritário e indispensável - é preciso ter disponibilidade financeira para acomodar mais um salário inevitavelmente elevado. Isto se ficarmos por um empréstimo, porque a aquisição de um passe de um jogador para esta posição implica um investimento ainda maior. La Palice não diria melhor...
Acontece que, para realizar recursos que se vejam deste lote, Hugo Viana tem pela frente uma carga de trabalhos.
Slimani tem um ordenado elevado e um passado recente complicado: não se valorizou desde que saiu em 2016 e a forma como acaba o ano não ajuda nada.
Plata tem mercado mas não parece que o Valladolid seja capaz de cumprir o acordo firmado, que estipula 10 milhões de euros para a compra do passe.
Pedro Mendes parece estar destinado a continuar no Rio Ave e, fala-se, servirá de moeda de troca para alcançar o que resta do passe do Nuno Santos. Não me parece que saiamos a perder.
Luiz Phellype parece ter recuperado da terrível lesão que o vitimou. Aquilo que mostrou na equipa B, antes de partir para o Ofi Creta onde, no final de temporada, parece ter ressuscitado. A sua saída não libertará grandes recursos e nem o seu passe representará uma entrada substancial.
Jovane regressa de um empréstimo de um clube onde não parece ter sido desejado pelo treinador, pelo que a pouca utilização apenas serviu para o desvalorizar, exactamente o contrário do que era pretendido. Que clubes estarão agora dispostos a abrir muito a bolsa por um jogador que daqui a meio ano está livre para assinar sem necessidade de enfrentar a negociação do passe?
Pedro Marques deverá ser libertado sem custos para poder dar curso à carreira. Surpreendeu a pouca utilização mas o espectro de descida que durante muito tempo afligiu o Famalicão também deve ter contribuído para o resultado decepcionante.
Coitado do Jovane. Não passa um santo dia em que não seja embrulhado num qualquer negócio, sempre na nobre função de contrapeso. Depois de o terem despachado para a Lázio - onde o inamovível Sarri nunca tinha sequer ouvido falar dele, nem queria ouvir pelo que se percebeu a seguir - agora é uma trabalheira para o despacharem. A boa notícia é que o rapaz parece decidido a colocar um ponto final na relação, em vez de a continuar a arrastar, até já não ter ponta por onde se pegue.
ResponderEliminarPara quem gosta de futebol e de bons jogadores é um mistério a aversão desenvolvida por Amorim, ou melhor pelo sistema táctico de Amorim, relativamente a Jovane.
Jovane que foi o primeiro a contribuir decisivamente para consolidar Amorim em Alvalade. E que depois foi decisivo nos primeiros êxitos com Amorim ao leme. Coisa que já há muito caiu no esquecimento. Os êxitos alcançados têm cara e não é a do Jovane.
Ontem ia para Marselha, hoje vai para Braga embrulhado nos euros para adquirir Al Musrati. Ainda acaba na II Liga. Um produto da formação em todo o seu esplendor, passe a ironia.