terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Modalidades: revista da semana


As modalidades do Sporting esta semana começaram as suas lutas na quarta-feira quando os leões do futsal começaram a disputar, em Vila do Conde, a Final8 da Taça da Liga, defrontando o AD Fundão no jogo dos quartos-de-final e vencendo por 7-3, com 6-2 ao intervalo. Foi um jogo em que os leões começaram muito bem e com quatro minutos jogados já venciam por 3-0, com uma coincidência: todos estes golos saíram de assistências do nosso guarda-redes Bernardo Paçó! No 1º golo Zicky Té faz a recepção e simultaneamente faz um “chapéu” que bate o guarda-redes adversário. No 2º golo é Wesley que faz a recepção directamente para a cabeça de Sokolov, que estava no centro da área, e cabeceia para o golo. No 3º é novamente Wesley a receber mas desta vez a rematar para o golo. Os adversários conseguiram reduzir com 8 minutos jogados mas no minuto seguinte a nossa equipa conseguiu mais 2 golos. O quarto golo resultou de um forte remate de Tomás Paçó, e o 5-1 foi feito por Diogo Santos, concluindo um excelente trabalho de Zicky. Conseguiram os adversários o seu segundo golo um minuto depois, para a cinco minutos de intervalo Alex Merlim depois de um brilhante trabalho fazer o sexto golo leonino. A 2ª parte foi disputada num ritmo bem mais lento, pois o resultado estava controlado, e era preciso não gastar energias atendendo que ainda faltariam dois jogos durante o fim-de-semana. O Fundão ainda conseguiu reduzir quando faltavam 5 minutos para o fim, através de um livre directo proveniente da sexta falta leonina. Os beirões jogaram os últimos minutos com o guarda-redes avançado, que em nada os beneficiou, antes pelo contrário ainda sofreram o sétimo golo por Wesley, quando a 1 minuto fim rematou de perto da nossa área para a baliza deserta.

Na sexta-feira disputou-se a meia-final da Taça da Liga onde defrontámos o Benfica e vencemos por 5-1, com 3-1 ao intervalo. E não podia ter começado melhor a nossa equipa. Com 26 segundos de jogo um longo passe de Alex Merlim da nossa zona defensiva foi recebido por Zicky Té, entre o último defensor benfiquista e o seu guarda-redes, e com um pequeno desvio fez o 1-0. E com menos de 4 minutos jogados Zicky desarmou, dentro da área adversária, um adversário saltando a bola para Pauleta, qua fez o 2-0. Os adversários ainda conseguiram reduzir fazendo o 2-1 com sete minutos e meio de jogo. Menos de um minuto depois Merlim, numa das suas habituais incursões da esquerda para o centro, com um potente remate voltou a pôr a diferença em dois golos, fazendo o 3-1, que se verificava ao intervalo. A 2ª parte foi disputada com a nossa equipa a controlar o jogo sem arriscar muito, e os adversários a tentarem pressionar com o guarda-redes a jogar mais subido no campo. E num ganho de bola a oito minutos e meio do final Taynan fez um remate em arco, desde perto da nossa área, batendo o guarda-redes encarnado. A seis minutos do fim o Benfica resolveu jogar com o guarda-redes avançado, e logo na primeira vez que avançavam assim Diogo Santos desarma um adversário e passa para Zicky que faz o 5-1 final. Grande exibição dos nossos futebolistas, mas temos de salientar, mais uma vez, a brilhante exibição de Bernardo Paçó, com algumas excelentes defesas muito importantes para o resultado final, com a garantia do apuramento para a Final. 

No domingo no jogo da Final reencontrámos o CRC Quinta dos Lombos, a quem tínhamos visitado na passada semana em sua casa. Aliás este foi o terceiro jogo entre estas equipas na presente época. No jogo da 1ª volta da Liga Placard disputado no PJR o resultado foi um empate 5-5, depois de termos estado a ganhar por quatro golos, e no jogo da 2ª volta em Carcavelos vencemos por 8-1. E nesta final obtivemos o resultado mais expressivo, um brilhante 9-0, com 3-0 ao intervalo. Foi um jogo sempre dominado pelos nossos jogadores, mas com dificuldades para se conseguir o primeiro golo. E esse golo só surgiu com 13 minutos jogados e graças a um penalti cometido pelo guarda-redes sobre Taynan, e que este transformou no 1-0. E quando faltavam dois minutos e meio para o intervalo Tomás Paçó conseguiu o 2-0 com um excelente remate. E um minuto depois Zicky Té tem um excelente trabalho que isola Diogo Santos para este fazer o 3-0 que se verificava ao intervalo. E na 2ª parte os leões continuaram a dominar e no quarto minuto uma brilhante jogada colectiva, onde a bola passou por todos os nossos jogadores deixou Diogo Santos isolado frente à baliza para fazer o quarto golo leonino. Dois minutos depois Pauleta com um excelente remate faz o 5-0, para 30 segundos depois Zicky com um dos seus pormenores aumentar para 6-0. E a história desta 2ª parte quase que se resume nos golos do Sporting. A meio os adversários passaram a jogar com o guarda-redes avançado e graças a isso a pouco mais de seis minutos do final Wesley rematou de muito longe para a baliza onde o guarda-redes não chegou a tempo, fazendo 7-0. Menos de um minuto depois outra bonita jogada da nossa equipa fez aparecer Ruben Freire a terminar com um passe para a baliza para fazer o 8-0. E o terceiro golo no espaço de um minuto foi finalizado por Pauleta depois de uma bonita triangulação de Renato Almeida e Diogo Santos, fazendo o 9-0 final. Vitória convincente dos nossos jogadores que justificaram totalmente a conquista da 6ª Taça da Liga para o nosso museu. O próximo jogo dos leões do futsal será no sábado 1 no PJR para defrontarem o Ferreira da Zêzere no jogo relativo à 15ª jornada da Liga Placard.

Na quinta-feira os leões do andebol foram até a Hungria para defrontarem a equipa do Veszprém, actual líder da nossa serie, em jogo da 12ª jornada da EHF Champions League tendo regressado com uma derrota por 32-33, com 17-16 ao intervalo. Perante os actuais líderes da nossa serie, os leões conseguiram um jogo extremamente disputado, e equilibrado, que começou com empates sucessivos até aos 9 golos, altura em que conseguiram 3 golos seguidos passando o marcador para 12-9, chegando aos 15-11 e aos 17-14, mas o húngaros conseguiram reduzir para o 17-16 com que se chegou ao intervalo. Continuaram os leões na frente até aos 22-19, e não fizeram 23 porque Orri Porkelsson viu um golo anulado por 2 centímetros em que pisou a linha de área adversária. Continuaram os leões na frente até aos 28-26, quando os visitados conseguiram 3 golos seguidos passando para 28-29, chegando aos 30-32. Os nossos jogadores conseguiram o empate aos 32, fazendo os adversários 32-33. E no nosso último ataque novamente Orri Porkelsson obtém um golo que daria o empate e novamente por um pisar mínimo no risco de área é anulado. Excelente exibição dos leões que com um pouquinho de sorte podiam regressar com a vitória. Apesar de tudo Orri Porkelsson conseguiu 8 golos, os mesmos que Martim Costa, sendo ambos os melhores marcadores da equipa leonina. O próximo jogo dos leões para a EHF Champions League será na quarta-feira 26 onde receberá no PJR os dinamarqueses do Fredericia em jogo da 13ª jornada da prova.

No domingo foram os leões do andebol até à Nazaré para defrontar o Dom Fuas em jogo da 21ª jornada do Campeonato Placard, tendo regressado com a vitória fácil e indiscutível por 33-21, com 16-8 ao intervalo. Vindos da desgastante viagem à Hungria os leões começaram como que adormecidos, entrando a perder por 1-3 e 2-4, ainda deixaram os locais chegar aos 4-5, mas aí pensaram que já chegava para descontracção e com 8 golos seguidos fizeram 12-5 e 14-6 chegando ao intervalo com 16-8. A 2ª parte continuou com a superioridade leonina que chegou aos 22-10 e aos 27-14. A partir daqui tiveram um abrandamento que deixou os nazarenos fazerem quatro golos seguidos, chegando aos 27-18, o que obrigou Ricardo Costa a pedir um desconto de tempo. Depois disso e até ao final voltaram ao seu nível habitual terminando com 12 golos de vantagem. Num jogo onde já se esperava algumas facilidades Ricardo Costa rodou toda a equipa, tendo inclusive estreado Tiago Dias mais um jovem da formação, e dando mais minutos de jogo a quem tem sido menos utilizado. Resultado dessa rotação é o facto de não termos nenhum marcador com muitos golos, e temos três com o máximo que conseguiram neste jogo. Jan Gurri, Orri Porkelsson e Martim Costa foram os melhores marcadores da nossa equipa com 4 golos cada. Para o Campeonato Placard os leões recebem no sábado 1 no PJR em jogo da 22ª jornada o FC Porto, jogo muito importante para a liderança da classificação.

No domingo voltaram os leões do hóquei ao Pavilhão João Rocha para receberem o Benfica em jogo da 15ª jornada do Campeonato Placard tendo o desafio terminado empatado 2-2, com 1-1 ao intervalo. Foi um jogo muito disputado, com muita rudeza da parte dos adversários, e muita complacência por parte da arbitragem. No 2ºminuto de jogo é marcado um penalti contra os visitantes mas Verona não conseguiu converter, para no minuto seguinte em mais uma falta grosseira sobre Rafa Bessa, este ter de ir para o hospital, tendo sido saturado com 14 pontos, o pulso partido e suspeitas de traumatismo craniano. O que será preciso no hóquei patins para expulsar um jogador? Do livre directo respectivo resultou o primeiro golo leonino por Nolito. O Benfica reagiu o que obrigou Edo Bosch a pedir um desconto de tempo com seis minutos jogados. Com quase 10 minutos jogados conseguiram os visitantes o empate, para 30 segundos depois ser mostrado um cartão azul a Nolito, mas no livre directo respectivo Girão não se deixar bater. No minuto final da 1ª parte mostrado mais um cartão azul a um adversário, por, mais uma, entrada violenta sobre Souto, mas no livre directo Nolito não conseguiu bater o guarda-redes forasteiro. Na 2ª parte aos 10 minutos Roc Pujadas, com um bom trabalho individual, fez o segundo golo leonino. Mas 17 segundos depois, na nossa meia pista, Magalhães escorrega, caindo e perdendo a bola para um adversário que sozinho frente a frente com Girão conseguiu restabelecer o empate. Exactamente a meio desta 2ª parte voltaram os leões a beneficiar de um penalti e desta vez foi Bridge a não conseguir bater o guarda-redes adversário. A 10 muntos do fim do jogo os árbitros marcaram uma falta, não existente, de Nolito, que foi a décima do Sporting, mas mais uma vez não conseguiram bater Girão. E a dois minutos e meio do final repetiu-se a situação. Marcado um penalti, mais uma vez muito duvidoso, contra a nossa equipa e voltou Girão a resolver a situação. Um minuto depois foi finalmente marcada a 10ª falta aos nossos adversários, que já devia ter sido assinalada varias vezes anteriormente, mas também Souto não conseguiu bater o guardião adversário, possivelmente o melhor jogador do desafio. Claro que também não nos podemos esquecer a grande exibição de Ângelo Girão na baliza leonina. Pensamos que a nossa equipa merecia vencer o jogo, mas a manhosice adversária e o seu proteccionismo pelos árbitros tal não permitiram. Voltam os leões do hóquei a jogar no sábado 1, indo à Catalunha para defrontarem o Igualada no jogo da 2ª mão dos 1/4 de final da WSE Cup.

No sábado voltaram os nossos voleibolistas ao PJR para receberem o Fonte Bastardo em jogo relativo à 21ª jornada da Liga Una Seguros, tendo vencido por 3-0, com os parciais de 25-15, 25-18 e 25-13. Foi um jogo em que João Coelho fez descansar os jogadores habitualmente mais utilizados. Jan Galabov, Edson Valencia e Yurii Synytsia não foram utilizados, e Kelton Tavares, Martin Licek e Jonas Aguenier foram substituídos durante o 2º set, por Tiago Pereira, Tiago Barth e Alejandro Vigil. Os três jogadores que fizeram os três sets foram Vinicius Lersch, Breno Nascimento e Armando Velásquez. Foi um jogo em que a equipa açoriana apenas deu alguma luta no início dos sets. No 1º set equilibraram até aos 6-5, no 2º até aos 11-11, no 3º set estiveram a ganhar 1-3, mas os leões fizeram seis pontos seguidos passando para 7-3, nunca mais se conseguindo aproximar. O nosso voleibolista que mais pontuou neste jogo foi Breno Nascimento com 12 pontos. Na quarta-feira 26 esta equipa vai até à Polonia para defrontarem o Bogdanka LUK Lublin no jogo da 2ª mão da meia-final da CEV Challenge Cup, regressando para no sábado 1 irem até Vila Nova de Gaia defrontar o Madalena no jogo respeitante à 22ª jornada, e ultima desta fase, da Liga Una Seguros.

As leoas do voleibol voltaram na segunda-feira ao PJR para receberem o FC Porto no jogo da 21ª jornada da Liga Solverde, tendo obtido uma brilhante e altamente disputada vitória por 3-0, com os parciais de 27-25, 25-15 e 28-26. Foi um importante jogo que manteve as leoas no 1º lugar da classificação, e a uma jornada do fim desta fase, com enormes possibilidades de a terminar na liderança. Tirando o 2º set foi um jogo equilibradíssimo, sendo os outros dois sets decididos nas vantagens. Não podemos distinguir nenhuma das nossas jogadoras, pois praticamente só jogaram sete, e todas a alto nível. Tirando Ozge Kinasts, a passadora, e Daniela Loureiro, a libero, as outras cinco meninas conseguiram todas muitos pontos. Assim Leslie Tagle com 15 pontos, Saska Durovic com 14, Irene Verásio, com 13, Amanda Cavalcanti com 12 e Jéssica Miranda com 10 pontos foram todas muito semelhantes na aplicação e no desempenho. As leoas voltam a jogar no PJR no domingo 2 recebendo o GC Vilacondense em jogo da 22ª,e última, jornada desta fase da Liga Solverde.

No domingo voltaram as leoas do basquetebol ao PJR para receberem a equipa do GDESSA Barreiro em jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal tendo sido derrotadas por 57-66, com 28-36 ao intervalo, devido aos parciais de 10-19, 18-16, 12-12 e 17-19. Luana Serranho com 12 pontos e Emília Ferreira e Carolina Duarte, ambas com 9 pontos, foram as que mais contribuíram para os números finais, perante uma equipa que está entre as quatro primeiras da Liga Feminina de basquetebol. As leoas recebem no PJR no próximo domingo 2 as madeirenses da E Francisco Franco para o jogo da 1ª jornada da nova fase do seu campeonato.

autor:8

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Se houvesse decência e pudor ficariam pelo menos 40 anos em silêncio


Haveria muito a dizer sobre o jogo de Vila da Aves, mas há pouca vontade de o fazer face ao resultado e à forma como foi obtido. Assim, ficam apenas algumas considerações genéricas sobre o encontro e, no final, sobre alguns aspectos com ele relacionado:

  • O Sporting teve o jogo controlado até aos setenta minutos, quando o VAR recorreu á lupa para ver o penalty do Diomande. 
  • Podemos discutir se a equipa devia ou não ter recuado as linhas. A mim parece-me que o recuo foi excessivo e que Rui Borges tem dificuldades em, a partir do banco, fazer a equipa reagir às alterações dos colegas adversários. Agora é seguramente mais difícil, com as limitações impostas por lesões e castigos.
  • Mas talvez mais importante parece ser a incapacidade de alterar a disposição dos jogadores, o que até se afigura difícil, face ao cansaço competitivo e condicionamento psicológico que os resultados têm imposto
  • A expulsão do Diomande resulta de uma chamada fora- do que o protocolo prevê sobre a matéria, como é reconhecido unanimemente. 
  • Como também é reconhecido unanimemente que o lance era merecedor de cartão amarelo, pelo que acaba por ser feita justiça.
  • Assim sendo, não se percebe porque desataram os nossos rivais numa vozearia inqualificável. De que se queixam eles afinal?
  • Quando for feita a história deste campeonato a única coisa que garantidamente não se poderá dizer é que o Sporting foi levado ao colo. A menos que se esse colo fosse de alguém que se atirasse de um precipício e nos levasse com ele.
  • Relativamente aos nossos rivais, e no que diz respeito a questões de legalidade e arbitragem se tivessem alguma decência e pudor ficariam pelo menos quarenta anos em silêncio, por idêntico período em que dividem entre si as nódoas gordurosas resultantes do domínio dos bastidores do nosso futebol. 
  • Essa seria também o tempo para que se extinguisse a memória do que foram estes últimos mais de quarenta anos de casos, casinhos e casões, que resultaram na divisão de poderes no futebol nacional.
  • A súbita prodigalidade dos nossos adversários pode muito bem estar relacionada com recente entrevista de Frederico Varandas. Não deixa de ser estranho, porque se tratou declarações mais ao jeito de contenção danos, que para muitos é já tardia face ao que se vai, sobretudo desde o jogo com o Santa Clara, em casa. Talvez devesse então falar mais vezes.
  • Somos assim levados a concluir que para os nossos rivais andarem satisfeitos e calados é necessário continuarmos a ser prejudicados e eles beneficiados como aconteceu nas jornadas recentes.
  • O sucedido no jogo a equipa B (expulsão inclassificável) este sábado e ontem nas Aves pode muito bem tratar-se novamente de uma reacção corporativa, que se acha acima do escrutínio.
  • Esse “cuidado extremoso” significa que, apesar dos nossos erros e dificuldades, os nossos adversários nos consideram o principal adversário. Isso são boas notícias, obviamente.
  • É necessário do nosso lado maior cuidado. O Diomande ontem não teve, o que nem sequer é uma estreia, uma desculpa como a juventude nem sequer é admissível. Ou já se teria esquecido do sucedido no dragão? Já percebemos que nada nos será oferecido, é a hora de reunir esforços para um último folego, faltam onze jornadas para sermos felizes outra vez.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Sporting em modo de sobrevivência


Qualquer espectador menos atento poderia ser levado a pensar – até pela hora inusitada a que o jogo decorreu - que Sporting disputou em Dortmund mais um jogo da Youth League. Por gestão e por lesões a equipa apresentou-se amputada de oito jogadores, a saber: Pote, Morita, Bragança, Gyokeres, Trincao, Geny, Juste e Nuno Santos. No seu lugar jogaram, logo desde o início, João Simões (18), Quenda (17) e Harder (19). Na segunda parte Rui Borges viu-se obrigado a socorrer de Debast (21), Alexandre Brito (19), Afonso Moreira (19) e Lucas Anjo (20) para poder terminar o jogo.
 
Se é certo que a eliminatória estava já meio perdida pelos segundos 45 minutos da primeira mão, não é menos certo que tamanha sangria nos retira quase totalmente da disputa da vitória, restando pouco mais do que uma apresentação digna, o que me parece ter sido conseguido, num registo de mal menor. Não servindo sequer de consolação, fica também o registo da primeira vez que um clube português não sai derrotado de Dortmund. 
 
O Sporting encerra assim a sua participação na edição deste ano da Liga dos Campeões. O seu percurso ilustra o que tem sido a época até agora: de um inicio de sonho, com resultados pouco valorizados, como os alcançado antes Lille e PSV, até ao sonho da qualificação directa, para acabar em modo de sobrevivência, face ao momento actual, num registo de “o que mais nos irá acontecer”, com João Simões e Hjulmand a juntarem-se ao lote de lesionados.

Uma nota final para os jogadores e equipa técnica de Rui Borges: perante tanto infortúnio pouco mais lhes é possível pedir do que aquilo que vêm fazendo.  Têm sido uns verdadeiros leões. Por isso merecem o nosso apoio massivo onde quer tenham que jogar como, por exemplo, já no domingo na Vila das Aves.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Modalidades: revista da semana


Os leões do hóquei foram no sábado até Braga para defrontarem o HC Braga, em jogo da 14ª jornada do Campeonato Placard, tendo regressado com uma justa vitória por 4-0. Começaram bem os leões que logo com 3 minutos e meio jogados abriram o marcador através de Verona, com um potente remate, em que a bola depois de passar o guarda-redes minhoto bateu no patim do defensor que estava ali a tentar evitar que Toni Pérez a desviasse para dentro da baliza, e acabou por ser ele com o patim que a introduziu na baliza. O jogo continuou com a nossa equipa a controlar, mas os locais beneficiaram, com sete minutos e meio jogados, de um livre directo, mas Ângelo Girão não se deixou bater, e dois minutos depois Facundo Bridge fez o 2-0, com que se chegou ao intervalo, culminando uma jogada de excelente controlo do jogo por parte dos leões. A 2ª parte começou como a primeira. Novamente aos 3 minutos e meio os nossos hoquistas conseguiram o seu terceiro golo, desta vez por Rafa Bessa ao concluir um contra ataque em colaboração com Bridge. Isto já depois de termos perdido duas grandes oportunidades de aumentar o marcador. Mas volvidos três minutos Verona fez o 4-0, novamente com Bridge na jogada. Até ao fim do jogo, e ainda faltavam 18 minutos, o domínio leonino manteve-se mas sem tanta agressividade, apesar de varias grandes oportunidades de aumentar o resultado, jogando mais a nossa equipa em gerir a vantagem gastando o tempo permitido. De salientar de mais um jogo sem sofrer golos.

No domingo voltaram os leões do hóquei ao Pavilhão João Rocha para receberem o SC Tomar em jogo dos oitavos de final da Taça de Portugal tendo vencido por 4-1, com 2-0 ao intervalo. Começaram bem os nossos jogadores controlando o jogo mas apenas quando estavam passados 8 minutos de jogo Facundo Bridge conseguiu abrir o marcador, graças a um passe de Verona aproveitando um ressalto de um remate de João Souto na madeira da baliza. Com 11 minutos e meio jogados João Souto conseguiu bater o guarda-redes tomarense finalizando uma bonita jogada de ataque da nossa equipa. Continuavam os leões a controlar o jogo e a 17 segundos do intervalo João Souto beneficiou de um livre directo, mas não o conseguiu converter pelo que o 2-0 ficou até ao intervalo. Na 2ª parte tentaram os visitantes alterar o resultado obrigando Ângelo Girão a aplicar-se mas aos seis minutos de jogo Toni Pérez fez o 3-0, aproveitando uma bola perdida na área. Continuavam os tomarenses a lutar e com quase 10 minutos de jogo beneficiaram de um penalti, mas onde não conseguiram bater Ângelo Girão. Não conseguiram os visitantes e também não conseguiu Nolito que com 11 minutos de jogo beneficiou de um livre directo, proveniente de um cartão azul. Ficaram os tomarenses a jogar com menos um jogador e foi durante esse período que Toni Pérez bisou fazendo o 4-0. No minuto seguinte beneficiaram os visitantes de mais um penalti, e a 3 minutos do final beneficiaram de um livre directo, resultante da 10ª falta leonina, mas em ambas as vezes não conseguiram obter golo. Mas conseguiram o seu golo de honra a 12 segundos do fim, num forte remate de longe que no seu caminho teve um ressalto que enganou Girão. Com esta vitória os nossos hoquistas apuraram-se para os quartos-de-final da Taça de Portugal onde irão receber o HC Braga no dia 15 de Março. Voltam os leões do hóquei a jogar no domingo 23 recebendo o Benfica em jogo da 15ª jornada do Campeonato Placard.

Na quarta-feira voltaram os nossos voleibolistas ao PJR para receberem os polacos do Bogdanka LUK Lublin no jogo da 1ª mão da meia-final da CEV Challenge Cup, tendo sido derrotado por 0-3, com os parciais de 18-25, 21-25 e 18-25. Perante uma equipa com grandes jogadores a nível mundial os nossos jogadores tiveram um bom comportamento mas que foi insuficiente para equilibrarem o resultado. O 1º set foi equilibrado até aos 7-7, mas nessa altura os visitantes ganharam seis pontos seguidos fazendo 7-13, que desequilibraram o set que passando por 12-20 e 15-23 terminou em 18-25. No 2º set começaram melhor os polacos que atingiram 5-10 e 12-20, os leões ainda reagiram obtendo seis pontos seguidos reduzindo para 18-20 mas mais não conseguiram perdendo o set por 21-25. O 3º set foi equilibrado até aos 17-18, mas depois deste momento os leões apenas conseguiram mais um ponto contra os sete pontos conseguidos pelos visitantes para terminarem o set e o jogo. Martin Licek com 12 pontos e Valencia com 10 foram os melhores pontuadores leoninos neste desafio. A 2ª mão desta meia-final será na Polonia na quarta-feira 26.

Os leões do voleibol foram até ao Norte para jogar no sábado na Maia em casa do Castelo da Maia GC, para o jogo relativo à 20ª jornada da Liga Una Seguros, obtendo uma difícil vitória por 3-2, com os parciais de 22-25, 22-25, 31-29, 25-20 e 16-14. Foi um jogo muito difícil onde João Coelho fez descansar alguns dos jogadores mais utilizados nos últimos jogos, fazendo alinhar de início os habituais suplentes nos primeiros sets. O 1º set começou equilibrado com ponto cá – ponto lá até aos 14-14, quando os leões conseguiram 16-14, mas os maiatos viraram até 18-20. Novos empates a 20 e a 21 quando os locais fizeram 21-24, acabando o set e fazendo 0-1. No 2º set o Castelo começou melhor arrancando com 1-5, mantendo-se sempre na frente até aos 14-18 e 16-21 acabando por fazer o 0-2. O 3º set foi disputado taco a taco até aos 9-9, quando os adversários avançaram para 9-12 e foram mantendo essa vantagem até aos 16-19, quando começou a recuperação leonina com 18-20 e 22-23, seguindo-se ponto lá ponto cá até aos 26-27, virando nesta altura para 28-27 e novamente um ponto para uma equipa um ponto para a outra até 30-29, quando os leões conseguiram quebrar o sistema e fazer o 31-29, que deu o 1-2. O 4º set foi equilibrado até aos 7-7, quando a nossa equipa conseguiu 9-7, mas os visitados com quatro pontos seguidos passaram para 9-11, ainda chegaram aos 13-15. Os leões conseguiram recuperar e empataram aos 15, seguindo-se empates até aos 18, saltando depois para 20-18, 21-19 e terminando com 25-20, empatando o desafio. O 5º set foi mais uma vez muito equilibrado, sendo a diferença maior 6-4 a favor da nossa equipa, aos quais os maiatos responderam para 6-7, seguindo-se empates sucessivos até aos 13-14, quando os leões com 3 pontos seguidos fecharam o set e o jogo ganhando por 3-2. O nosso melhor marcador neste desafio foi Breno Nascimento com 25 pontos, seguido de Vinicius Lersch com 14 e Kelton Tavares e Martin Licek ambos com 10 pontos.

No domingo os nossos voleibolistas foram até Matosinhos para defrontarem o Leixões em jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal, tendo sido derrotados por 2-3, com os parciais de 16-25, 26-28, 25-21, 25-22 e 11-15. Foi um fim-de-semana difícil para os nossos voleibolistas, com o terceiro jogo em cinco dias, sendo o segundo e o terceiro ambos com cinco sets e separados por menos de 24 horas, tendo os adversários mais um dia de descanso. O 1º set começou equilibrado até aos 6-6, quando os locais conseguiram passar para 6-9 e para 8-14, continuando sempre na frente com 13-21 e terminando o set em 16-25. No 2º set começou melhor o Leixões que passou por 1-4 e 7-9, conseguindo os leões recuperar e passar para a frente com 10-9, seguindo-se a partir daí empates sucessivos até aos 20-20. O Sporting com três pontos seguidos conseguiu 22-20, os visitados empataram aos 22, os leões fizeram 23-22 e o Leixões chegou aos 23-24, os leões empataram aos 24 e aos 25, atingindo mesmo 26-25, quando os nossos adversários com três pontos seguidos fecharam o set. No 3º set começou melhor o Sporting que desde o 3-1 e o 5-2 foi na frente do marcador até aos 14-13 quando passaram para 18-14 e 20 -16, seguindo assim o marcador até aos 25-21 finais. O 4º set começou com 3-1 a favor dos leões, mas rapidamente os nortenhos viraram para 4-6, continuando na frente até aos 7-11, quando começou a recuperação leonina que passou para a frente aos 15-14, seguindo-se empates até aos 18, quando os nossos jogadores conseguiram três pontos seguidos passando para 21-18 e mantendo-se assim até aos 25-22 finais do set. O 5º set começou com o domínio dos nossos adversários com 1-4, mas a nossa equipa ainda conseguiu recuperar e chegar ao empate aos 8 e 9 mas novo avanço leixonense fez o 9-11 mantendo a vantagem até aos 11-15 finais. Valencia com 22 pontos e Martin Licek com 17 foram os melhores pontuadores leoninos neste desafio, que nos afastou da Taça de Portugal. A equipa de voleibol volta ao PJR para jogar no sábado 22 o jogo relativo à 21ª jornada da Liga Una Seguros recebendo o Fonte Bastardo.


As meninas do voleibol na sexta-feira receberam no PJR o FC Porto no jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal, tendo obtido uma brilhante vitória por 3-1, com os parciais de 25-19, 25-21, 18-25 e 25-17. Leslie Tagle com 22 pontos e Jéssica Miranda com 17 pontos foram as leoas que mais se distinguiram neste jogo.

As meninas do voleibol foram até ao Norte para jogar no domingo na Maia em casa do Castelo da Maia GC, para o jogo relativo à 20ª jornada da Liga Solverde, regressando com uma brilhante vitória por 3-0, com os parciais de 25-17, 25-18 e 25-12. Amanda Cavalcanti com 12 pontos e Jéssica Miranda e Sara Dias ambas com 11 pontos foram as leoas que mais se distinguiram neste jogo. As leoas voltam a jogar no PJR na segunda-feira 24 recebendo novamente o FC Porto desta vez em jogo da 21ª jornada da Liga Solverde. 

Na quinta-feira os leões do andebol receberam no PJR a equipa macedónica do Eurofarm Pelister para a 11ª jornada da EHF Champions League tendo vencido por 30-24, com 14-13 ao intervalo. Foi uma brilhante vitória em que os leões começaram muito bem, chegando ao 3-0, muito devido à grande exibição de André Kristensen. Ainda chegaram os leões aos 7-5, mas conseguiram os visitantes empatar aos 7, altura em que Ricardo Costa pediu um desconto de tempo que fez os leões saltarem para 11-8, altura em que os adversários pediram o seu desconto de tempo e conseguiram chegar ao intervalo a perder apenas por um golo. No início da 2ª parte os forasteiros conseguiram empatar, mas a ineficácia do ataque dos leões deveu-se à atitude defensiva dos adversários que nos dois primeiros minutos tiveram dois jogadores castigados com 2 minutos de suspensão devido à sua agressividade defensiva. Mesmo com dois jogadores a menos o Eurofarm conseguiu ir obtendo golos que foram dando empates até aos 17, quando os leões com 3 golos seguidos passaram para 20-17, obrigando o técnico visitante a pedir um desconto de tempo, preparando a equipa para passar a jogar 7x6 o que sucedeu depois de sofrer mais um golo. Aproveitando a superioridade de jogadores no ataque, os macedónicos recuperaram até aos 21-19, o que fez Ricardo Costa parar o jogo para dar algumas indicações aos nossos jogadores. Indicações essas que resolveram o jogo a nosso favor em definitivo. Os leões saltaram para 25-20 e 29-21, fazendo 30-22 e deixando no último minuto os adversários reduzirem com dois golos. Salvador foi o melhor marcador leonino com 8 golos, muito baseados nos golpes de contra-golo, e Orri Porkelsson logo de seguida com 7, sendo deste a grande maioria de livres de 7 metros. 

Também no domingo a nossa equipa de andebol jogou, no PJR, recebendo a equipa do Marítimo em jogo da 20ª jornada do Campeonato Placard tendo vencido por 41-29, com 17-12 ao intervalo. Perante uma equipa que jogou todo o jogo em 7x6, apenas abdicou quando perdia por 10 golos de diferença, Ricardo Costa fez algumas poupanças no sete inicial, o que originou um início de jogo equilibrado. O jogo arrancou com empates sucessivos até aos 7, quando os leões conseguiram 8 golos contra apenas 2 dos madeirenses, passando o resultado para 15-9, chegando depois ao intervalo com 5 golos de vantagem. A 2ª parte arrancou com a nossa equipa sempre na frente com vantagens entre quatro e seis golos até aos 31-24, altura em que uma menos eficaz atitude atacante dos visitantes fez os leões passarem para 34-25 e 38-26, dando um conforto que fez o resultado final. Neste jogo tempos de salientar Salvador e os dois guarda-redes. Salvador obteve 9 golos, sendo a grande maioria a passe de Mohamed Ali e de André Kristensen, este até mesmo conseguiu um golo de baliza a baliza, que quando sofriam um golo ou faziam uma defesa imediatamente passavam a bola a Salvador que rematava para a baliza deserta. O próximo jogo dos leões será na quinta-feira 20 indo até à Hungria para defrontar o Veszprém, actual líder da nossa serie, em jogo da 12ª jornada da EHF Champions League, seguindo-se no domingo 23 uma ida à Nazaré para defrontar o Dom Fuas em jogo da 21ª jornada do Campeonato Placard.

Na sexta-feira os leões do futsal foram até Carcavelos para defrontar o CRC Quinta dos Lombos, em jogo relativo à 14ª jornada da Liga Placard, tendo regressado com uma vitória por 8-1, com 5-0 ao intervalo. Foi um jogo em que a equipa dominou todo o jogo, sem deixar os visitados terem qualquer oportunidade, mas sem conseguir furar a linha defensiva local. Apenas com mais de 11 minutos jogados Merlim conseguiu obter o nosso primeiro golo, já depois de Sokolov fazer um potente remate esbarrar na trave. Mas vinte segundos depois Diogo Santos desarmou um adversário, ficando sozinho frente a frente com o guarda-redes adversário e não perdoou fazendo o 2-0. Com dezassete minutos jogados Merlim fez o 3-0, para, novamente cerca de 20 segundos depois, Zicky com um desvio espectacular, fazer o 4-0. A 15 segundos do intervalo a nossa equipa ganhou um canto, e Nuno Dias pediu um desconto de tempo onde preparou uma jogada que originou mais um golo, desta vez por Tomás Paçó. Com pouco mais de dois minutos jogados na 2ª parte Merlim descobriu Zicky entre os defensores dos Lombos e este, com um toque magistral, fez o 6-0. A meio da 2ª parte o guarda-redes dos Lombos quis sair a jogar, mas Zicky desarmou-o e ofereceu a bola a Ruben Freire para este fazer o 7-0. Dois minutos depois Sokolov desarmou um adversário e serviu Andriy para este fazer o 8-0. Na jogada seguinte conseguiram os donos da casa o seu ponto de honra. Desde jogo temos de referir a boa exibição dos leões, o regresso de Tomás Paçó, e as oportunidades dadas aos jovens Andriy Dzyalo e Renato Almeida.

As meninas do futsal, receberam no PJR, no sábado, o FC Águias de Santa Marta para a 18ª jornada da Liga Placard e perderam por 2-3, com 0-3 ao intervalo. Os golos leoninos foram um auto golo e o outro foi de Júlia Santos. O próximo jogo das meninas do futsal será no domingo 2 de Março indo até Porto Salvo para disputarem com os Leões locais o jogo respeitante à 19ª jornada da Liga Placard.

 A nossa equipa de basquetebol foi no sábado até Queluz para defrontar o CA Queluz, em jogo da 15ª jornada Liga Betclic, tendo regressado com uma vitória por 103-78, com 50-39 ao intervalo. O 1º quarto começou equilibrado até aos 12-12, quando os leões saltaram para 20-14 e 27-16 atingindo-se o final do quarto com 29-18. O 2º quarto foi equilibrado, chegando mesmo os visitados a reduzir para 33-29, mas rapidamente os leões reagiram e passaram para 38-29 e 43-32 chegando-se ao intervalo com 12 pontos de vantagem, dando como resultado deste quarto o empate 21-21. No 3º quarto começaram bem melhor os locais que se foram aproximando até chegarem aos 64-63, altura em que os leões dispararam 10 pontos seguidos atingindo o fim do quarto com 74-65, o mesmo assim deu neste quarto um parcial favorável ao Queluz de 24-26. No 4º quarto os leões começaram muito bem abrindo com um 18-7, que pôs o resultado em 92-72, vinte pontos de diferença que até ao fim se ampliaram para 25, dando um parcial de 29-13. Uma justificação para a diferença registada no último quarto poderá ser que os locais usaram, e abusaram, dos lançamentos de 3 pontos para resolver os seus problemas de ataque, que até ao final do 3º quarto foram entrando alguns, 11 no total, mas no 4º quarto não conseguiram converter nenhum. Nos leões temos de salientar Nick Ward com 24 pontos e 14 ressaltos, mas também temos de falar de outros quatro elementos que obtiveram 15 pontos ou mais, e que foram André Cruz com 19 pontos, 8 ressaltos e 6 assistências, Jeremiah Bailey com 17 pontos e 7 ressaltos, e Diogo Ventura e Cat Barber ambos com 15 pontos. Os leões do basquetebol não vão ter desafios nas duas próximas semanas devido aos jogos da selecção nacional, só voltando a jogar no sábado 1 de Março, voltando a visitar o CA Queluz desta vez a contar para a 2ª jornada da Taça Hugo dos Santos. 

As leoas do basquetebol voltaram a jogar no domingo para receberem a equipa do Ginásio Olhanense em jogo da 18ª jornada, última desta fase, do seu campeonato tendo vencido por 83-22, com 44-10 ao intervalo e com os parciais de 25-6, 19-4, 29-6 e 10-6. Hannah Pratt com 27 pontos foi, de longe, a jogadora que mais se salientou neste jogo. Com esta vitória as meninas do basquetebol garantiram o 1º lugar na Zona Sul do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, seguindo-se agora com as equipas apuradas na Zona Norte a disputa da Fase Final, recebendo no domingo 2 de Março, as madeirenses da Escola Francisco Franco no jogo da 1ª jornada. Mas o próximo jogo destas meninas será no PJR no domingo 23 para receberem, em jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal, o GDESSA do Barreiro, actual 4º classificado da Liga Betclic Feminina.

autor: 8

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Vão ser precisos nervos de aço


Se é verdade que empatar em casa com o Arouca é um mau resultado, não é menos verdade que, face ás peripécias do próprio jogo, esse ponto acaba por ser um mal menor e isso deve-se à entrega total dos jogadores. Só uma equipa com um enorme coração conseguiria resgatar um ponto perante aqueles dez minutos de puro non-sense, mais dignos de um filme de terror, a somar a todas as outras contrariedades e problemas que se avolumam no seio do futebol do Sporting. Honra seja feita também ao adversário que procurou desde o principio ir em busca da baliza de Rui Silva, cuja actuação foi uma das principais responsáveis por evitar a derrota que, em muitos momentos, pareceu quase certa.

Em dez minutos o Sporting sofre um autogolo e duas lesões que obrigaram Rui Borges ir a um banco depauperado inventar soluções. No lance do autogolo a displicência de St Just, - é obrigação do defesa atender à forma como se faz um atraso para um guarda-redes que só pode jogar com os pés – acabou por dar ainda mais confiança a um Arouca muito bem orientado e servido de jogadores de bom índice técnico. A lesão de Bragança gelou o sangue até do adepto mais racional. Mas não ficaria por aí o infortúnio. 

Não será nenhum exagero especulativo concluir que o cansaço e as dificuldades que têm sucessivamente impostas aos jogadores parecem estar a afectar o discernimento até daqueles que habitualmente se revelam os esteios de serenidade, como parece ter sido o caso do capitão Hjulmand neste encontro. Acaba por estar ligado a dois dos momentos mais importantes e definidores do jogo. 

Não me parece discutível a existência de penalty – se fosse ao contrário reivindicaria a falta – o que é indiscutível é que o mesmo critério não nos deu um penalty sobre Gyokeres. Mas já deu para ontem dos concorrentes ao titulo fazer um golo que lhe pôs numa bandeja três pontos. Perante isto, se para nós é difícil manter a calma, imagine-se o que sentem aqueles que no relvado sentem que ser melhores não é muitas vezes suficiente. Subsistem muitas dúvidas se o segundo amarelo ao capitão seria mostrado em idênticas circunstâncias aos nossos rivais, mas é há pouco a dizer sobre a legitimidade da falta.

Resultante deste jogo foi o encolhimento para dois pontos da distância que nos separa do rival mais próximo e seis do terceiro lugar. Uma das condições para se ser campeão é ter nervos de aço. Quem se deixou enganar com a perspectiva de que os seis pontos da jornada passada nos dariam passagem tranquila não teve em conta os condicionalismos que afectam a equipa desde a saída de Rúben Amorim. Atrevo-me a dizer que em tempos não muito longínquos teriam significado já há algum tempo uma sentença de morte para as nossas melhores aspirações. Estamos vivos e em primeiro lugar e como já se viu ainda há muito ponto para ganhar e perder por TODOS os candidatos.

Só aqueles cujas pernas não tremem nem a voz esmorece nos momentos mais desafiantes merecem pisar o Marquês em Maio. Só esses estão à altura do esforço e do suor dos jogadores que no sábado deixaram a pele em campo.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

O estranho caso do inferno das lesões


Morita pode estar a caminho da quarta (!) paragem na presente época, prolongando a triste, embaraçosa e intrigante saga de lesões que este ano assolou o Sporting desde o inicio da época. A noticia não está ainda confirmada e, para o que é importante neste artigo, a confirmação acaba por ser irrelevante. O facto é que o número de lesões de futebolistas do Sporting é anormal, segundo números do Record, praticamente o dobro dos adversários.

A primeira consideração sobre este assunto é que o Sporting perdeu o controlo do assunto ao escolher nada dizer sobre a matéria. Dessa forma deixou de controlar a narrativa permitindo que o debate esteja a decorrer em aberto nos cafés, nos estádios e na comunicação social. Pior ainda, é deixar o treinador exposto em cada conferência de imprensa, perante as insistências dos jornalistas.

São muitas as interrogações que se colocam nesta matéria. 

Terá mudado alguma coisa ao nível da preparação física, sabendo que a Unidade de Performance se mantém mais ou menos com a mesma constituição? 

Não tendo mudado as pessoas, mudaram os métodos?

Mudaram os requisitos necessários em função do aumento da exigência colocada pelo sucesso, com os jogos da Liga dos Campeões e das selecções?  

Mas não é apenas o número de lesões que preocupa os adeptos, mas também o número de recaídas de jogadores já tratados, bem como a pelo menos aparente falta de energia da equipa. É apenas fadiga mental, ou é também física?

E a ausência de explicação para a ausência prolongada de Pote. Se o critério é tornar publico apenas as paragens prolongadas, porque não se diz nada sobre ele? 

Há talvez ainda uma outra questão a preocupar os adeptos: face a esta conjuntura não deveria o Sporting ter-se acautelado melhor no mercado de inverno que há poucos dias encerrou, refrescando pelo menos o sector mais castigado, o meio-campo com pelo menos mais um jogador?

Para o fim talvez a mais importante de todas as questões: quanto é que isto vai custar ao Sporting no final da época?

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Um desastre escrito em alemão


O jogo com o Borússia era aguardado com alguma expectativa por não se saber que consequências emocionais e físicas recairiam sobre a equipa do Sporting, na sequência do resultado com sabor a pouco registado no clássico. A verdade é que a equipa entrou personalizada, empregando-se a fundo desde o apito inicial. Muito agressiva sobre a bola, pressionando bem, não permitindo veleidades aos alemães, criando perigo, tendo estando muito perto do golo por duas vezes. Na primeira a barra da baliza de Kobel estremeceu com um "Maxi míssil". Da segunda foi Harder a ficar muito perto de fazer abanar as redes alemãs. 

Foi uma primeira parte surpreendentemente boa, que não deixava prever o desastre que estava reservado para o segundo tempo. Quando o jogo recomeçou os papéis inverteram-se. O Sporting deixou de pressionar, pareceu perder as sua melhores referências e ideias, deixando os alemães manobrar a seu bel-prazer. O desequilíbrio acentuou-se com o golo inaugural e é aí que a equipa, que tão boa conta tinha dado de si, desaparece completamente. 

Claro que a explicação lógica é que esse facto se explica pelo profundo desgaste físico que se aponta à equipa, lembrando o que tinha acontecido no clássico, também na segunda parte. Parece, contudo, uma explicação primária, pois não parece plausível que uma equipa profissional e treinada por profissionais "dê o berro" por volta dos sessenta minutos de jogo, ao ponto de não conseguir acompanhar o adversário. A explicação pode muito bem ser mais de ordem emocional e também um pouco pelo pouco traquejo internacional. O que é indesmentível é o desaparecimento da equipa no segundo tempo.

Tudo indica que a nossa presença nas competições europeias se encerrou ontem, sendo o jogo da segunda mão pouco mais do que um compromisso no calendário, mas que não pode deixar de ser uma defesa da honra. Quando se soube do sorteio, e face às circunstâncias actuais, ninguém estranharia a eliminação, que tal resulte de uma goleada sofrida em casa o caso muda de figura, por abrir uma ferida no amor próprio. Espera-se agora que este sentimento não afecte também a postura da equipa, uma vez que o principal objectivo da época permanece intacto e apenas dependente de nós.

Uma nota final para a estreia de Biel. Não podia ter sido em pior circunstâncias. Quando entrou a equipa já tinha desaparecido. A ver novos em episódios, que se esperam mais favoráveis.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Modalidades: revista da semana

Os leões do hóquei receberam no sábado no Pavilhão João Rocha o Igualada no jogo da 1ª mão dos 1/4 de final da WSE Cup, tendo vencido por 3-2, com 1-1 ao intervalo. Foi um jogo onde a grande figura foi o guarda-redes espanhol, que conseguiu impedir que os leões vencessem por uma margem maior. Começaram bem os leões e com menos de 3 minutos jogados já Rafa Bessa, com uma bela execução, conseguiu fazer o nosso primeiro golo. Continuaram os nossos jogadores a dominar o jogo, mas sempre com grandes dificuldades em aumentar a vantagem. E já com 11 minutos jogados beneficiaram os leões de um penalti, mas Verona não conseguiu bater o guarda-redes adversário. E a 6 minutos e meio do intervalo, num contra ataque, conseguiu o Igualada empatar o jogo. Graças a um cartão azul mostrado a um visitante, Nolito beneficiou de um livre directo, mas mais uma vez o guarda-redes visitante não se deixou bater, ficando o Igualada a jogar com menos um, até ao intervalo, e no início da 2ª parte. Mas por pouco tempo, pois com 3 minutos e vinte jogados novo cartão azul para os visitantes, com o respectivo livre directo a ser marcado, desta vez por João Souto e mais uma vez sem se conseguir bater o guardião espanhol. Mas menos de um minuto depois, conseguiu Toni Pérez fazer o 2-1, aproveitando um ressalto junto à baliza visitante. Continuava o Sporting a dominar mas sempre a esbarrar com a defesa espanhola, quando a menos de 10 minutos do final conseguiram os visitantes voltar a igualar o marcador. O jogo ia mantendo-se sempre igual, com os leões a atacar e os adversários a defender, mas a cinco minutos do final Toni Pérez volta a marcar graças a um excelente trabalho individual. E mais não houve de registo até ao final do jogo. Um jogo que merecíamos ganhar por uma margem bem maior, e que torna o jogo da 2ª mão ainda mais difícil. Voltam os leões do hóquei a jogar na quarta-feira 12, indo ao Minho para defrontar o HC Braga na 14ª jornada do Campeonato Placard, regressando no domingo 16 ao PJR para receberem o SC Tomar em jogo dos oitavos de final da Taça de Portugal.

Os leões do andebol começaram a jogar na quinta-feira indo até à Madeira para disputarem com o Académico do Funchal o jogo relativo aos 16-avos de Final da Taça de Portugal, tendo vencido por 42-23 com 21-11 ao intervalo. Foi um jogo marcado para dois dias depois da chegada a Lisboa da selecção nacional, que tão brilhante comportamento teve no Campeonato do Mundo, e onde figuravam seis jogadores leoninos, que por esse motivo não foram convocados para este jogo. Mas serviu também para lançar na primeira equipa do andebol leonino vários jovens dos escalões de formação que se portaram muito bem, acompanhando os elementos da equipa principal que não foram seleccionados, bem como vários elementos estrangeiros que foram ao Mundial mas cujas selecções foram eliminadas mais cedo que a portuguesa, e já tinham regressado antes. Pouco há a dizer deste jogo com uma equipa dos escalões inferiores do andebol nacional. Foi um jogo fácil onde Orri Porkelsson com 10 golos foi o melhor marcador, seguindo-se Natan Suárez e William Hoghielm ambos com cinco golos.

Depois da vitória sobre o Académico do Funchal os leões do andebol, já com a equipa completa, deslocaram-se no sábado, até à Póvoa de Varzim para defrontar o Póvoa AC em jogo da 19ª jornada do Campeonato Placard. Mas aos 26 minutos da 1ª parte, quando os leões venciam por 14-12, o jogo teve de ser interrompido devido ao estado do piso do recinto, que não oferecia condições para o jogo perseguir com segurança para os jogadores. Orri Porkelsson com 5 golos e Kiko Costa com 3 eram, quando o jogo parou, os melhores marcadores da nossa equipa. Neste momento ainda não se sabe quando se vai realizar o restante do desafio, falando-se na hipótese de ser no dia 9 de Março. O próximo jogo dos leões do andebol será já na quinta-feira 13 no PJR para receberem a equipa macedónica do Eurofarm Pelister para a 11ª jornada da EHF Champions League, seguindo-se no domingo 16 a recepção ao Marítimo no jogo relativo à 20ª jornada do Campeonato Placard.

Os leões do basquetebol voltaram no domingo ao PJR para receber o AD Galomar em jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal, tendo vencido por 89-69, com 48-38 ao intervalo, apurando-se assim para a Final Four desta competição. Começaram bem os leões que rapidamente chegaram aos 10-4 e acabando o 1º quarto em 25-13. O 2º quarto foi equilibrado sempre com a nossa equipa na frente por 10/12 pontos e apenas no final deste período os madeirenses se aproximaram para a diferença ficar abaixo dos 10 pontos, com 43-34 e 45-38, mas no último ataque voltamos a repor a diferença nos 10 pontos, dando um parcial de 23-25. O 3º quarto foi jogado aos solavancos. Primeiro os visitantes conseguiram recuperar a diferença para três pontos (53-50), mas responderam os leões com um 7-0 que voltou a repor a diferença nos 10 pontos aos 60-50, chegando mesmo a diferença aos 12 pontos quando atingiram 66-54, mas voltaram a reduzir os homens do Galomar para 66-60, com que se chegou ao fim do quarto, dando um parcial neste quarto de 18-22. Mas no 4º quarto não podia ter começado melhor a nossa equipa. Começou com um 18-0, colocando o resultado em 84-60, e os adversários só conseguiram obter os seus primeiros pontos neste quarto, quando já estavam jogados 6 minutos e 40 segundos, e a partir daqui foi só gerir até ao final. Este quarto teve um parcial de 23-9. Jeremiah Bailey com 24 pontos e 9 ressaltos e Nick Ward com 20 pontos e 8 ressaltos foram os leões que mais se distinguiram neste desafio. A nossa equipa já apresentou neste jogo o novo base, o norte-americano Tim Guers, que mostrou estar a ficar entrosado com os restantes elementos da equipa, tendo obtido 8 pontos. O próximo jogo dos leões do basquetebol será no sábado 15 na visita ao CA Queluz em jogo da 15ª jornada da Liga Betclic.

As leoas do basquetebol foram no domingo até Algés para defrontar as meninas do Sport Algés e Dafundo no jogo da 17ª jornada do Campeonato Nacional e regressaram com a vitória por 80-37, com 42-15 ao intervalo, e os parciais de 24-7, 18-8, 17-9 e 21-13. Hannay Pratt com 24 pontos e Sienna Durr com 13 pontos e 12 ressaltos foram as leoas que mais se destacaram neste jogo. As leoas recebem no domingo 16 a equipa do Ginásio Olhanense em jogo da 18ª, e última, jornada desta fase do seu campeonato.

No domingo os leões do futsal receberam no PJR o AD Fundão, em jogo relativo à 5ª eliminatória da Taça de Portugal, tendo conseguido uma vitória por 5-3, com 3-2 ao intervalo. O jogo não podia ter começado pior para os leões, pois logo aos 22 segundos de jogo foi assinalado um penalti a favor dos visitantes que o converteram fazendo 0-1. Foi como se o jogo tivesse começado com o Fundão a vencer por um. Reagiram os nossos jogadores, mas só aos 6 minutos de jogo conseguiram o empate, também graças a um penalti, a castigar falta sobre Sokolov, e convertido por Taynan. Não ficaram satisfeitos os visitantes, e saindo em contra-ataque conseguiram voltar a colocar-se em vantagem fazendo o 1-2, quando faltavam 7 minutos e meio para o intervalo. Mais dificuldades para os leões que só a 4 minutos do intervalo conseguiram de novo o empate, graças a um remate de Ruben Freire, que sofre vários desvios que enganam o guarda-redes visitante, entrando a bola lentamente na baliza. E a 22 segundos do intervalo, numa jogada de contra-ataque Sokolov liberta Wesley para este fazer o 3-2 com que se chegou ao intervalo. A 2ª parte continuou difícil e só quando estavam decorridos sete minutos e meio Sokolov arrancou um forte remate fazendo entrar a bola entre o guarda-redes e o poste, e garantindo alguma tranquilidade aos leões que já não ficavam sujeitos a que algum golo que pudesse cair pelos homens do Fundão voltasse a complicar o resultado. E mais descansados ficaram quando a pouco mais de 2 minutos do final, Zicky “desembrulhou” o quinto golo leonino. Não se entregaram os visitantes que já no último minuto conseguiram fazer o 5-3 final. Com esta vitória os leões garantiram o acesso aos quartos-de-final da Taça de Portugal. Entretanto a nossa equipa de futsal tem novo jogo na sexta-feira 14, quando forem a Carcavelos defrontar o Quinta dos Lombos, em jogo relativo à 14ª jornada da Liga Placard.

No sábado voltaram os nossos voleibolistas ao PJR para receberem o Benfica em jogo relativo à 19ª jornada da Liga Una Seguros, tendo sido derrotado por 2-3, num jogo em estivemos a ganhar por 1-0 e 2-1, com os parciais de 27-25, 23-25, 25-19, 21-25 e 9-15. O 1º set foi equilibradissimo de tal modo que nenhuma equipa esteve na frente por mais de dois pontos, e mesmo por dois pontos só até aos 4-6, sendo que até aos 21-21 a diferença nunca passou de um ponto e depois só quando os nossos adversários passaram para 21-23, e nos 27-25 finais. O 2º set continuou equilibrado quase sempre com o Sporting na frente, passando por 7-4, 16-13 e 20-18 quando os visitantes conseguiram empatar a 20, passando para 21-22 e 22-24 terminando o set com 23-25. O 3º set foi equilibrado até aos 8-9 quando os leões começaram a ganhar avanços no marcador, com 11-9, 14-11, 18-14 e 21-16 acabando o set com 29-19. No 4º set começaram melhor os adversários com 3-6 e 6-11, conseguindo a nossa equipa recuperar e chegar ao empate dos 18 aos 20, mas aí os visitantes conseguiram 20-23, terminando o set com 21-25. No 5º set começaram melhor os adversários com 1-4, os leões ainda conseguiram recuperar até aos 8-9, mas os forasteiros conseguiram 3 pontos seguidos fazendo 8-12, para terminarem o set em 9-15. Valencia com 29 pontos e Jan Galabov com 15 foram os leões que mais pontuaram neste desafio. A equipa de voleibol volta a jogar no sábado 15 em casa do Castelo da Maia, para o jogo relativo à 20ª jornada da Liga Una Seguros. 

As leoas do voleibol voltaram no domingo ao PJR para receberem o Vitória SC de Guimarães no jogo da 19ª jornada da Liga Solverde, tendo obtido uma brilhante vitória por 3-1, com os parciais de 23-25, 25-23, 25-13 e 25-19. Leslie Tagle com 19 pontos, Amanda Cavalcanti com 17 pontos e Saska Durovic com 16 pontos, foram as leoas que mais se distinguiram neste jogo. As meninas do voleibol voltam a jogar no domingo 16 em casa do Castelo da Maia, para o jogo relativo à 20ª jornada da Liga Solverde. 

 

 


 

 

 

sábado, 8 de fevereiro de 2025

Conclusão a retirar do clássico: é possível servir a dois senhores.


Começo pelo fim. Foi profundamente frustrante perder um jogo com o significado e a importância deste último clássico, já quando o jogo se aprestava a terminar embora, tendo em conta a forma como este decorria, não tenha sido propriamente surpreendente o empate. O resultado era escasso e no futebol, e num clássico em particular, um erro, uma distração ou um momento de inspiração podem alterar o marcador a qualquer momento. E o Sporting, dando mostras de estar fatigado física, mas sobretudo mentalmente, havia recuado excessivamente e esse estado foi responsável pelo menor esclarecimento, fazendo com que a posse de bola fosse escassa, deixando assim a equipa em permanente sofrimento. 

O momento alto do jogo terá sido o do golo do Sporting, pelo elevado valor técnico da execução de Quenda, a oferecer o golo ao improvável goleador Fresneda, num movimento que não é novo e surpreende os adversários pelo posicionamento. O Sporting controlava o jogo, cedendo a iniciativa ao adversário, a construir desde o seu sector recuado, que pouco mais fazia do que demonstrar a sua pouca aptidão para o fazer. Os lances de maior perigo viriam de perdas de bola, sobretudo uma resultante da desatenção de Inácio.

Rui Borges ainda tentou, no pouco que dispunha, alterar a disposição dos jogadores, que desde o apito inicial da segunda parte, pareceram aceitar tacitamente o domínio do adversário. Esta equipa tem sido sujeita aos maiores sacrifícios, exposta à dureza de um calendário muito exigente, pelo que acaba por ser compreensível esta reacção. Mais ainda quando os principais lances de perigo na primeira parte foram sobretudo resultante de perdas de bolas próprias do que mérito do adversário. Os jogos têm várias dimensões, nem tudo se explica por razões de ordem táctica, física ou técnica. A dimensão psicológica deve ser também tida em conta e creio que se explicará por aí esta postura mas defensiva na segunda parte.

Foi duro para todos, em particular para os jogadores, que deixaram tudo em campo, mesmo considerando que a inspiração foi escassa. E foi também muito duro para todos os muitos Sportinguistas que acorreram ao clássico e que, em grande parte do tempo de jogo, pareciam ser tantos ou mais que os espectadores portistas.

O jogo caminhava para o seu epílogo quando João Pinheiro resolveu ser o protagonista do jogo. Mais uma vez, no mesmo local onde já o tínhamos visto a ter o mesmo tipo de actuação e comportamento. Pinheiro guardou-se para o momento decisivo, demonstrando que a sua vontade de cumprir mais um serviço supera a vontade de ser um bom árbitro. O seu caso é provavelmente uma evidência de profunda alergia ao Sporting, talvez mesmo algo só explicável pela psicologia ou psiquiatria. Ou então por algo mais básico, como a honestidade, neste caso a falta dela. Se a tivesse, e atendendo à colecção de "infelicidades" que regista quase a cada jogo, seria o próprio a pedir escusa a arbitrar jogos do Sporting. Que o clube não tenha feito já ao mais alto nível também deve ser um caso de estudo.

Isto acontece de forma reincidente porque o árbitro tem beneficiado do amparo da mão do status quo - ou sistema, porque ele continua a existir - porque bastaria uma ida mais do que justificada à jarra para o Pinheiro se perceber os limites. Mas não, ele sabe que tem carta branca e protecção para os seus erros. Na sua missão foi muito bem secundado pelo VAR, que em pelo menos duas ocasiões deveria ter obrigado o colega a ver um pouco de televisão. Ou então ir ao oculista. Mas Tiago Martins estava naqueles dias em que não conseguiria ver a Ponte da Arrábida ainda que batesse num dos seus pilares. Não há piores cegos do que aqueles que não querem ver.

A ideia bíblica de que não se pode servir a dois senhores foi claramente contrariada. Com a sua actuação, João Pinheiro e Tiago Martins conseguiram reduzir a vantagem para um e impedir mais uma derrota a outro. Percebe-se assim a estranha euforia pela celebração do treinador portista pela quinta (!) jornada sem vencer que o deixam a 8 (!) pontos de distância do líder Sporting e com ainda com direito a volta olímpica. Estranho e até embaraçoso.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

O último mercado de Hugo Viana na revolução do Sporting


Quando, por ocasião do anúncio da partida de Coates, anunciava aqui o fim de uma era estava longe de antecipar a mudança profunda que o futebol do Sporting empreenderia nesta época, desde o seu início e até entrando pela dentro.

Estamos na presença de uma reformulação quase integral de toda a estrutura do futebol leonino. Do triunvirato que o superintendia – Frederico Varandas, Hugo Viana, Rúben Amorim, subsiste apenas o presidente. Viana fiz o seu último mercado e já está em funções Bernardo Palmeiro (um regresso, após passagem pelo Rio Ave) e Rui Borges senta-se agora no lugar outrora ocupado por Amorim. O nome de Flávio Costa merece também atenção, pois terá a cargo o tão importante gabinete de prospecção e scouting. Simultaneamente o Sporting via partir os elementos mais experientes: Coates, Paulinho, Adán e Neto, três capitães.

Saídas
Edwards sai, deixando atrás de si um pecúlio de golos importantes e provavelmente dos melhores que se viram nos últimos anos no Sporting. Mas sai sem deixar a marca que se esperaria pelo seu talento e que o projetasse como uma referência incontornável. A ideia de que era possível lá chegar foi uma chama demasiado intermitente e que a falta de consistência é uma barreira entre ele e o sucesso. Uma falta que parece apena nas suas mãos resolver, isto mesmo reconhecendo que teve azar este ano com as lesões no dealbar da temporada.

É provável que até ao fim dos diversos mercados ainda abertos se encontrem soluções para Esgaio e Kovacevic. O guarda-redes não trouxe o que se foi à procura – segurança e estabilidade e parece estar de regresso ao país de origem, a Polónia , desta feita para o Légia.

Entradas:
Justamente por Kovacevic não ter resultado e Israel ainda demonstrar em algumas situações que parece curto para as necessidades de uma equipa que quer ser campeã nacional que o Sporting viu em Rui Silva a possibilidade de trazer, a par com a experiência, a segurança e estabilidade necessárias. Uma vez que grande parte do seu trajecto foi realizado na vizinha Espanha, pouco se conhecia dele, para lá das chamadas à selecção nacional. Os poucos jogos até agora efectuados permitem para já perceber que tem um bom jogo de pés, que controla muito bem a profundidade, faltando ainda ser verdadeiramente posto à prova entre os postes.

A lesão de Pote e a saída de Edwards veio aprofundar a necessidade de acrescentar um elemento que usasse preferencialmente o pé direito. A escolha recaíu em Biel, um jogador cujo trajecto não é propriamente brilhante, parecendo configurar uma aposta do scouting. A grande dúvida é se trata de um atleta capaz de merecer de Rui Borges uma aposta no onze inicial imediatamente ou chega para crescer. Do pouco que sabe, parece ser um jogador rápido, com recursos técnicos que lhe permitem vaguear entre linhas, criador de situações de jogo que lhe permitam assistir mais do que finalizar.

Faltou um defesa lateral direito, o que é um pouco estranho, pois foi onde, pelos menos aparentemente, onde o Sporting empenhou mais tempo. Alberto Costa e Andrés Garcia escolheram outros destinos. Fresneda, a crescer de jogo, continua contudo a revelar fragilidades no 1x, mas parece ainda a tempo de recuperar o brilho que mostrou no inicio da carreira e o tornaram um nome presente em muitas listas de scouting.

Por fim, mas muito importante, é o reconhecimento do trabalho efectuado por Hugo Viana, que abandona o Sporting com a mesma descrição com que entrou. É uma peça incontornável no sucesso e recuperação recentes do Sporting. O seu palmarés  certifica-lhe a qualidade e o novo destino confirma-o como um nome importante o panorama do futebol europeu, mais ainda pela juventude – apenas 42 anos -  que é até invulgar encontrar no desempenho do cargo. Muito ganharia o Sporting se quem o segue agora no cargo.

Hugo Viana está associado á recuperação desportiva que está intrinsecamente ligada à recuperação económica. As primeiras aquisições no tempo de vacas magras não foram particularmente brilhantes, registando negócios pouco recomendáveis, com Rafael Camacho (sobretudo pelos altos vencimentos / fraco rendimento desportivo) mas depressa mudou a agulha. Escolhas como Adán, Nuno Santos, Pedro Gonçalves Ugarte, Porro, Paulinho, e mais recentemente Hjulmand, Harder, St. Just e o “monstro” Gyokeres são medalhas honoríficas que qualquer profissional do seu ramo gostaria de ostentar. Apesar de todos esses nomes, a ideia de ir buscar Amorim a Braga é um momento sublime e definidor. Os resultados falam por si.

Palmarés como jogador:
Primeira Liga: 2001–02
Taça de Portugal: 2001–02,
Taça UEFA: Finalista 2004–05

Palmarés como director desportivo
2 Campeonatos Nacionais
1 Taça de Portugal
1 Supertaça
3 Taças da Liga

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Modalidades: revista da semana


Os jogos das modalidades desta semana começaram na quarta-feira no Pavilhão João Rocha, onde os leões do voleibol garantiram o acesso às meias-finais da CEV Challenge Cup ao vencerem por 3-1 os belgas do Decospen Volley Team Menen no jogo da 2ª mão dos quartos de final. Depois da vitória por 3-0 no jogo da 1ª mão a vitória em dois sets eram suficientes para garantir a passagem à fase seguinte e foi isso que garantimos logo de início. Foram os três sets iniciais muito equilibrados e apenas o quarto set foi vencido pelos leões com muita vantagem. No 1º set começaram bem os leões atingindo 3-0 e 7-3 mas os adversários igualaram a 7, seguindo-se a partir daí um jogo equilibrado até aos 20-20, quando a nossa equipa conseguiu 23-20, os oponentes ainda reduziram para 23-22 mas os nossos jogadores não pararam e fecharam o set em 25-22. O 2º set foi ainda mais equilibrado com empates sucessivos desde os 2 pontos até aos 18, quando os leões conseguiram dois pontos de vantagem para os 20-18 e depois 23-20. Nessa altura os visitantes recuperaram e conseguiram passar para a frente com 23-24. A partir daqui foi empate atrás de empate aos 24,25,26 e 27 sempre com os belgas na frente, aos 28 o empate já foi conseguido pelos nossos adversários conseguindo, na resposta os leões fecharem o set nos 30-28. No 3º set João Coelho utilizou os seis elementos que não tinha utilizado nos dois sets anteriores que começaram muito bem, chegando a 6-1 e 9-2, mas os visitantes foram reduzindo aos poucos a vantagem leonina passando por 13-11, 14-13 e 18-17 chegando ao empate aos 20 pontos. Empates que se foram seguindo até aos 25 quando os belgas com dois pontos seguidos fecharam o set em 25-27. No 4º set com os mesmos jogadores do 3º set voltaram a começar bem os leões com 5-1, 8-2 e 9-5, mas desta vez não consentiram grandes recuperações aos visitantes continuando na frente com 15-10 e 18-12, passando por 22-13 e terminando o set em 25-14. Valencia com 13 pontos e Breno Nascimento com 9 foram os melhores pontuadores leoninos neste desafio.

No sábado voltaram os nossos voleibolistas ao PJR para receberem o Nun’Alvares em jogo relativo à 18ª jornada da Liga Una Seguros, tendo vencido por 3-0. Foi um jogo em que João Coelho fez jogar os jogadores habitualmente menos utilizados. Valencia, Kelton e Synytsia estavam entre os suplentes para ir a jogo mas não jogaram, Jan Galabov ficou, bem agasalhado, pela bancada e Martin Licek e Jonas Aguenier apenas foram utilizados no 1º set. Foi um jogo sem muita resistência dos homens de Gondomar que andaram sempre atrás no marcador. No 1º set passámos por 3-1, 8-4, 12-5 e 20-9 para acabarmos o set com 25-16. O 2º set ainda foi equilibrado até aos 7-7, mas os leões arrancaram para 16-10 e 19-13 terminando o set em 25-15. No 3º set voltou a nossa equipa a começar bem chegando aos 10-5, seguindo-se a partir daí um set equilibrado até aos 25-19 finais. Breno Nascimento com 12 pontos e Tiago Pereira com 11 foram quem mais pontuou neste jogo. Acabou por ser um desafio relaxante, atendendo que foi o terceiro no espaço de uma semana e sendo importante dar algum descanso aos jogadores mais utilizados, porque o próximo jogo dos leões do voleibol será no sábado 8 quando recebermos o Benfica no PJR no jogo da 19ª jornada da Liga Una Seguros. 

As leoas do voleibol voltaram no sábado ao PJR para receberem o SC Braga no jogo da 12ª jornada da Liga Solverde, tendo obtido uma brilhante vitória por 3-0, com os parciais de 27-25, 25-22 e 25-17. Não podemos deixar de salientar a magnifica vitória no 1º set, demonstradora do caracter, da união e categoria desta equipa. Começaram o set muito bem chegando aos 4-0, mas as visitantes viraram passando para 5-8 e continuando na liderança até aos 10-18 e 15-23, altura em que as leoas começaram a recuperar chegando a 18-24, sendo que a partir deste momento as leoas nunca mais pararam chegando aos 25-24, as nortenhas ainda conseguiram empatar a 25 mas mais não conseguiram terminando o set em 27-25. Não temos mais palavras para esta extraordinária recuperação. Saska Durovic, Leslie Tagle e Jéssica Miranda todas com 14 pontos foram as leoas que mais se distinguiram neste jogo. As meninas voltam a jogar no domingo 9 no PJR recebendo o Vitória SC de Guimarães, para o jogo relativo à 19ª jornada da Liga Solverde.

Também a equipa de hóquei jogou no sábado indo até Murches defrontar os locais tendo regressado com uma vitória por 7-2, com 3-2 ao intervalo, no jogo da 13ª jornada do Campeonato Placard. Foi um jogo sempre disputado a grande velocidade, mas o primeiro golo só surgiu aos 14 minutos e para os visitados. E só surgiu aos 14 minutos graças à grande exibição do guarda-redes do Murches que realizou uma excelente exibição. Mas também Girão, antes, já tinha defendido um penalti. E aos 15 minutos Nolito desviou para dentro da baliza uma bola lançada por Henrique Magalhães, que dois minutos depois faria um remate que foi defendido mas que Toni Pérez fez, na recarga, o 2-1. Voltaram os nossos adversários a empatarem o jogo a 6 minutos e meio do intervalo, para quando faltavam cinco minutos para a paragem Toni Pérez bisar, terminando uma jogada de contra-ataque, fazendo o 3-2 com que se chegou ao intervalo. E logo ao terceiro minuto da 2ª parte Toni Pérez marcou o seu terceiro golo, numa recarga a um remate de Roc Pujadas e com 5 minutos de jogo Verona, fez de penalti, o 5-2. Poucos segundos depois Pujadas viu o cartão azul, mas Girão defendeu o respectivo livre directo, e vinte segundos depois voltou a defender outro livre directo, desta vez devido à 10ª falta leonina. Logo de seguida também um local viu o cartão azul, mas João Souto permitiu a defesa ao guardião adversário. E só quando faltavam 9 minutos para o final Souto conseguiu obter o seu golo, sexto do Sporting, ao desarmar um adversário no seu meio ringue defensivo batendo de seguida o guarda-redes contrário. Meio minuto depois é mostrado cartão azul a Facundo Bridge, mas, mais uma vez, Girão defendeu o respectivo livre directo. A 6 minutos e 48 segundos do final é mostrado um cartão azul a um visitado e desta vez foi Nolito que foi transformar o livre directo respectivo e não falhou, fazendo o 7-2 final. A 2 minutos do fim beneficiámos de mais um livre directo pela 10ª falta do Murches mas Souto voltou a não conseguir bater o guarda-redes adversário. Foi um jogo entretido perante a equipa que ocupa o último lugar na classificação do Campeonato Placard. O próximo jogo desta equipa será no sábado 8 no PJR para defrontar o Igualada no jogo da 1ª mão dos 1/4 de final da WSE Cup.

Os leões do basquetebol voltaram no domingo ao PJR para receber o Esgueira em jogo da 14ª jornada da Liga Betclic tendo vencido por 93-87 após prolongamento, com 29-39 ao intervalo e 79-79 no fim do período regulamentar. O 1º quarto começou equilibrado até aos 8-8, os leões ainda fizeram 11-8, mas os visitantes reagiram para o quarto terminar com 15-18. No 2º quarto começaram melhor os visitantes que atingiram 21-30, conseguindo os leões reequilibrarem o jogo mas sem conseguirem reduzir a desvantagem até ao intervalo dando um parcial de 14-21 neste quarto. No 3º quarto voltaram a começar melhor os aveirenses que chegaram aos 35-47, 40-53 e atingindo 47-61 quando faltavam 2 minutos e meio para o fim do quarto, altura em que os leões reagiram com 9 pontos seguidos, acabando por vencer o parcial por 25-23, sendo o resultado para entrar no último quarto de 56-64. Arrancaram em força os leões no 4º quarto e com menos de 3 minutos jogados já tinham conseguido empatar a 65 pontos, conseguindo chegar aos 72-65 a meio do quarto, altura em que os adversários reagiram passando mesmo para a frente aos 77-79 e quando faltava minuto e meio para o fim Nick Ward beneficiou de dois lance-livres que converteu, sendo os dois únicos que conseguiu converter nos sete que teve à sua disposição, empatando o jogo. Devido ao nervosismo do momento ninguém mais conseguiu obter qualquer ponto no tempo restante dando origem a que fossemos para um prolongamento, saindo deste quarto com um parcial de 23-15. O prolongamento foi equilibrado até 58 segundos do fim quando o resultado estava empatado a 87 pontos, e neste período a nossa equipa conseguiu defender bem e André Cruz e Cat Barber com dois lançamentos triplos abriram os seis pontos de diferença para o resultado final. Neste jogo temos referir que mais uma vez esta equipa parece que tem períodos em que pára de pensar o jogo e tem fazes em que ataca mal e defende pior, mas também podemos referir o seu espirito de querer, de lutar e de crer para conseguir virar o resultado. Nick Ward com 24 pontos e 13 ressaltos, Jeremiah Bailey com 17 pontos e 10 ressaltos e Cat Barber com 16 pontos foram quem mais se distinguiu neste desafio. O próximo jogo dos leões do basquetebol será no domingo 9 no PJR a recepção ao AD Galomar em jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal.

As leoas do basquetebol foram, no sábado, até Évora para defrontarem as meninas do GDR André de Resende no jogo da 16ª jornada do Campeonato Nacional e regressaram com a vitória por 76-41, com 41-19 ao intervalo e com os parciais de 24-9, 17-10, 19-13 e 16-9. Sienna Durr com 24 pontos e Hannay Pratt com 17 pontos foram as jogadoras que mais marcaram neste jogo. As leoas do basquete vão no próximo domingo 9 até Algés para defrontarem a equipa local em jogo da 17ª jornada do seu campeonato.

No domingo as meninas do futsal foram até Viana do Castelo para defrontarem a equipa do Santa Luzia FC, em jogo relativo à 17ª jornada da Liga Placard, tendo regressado com uma derrota por 2-3, com 0-1 ao intervalo, sendo os golos leoninos da autoria de Diana Silva. O próximo jogo das meninas do futsal será no domingo 8 quando receberem o Aguias de Santa Marta na 18ª jornada da Liga Placard.

 

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Os meninos lançados à fogueira


No afã de ganhar três pontos a cada jornada talvez não se tenha dado conta que o Sporting tem duas equipas sub-23 a disputar dois campeonatos diferentes e uma delas com ambições justificadas de ser... campeã nacional! 

Talvez seja um pouco temerário afirmar, mas é muito provável que, nas mesmas condições, em "anteriores carnavais", víssemos soçobrar a equipa. Mas têm sido precisamente os mais jovens presentes em campo que nos empurraram para a fase seguinte da Liga dos Campeões  - João Simões cresceu com o golo marcado e a sua entrada resgatou-nos do torpor e do espectro do falhanço sobre a linha de meta, para uma combinação perfeita com os caçulas Quenda e Harder - como ontem foram os golos de Fresneda, Diomande e Harder. O Diomande até olhamos para ele como se fosse um veterano como o Inácio (23 anos), quando tem apenas 21 anos.

Até agora, os meninos lançados à fogueira, estão a dar conta do recado. O maior problema talvez seja para o treinador, Rui Borges, que, sentado ao seu lado no banco parece olhar para um grupo de candidatos imberbes ao ensino superior.

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