Leões que sabem nadar
Uma boa noite para jogar à bola não é necessariamente uma boa noite para assistir a um jogo de futebol. Mas o frio glaciar não assustou os sportinguistas, fazendo com que fossemos o triplo dos leões presentes, comparando com o ultimo jogo da taça da liga, cujo adversário era o mesmo de hoje. Conclusões: Os dirigentes da Liga podem ter tido uma boa intenção, mas esta não mereceu grande acolhimento pelos adeptos. A merecer reflexão atenta. No que a nós dos diz respeito 20.000 pessoas não é um número entusiasmante para um clube com a nossa grandeza e para uma equipa que luta para ser campeã. Mas não era de esperar que as coisas se componham por um passe de mágica quando levaram muitos anos a ser estragadas. A mim particularmente, foi dos dias em que a inveja que habitualmente sinto pelos meus consócios por não morar perto de Alvalade menos me incomodou.
Nada a dizer da constituição da equipa. A inclusão de Grimmi à esquerda é natural tal como a de Veloso no vértice inferior do meio campo. As coisas não têm corrido de feição ao argentino, as lesões e o golo com o Fcp marcam negativamente a época, mas hoje soube dizer que se pode contar com ele para os momentos decisivos que aí vêm.
Uma boa entrada da equipa concluída com um golo de Vuk, feito bonito pelo envolvimento colectivo, foi a melhor atitude em continuidade com o já sucedido em Setúbal: não esperar pela sorte, optando pela competência. A lesão de Miguel Veloso foi a todos os títulos lamentável porque o nosso 24 estava a fazer um bom jogo e porque a sua saída acabou por desestabilizar a equipa. A preferência pelas soluções colectivas depressa foi substituída por soluções individuais, com estas a serem regra geral precipitadas, e com isso perdeu-se o melhor fio de jogo, sem com isso se ter perdido o seu controlo. O intervalo veio na hora certa.
Os primeiros minutos da 2ª parte trouxeram-nos nova contrariedade, com a lesão de Abel. Mesmo assim podíamos ter ampliado a vantagem, com Marcos a continuar a apostar em grandes exibições com o Sporting, safando um golo feito. O Marítimo, no entanto, parecia capaz de nos causar mais problemas do que havia revelado na 1ª metade, o que nem a justa expulsão de Oberdan veio desmentir. Por momentos a nossa equipa parecia querer reviver o passado das oportunidades perdidas. E isso só não sucedeu porque o Maritimo foi muito macio mas sobretudo porque a equipa acordou de repente para a realidade: junta é mais capaz do que cada um por si e vai de fazer uma jogada envolvente pelo lado direito, com Liedson a voltar a facturar, quando já havia oferecido o golo a Vuk. Liedson é desde hoje o mais profícuo goleador sportinguista que não nasceu português.
Hoje deitamo-nos em primeiro lugar. Amanhã levantamo-nos na mesma posição. Quem sabe não nos reencontraremos com os lençóis a olhar para baixo... (na classificação, claro...). Não há dúvidas que os leões sabem nadar. Ganhamos à Naval e 2 vezes ao Marítimo. E, apesar de umas litradas indesejáveis e amargas, continuamos à tona da água, nadando em boa posição em direcção à meta. Que assim se mantenha!
Nada a dizer da constituição da equipa. A inclusão de Grimmi à esquerda é natural tal como a de Veloso no vértice inferior do meio campo. As coisas não têm corrido de feição ao argentino, as lesões e o golo com o Fcp marcam negativamente a época, mas hoje soube dizer que se pode contar com ele para os momentos decisivos que aí vêm.
Uma boa entrada da equipa concluída com um golo de Vuk, feito bonito pelo envolvimento colectivo, foi a melhor atitude em continuidade com o já sucedido em Setúbal: não esperar pela sorte, optando pela competência. A lesão de Miguel Veloso foi a todos os títulos lamentável porque o nosso 24 estava a fazer um bom jogo e porque a sua saída acabou por desestabilizar a equipa. A preferência pelas soluções colectivas depressa foi substituída por soluções individuais, com estas a serem regra geral precipitadas, e com isso perdeu-se o melhor fio de jogo, sem com isso se ter perdido o seu controlo. O intervalo veio na hora certa.
Os primeiros minutos da 2ª parte trouxeram-nos nova contrariedade, com a lesão de Abel. Mesmo assim podíamos ter ampliado a vantagem, com Marcos a continuar a apostar em grandes exibições com o Sporting, safando um golo feito. O Marítimo, no entanto, parecia capaz de nos causar mais problemas do que havia revelado na 1ª metade, o que nem a justa expulsão de Oberdan veio desmentir. Por momentos a nossa equipa parecia querer reviver o passado das oportunidades perdidas. E isso só não sucedeu porque o Maritimo foi muito macio mas sobretudo porque a equipa acordou de repente para a realidade: junta é mais capaz do que cada um por si e vai de fazer uma jogada envolvente pelo lado direito, com Liedson a voltar a facturar, quando já havia oferecido o golo a Vuk. Liedson é desde hoje o mais profícuo goleador sportinguista que não nasceu português.
Hoje deitamo-nos em primeiro lugar. Amanhã levantamo-nos na mesma posição. Quem sabe não nos reencontraremos com os lençóis a olhar para baixo... (na classificação, claro...). Não há dúvidas que os leões sabem nadar. Ganhamos à Naval e 2 vezes ao Marítimo. E, apesar de umas litradas indesejáveis e amargas, continuamos à tona da água, nadando em boa posição em direcção à meta. Que assim se mantenha!
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