O desmazelo numa horta com autocarro ao meio
Hoje, como sportinguista, vivi um dia especial. Com o recrudescer da habitual emoção lá me meti a caminho da Trofa. Não sendo nenhum menino, esta sensação está sempre presente quando se aproxima a hora de ver o meu clube jogar.
Chegar cedo e ter que esperar pelo meu companheiro LT permitiu-me ser um observador atento do movimento circundante. Nem a certeza do frio e da água a cair com força (só não sabíamos quando…) demoveu um número muito apreciável de adeptos leoninos. Uma vez chegada a equipa facilmente se percebeu, pela recepção, que os sportinguistas atribuíam importância e esperavam o melhor deste jogo. Nesse compasso de espera tive a oportunidade de conhecer e dar um estreito abraço a Eduardo Barroso, grande sportinguista, misturado com muitos sportinguistas anónimos. Este não é sportinguista de sofá.
Uma vez chegado LT tive a feliz sorte de conhecer os seus amigos do Núcleo Sportinguista de Valpaços, a quem nem a ameaça de neve demoveu a fazer uma estirada de todo o tamanho. Enquanto escrevo estas letras fazem eles o caminho de regresso, isto se a neve que poderá já cair, não os retiver na estrada. A minha humilde homenagem aqui fica. Isto é Sportinguismo. Não aquela atitude desleixada de jogar, sem alma nem vontade, que vimos na 1ª parte.
É ainda enregelado e molhado e sobretudo profundamente decepcionado que vos escrevo estas linhas. Vou tentar não vos maçar mais do que já se devem sentir com o visionamento do jogo. Uma equipa demasiado contida, (com Caneira à esquerda perante o Trofense, como será com o Bayern?), um losango expectante e diletante, acabou por ter de correr atrás do prejuízo na 2ª parte. Manifestamente insuficiente para quem ser campeão. Nem a desculpa de ter jogado numa horta com um autocarro no meio justifica a perda de 2 pontos perante uma equipa tão fraca como o Trofense. O resultado castiga justamente a atitude desmazelada da equipa.
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