sábado, 14 de junho de 2014

O tempo da selecção é uma boa hora para recordar um dos maiores de sempre!

A selecção nacional está quase a entrar em campo para realizar o primeiro jogo do Mundial do Brasil. Uma boa altura para recordar um ídolo que o tempo parece querer deixar para trás: Fernando Peyroteo. Para o fazer recorro à trasncrição de um artigo que li há algum tempo e que faz a justiça de colocar o antigo jogador do Sporting e da Selecção Nacional no lugar que merece.  


Talvez não saibam mas ele é  ainda hoje o jogador com melhor média de golos marcados pela selecção de Portugal: 14 golos marcados em 20 jogos (média de 0,7 por jogo).  É também o jogador com mais golos marcados ao Benfica: 64 golos em 55 jogos (média de 1,2 por jogo).  O jogador com mais golos marcados ao F.C.Porto: 33 golos em 32 jogos (média de 1,02 por jogo).


"Peyroteo sendo um imorredoiro símbolo do Sporting Clube de Portugal, é também património do imaginário colectivo e um motivo de orgulho para o desporto nacional."



Fernando Peyroteo, um grande futebolista, um ser humano de eleição
Quando escutamos ou lemos entrevistas de alguns dos actuais “craques” do futebol nacional, sentimos como eram diferentes alguns dos grandes jogadores do passado. E esta reflexão não envolve qualquer anátema contra os jovens futebolistas do presente – prisioneiros da sua circunstância, como diria Ortega y Gasset, reagem de acordo com princípios que têm mais a ver com marketing do que com dignidade – por exemplo, há dias, um jogador português dizia-se magoado por não ter sido nomeado como um dos dez melhores da Liga Inglesa, onde joga; o mesmo jovem dissera antes que espera vir a ser o melhor jogador do mundo. Considero que a ambição é um sentimento legítimo; porém, há atributos mais importantes – a modéstia, o decoro, a dignidade…

Fernando Peyroteo foi, sem sombra de dúvida, um dos melhores jogadores portugueses de sempre. Em termos de eficácia superou mesmo Eusébio, pois foi o jogador português que mais golos marcou na história do Campeonato Nacional - 330 golos. Entre a mais famosa linha avançada, a dos cinco violinos, sem desprimor para os restantes quatro, todos eles foras de série, Peyroteo era um “stradivarius”.

Numa entrevista que concedeu a um jornal desportivo, falando de um outro angolano, um grande amigo seu – Guilherme do Espírito Santo – disse: «O Guilherme sempre foi melhor jogador de futebol do que eu: mais técnica, mais jogo. Menos prático, menos golos, etc.? Sim, também é verdade. mas mais jogador». Não sei se era verdade, mas há um pormenor – Espírito Santo jogava no Benfica, o eterno rival do Sporting Clube de Portugal… Quem hoje seria capaz de uma atitude destas? Se calhar, até a direcção do clube o repreenderia. Quando comparamos esta humildade com as declarações das estrelas actuais, não podemos deixar de pensar que o mundo do futebol foi tocado por Midas – o ouro e o marketing sobrepuseram-se ao espírito desportivo e ao fair play.

Conte-se a propósito que sobre  o avançado-centro Guilherme Espírito Santo se dizia, por graça, que o verdadeiro sportinguista deveria benzer-se assim: «Em nome do pai, do filho e do Peyroteo, que o Espírito Santo é do Benfica!»

Por ser um grande jogador e um homem de grande carácter, pensamos ser perfeitamente justificada a entrada de Fernando Peyroteo na galeria das “Vidas Lusófonas”. Como sucede com outras figuras do futebol nacional – Pepe, Pinga, Feliciano, Travassos, Matateu, Águas, Eusébio - Peyroteo sendo um imorredoiro símbolo do Sporting Clube de Portugal, é também património do imaginário colectivo e um motivo de orgulho para o desporto nacional. Pertence a todos nós, seja qual for a nossa opção clubística.

O respeito pela palavra dada
Nasce em Humpata, Angola, à época colónia portuguesa. Nasce a 10 de Março de 1918. Infância e adolescência sem incidentes. Seus pais foram para a Angola e começaram por ser agricultores no sul do território. O nome Peyroteo vem-lhe do avô materno, um madrileno. Faz estudos secundários e desenvolve um grande gosto pela leitura e pelo cinema. Joga no Sporting Clube de Luanda, onde se destaca pela sua veia goleadora. Com 19 anos vem para Lisboa onde chega no paquete Niassa no dia 26 de Junho de 1937. Sua mãe, professora da ensino primário, vem devido a um problema de saúde.

O eco da sua perícia como avançado-centro chegara já a Portugal. Na Rocha Conde de Óbidos, onde o navio atraca, estão dois elementos da direcção do Sporting Clube de Portugal. Levam-no para o Palácio Foz, nos Restauradores, pois aí funciona a sede do clube. Convidam-no a jogar na equipa leonina. Aceita sem discussão, pois esse é o clube do seu coração. Nem quer falar de dinheiro e concorda imediatamente com o que lhe propõem. Não assina contrato, não há pressa, mas a palavra está dada. Vai para Sintra, passar umas férias.

Um dia em que tendo vindo a Lisboa (comprar livros ou ver um filme – a leitura e o cinema continuam a ser as suas grandes paixões, depois do futebol) e se prepara para regressar a casa, abeira-se dele um sujeito que, com modos conspirativos, falando baixo, lhe propõe muito mais dinheiro do que aquele que a direcção do Sporting lhe prometera. É um enviado do Futebol Clube do Porto. Peyroteo agradece, mas recusa. Depois é abordado por gente do Benfica – oferta de mais dinheiro e de melhores condições. Nada feito. O Sporting é o seu clube e a sua palavra estava dada. Não há assédios, promessas, ofertas que o levem a renegar a sua convicção clubística e o respeito pelo acordo verbal que para ele é sagrado. A direcção do Sporting toma conhecimento das investidas e, preocupada, corre a consolidar juridicamente o acordo. Pela assinatura do contrato por duas épocas 500 escudos; ordenado mensal 700 escudos (que serão reduzidos a 350 se Fernando arranjar emprego… Não é tão pouco como parece agora, mais de setenta anos depois – mas é ridículo quando comparado com o que qualquer jogador, por mais medíocre que seja, recebe hoje em dia. Os tempos eram outros e as pessoas funcionavam de forma diferente. Mas, pesando as diferenças, não resisto a fazer uma pergunta – destes ases da actualidade, qual deles procederia assim?

Há um comboio em Sintra a sair pela madrugada…
O treinador da equipa leonina é outro nome mítico – o húngaro Joseph Szabo. Fora um grande jogador e, como treinador, levara o Porto a campeão nacional. E agora está no Sporting. Obriga Fernando a um ritmo de treino muito exigente. Todos os dias nove quilómetros de corrida, secundarizando o treino com bola. Mas, depois de um treino esgotante, quando pensam que acabou por aquele dia, Szabo pega numa caixinha com bonecos e dá uma lição de táctica.

 Nesses anos de guerras, holocaustos, repressões e penúria generalizada, os jogadores não chegam como agora às academias em carros topo de gama. Andam de comboio, de eléctrico, a pé, de bicicleta e, excepcionalmente, de táxi. Peyroteo continua em Sintra. Tem de apanhar o comboio das 6:03 que chega ao Rossio às 6:45. Sai da estação, anda uma centena de metros até à paragem do eléctrico nos Restauradores. Chega ao velho estádio do Lumiar cerca das 7:20, pois o treino começa às 7:45. Diz nas “Memórias”  «Tudo era feito pontualmente sob as ordens de mestre Szabo. Cinco minutos de atraso equivaliam a 10 por cento de multa sobre um ordenado de 700 escudos. Um dia, porque o meu velho despertador, cansado de muitos anos de trabalho, tocou às 5.15 horas, fez-me perder o comboio das 6.03 e cheguei a Alvalade com meia hora de atraso, mesmo utilizando um táxi dos Restauradores até à porta da cabina. Quando entrei no rectângulo já mestre Szabo dirigia o treino. Cumprimentei-o, apresentei desculpas e pedi licença para treinar-me e, por se tratar de um treino de conjunto, dirigi-me para o meu posto onde outro avançado-centro se encontrava. Szabo exclamou: ‘Cárago, Férnando, não fazer um coisa dê isso! Primeiro dar-se quatro voltas a correr e quatro volta em marcha...’ Acabadas as voltas, entrei para o meu lugar de avançado-centro e, no final do treino, fiquei — como sempre — no campo, apenas com mestre Szabo, para fazer treino individual de técnica. Cerca das 10.30 tomámos o banho e encontrámo-nos para virmos para a Baixa. É preciso acentuar que a equipa do Sporting treinava apenas às terças e quintas, ao passo que eu fazia dois treinos extra: às quartas e sextas, para me especializar no pontapé ao golo. Logo que nos encontrámos à saída das cabinas, renovei os meus pedidos de desculpas por ter chegado atrasado, Szabo interrompeu-me e disse: ‘Férnando ter que ser multado 10 per cente no ordenado, Férnando ter quê dar exemplo. Tudos égales, Férnando... OK, Férnando, você treinar quatro vezes por sêmana, eles dois, mas não treinar para mim, treinar para si! Não poder desculpar, outros dizer quê você mênino bonito... Todos égales.’»

Como de costume apanham o mesmo eléctrico do Lumiar para os Restauradores. Peyroteo vem silencioso, rosto fechado, responde por monossílabos. Szabo finge que não percebe. Quando chegam, o húngaro sorrindo diz que perdoará a multa se Fernando comprar um despertador novo. Peyroteo, aliviado, diz que sim. Mas o problema não acaba, pois Szabo quer ir com ele de imediato fazer a compra e escolhe ele próprio um despertador caríssimo (50 escudos), mas que poderá acordar Sintra em peso. Diz Peyroteo:  que no domingo seguinte, na cabina, antes do jogo, disse à rapaziada: «‘Cárago, sinhores! Férnando não chigar mais atrasado a training. Fumos comprar déspertador, experimentar tocar lá na loja e fazer barulheira quê Azêvedo vai ouvir no Bareiro...’»

Carreira fulgurante - «Caréga Maria»
Na época, em 1937, apenas há um campo relvado em Lisboa -  o campo das Salésias. O Estádio Nacional do Jamor só será inaugurado em 10 de Junho de 1944. É nesse campo que, integrado no Torneio Triangular de  Preparação, se realiza em 12 Dezembro um jogo entre o Sporting e o Benfica. Fernando está muito nervoso e nem o chá de tília que lhe aconselham lhe reduz o nervosismo. Conta nas “Memórias”: «Estava tão perturbado que foi necessário mister Szabo ligar-me os pés. Quando faltavam apenas 10 minutos para entrarmos em campo, Szabo fez diversas recomendações sobre a táctica a empregar e disse: 'Muita atenção sinhores, a avançado-centro jogar Férnando. Rapaz novo não ter experiência dê jogo. Sinhores mais vélios ajudar ele, bem dê clube! Não fazerem malandragem. Brincadeira custar 10 per cente para sinhores'.»  O Sporting vence por 5-3, com dois golos marcados por Peyroteo. Os sportinguistas e os adeptos de outros clubes, começam a reparar naquele jovem tão promissor. Dois golos? Sorte ou talento?

Em breve, todos conhecem a resposta – um grande, um enorme talento. Logo na primeira época no Sporting,  a de 1937/38, Peyroteo ajuda o Clube a ser campeão. E durante a sua permanência na equipa, entre esta época e a de 1948/39, é cinco vezes campeão. Na época 1947/48 marca 43 golos, feito que virá a ser superado em 1973/74 por outro avançado sportinguista o argentino Héctor Yazalde (1946 - 1997) que marca 46 golos. Peyroteo será por seis épocas o melhor marcador do Campeonato Nacional. Nos 197 jogos que disputa nesta prova, marca 331 golos, o que dá uma média de mais de 1,6 golos por partida. Nenhum jogador do mundo atingiu alguma vez esta média em campeonatos nacionais. Contando, além do Campeonato Nacional, com todas as provas em que a sua equipa participou, Peyroteo faz 393 jogos e marca 635 golos (média de 1,61 por jogo). Durante a carreira disputa 432 jogos e marca 700 golos (1,62 por jogo). Uma média fabulosa. Além dos cinco campeonatos que ajuda o Sporting a vencer, ganha quatro Taças de Portugal e sete Campeonatos de Lisboa..

Para terminarmos as estatísticas – É ainda hoje o jogador com melhor média de golos marcados pela selecção de Portugal: 14 golos marcados em 20 jogos (média de 0,7 por jogo).  O jogador com mais golos marcados ao Benfica: 64 golos em 55 jogos (média de 1,2 por jogo).  O jogador com mais golos marcados ao F.C.Porto: 33 golos em 32 jogos (média de 1,02 por jogo). Apesar disto, até os adeptos adversários gostam do Fernando – masoquistas? Não – reconhecem nele o grande jogador, admiram-no, respeitam-no.
Em toda a sua carreira, apenas uma expulsão – No Benfica - Sporting da época 1945/46, o defesa do Benfica Álvaro Gaspar Pinto (um grande jogador) na disputa de uma bola, provoca-o, chamando-lhe em voz baixa f. de.p. Fernando soca-o e é expulso de imediato. Quando a história é conhecida até os adversários o desculpam. Pela primeira vez, Fernando não segue o conselho que o mister lhe dera antes do primeiro jogo contra o Benfica: «Sinhor Fernando não perturbar com jogo. Não ter importância nenhum jogar mal. Gajos ir dizer para si coisas feias. Não engolir a isca. Fazer dê conta ter algodon nos ouvidos. Não esquecer principal papel dê avançado-centro: caréga Maria!».

«Caréga Maria» é, na gíria de Szabo, atirar ao golo. Sem cerimónias -  «Caréga Maria» apelo ao que hoje se chama o killer instinct. Peyroteo foi sempre um jogador educado e disciplinado. Ficaram célebres as suas lutas com Gaspar Pinto, com Feliciano do Belenenses, com Guilhar do Porto…

Os cinco violinos – a sonata que os adversários temiam
Na segunda metade dos anos 40, a linha avançada do Sporting era assim: Jesus Correia, Vasques, Peyroteo, Travassos e Albano. Esta sociedade durou entre 1946 e 1949  e ficou conhecida pelo nome que o jornalista Tavares da Silva  lhe deu num inspirado artigo da revista Stadium: "Cinco Violinos". Cândido de Oliveira para tirar partido do sistema de jogo que estudara em Inglaterra, criou esta quinteto que tocava sonatas terríveis para os adversários. Era uma linha avançada cujos ataques de passes certos e rápidos,  letais para as equipas adversárias. No meio dos seus companheiros, dos outros quatro violinos, Peyroteo era um autêntico «stradivarius»..

Os míticos cinco violinos jogaram somente 53 vezes pelo Sporting, duas pela Selecção Nacional e uma pelo misto Benfica-Sporting-Belenenses (o famoso BSB a que os espirituosos da época chamavam o Batalhão de Sapadores Bombeiros). Só perderam nove partidas. Marcaram 215 golos - uma média de 3,83 por jogo! Nunca em Portugal houve uma linha avançada tão produtiva e eficaz.

Quase podiam jogar de olhos fechados – cada um sabia o que os outros quatro iam fazer. Dizia Peyroteo: «quando Jesus Correia seguia junto à linha lateral, eu já sabia que o centro ia cair na marca de penalty . Meti alguns golos rematando forte, emendando o centro sem que a bola tocasse o pelado».

Peyroteo marcou quatro golos que permitiram ao Sporting ganhar o campeonato de 1947/48. O mesmo o Sporting ganhou a monumental taça «O Século». É difícil escolher a tarde de maior glória de Peyroteo, tantas foram elas com a camisola do Sporting. No entanto salientamos uma quando, em 24 de Abril de 1948 o Sporting precisava de vencer o Benfica, fora de casa, por uma diferença de três golos para conquistar mais um Campeonato Nacional. Nessa tarde de glória, Peyroteo, apesar de ter passado a noite em estado febril, jogou e marcou os quatro golos que permitiram ao Sporting ganhar o Campeonato Nacional e, em simultâneo, a primeira Taça «O Século», um trofeu verdadeiramente monumental.

O fim da carreira e o começo da lenda
Peyroteo termina a sua carreira aos 31 anos, depois de um curto ano ao serviço de Os Belenenses. Em Setembro de 1949 diz: «Fui soldado nas fileiras do desporto nacional e um soldado não foge ao cumprimento do seu dever, seja ele qual for e em que circunstâncias for! Mas, de hoje em diante, reconheço que sou um soldado velho… Não posso corresponder às exigências de preparação de um jogador de futebol que queira manter-se em forma e ser útil ao seu clube e à modalidade que pratica. Quando entro em campo, vou cheio de vontade de jogar, mas depois de meia dúzia de pontapés na bola, apodera-se de mim um enfastiamento inexplicável.»

Diz-se que por detrás destas palavras há uma razão extra-desportiva. Metera-se num negócio (a «Casa Peyroteo», uma loja de artigos desportivos) e contraíra dívidas – precisava urgentemente de cem mil escudos. Por isso, diz-se, antecipa a saída para com o lucro obtido na festa de despedida honrar os compromissos. Investe do seu bolso a importância para contratar a equipa do Atlético de Madrid e a festa tem lugar em 5 de Outubro de 1949. Consegue realizar a importância de que necessita e arruma as botas. A carreira de jogador profissional acaba. A lenda começa.

Miúdos (eu sou um deles) que vão à Rua Nova do Almada ver o grande Peyroteo. Uns ficam no passeio espreitando para dentro da loja. Outros, mais afoitos, entram e fazem qualquer pergunta ao Senhor Fernando que sorri, compreendendo a admiração que leva garotos a perguntar no meio de raquetas, botas e bolas de futebol, fatos de treino, se tem lápis, cadernos ou borrachas. Muitos nem são sportinguistas – benfiquistas, belenenses, sejam adeptos de que clube forem, todos admiram Peyroteo e saem gabando-se. «Falei com ele!». Depois, há um herói – chama-se, se a memória não me falha, Rodolfo -.um tipo mais velho que «está já» no quarto ou no quinto ano. Entra, dirige-se ao senhor Fernando, diz-lhe qualquer coisa, estende-lhe um caderno. Nós, no passeio, assistimos atónitos. Sorrindo sempre, Peyroteo escreve. Rodolfo sai impante – tem um autógrafo do grande Fernando Peyroteo. 

Em 1957 Fernando publica as suas memórias. Cândido de Oliveira, um grande homem do futebol português, diz no prefácio: "... A leitura deste curioso e valioso livro de memórias de Fernando Peyroteo há-de contribuir para se perceber melhor a sua figura de avançado-centro de classe excepcional, as suas ideias pessoais sobre o jogo, os casos e os homens do futebol e, mais ainda, há-de fazer compreender que, realmente, há motivo para deplorar que ele não tivesse prolongado a sua portentosa carreira de jogador até ao limite das suas magníficas e invulgares faculdades futebolísticas!...". Carlos Pinhão, O grande jornalista de A Bola , no dia em que Peyroteo nos deixa escreve: «De Peyroteo era a força que o distinguia, era o tempo do futebol inglês como paradigma, o avançado-centro tipo Tommy Lawton dos dez-a-zero, a carga de ombro, o furar-a-defesa e a grande pastilha... Em Espanha se disse que o futebol português peyroteava!...»

Falece, vítima de ataque cardíaco, em 28 de Novembro de 1978 com apenas 60 anos de idade. Uma lesão no tendão de Aquiles, contraída num jogo de veteranos realizado em Barcelona, dera lugar a uma intervenção cirúrgica que, mal sucedida, provoca a amputação de uma perna. Complicações na circulação sanguínea levam, mais de vinte anos depois, ao desenlace. 

Por ocasião das comemorações do 1º centenário do Sporting Clube de Portugal, este clube homenageou Fernando Peyroteo, lembrando-o com um memorial no dia 10 de Março de 2006, dia do seu 88º aniversário. Depois de descerrada a placa, usou da palavra o filho de nome Fernando Peyroteo: «Gostaria de dizer duas palavras de profundo agradecimento. Tenho a certeza absoluta que se fosse possível esta seria uma das prendas que teriam dado mais prazer ao longo da vida de meu pai. É com orgulho que recebo em seu nome uma homenagem destas. Estou agradecido à Comissão do Centenário. Apesar de tudo, os valores que me foram transmitidos pelo meu pai estão a ser reafirmados. Estou muito sensibilizado. Em relação à minha família será transmitida toda esta emoção.»

3 comentários:

  1. Saudações Leoninas, e que tenhamos um bom fim de semana desportivo, a começar pelo Futsal. Foi bom recordar neste texto o grande jogador que foi Fernando Peyroteo, e se comparar este jogador com Eusébio, verificamos o seguinte:

    Eusébio fez 614 jogos / Golos 638 / Média por jogo 1.04
    Peyroteo fez 393 jogos / Golos 635 / Média por jogo 1.62

    No tempo dos 5 violinos, não havia Taça dos Campeões, ou Liga dos Campeões, mas o Sporting Clube de Portugal era convidado para torneios europeus, porque era uma equipa respeitada e que praticava bom futebol, os tempos eram outros.

    Mando um link, para com humor ouvirem o relato de um dos golos de Peyroteo, relatado por outro grande Sportinguista António Silva.

    http://youtu.be/OkDozgiS86E

    G@rfield

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  2. G@rfield

    havia a Taça Latina que o Sporting tudo fez para a tentar vencer, sem nunca o ter conseguido ao contrário do Sport Lisboa ...

    e BENFICA !!!

    ResponderEliminar
  3. Público
    FIFA ignora Taça Latina do Benfica
    LUSA 25/05/2011 - 12:24

    O departamento que gere as bases de dados da FIFA esclareceu à agência Lusa que a Taça Latina, que o Benfica conquistou em 1950, “não merece o reconhecimento oficial” do organismo.

    O mesmo departamento explicou à Lusa que as leis do jogo em vigor na altura “não eram aplicadas nessa competição”, pelo que a FIFA “nunca se referiu aos vencedores da Taça Latina em quaisquer das suas publicações”.

    Zé da Mouraria

    A Taça Latina, teve o seu início após a segunda Guerra Mundial, disputada entre 1949 e 1957, pelos campeões de Portugal, Espanha, França e Itália, e apenas em 1954, não houve este torneio. Embora não tenha tido continuidade, teve grande significado, e talvez tenha servido como modelo para as Ligas Europeias que se seguiram, onde os clubes Portugueses marcam presença anualmente.
    De qualquer forma é de assinalar como vencedor um clube português, pena é que não seja oficializado este troféu.

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