Contratações cirúrgicas II - Quem pode sair, que posições reforçar, que perigos?
Que jogadores do actual plantel devemos contar para o próximo ano?
Que jogadores podem ser vendidos, significando mais valias?
Que posições reforçar?
Quais as principais fragilidades na ida ao mercado e principais perigos?
Estas são as perguntas que a seguir se tentarão responder.
Para a presente análise serão seguidos os seguintes critérios: 2 jogadores por posição, seguindo o modelo de Leonardo Jardim: 1 Guarda-redes, 2 laterais, 4 centrais, 4 médios, 2 avançados, para um plantel entre os vinte e quatro e vinte e seis jogadores. Quando falo em modelo não me refiro ao habitualmente apontado 4x3x3, mas sim um 4x4x2. A definição nem é minha, mas concordo inteiramente com ela. Martins não joga a 10 porque para isso teria que fazer outro tipo de movimentação mais abrangente, que não se podia ficar entre a meia-direita e a linha de fundo, é um segundo avançado.
Cenário ideal
Num cenário ideal o Sporting manteria todos os seus melhores do actual plantel, aproveitaria a valorização conseguida por uma boa época para colocar no mercado os restantes, seja em vendas directas ou trocas com outros clubes, tentando desonerar futuras aquisições. Simultaneamente reforçaria o plantel, visando introduzir maior concorrência interna e suprir falhas. Mas os cenários ideais existem apenas num mundo ideal, que está muito longe do real.
Convenhamos também que não é possível prever num post, ou até em vários, todos os cenários que possam ocorrer na preparação de uma época: Ainda por cima num ano de Mundial de Futebol, em que alguns jogadores do Sporting serão chamados a participar. Daí que tenha definido dois cenários que, não sendo os ideais, seriam pelo menos razoáveis.
Cenário I : Venda de um jogador importante com elevado retorno financeiro
A venda de um jogador com elevado retorno financeiro é um sacrifício por vezes necessário para recapitalização da SAD e liquidez para reinvestir. Ocorrem-me 2 jogadores dentro desses parâmetros: Rui Patrício e William Carvalho. Não equaciono a venda de Montero por me parecer de mais difícil substituição que qualquer um dos 2 atrás anunciados e cujos valores de uma possível venda não se devem comparar. Desta forma o Sporting perdia um anel, mesmo que muito precioso, mas mantinha as restantes jóias e nem precisava de cortar os dedos.
Dispensaria Wélder, Magrão, e negociaria Hélton, Capel, Wilson Eduardo. Eventualmente Rojo e Slimani, se valorizados pelo Mundial. O mesmo faria com Maurício por uma boa proposta. A sua prestação acima das expectativas não iludem as limitações mais do que evidentes.
Incorporaria do lote da equipa B Esgaio para médio-ala, porque não o vejo como defesa lateral. Faria regressar Rinaudo, Reis, Viola e Tobias Figueiredo, este melhor e mais fiável que Rúben Semedo.
Imagino que algumas destas opções sejam muito questionáveis e até polémicas, em particular as dispensas. O meu ponto nesta análise é que o Sporting precisa de um incremento de qualidade e jogadores que até possam ter sido importantes este ano, como Maurício ou até mesmo Slimani, dificilmente o poderão ser no contexto do próximo ano.
Não sei quanto possa vir a evoluir no próximo ano o argelino mas a relação dele com a bola nos pés é péssima e o nosso jogo decresce de qualidade quando cede à tentação de procurar o seu jogo de cabeça, que, ainda por cima, nem é assim tão eficaz. A diferença da prestação da equipa e do número de oportunidades criadas e de golos concretizados da primeira volta não se explica apenas por isso, mas também. Reconheço contudo que o modelo de jogo de Jardim impõem um jogador com as suas características que até no mercado nacional pode ser encontrado e com ganho.
Capel é demasiado caro para o produto final das suas correrias e ainda por cima regrediu, facto que imputo mais ao actual modelo que ao jogador. O próprio William não é ainda tão bom como o julgam e pode vir a ser, nem o agora esquecido Rinaudo é tão mau ou dispensável como o parecem ver agora.
Teria assim que adquirir 1 guarda-redes para o lugar de Patrício, ou um médio 6 caso William partisse, um lateral-esquerdo para concorrer com Jefferson, 1 central, um segundo avançado, ou 2 pontas-de-lança conforme o descrito abaixo.
Guarda-redes: Boeck, Patrício ou 1 aquisição (em caso de saída de Patrício)
Laterais-direitos: Cédric e Piris
Laterais-esquerdos: Jefferson e 1 aquisição
Centrais: Dier, Reis e Tobias, 1 aquisição. Rúben Semedo de prevenção na B, onde estaria Tobias sempre que não fosse convocado. Nesta idade precisa sobretudo de jogar.
Médio (posição 6) William/aquisição e Rinaudo e João Mário
Médio (posição 8) Adrien e André Martins
Médio-ala (posição 7 e 11) Carrillo, Mané, Esgaio mais 1 ou 2 aquisições
Segundo avançado: Montero e Viola
Ponta-de-lança (posição 9): 2 aquisições (que podia ser apenas 1 se Slimani permanecesse ou se se considerasse Montero para 9, ficando nesse caso em aberto a aquisição de um segundo avançado.
Algumas dúvidas sobre o papel a conceder a Iuri Medeiros, Chaby e Chikabala. Os dois primeiros porque o esquema deste ano de Jardim dificilmente os favorece. Isso é tanto assim que Jardim "se esqueceu" de ambos durante a época e ainda foi buscar Chikabala. Integrá-los num projecto credível numa equipa da I Liga seria preferível a mais um ano de estagnação na equipa B. E o egípcio terá que mostrar ao que veio.
Uma ressalva: ao contrário do que pensam grande parte dos Sportinguistas parece-me muito difícil que a venda de Patrício ocorra por valores superiores a sete/dez milhões de euros. As razões estão fundamentadas neste post e neste post escritos há muito tempo, mas cuja conjuntura não me parece ter sido alterada.
Cenário 2
O Sporting não vendia nem Patrício ou William mas abria mão de dois ou três jogadores com valor de mercado abaixo destes, mas com valorização, como Adrien, Cédric, Jefferson, num exemplo aleatório. Não me surpreenderia muito a partida de Dier, embora a achasse absolutamente lamentável, a ocorrer. Mas com o contrato a expirar em 2016 e sem jogar pode muito ser o próximo Ilori. Manteria o critério acima descrito para dispensas, incorporações e vendas. Este cenário parece-me o menos interessante por implicar a saída de um número considerável de jogadores titulares, desarticulando a base da equipa.
Orçamentos e liquidez
Não é um caso singular entre os clubes, embora tenha as especificidades que lhe são próprias. Mas no fundo as regras são semelhantes, há necessidade de realizar mais-valias para poder enfrentar os custos. Associada à menor capacidade de obter receitas, face aos concorrentes directos, é constitui um forte empurrão para mercados emergentes e no mercado nacional dificilmente consegue competir com eles.
Relações com o mercado
Voltarei a este tema, porque me parece merecer atenção particular. Fica apenas uma pequena nota dando conta das minhas dúvidas relativamente ao posicionamento do clube face aos diversos actores, os - empresários, os fundos, etc. Sem colocar em causa a necessidade de outra regulamentação fica a minha dúvida relativamente à estratégia de isolamento face ao que são as regras e meios que estão disponíveis para os demais.
Exposição ao mercado africano
O caso concreto do Sporting há um risco acrescido e que aumenta sempre que vejo apontados novos reforços como Anderson Esiti, do Leixões, que dizem estar já contratado, Nuno Rocha, Marítimo, Gazhal, do Nacional. A ser verdade isso aumentaria o contingente de africanos, numa época em que o periodo decisivo de campeonato ocorrerá em simultâneo com o CAN 2015, cujas eliminatórias começaram no final do mês passado. Aqueles jogadores juntar-se-iam a Héldon, Schikabala, eventualmente Dramé, apontado como fazendo parte do próximo plantel, e Slimani. Quantos jogadores poderiam estar ausentes entre meados de Janeiro e Fevereiro?
A vertigem da experiência
Um dos principais problemas apontados ao plantel do Sporting é a sua juventude e inexperiência, em particular para os compromissos internacionais. Ambas são um facto e podem ser um problema, mas não tem necessariamente um carácter inevitável, como se de uma sina se tratasse. Mais importante que a experiência é o talento, a inteligência, o conhecimento do jogo e respectivas funções a desempenhar e o compromisso com o colectivo.
Vantagens
O Sporting detém hoje um poder negocial de que não dispôs há 1 ano atrás: uma casa arrumada, um clube novamente respeitado, um treinador prestigiado e os palcos e respectiva banda sonora da Liga dos Campeões assegurados pelo menos por pelo menos três jogos. Assim o saiba fazer reverter a seu favor.
LdA,
ResponderEliminarA análise está muito boa, pese embora algumas (minhas) discordâncias.
Algumas nem são bem discordâncias: não conheço bem o Tobias Figueiredo, pelo que na minha análise contei com o Semedo sem pestanejar. Aí nem discuto.
Mas há um tema subjacente à construção do plantel que me deixa com algumas dúvidas. Na realidade, e independentemente de se qualificar o esquema como 4x3x3 ou 4x4x2, Jardim apenas utilizou 2 avançados quando precisou de dar a volta a certos resultados (empates ou mesmo desvantagens) e no malfadado jogo no Zinco Voador (ainda assim desposicionando Montero).
Ainda que o esquema tenha prejudicado a performance do André Martins, creio que Jardim (?) irá mantê-lo. Veremos se com André Martins ou outras opções (Shikabala? Uma contratação?).
Sei que isto é apenas a sua opinião e nem digo que não faça todo o sentido. Mas parece-me, por exemplo, que Viola só caberá nas ideias de Jardim se for para jogar pelos flancos. No papel de MO do esquema de Jardim, estarão outras opções (médios ofensivos). O 2º AV é uma ideia de recurso, na cabeça de Jardim.
Por outro lado, do pouco que fui vendo no Vitória de Setúbal, pareceu-me sempre que o João Mário jogava a 8, estou errado? Ou independentemente de como jogou no Vitória, o LdA entende que o João Mário é mesmo 6?
Quanto a Esgaio, é uma das tais discordâncias - ainda que não seja particular fã do jogador, acho que poderia oferecer, como lateral, algo que Cedric não tem oferecido, tal a "tendência cruzadora" deste último nos tempos mais recentes. Como médio-ala, sinceramente, não me parece.
Por fim, creio que Piris só faria sentido numa lógica de ter 1 suplente que seja DD e DE. Ou seja, se ficar, duvido que avancemos para o DE.
Um abraço
Iste plantel é para lutar pelo 3º lugar....não esquecer a prestação das galinhas que perderam tudo por não rodarem a equipa. Precisamos de um plantel forte e com qualidade e não com tanto miúdo que vamos lá....a integração tem de ser aos poucos..alguns ficam e outros ficam a rodar como estes o wiliam carvalho.
ResponderEliminarJohnDow
Koba,
ResponderEliminarreparei hoje que já há nova aposta a correr ;)
Vou ter que ler ainda com mais atenção mas reparei que há algumas ideias diferentes.
Quanto ao 2º avançado ele é habitualmente desempenhado pelo André Martins quando a equipa recupera à bola mas com funções limitadas entre a meia-direita e respectiva lateral até à linha do fundo. No jogo do Zinco Voador essas funções estiveram a cargo de Montero, embora não exactamente da mesma forma, tendo Martins ficado remetido a médio. Via com bons olhos a entrega dessa função a Viola (dependendo do que ele é hoje...) porque, bem instruído, tem potencialidade para realizar as funções de ataque o papel defensivo importante que agora é exercido por Martins, (primeiro a condicionar a saída para o ataque). Não creio que Shikabala tenha a intensidade ou sequer vocação para tal. E um criativo, como se espera que seja, não é tradicionalmente o mais indicado.
O João Mário não é um 6 mas pode desempenhar o lugar. O mesmo se passa com Martins (esteve quase sempre bem aí com Sá Pinto, em especial nos jogos que nos levaram à meia-final) e com Adrien. É uma vantagem que Jardim dispõem e oxalá saiba aproveitar. Creio que, se LJ não mudar o modelo, Adrien continuará a 8 ficando o João Mário provavelmente com o mesmo problema que tem hoje Martins.
Quanto ao Esgaio pode ser lateral, é natural que LJ o ponha aí em jogos de menor exigência. Mas não é tão consistente a defender como o Cédric.
O Piris não deve ficar. Pelo menos pelos 3 milhões que pedem por ele. Mas era um jogador interessante e que podia ser muito útil. Com ele e com o Esgaio talvez não fosse necessário um DE, embora entenda que seria preferível.
Relativamente ao Tobias, não engana. Não sei como é fora dele, mas no relvado é um líder, corrigindo muitas vezes posicionamentos do Semedo e lê muito bem o jogo. Um dia vou perceber o que foi fazer para Reus. Mas não vai ser para já.
Abraço
LdA,
ResponderEliminarVai ver que há certamente muitas ideias diferentes :).
Sou muito pouco romântico no que toca ao futebol. Tenho alguns limites de pragmatismo (o futebol de Mourinho nos últimos anos, que me levou a mudar de canal cada vez que uma equipa sua entrava em campo) mas regra geral sou um resultadista.
Daí que, por exemplo, embora "veja" as mesmas limitações que o LdA vê no Maurício, defenda que o jogador deve ser avaliado pelo seu rendimento (e ficar).
Aliás, na minha discussão nesse fórum, eu defendo o papel do jogador utilitário como potencial suplente, enquanto que um amigo meu (mas crítico feroz) defende o primado da qualidade técnica. O LdA não sugere reforços, e faz muito bem!
Quanto ao Viola, sinceramente, não creio que o Jardim pense nele para essas funções. Mas, enfim, já argumentei aqui consigo usando "a razão de Jardim" e perdi: foi no caso Gerson Magrão, jogador pedido pelo próprio Jardim e que sabemos todos no que deu.
Abraços
Primeiro de tudo, acho que estás a prever uma revolução nesse plantel que acho que não vai acontecer.
ResponderEliminarA sair alguém do nucleo duro, não acredito que sejam mais que 1 ou 2 entre Rui Patricio, Rojo ou Capel pelo óbvio peso salarial que terão na folha de encargos. Talvez aparece uma boa oportunidade de negocio, e alguem seja capaz de bater clausulas de rescisao, mas no seu todo não acredito que saim mais que 1 ou 2 jogadores.
Outra questão é falar em Magrão, Piris, Welder ou Vitor. Jogadores que chegaram ao clube para preencher as necessidades de um plantel que nessa altura ainda estava muito incompleto.
Acho que com João Mário, M.Lopes, Esgaio ou Rinaudo já preenchemos grande parte dessas necessidades. E isto só em falar em regresso de emprestados ou promoções de B´s.
Não acredito que Reis, Tobias, Wallyson ou Iuri tenham espaço neste plantel. O primeiro deverá sair definitivamente, o segundo ainda tem que provar que tem cabeça para ser jogador profissional e os outros 2 deveriam seguir a fórmula "João Mário" para ganhar um pouco mais de estaleca
Cenário 3:
ResponderEliminarBdC aparecer com os 20M€ prometidos há mais de um ano, conservar as joias mais valiosas no plantel e contratar (cirurgicamente) verdadeiros reforços...
DREAM ON...
Nota para a Formação: Gde esperança em Iuri Medeiros e Filipe Chaby. Do que vi (pouco), gostei (muito).
Koba,
ResponderEliminarO Jardim é o seu treinador de eleição, não conheço ninguém que consiga fazer tão bons resultados como ele tem conseguido de forma tão prática. Beira-Mar, Braga e agora nós.
Sobre o Mauricio compreendo a observação e até a acho natural. Tenho pena que a época dele tenha sido à custa da progressão de Dier e sempre que as dificuldades dos jogos aumentaram os seus problemas foram mais evidentes. Ele mascara tudo muito bem tipo arroz com feijão como dizem os brasileiros. Mas é muito pouco, digo eu, para o que aí vem.
A razão pela qual não sugiro reforços devia estar contida nas conclusões com que o post terminaria. Mas depois de 2 dias sem tempo para concluir preferi não deitar o trabalho fora e publicar assim. Não sugiro jogadores porque tenho visto muito pouco futebol este ano e não é em observações espaçadas ou Youtube que se vai lá. Retive sobretudo os jogos com o Sporting devo dizer que por exemplo o Gazhal de que tanto se fala não me impressiona. Qualquer um dos que falei acima serve bem o Sporting, sem necessidade de abrir os cordões à bolsa.
O Viola é teorização minha como a generalidade do post. É ali que o vejo render, poderia, com o Montero, ser a nossa dupla Lima/Rodrigo.
J.
ResponderEliminarComo digo acima o post é essencialmente uma teorização da minha parte.
É muito provável que o cenário real se aproxime do que falas no 1º parágrafo.
Quanto ao Tobias gostava de perceber as razões para o julgamento sumário, mas enfim.
LdA, uma muito boa análise e que no global concordo, alguns comentarios sobre os pontos que nao estou totalmente de acordo:
ResponderEliminarPrimeiro os centrais:
Apesar de reconhecer qualidade em todos os que apontas (nao me lembro de ver o Tobias, mas todos os meus contactos concordam contigo que é melhor que o Ruben e inclusive alguns dizem ser melhor que o Dier), mas sinceramente ficava mais descansado se vier um central com mais experiência (nao é ir buscar um Mauricio, mas sim um que ja tenho realmente experiencia de futebol de primeira linha - apesar do Mauricio ter saido melhor que a encomenda); alem disso não me parece que o Reis volte, pelo que ficará sempre a faltar um.
Concordo que o Esgaio e melhor como medio ala do que como lateral, até porque é tambem muito bom a rematar, como o comprava os muitos golos que tem marcado na B e que tanto tem faltado na A, no entanto em todos os mentideros fala-se nele para lateral o que me deixa um pouco 'apreensivo' que seja essa a posicao que estara a ser cozinhada para ele.
Tambem vejo o Joao Mario como 8 e tambem me parece que ele possa ser trabalhado para 6 e se isso for feito e correr bem temos ali um novo Duscher.
Ainda na posiçao 6, apesar de gostar da entrega do Rinaudo e da sua capacidade de limpar tudo, vejo-o demasiado como um buldozer e acho que precisamos e de construtores; preferia que me dissessem que para substituir o William temos o Adrien ou o Martins ambos sao 8 que poderao fazer de 6 num duplo pivot!
Por fim uma pequena nota:
Quando escreves: "1 Guarda-redes, 2 laterais, 4 centrais, 4 médios, 2 avançados"
Nao querias escrever "... 2 centrais ..."?
LdA, como disse tenho limites para o meu pragmatismo e, já agora, para o meu sofrimento. Tem que haver mais futebol do que houve nesta segunda volta. Pragmatismo, sim, mas sustentado num futebol um pouco melhor (e espero que Jardim seja capaz de o "produzir"). Em condições iguais, dificilmente repetimos as vitórias de Guimarães, Vila do Conde e Restelo, só para dar alguns exemplos. Aceito o princípio de que quem joga mais está mais perto de ganhar, não duvide.
ResponderEliminarUm abraço
Para lutar pelo 3º lugar não era má esta proposta.
ResponderEliminarA nivel de centrais então nem sei que diga.
E joão Mário a 6 só deve ser um lapso.
E gostava de perceber o fascinio por Viola, um jogador que nunca mostrou nada no SCP nem durante esta época em que esteve emprestado. Aliás, ainda ninguém parece ter percebido bem qual a posição dele.
Para o que custou - 4 ME - e para o que presumo que ganhe, quanto mais depressa for despachado melhor. Pena é que ninguém o queira.
Eu acho que os problemas do Sporting nao estao nos centrais.
ResponderEliminarSomos a segunda defesa menos batida do campeonato, só á 3 golos da melhor defesa deste mundo mundial.
Os problemas deste Sporting passaram a ser, a certa altura do campeonato, arranjar uma fórmula de criar oportunidades e marcar golos.
Talvez o baixar de forma de Montero, a caducidade de A.Martins naquele lugar, a irregularidade de Carrilo ou a previsibilidade de Capel.
Nao sei bem explicar. Mas a dada altura, passamos de golear os jogos a ter dificuldades em sequer criar oportunidades de golo. Era centro para á área e fé em Slimani.
Que resolveu muitos jogos, verdade seja dita, mas é manifestamente pouco para uma equipa que quer lutar pelo titulo.
Nas defesa um LE será necessário para a direita o Ricardo Esgaio (sendo possível utilizá-lo noutras posições a ala e até mesmo no meio campo).
ResponderEliminarPara o centro da defesa espero que não se venda o Rojo mas acredito que o Eric Dier possa sair no próximo defeso.
Nas soluções para o meio campo não podemos esquecer-nos do Zezinho (6 ou 8)!
Para 10 Shikabala e Wallyson o Chaby e o Iuri Medeiros seriam para rodar em clubes da 1ª liga assim como o Cissé, para colmatar as possíveis saídas de Capel e Wilson Eduardo temos o Viola e o Dhrame.
SL
Meus amigos, não esquecer que não há guito.... ou vende-se 1 ou 2 pérolas e vai-se buscar jogadores que façam a diferença ou então vamos fazer má figura na Champions e no Campeonato.
ResponderEliminarSei que esta análise do LdA é pessoal e por gostar muito do Sporting e julgo por carolice, é uma boa base de discussão neste blog, mas a realidade é muito diferente!
É certo que nós sócios e adeptos gostamos de "pensar" o nosso grande amor, mas é preciso perceber com que linhas havemos de coser esta preparação da próxima época.
O que nos vale é que temos agora gente competente à frente do Sporting e respectiva SAD, e serão eles que darão seguimento à preparação da nova época.
Pr'á frente SPOORTING!!!!!!!!!
Infelizmente vamos perder o William pois já conquistou vários gigantes e o Mundial vai catapulta-lo. O que não me cabe na cabeça é como é que depois de tantas noticias a confirmar, vamos perder o Anderson Esiti para o Estoril!!! Certamente haverá responsáveis para justificar esta perda!!
ResponderEliminarNão sei bem pq, vejo muito pouca gente a falar em Miguel Lopes e muitos a defender Piris.
ResponderEliminarO Piris seguramente que custará 2 a 3 milhões, enquanto que o outro já é nosso, ainda que em regime de co-propriedade.
Piris mostrou alguma qualidade nas duas laterais, qualidade essa que já foi mostrada tb por M.Lopes. A favor do português, digamos que pelo menos se manifesta a favor do clube e mosta estar preocupado com o que se passa em Alvalade. Enquanto que no caso do paraguaio, o Sporting é só mais o clube seguinte na Europa, digo eu.
É claro que M.Lopes deverá ter um contrato Godinho Lopes.
Mas achava preferivel tentar negociar esse contrato que andar a negociar pagar 2 ou 3 milhões pelo Piris!!!
A questão dos centrais, e penso que será isso que pensa o LdA, não é a defender, porque de facto sofremos poucos golos. Os defesas não defendem apenas, assim como os avançados não servem só para atacar.
ResponderEliminarA questão é que os nossos centrais são pouco dotados na 1.ª fase de construção, não sabem sair a jogar nem quebrar as linhas adversárias. E numa equipa que na 2.ª volta demonstrou tanta dificuldade em entrar no "bloco" adversário, centrais que se sintam confortáveis com a bola no pé só podem ser um upgrade.
Duarte, achos que Rojo por exemplo nao é um central dotado na primeira fase de construçao?
ResponderEliminarDuarte,
ResponderEliminarPrecisamente. Ver uma equipa como se os sectores fossem compartimentos estanques é um erro. No caso do Sporting que, na maior parte dos casos, tem que enfrentar 11 jogadores atrás da linha da bola o papel dos defesas e dos centrais em particular pode ser decisivo.
O Dier nesse ponto dá 10-0 aos outros 2 meninos. Diga-se contudo que o Mauricio tem pelo menos o mérito de não inventar.
Tem o Mangala, por exemplo, uma bola saida de bola?
ResponderEliminarCulpar o Mauricio pela falta de solucoes ofensivas da equipa, já começa a ser um pouco má fé....
J.,
ResponderEliminarO Rojo, não sendo um perneta, não o acho especialmente dotado para sair a jogar.
Não é não que não saiba passar, é não saber quando pode progredir ou quando deve soltar logo, não ser especialmente atento na oferta de linhas de passe aos companheiros, não fazer passes verticais, etc.
É verdade que ensaia uns dribles e umas "bombas" mas isso, na minha ótica, não é ser bom com a bola nos pés.
O comentário não era para mim - acho - mas ninguém culpou o Maurício por problemas ofensivos da equipa. Uma coisa é ser o problema, que não é, outra é ser solução, que também não é.
Leão,
ResponderEliminarExcelente reflexão. Devido ao que já foi dito, com boas trocas de posição presentes em alguns comentários, tentarei, somente, elaborar um plantel que gostava de ver mas que também vai ao encontro da pouca disponibilidade financeira do clube, tendo também em conta a formação (e relação com a B), a preocupação em saber jogar futebol e alguns elementos que ainda não tiveram oportunidade de se mostrar (ex: Shikabala, do qual nunca vi nada).
GR
Patrício; Boeck; Titular da B;
Cédric; Pereirinha
Jefferson; contratação (o único que não sei - Ruben Ferreira é que não, por favor...)
Dier; Rojo; Carriço; Tobias (na B quando não é convocado)
William; João Mário
André Martins; Esgaio; Adrien;
Shikabala; Vítor
Carrillo; Miguel Rosa; Mané; Sebá (ou Viola)
Montero; Slimani; Betinho (titular na B)
Carriço também pode jogar a trinco (tal como Martins - bem lembrado Leão!);
Esgaio pode recuar a lateral; Pereirinha também jogar nas alas;
Saídas:
- Venda: Capel, Miguel Lopes, Rinaudo, Maurício, Heldon e Wilson Eduardo
- Empréstimos (1 Liga, onde se sabe jogar futebol): Semedo, Wallyson e Zezinho
- Adeus, obrigado mas não voltem: Magrão e Welder
- Até a uma próxima, em outro contexto: Píris
- Chaby, Iuri Medeiros: titulares na B mas a treinar nos A; Se em Janeiro não houver espaço, emprestados a um clube da 1ª Liga.
11 base
Patrício
Cédric; Dier; Rojo; Jefferson
William
Martins; Adrien;
Mané; Miguel Rosa
Montero
Cantinho/Leão,
ResponderEliminarPonto prévio: sou dos que reconhece humildemente que não sabe ler um jogo de futebol em todas as suas dimensões, nomeadamente as subtilezas táticas, de posicionamento, jogo sem bola, etc.
Não obstante, e se me permitem, gostaria apenas de dizer que acho a vossa visão "romântica" para os dias de hoje.
Acho que a seleção espanhola e o Barça de Guardiola (que influenciaram uma certa corrente atualmente existente que acredita que tudo é possível desde que os 11 em campo sejam tecnicamente fortes) foram/são situações excecionais (no duplo sentido da palavra) e com a mesma origem. Fenómenos dificilmente repetíveis. E em que há 9 ou 10, não 4, nem 5, mas 9 ou 10 jogadores com qualidade acima da média.
Algo que nem sequer o Bayern de Munique (!) conseguiu reproduzir.
9 ou 10 jogadores que privilegiam a capacidade técnica e de decisão, a qualidade do passe, etc. enfim, aquilo que em tese deveria definir um bom jogador de futebol.
Mas é preciso algo mais, em particular na Liga Portuguesa e em particular com o Leonardo Jardim. Assim, e a menos que me garantam que vem também o Guardiola, há jogadores que, sendo reconhecidamente bons, já tiveram oportunidades em bons clubes e nunca se afirmaram. O Pereirinha, por exemplo, não se afirmou em lado nenhum, nem na Grécia.
A meu ver, há ali qualquer coisa, Cantinho, que extravasa a incapacidade de todos os treinadores retirarem o melhor dele (mas claro que, em tese, é possível que o Pereirinha só tenha tido maus treinadores enquanto senior).
Isto para vos dizer, com todo o respeito, que discordo da vossa visão. E que considero, honestamente, que um plantel desses, na Liga Portuguesa, e nas unhas do Leo Jardim, muito dificilmente ficaria acima do 3º lugar.
Daí que me referisse aos tais utilitários - Renaults Clios que fazem o trajeto até Bragança, não passam dos 150km/h, mas chegam a Bragança :)
Enfim, é apenas uma visão distinta da vossa. E sei que a minha visão tem muito menos "adeptos" do que a vossa.
Abraços a ambos
Eu sou mais contido e mais ambicioso :)
ResponderEliminarCom toda a conversa que já aqui foi feita vou tentar responder ás tuas questões "Quem pode sair, que posições reforçar, que perigos?"
Quem pode sair? A resposta a esta pergunta entronca na resposta à tua última pergunta, que perigos? Perante a situação atual quer do clube, quer do futebol nacional, podem sair todos aqueles a por quem façam uma proposta razoável... E, para mim é aqui que reside o principal problema. Foi conquistado um grupo, que sem ser deslumbrante é fantástico, e isso é mais valioso do que euros. O principal problema é o desmembramento desse grupo por excesso de mexidas.
Não vejo que exista capacidade de garantir a continuidade de qualquer jogador que se tenha destacado e inclusive do treinador, dificilmente haverá uma sangria, mas, tenho pavor daquelas últimas horas de mercado onde tudo pode acontecer e desequilibrar o trabalho feito!
Sinceramente, avaliando apenas capacidade futebolística, acho que todos os sectores podem ser reforçados (baliza incluída), mas a pior coisa que podia acontecer a este grupo era cair lá um Quaresma qualquer armado em Rei do Pedaço a perturbar a estabilidade do grupo.
1º Ponto fundamental - Jardim sai ou fica. Penso que fica, apostou pessoalmente em liderar este grupo desportivo e mais do que ninguém quer brilhar, para depois saltar para algo financeiramente grande onde tenha outros recursos de que nós não podemos dispor.
2º Ponto fundamental - William fica ou não? É a minha principal dúvida (tudo aponta para saída). Não é só por William ser um bom jogador que este ponto é para mim importante, é também porque no futebol actual a posição 6 é decisiva naquilo que uma equipa pode render, evoluir, prosperar. Um Sporting, ou seja um candidato ao titulo, só joga com um jogador naqueles terrenos, pontualmente pode ter dois mas 90% dos nossos jogos são para esmagar adversários, não faz sentido ter dois jogadores com características defensivas no meio campo, apenas um... mas tem que ser, pelo menos, tão bom como William.
Segundo se William sair será de certeza por uma verba elevada, o que vai permitir gerir de outra forma, p.ex. aumenta a facilidade com que se renova com Eric, se cobre propostas para saídas de Cédric, Adrien, Montero ou Jefferson e até melhora a capacidade de negociação de jogadores como Capel, Rojo ou Patricio (o grupo dos 5 a 8 milhões).
3º Ponto fundamental - Se não sair o William, quantos (e quais...) jogadores "cimento" tenho de vender para equilibrar as contas? Patricio, Cédric, Jefferson, Adrien e Montero são para mim os jogadores mais importantes tirando William, sai um destes? 2? 3? E por quanto? Muito gostava eu de vender bem Capel, Rojo ou até Slimani e não ter de mexer no sumo do grupo...
4º Ponto fundamental - Não perder o foco!!!! Os nossos objectivos no próximo ano são idênticos aos deste ano, aliás é para consolidar este ano. O mais importante são os 34 jogos do campeonato dos quais 30 são contra equipas incomparavelmente inferiores a nós. Muito mais importante do que fazer uma grande jogatana contra o Real Madrid, PSG ou Milan desta vida é ganhar ao Nacional, ao Rio Ave ou Boavista quer em Alvalade quer fora. Esse é o foco determinante, se se deixarem embebedar pela volúpia da Champions...
Perdem tudo!
J.
ResponderEliminarEstiveste mal. A explicação do Duarte é elucidativa.
Cantinho,(Koba)
Tendo a concordar com o Koba, não exactamente pelos mesmos argumentos. Carriço não tem o perfil que se procurou este ano e mesmo até Pereirinha. Quem vai buscar o Mauricio e não confia no Dier, quem prefere dar primazia ao Cissé, depois ao Enoh e "esquecer-se" do Betinho, que podia dar aulas a qualquer um dos 2, não os quer. E depois são jogadores que percebem que a bancada não lhes dá espaço para o regresso. Julgo que eles percebem isso.
De resto concordo com o LMGM: consolidar é a palavra de ordem. Isto sempre pensando de forma realista - lutamos com menos meios e esses fazem a diferença - mas sempre espreitando qualquer escorregadela alheia.
Koba,
ResponderEliminarComeço a resposta ao teu comentário, pegando no 4º ponto do LMGM: "Os nossos objectivos no próximo ano são idênticos aos deste ano, aliás é para consolidar este ano. O mais importante são os 34 jogos do campeonato dos quais 30 são contra equipas incomparavelmente inferiores a nós."
É isto. Concordo em absoluto. E acho que Jardim também concorda com isto. E a direcção? Será que pensa assim? Espero bem que sim (mas tenho dúvidas).
O plantel que aí coloquei centra-se na evolução do Sporting e do seu futebol. E centra-se nos objectivos da próxima época. Claro que faltam os tais que garantem campeonatos (os Gaitans, Limas, Garays, Hulks, Moutinhos, Luchos, Jackosons e Enzos). Mas tem o resto. E o resto pode e deve evoluir. Mas na medida que o seu talento e experiência, de momento, pode oferecer.
Eu acho que Carriço, Pereirinha foram vitimas do péssimo Sporting que tivemos nos últimos anos. Adrien e Patrício também correram esse risco. Nunca integraram um Sporting estável. Pereirinha apareceu no ano em que podíamos ter sido campeões (2006/2007). Mas só apareceu em Janeiro e tinha quantos anos, 19, 20? Depois o Sporting foi sempre a descer. Adrien, Carriço e Patrício apareceram nessa leva de Sporting benteano, sempre a descer. Alguns foram desterrados (Adrien em Israel, Carriço no Chipre e, como relembraste, o Pereirinha para a Grécia). O Pereirinha ainda andou em Guimarães mas com aquele anti-futebol do Machado. Quem viu o jogos de Pereirinha contra o Porto em 2008 (a def- direito) e contra o City (2012; tb a def direito) não pode dizer que aquele jogar não serve. Aquele serve!! E muito! O que não se percebeu é porquê que esses jogos, onde foi opção de recurso (substituindo Abel e João Pereira), não abriram os olhos aos treinadores para lhe dar mais oportunidades. Pior, ainda viu chegar Miguel Lopes ou ser colocado Gelson Fernandes a def-direito sem lhe dar nova oportunidade. Carriço, quando finalmente faz uma excelente temporada com Domingos e Sá Pinto vê, na época seguinte, passarem-lhe à frente Boulahroz, Gelson Fernandes e Xandão. Até Janeiro ainda o fizeram sofrer, depois vendendo-o para o Reading, equipa que ia descer de divisão.
Perante tamanha falta de respeito (e Carriço era capitão) gostava de os ver finalmente recompensados. E mais, acho mesmo que podiam ser excelentes no plantel pela sua, para mim óbvia, qualidade. São jogadores que sabem o que é o nosso campeonato, a pressão de estar no Sporting e têm, agora, uma idade perfeita para serem mais-valias. E nós nunca os aproveitamos com essa idade.
Mas Koba, isto nada tem de romântico. A minha visão não está certa e não tem mais adeptos que a tua. (e de futebol também não percebo nada).
abraço
Claro Leão,
ResponderEliminarEu coloquei o plantel que eu pensei, não o plantel pensado por quem dirige o Sporting.
Cantinho, o romântico nada tinha de "insultuoso", dizia apenas respeito a uma visão, mais do que respeitável, segundo a qual os jogadores tecnicamente mais dotados estão mais apetrechados para ter um rendimento positivo, se inseridos num coletivo de valor técnico equivalente. Creio que é esta a tua linha de pensamento e faz todo o sentido.
ResponderEliminarRepara que concordo com a lógica "melhor futebol = maior probabilidade de ganhar". Com o que não concordo (ou pelo menos não concordo em termos absolutos) é com a lógica "jogadores tecnicamente mais dotados = melhor coletivo = melhor futebol".
No fundo, é uma lógica equivalente à que defende que não faz sentido contratar um Slimani porque seria um jogador que nem passaria nos testes para entrar nas escolinhas do Sporting (e digamos a verdade: não passaria mesmo).
Percebo e respeito a lógica, mas não acredito nela. Porque o Jardel (salvaguardadas as devidas distâncias) também não passaria e foi o que foi; o Oceano dificilmente e fez uma longa carreira no Sporting; isto para não falar do Tiuí (vénia) que nem nas escolinhas do Real Massamá passava.
A verdade é que se formos ver os dois únicos títulos que conquistámos, num deles o jogador com mais assistências é um dos melhores de sempre do futebol português (JVP); no outro, um dos jogadores menos apetrechados tecnicamente que já passou pelo Sporting (DeFranceschi). Ou seja, não há, a meu ver, uma lógica necessária de qualidade = rendimento, é esse o ponto.
Passando da teoria à prática e olhando para o teu plantel, acho muito boa a ideia do Esgaio a MC, acho que nem o Pereirinha, nem o Carriço, nem o Betinho têm lugar, tenho dúvidas (genuínas, não é uma discordância mas uma interrogação) que o Miguel Rosa renda a extremo num grande, e acho que internamente podemos reforçar as posições de GR/DD/DE/MD mas quanto a centrais e extremos provavelmente teremos que ir pescar fora daqui...
Um abraço
Koba,
ResponderEliminarExpliquei-me mal, pois eu não vi nada de "insultuoso" no teu comentário. Nem me passou pela cabeça.
Quando digo que nada daquilo que disse é "romântico" é porque considero que, face aos recursos (e também à maneira como gosto do futebol), o caminho não pode ser outro.
O que tem de romântico a minha visão é considerar que será possível manter Patrício, William, Cédric, Martins, Adrien e Montero todos juntos, mais um ano, no mesmo plantel, sem nenhuma venda. Mais que romântico, é quase utópico.
Entendo e aceito grande parte da tua visão. Eu também acho que, para as alas, seria melhor conseguir jogadores da qualidade de Gaitan, Ola John, Salvio ou Markovic (que, como bem dizes, só se consegue pescar lá fora). Mas não podemos (quanto custaram ao Benfica?), daí o "downgrade" com a "prata da casa" (que sempre foi boa em extremos) ou com outros de menor dimensão mas, para mim, com qualidade (Rosa, Carrillo, Sebá).
Os teus 3 exemplos (Jardel, Oceano, Tiui). Um era o melhor na sua posição. Acredito que antes da primeira vez que tocou numa bola, já tinha marcado um golo. Não perguntes como, mas já a tinha metido lá dentro. E ele sabia jogar futebol, na sua posição e missão.
O Oceano. Bem, é verdade que fez uma longa carreira no Sporting. Mas foi assim tão bom jogador? E fomos assim tão felizes com ele? Eu acho que ele só se tornou "jogador" após a passagem por San Sebastian. Tiui é um acaso. Aconteceu.
Quanto a Di Franceschi e JVP, pois aqui não há como rebater. :)
Mas acho que Leão tem razão em outra coisa. Talvez este debate de pouco sirva, quando quem manda ache que é necessário contratar o Cissé quando tem o Betinho.
um abraço (e siga a conversa que estou a gostar)
Concordo a 95% com o teor do post Lda (não posso concordar com os centrais que indicaste por exemplo. Maurício deu completamente conta do recado...embora na próxima época espero que Dier seja o patrão da nossa defesa!).
ResponderEliminarOs principais reforços para a equipa A...já os temos. João Mário, Ricardo Esgaio, Iuri Medeiros (que talento!), Wallyson, Zézinho e Reis (seria o 4º central) ficavam no meu plantel.
As compras teriam de ser cirúrgicas: Evandro (nº 10), Danilo ou Ghazal (nº 6), Derley (nº9) e um lateral esquerdo.
As vendas seriam: Capel, Rinaudo, Viola, Wilson Eduardo e Vitor. Outras saídas: Magrão, Piris e Welder.
Avaliação na pré-época: Shikabala e Dramé (fez um bom final de época na equipa B).
Empréstimos na 1ª Liga: Chaby, Tobias Figueiredo, Betinho, Semedo e Mica
Subidas à equipa B: João Palhinha, Daniel Podence, Matheus Pereira, Francisco Geraldes, José Postiga, Gelson Martins, Domingos Duarte.
Sinceramente para a próxima época basta assegurar a manutenção do núcleo duro deste ano
ResponderEliminarRui, Boeck, Cédric,Jefferson,Dier,Maurício,Rojo,William,Adrien,Martins, Mané, Slimani e Montero
Apostar forte em
Carrillo e Shikabala, dois talentos complicados de gerir mas que poderão dar muito ao clube
Promover ao plantel principal os nossos jovens mais promissores
Esgaio,Wallyson, Dramé e Iuri
Chamar de volta ao clube
João Mário, Zézinho e Viola
E fazer apenas três contratações cirúrgicas, para lá de alguns jovens valores para lapidar na equipa B
Um central, um 10 criativo e um avançado possante e goleador
Os restantes jogadores, como Welder, Magrão, Vitor, Capel, Heldon ou Wilson Eduardo, seriam para vender ou emprestar
Assim, o plantel 2014/15 seria de 25 jogadores
GR: Rui, Boeck e Luís Ribeiro
DD: Cédric e Esgaio
DC: Maurício, Dier, Rojo e Doria (Botafogo) ou Brandon Mechele (Club Brugge)
DE: Jefferson e Rojo quando necessário
MD: William e Zezinho
MIE: Adrien e Wallyson
MID: Martins e João Mário
MC/10: Josef Husbauer (Sparta de Praga) ou Abdallah Yaisien (Bolonha)
EE: Carrillo e Mané
ED: Shikabala e Iuri
AC/PL: Montero, Viola, Slimani e Łukasz Teodorczyk (Lech Poznan)