Como não podia deixar de ser, aproveito a divulgação das contas trimestrais para falar um pouco das contas da SAD do Sporting. O titulo é algo provocatório, só um louco ou alguém a caminho de o ser pode achar que as contas são o que menos interessa. No entanto ele não deixa de dar conta do espírito mais comum entre os adeptos: queremos que as contas estejam boas mas a nossa preocupação é se a bola entra ou não. Ou até mais do que isso, queremos é títulos, como muito bem dizia o nosso ex-PMAG, Eduardo Barroso há dias.
Contudo sem boas contas os títulos são uma miragem e o Sporting, mesmo apresentando os resultados de um excelente exercício trimestral, tem ainda um longo caminho a percorrer para se reequilibrar e poder assumir-se lado a lado com os seus rivais em disponibilidade financeira. Os relatórios trimestrais têm um valor relativo, servindo sobretudo de indicador ou revelador de uma tendência. O agora em apreço, por versar o período de transferências e de inicio de época pode, por isso, ter algum valor acrescido sobre os outros 3 relatórios congéneres, mesmo considerando que algumas das verbas inscritas são parciais.
As boas noticias
Por comparação com o período homólogo do ano passado, os resultados operacionais e líquidos são extremamente positivos, com um saldo liquido de 25,2 milhões e 24,6 milhões respectivamente que, também respectivamente, representam variações positivas de 207% a 242% por cento. Estes valores percentuais astronómicos devem ainda mais realce pelo facto de a comparação ser feita com um exercício homólogo positivo. Para este resultado muito contribuíram as verbas resultantes das mais valias com a venda de jogadores (Rojo, Rinaudo e Dier) e das receitas resultantes da entrada directa na fase de grupos da Liga dos Campeões.
O primeiro item, a alienação de passes, é um ponto que merece destaque. No campeonato das transferências o Sporting obtém um 2º lugar, com resultados positivos de 19,7 milhões, suplantado apenas pelo SLB com 21,2 milhões, tendo o FCP ficado pelos 17 milhões. A importância de o Sporting estar lado a lado com os seus rivais na obtenção deste tipo receitas é absolutamente crucial para poder, num futuro próximo, iguala-los no investimento na sua equipa de futebol, bem como no financiamento de toda a actividade da SAD.
Noticias nem boas nem más
Tem sido muito salientado o facto de o Sporting gastar apenas 1/4 dos seus rivais com despesas de pessoal. Aqui tenho que dar razão ao Eduardo Barroso, não quero ficar à frente dos rivais no campeonato das contas, mas sim no do futebol. Este facto, o de gastar pouco, só será verdadeiramente relevante se a ele se juntar um ciclo de vitórias, o que me parece um caminho muito difícil de percorrer. Não é impossível e atendendo de onde o clube vem e onde estão colocados há muito os rivais, é necessário tempo para a consolidação de uma estratégia. A minha dúvida, já aqui várias vezes expressa, relativamente à actual, é profunda. Resta-me dar o tempo necessário e aguardar pelos resultados. Um clube grande tem este problema: não vamos para a praça central da parvónia celebrar segundos lugares ou qualificações para a Liga dos Campeões.
Os valores do passivo (262,7 milhões, menos 1%) e dos capitais próprios negativos (uma importante diminuição de 21%, para 93,4 milhões) não são más nem boas noticias se atendermos a que os seus valores são de há muito conhecidos de todos. Obviamente que um passivo tão elevado consome enormes recursos para assegurar o cumprimento do respectivo serviço de divida, sendo este, quanto a mim, o grande problema que a SAD ainda tem que enfrentar por um longo período. Já os valores dos capitais próprios sofrerão em breve uma importante alteração, com a entrada em vigor do plano de reestruturação financeira.
Noticias preocupantes
O conflito com o fundo Doyen Sports pode significar uma importante reviravolta nestes resultados. Se a decisão nos for desfavorável, esperar que aquela entidade se ficará pelo simples ressarcir aritmético dos valores em disputa só pode ser ingénuo. Resta aguardar que a decisão tenha sido objecto de aturado estudo, reflexão e assessoria jurídica antes de ter sido tomada, porque as suas consequências seriam obviamente graves.
Da observação apressada do referido R&C saliento igualmente dois pontos que me parecem pelo menos preocupantes:
1- A diminuição das receitas resultante de patrocínios e publicidade: dos 1.568 milhões do ano passado, sem competições europeias e sem Champions League, obtivemos apenas este ano 1.536 milhões. Só para se perceber o caminho que agora percorrer os nossos rivais, o SLB obteve, nesta rubrica, no mesmo período, 4,8 milhões de euros, que representa um acréscimo de 10,2%. Não consegui verificar os números do FCP em tempo útil de os incluir aqui. Como é óbvio, este é apenas um aspecto, entre muitos outros, das contas dos clubes mas que, a par de outros, indiciam pelo menos que não se justificam para já os gritos de hossana relativamente às nossas contas. Há um longo caminho ainda a percorrer.
2- Igualmente num ano de regresso de competições europeias e logo pela sua porta maior, o acréscimo de apenas 14% nas receitas de bilhética (de 1.941 milhões em 2013 para 2.384 milhões agora) reforça a necessidade de uma reflexão alargada sobre a actual realidade do universo leonino.
Nota: este texto será igualmente publicado no site Bola na Rede, no âmbito de uma parceria com este blogue. Pode também seguir o site no Facebook.
O mais preocupante é mesmo o capítulo das recentas. Actualmente, conseguimos anualmente - tudo somado, entre 30 a 40M €, consoante os resultados desportivos das épocas, contra 70 a 80M € do FC Porto e 100 a 120M € do SL Benfica. Temos imperativamente que tentar aumentar isto, pelo menos para as 50M €; é muito difícil mas não me parece de todo impossível... Por aqui o registo da diminuação das receitas com patrocínios e publicidade, inerentes da capacidade e da força da marca que, no nosso caso, tem sido esfrangalhada (passe o termo) por demasiados anos...
ResponderEliminarQuanto ao contencioso com a Doyen, é uma preocupação geral. Se perdermos, não serão os tais 15M €, respeitantes aos 75%, mas mais, i) porque a Doyen contabiliza mais 5M € no negócio relativos ao empréstimo do Nani (o que me parece absurdo, mas...) e ii) porque com certeza haverá juros + danos de imagem a pagar. SE perdermos (...)apesar de manter um optimismo relativo...
Quanto à bilhética e afins, a coisa não terá muito mais margem para crescer, excepto e com vitórias e títulos que, como é óbvio, aumentam a confinaça dos sócios/adeptos. Na situação desportiva actual, tendo em conta o pasado recente e não tão recente e a conjuntura económica actual, parece-me que o que conseguimso actualmente está no limite do possível.
Não tive ainda oportunidade de estudar os números e as apresentações ao detalhe, mas parece-me que as contas são genericamente muito boas, apesar de se tratar apenas deste primeiro trimestre, com a inclusão das vendas de jogadores e receita inicial da Champions League, e tendo em conta que este lucro tenderá sempre a diluir-se ao longo da época. Se não se entrar por exorbitâncias no Mercado de Janeiro (o que também não me parece de todfo premente, pese embora a questão do central), em termos financeiros o exercício acumulado desta época tem tudo para ser melhor que o da época passada, positiva em ~300 mil €)...
Tenho dúvidas e questões para colocar.
ResponderEliminarDa macron recebemos 450mil , quando antes recebíamos 150mil , isso quer dizer que o patrocínio anual é de 1,8M ??
Já agora , no ano passado sem champions e uefa , tivemos mais receita de patrocínio que este ano ?? Como e porque ?
Quanto à bilhética , penso que se jogou mais com a baixa de preços para aumentar o associativismo , visto que juntaram a gamebox a obrigatoriedade de ser sócio , tapou-se os pés para destapar a cabeça penso eu. E claro , a situação do país também não é a mais favorável.
Depois saber , se após a entrada em vigor da RESF , a situação do capital próprio negativo é ultrapassada. Resumindo se o capital social passou de 39 para 67M , qual é afetação do jogo ativo/passivo?
Observo e aprecio finalmente te visto algo de bom que está a ser feito. Para mim é o mais importante, mais que os títulos, e sustentabilidade.
ResponderEliminarhttp://oartistadodia.blogspot.pt/2014/12/evolucao-dos-proveitos-operacionais-dos.html
ResponderEliminarO artista do dia faz aqui algumas distinções nas comparações que me parecem interessantes.
O que eu vejo aqui é uma redução drástica de custos com pessoal e uma total incapacidade de conseguir receitas que financiem a actividade da SAD. Os números de publicidade e patrocínio falam por si. O mesmo se pode dizer da capacidade de captar público, 14% é muito pouco, concordo por isso com a necessidade de reflectir sobre esta matéria. Quem sabe se o presidente usasse uma linguagem mais inclusiva e falasse menos para os "seus" se ganhasse alguma coisa. Depois da propaganda e tudo bem espremido ficam aqui muitos motivos de preocupação. Grande parte dos resultados estão apoiados na venda do Rojo cujas consequências estão longe de estar apuradas. Oxalá o Sporting venha a ter razão senão vem aí chumbo grosso.
ResponderEliminarO criticar por criticar a mim não me diz nada. Critico quando devo criticar (sou critico relativamente ao número de contratações para a equipa A e B) e elogio quando devo elogiar. Isto respondendo ao comentário do JPM, que acho descabido.
ResponderEliminarRelativamente ao post:
Financeiramente o que pode-se dizer a direcção do Sporting continua a apresentar resultados muito positivos:
1) Os rendimentos operacionais (sem venda de jogadores) mais do que duplicaram: passaram de 8,2M em 2013 para 17,6M em 2014 (isto deveu se à entrada na CL; aumento das receitas dos direitos televisivos; aumento da bilheteira e bilhetes de época).
2) Por outro lado os gastos operacionais (sem vendas de jogadores) passaram de 13,7M para 10,2M,sobretudo porque se diminuiu os gastos com o pessoal (cerca 3,4M).
3) Estas 2 situações resultaram em 7,4M (positivos) de resultados operacionais (sem vendas de jogadores). O clube está equilibrado, a sua actividade é sustentável e está muito menos dependente de ter de vender jogadores.
4) Os 24,6M de resultado líquido são muito positivos, vamos ver se são definitivos (reais) porque falta ver como acaba a questão da Doyen. Era bom que o Sporting ganhasse em tribunal.
5) Temos uma equipa competitiva gastando muito menos que os nossos rivais. No defeso gastámos 14,7M (na minha opinião tínhamos gastos ainda menos – Geraldes, Slachev, Saar, Sacko...), enquanto que Benfica gastou 27M e Porto 43M. Eliminámos o Porto em casa na taça, estamos a discutir a passagem aos oitavos de CL. Temos de fazer melhor no campeonato.
SL
JPM,
ResponderEliminar10M entraram de Rojo 3M para a Doyen e 1M ao Spartak - nessas contas estão 6M de Rojo , 5M de Dier , 8,5M de Champions , mais algum do Rinaudo que não sei precisar e outros items , resumindo pesa quase tanto Dier como Rojo nas contas.
A capacidade no patrocínio e na publicidade mais que uma realidade é uma consequência... tal como o pouco acréscimo de adeptos no estádio , mesmo com as facilidades a serem dadas , as caras em Alvalade são sempre as mesmas. E depois parece-me que os sócios desconhecem as promoções ou não estão bem explicitas , porque os bilhetes a 5 euros nunca esgotam , nem os de família , que nem sequer deviam ter esse nome porque isto é que confunde as pessoas , 1 sócio se leva mais 2x que não sócios paga 21 euros , era assim que devia ser promovido , com o problema da venda em segunda mão que os sócios poderiam vir a fazer. Segundo sei , este foi o ano em que mais gameboxes foram vendidas , provavelmente a maioria fez a renovação incluindo simplesmente a champions , ora mais dos mesmo , falta a adesão de mais caras novas porque os 35mil é a massa crítica e consistente do Sporting. O trabalho tem de passar em transformar simpatizantes em massa crítica.
Tem de me explicar como aumento receita de patrocínios com contratos em vigor , e num mercado em contracção. O contrato mais significativo a ser renovado foi o das camisolas , que vejo que triplicou ´, vamos ver agora o das cervejas quanto aumenta, e qual vai substituir o da PT (só por aqui é que pode haver comparação). O aumento que o Sporting fez nos patrocínios , foi o que estava previsto nesses mesmos contratos em caso de ir a champions , o Sporting não pode rasgar esses contratos em vigor para exigir outros mais proveitosos.
A posição com que o Sporting vai negociar esses novos patrocínios , também será uma posição diga-se que consequente...
Leão de Alvalade você como pessoa inteligente que é , sabe que , para além dos Brunistas e dos Godinhistas e dos Sportinguistas , existem os abutres , nomeadamente da comunicação dos outros clubes , eu não estou a desvalorizar o que escreve , mas creio que se infiltram por aqui. E anda por aí também um portista que é o JR.
Pede-se também inteligência a estes profissionais de desestabilização.
O que o PM deveria tentar explicar é isto que é muito simples: quando acabar aquilo que foi deixado pelos vendillhões do tempo para vender (até o Elias conta para esse campeonato), quando os contratos do Cédric, do Carrillo, do André Martins e do Capel entrarem no seu último ano de vigência, com o Nani fora da equipa e com aquilo que se passa actualmente na formação (a sugerir que, ou as coisas dão uma grande cambalhota, ou então não se deve prever grandes pérolas no futuro) e pensar como é que o equilíbrio financeiro vai ganhar jogos ou campeonatos.
ResponderEliminarA única coisa que este R&C permite constatar é que, na esmagadora maioria dos casos, o que tem valor foi deixado pelos anteriores. Quando isso acabar, sobra o quê?
Lamentalvelmente 90% da blogoesfera leonina é isto. Quando se elogia resultados financeiros, é-se atacado pelos anti. Quando se critica a politica de contratações e a gestão da equipa B (como já aqui o fiz), é-se atacado pelos brunistas.
ResponderEliminarCaro António Benedito eu sou do Sporting e um acérrimo defensor da formação (já escrevi aqui bastantes comentários que o demonstram). Não acredito que seja mais defensor do que eu (quanto muito pode ser tão) mas tenho muitas dúvidas que conheça os miúdos da cantera como eu conheço.
Já aqui expressei várias vezes a minha preocupação sobre a equipa B e sobre o entulho que foi comprado e que só está a ocupar lugar a miudos com muito mais potencial.
Já se devia ter renovado o contrato de André Martins, Cédric e Carrillo e o Capel já devia estar vendido há muito porque só nos B há 2 miúdos com mais potencial. Saberá certamente a quem estou a referir-me. Como aqui o disse que se devia ter feito mais para renovar contrato de Ilori, Bruma ou Dier.
Mas o que comentei foi o post e os resultados financeiros divulgados.
PM, deve ter-me confundido com algum "anti" e não terá com certeza percebido que os comentários que fiz dizem respeito aos resultados apresentados no Relatório e Contas.
ResponderEliminarAo contrário do que possa sugerir, não tenho de me ficar pela constatação da cor dos resultados no Relatório e Contas. Olhe, até o Relva está disposto a trocar títulos e vitórias por sustentabilidade, essa é a minha preocupação também. E o que se constata neste relatório - como nos seus anteriores - é que deu para adequar as receitas às despesas, só dá parar perceber como é que as receitas aumentarão, que tipo de modelo de negócio se pretende e com que receitas é que se pretende dotar o clube dos ativos que sustentaram as presentes receitas.
Aquilo que disse é bastante simples: uma boa parte dos melhores jogadores termina o seu contrato dentro de 1 época e meia, são 4 dos 16 jogadores mais utilizados (Cédric, Carrillo, André Martins e Capel são respectivamente 6º, 10º, 15º e 16º jogadores mais utilizados), o 2º jogador mais utilizado sairá no final da época (Nani), entre esses 16 jogadores conta-se ainda um que ganha 3.500 euros por mês e 2 outros que quase todos (incluído o treinador) querem ver pelas costas. Um terço (os 4 referidos e Nani) a metade (incluindo o Sarr e o Maurício) dos jogadores mais utilizados estão "em risco" para a próxima temporada. Onde é que está o dinheiro e a estratégia para os substituir por outros que assegurem um rendimento semelhante ou melhor - até porque o Sporting está em 6º - do que o terço que sairá (de uma forma ou de outra)? Números verdes num Relatório e Contas não respondem a esta pergunta.
Mas os números respondem a algumas outras coisas: o decréscimo das receitas de publicidade ou o fraco crescimento das receitas de bilheteira (e note-se que houve bastante mais jogos em Alvalade em relação ao período homólogo e que o dinheiro encaixado com a venda dos lugares anuais em muitos casos a opção de jogos que ainda não se realizaram) dizem, por exemplo, que o se considera de um sucesso "orçamental" parece não ser susceptível libertar receitas suficientes para fazer uma renovação dos ativos que sustentam essas receitas.
Acresce que os problemas com a Equipa B e com o departamento de formação também incidem sobre esse ponto: o das receitas futuras (porque o Bruma e o Ilori sustentaram os resultados anteriores e o Dier muito contribuiu para este). Quando só sobrarem Sambinhas para colocar em campo e adequar às receitas, que tipo de resultados desportivos - e que tipo de receitas daí resultantes - sobrarão?
Esta era a pergunta. Não me parece que seja descabida e muito menos um ataque.
"2- Igualmente num ano de regresso de competições europeias e logo pela sua porta maior, o acréscimo de apenas 14% nas receitas de bilhética (de 1.941 milhões em 2013 para 2.384 milhões agora) reforça a necessidade de uma reflexão alargada sobre a actual realidade do universo leonino."
ResponderEliminarToma em atenção que os valores são calculados ATÉ 30 SETEMBRO onde existiu apenas um jogo da liga dos campeões e foi efectuado FORA (17 de setembro), não sei se apanhou o 2º jogo, já em casa (foi realizado a 30 de setembro).
Os valores da publicidade tb devem sofrer com este prazo :-)
António Benedito,
ResponderEliminarQuanto valem hoje os passes de Jefferson, William Carvalho, Montero, Slimani, Carlos Mané?
Quanto poderão valer os passes de Paulo Oliveira ou Jonathan Silva?
Quanto custaram estes jogadores e qual a % dos passes detidos pelo SCP?
Quanto valia o Rojo no final da época 2012/2013?
Os resultados de exploração SEM as transações de jogadores e SEM os prémios da Champions estão praticamente equilibrados.
Começamos a melhorar os capitais próprios. Nos próximos R&C já deverão constar as operações realizadas no fim de novembro de acordo com o plano de reestruturação, fusão com a SPM e aumento de capital da Holdimo. Quanto se concluir com a reestruturação dos empréstimos em curso, emissão das Vmoc e o aumento de capital de 18M€ de investidores iremos ver a situação global.
Para já, excelente trabalho.
António Gomes,
ResponderEliminarSe os números te satisfazem óptimo! Se atendermos a que grande parte dos números de assistência vêm das GBs a mim não. Mas não fui eu que me tornei subitamente exigente...
"A única coisa que este R&C permite constatar é que, na esmagadora maioria dos casos, o que tem valor foi deixado pelos anteriores. Quando isso acabar, sobra o quê?"
ResponderEliminarQuer-me a mim parecer que o que tem hoje valor e que já lá estava, na maioria dos casos, só o começou a ter depois destes lá chegarem...mas não sei.
Eu acho que o Sr. António Benedito já se deve de ter esquecido das condições em que esta direcção recebeu o clube.
Eu adoro ouvir as pessoas falar como se o Sporting antes da entrada de Bruno de Carvalho respirasse saúde, tanto financeira como desportiva.
Estar a misturar Relatório e Contas com Sambinhas é conversa de taxista e não vou entrar por aí.
ResponderEliminarOs resultados financeiros estão disponíveis para quem os quiser consultar. Na minha opinião estamos a tornar-nos um clube sustentável e isso é perceptível quer no aumento das receitas com direitos televisivos (+18%) e de bilheteira (+14%), quer na diminuição de custos (sobretudo os tais 3,4M de gastos com pessoal). Estes dados comparam Set14 com Set13.
A recompra dos passes dos jogadores, sobretudo os que formamos também foi uma óptima notícia.
"Quando só sobrarem Sambinhas para colocar em campo e adequar às receitas, que tipo de resultados desportivos - e que tipo de receitas daí resultantes - sobrarão?"
Dizer-se uma mentira destas é que já não vou deixar em claro. Já não vou falar de William, Mané ou João Mário. O Sporting tem na sua equipa B inúmeros jogadores com potencial (praticamente todos da cantera, tirando 2 deles) para serem aproveitados para a A e mesmo nos juniores, uma equipa que apresenta um nível baixo, tem 3 ou 4 jogadores com bastante valor.
Isto não me impede dizer que não estou de acordo com a politica desportiva, sobretudo a quantidade completamente desnecessária de reforços. Muitos deles que não têm a mínima qualidade para representarem o Sporting. Melhores do que os formamos não são de certeza.