Algumas considerações avulsas sobre a participação do Sporting na edição deste ano da Taça da Liga:
- Sempre me opus à decisão tomada o ano
passado, de o Sporting não se fazer representar com a melhor equipa
possível, e mesmo admitindo a inevitável gestão do plantel que
competição tacitamente aceite como menor permite. Não só porque não me
parece que esta seja uma postura que honre o historial do clube e a forma como deve ser entendida a actividade desportiva, mas também porque com
o argumento invocado - as decisões arbitrárias e erróneas - há muito
que o Sporting teria deixado de competir ao mais alto nível.
- Como todas as moedas, há sempre um verso e o Sporting, com a atitude tomada este ano, acabou por
escrever direito por linhas tortas,
como diz o artigo do Koba, citado no link. Mais, o Sporting pode até
ter dado uma ideia para uma segunda vida de uma competição em nítido
sofrimento para se manter viva. Talvez se possa até ir mais longe não só
impondo uma média de idades (sub-23?) como também uma taxa mandatória
de utilização de jogadores portugueses.
- Independentemente das opções que faça relativamente à equipa a apresentar nos jogos desta competição, o não apuramento para, pelo menos, as meias-finais só pode ser considerado como um fracasso para um clube como o Sporting. O apuramento é ainda possível, mas difícil pela conjunção de resultados a que obriga, com a agravante de estes terem de ocorrer com mais de uma equipa.
- No caso especifico deste ano, a não ocorrer o desejado apuramento, ainda mais se acentua esse sentimento, se atendermos ao que foram os jogos mais recentes, nos confrontos com Belenenses e Vitória de Setúbal. Em qualquer um deles a vitória esteve perfeitamente ao nosso alcance, acabando por fugir de forma totalmente inglória e mais por demérito nosso do que por mérito do adversário.
- Já vi fazer várias leituras explicativas para os jogos do Restelo e de ontem. Creio que a questão da "juventude" ou "falta de experiência" é a mais óbvia mas também a mais simplista. Parece-me que grande parte das explicações se devem encontrar na falta de rotinas colectivas no jogo pois, como é bom lembrar, alguns destes jogadores só se encontram nesta competição. Como é sabido, uns jogam pela equipa A, outros pela equipa B juntando-se, quase sem treinar, e com um enorme espaço entre jogos, para jogar frente a equipas que jogam com muitos dos seus titulares habituais. É minha convicção que era possível fazer melhor se as rotinas fossem outras. Dizer isto não é negar que em alguns dos jogos, embora apenas a espaços, houve desempenhos, mais os individuais que os colectivos, de muito bom nível. É dizer que talvez não seja legitimo exigir mais.
- A competição a este nível acaba por ter um efeito clarificador. Não apenas por nos ser possível comparar os desempenhos dos jogadores da mesma equipa e posições, como as diferentes posturas e reacções em competição ao mais alto nível. Nomeadamente entre mais velhos e experientes ou com melhor CV e outros que ainda estão a começar. Ao fim e ao cabo é no talento que reside o maior poder diferenciador entre uns e outros, facto que os jogos desta competição se têm encarregue de esclarecer.
- Do lado A, o do talento, destacaria Marcelo Boeck, que não pode ser esquecido no banco só porque tem Patricio como um enorme eucalipto a secar e fazer sombra. O seu profissionalismo e dedicação são inquestionáveis e, se necessário e com o devido ritmo, é uma garantia. André Martins, o mal-amado, ontem demonstrou estar uns patamares acima dos demais. Wallyson vai confirmando em cada jogo que o futuro é dele e este pode estar a chegar a qualquer momento. Podence respira talento mas também evidencia estar a precisar de choques de realismo. Isto é, ser mais prático do que tentar demonstrar em todas as jogadas que é um predestinado. As aparições de Gauld também prometem. Não menciono Tobias porque já subiu para o andar superior. Mas sobretudo porque, tal como sempre aqui disse desde o inicio de época, o seu valor mais do que justificava a aposta face ao que a concorrência podia oferecer. Hoje tal é praticamente consensual.
- Do lado cinzento, que tanto pode ser entendido como a aguardar por melhor prova como de mediania confiável e eventualmente útil, estão Geraldes, cuja contratação porém não se justifica nem para o lado direito nem para o esquerdo. Subiu uns furos do que foram as suas apresentações do inicio de época mas não permite esquecer os que o precedem, incluindo Mika Pinto, que parece estar de saída por empréstimo. A caminho de Coimbra está já Esgaio que anda mesmo a pedi-las, isto é, precisa de outro nível e exigência. Muitas dúvidas neste destino, falarei mais apropriadamente sobre a matéria quando fechar o mercado. Rosell está longe de confirmar as boas indicações deixadas na pré-época. Pior, as últimas aparições deixaram algumas dúvidas que, até prova do contrário são capazes de estar relacionadas com falta de ritmo. O regressado Rúbio precisa de mais tempo para demonstrar se os exilios na Roménia e Noruega significaram alguma aprendizagem que lhe permita a necessária evolução.
- Do lado B, isto é, dos só o acaso ou qualquer outra razão que não o mérito e o talento fizeram aparecer de camisola do Sporting vestida estão os centrais de ontem Rabia e Sarr a que se junta também Sacko. Não é demais lembrar que, por exemplo, os centrais, jogam enquanto Reis aquece o banco mas tem mais futebol numa perna que aqueles nas quatro. E que já cá tínhamos Semedo e Tobias que também são internacionais e são da mesma idade. O extremo francês corresponde a um perfil que parece muito desejado por estes tempos em Alcochete, e que se vislumbra em Enoh, Cissé, Sambinha, Dramé, e no ja referido Sarr, por exemplo, mas que parece esquecer que é preciso muito mais do que músculo e peso para ser jogador de futebol. Talvez falte mesmo o essencial: formação futebolística e sobretudo algum talento, mesmo que mediano.
LdA sinto me um privilegiado por poder partilhar da tua clarividência e dos teus pontos de vista:) ... mesmo quando muitas vezes não estaremos de acordo.
ResponderEliminarSL,
Não concordo com a avaliação do Rabia, quer ontem a central, quer no passado jogo com o Farense a 6, mostrou ter muita qualidade, é um jogador que cumpre, com visão de jogo, talento e potencial. Pode ser uma contratação questionável, no sentido de que precisávamos de centrais experientes no início da época, mas este é um jogador que dentro de um ou dois anos entrará de caras no plantel principal.
ResponderEliminarJá Dramé, quem tem Gelson Martins, Podence e Iuri Medeiros, pode achar que é desnecessário ter mais um jogador que tem na velocidade e no posicionamento as suas mais-valias, não sendo tão bom no drible. Contudo, vejo-o com potencial, tem veia goleadora e também ainda é bastante jovem. Não o colocaria no mesmo saco de Enoh, Cissé e Sambinha, três jogadores sem qualidade para uma I Liga.
De resto concordo com tudo. A Taça da Liga devia ser um torneio de reservas, ou para jogadores sub-23, como o Koba sugeriu, e que promovesse o jogador português e formado no clube, como titular e não apenas como parte da convocatória.
Obrigado Sérgio, aquele abraço.
ResponderEliminarLdA,
ResponderEliminarEstou completamente de acordo com o post, menos numa coisa.
Acho muito bem que o Sporting tenha apresentado a segunda equipa.
Acharia até um pouco ridículo se nos apresentássemos com a equipa A, uma vez que, com exceção do benfica - que é a única equipa do panorama nacional que valoriza esta taça e só o faz porque já a ganhou várias vezes e gosta de pensar que ganhou grande coisa - todos os outros clubes usam a competição para rodar jogadores.
Basta pensar que o Setubal jogou ontem com 9 jogadores que actualmente não costumam jogar na equipa principal (um deles até era junior).
Se é para isso, acho muito bem que joguem os nossos miúdos.
Por outro lado, é evidente que esta competição não tem qualquer tipo de interesse para os sportinguistas (9.000 pessoas no estádio!?)
Para mim, vale tanto como a Taça da AF de Lisboa que se joga no princípio da época.
Por tudo isto, acho que a abordagem feita pelo clube a esta competição foi sem dúvida a mais acertada e é para manter.
Quanto ao resto, estou de acordo com quase tudo.
Também não gostei do Sarr, nem do Sacko. Fiquei com algumas dúvidas sobre o Rabia (espero que a falta de consistência ainda esteja relacionada com a lesão grave que sofreu).
Wallyson, Tobias, Esgaio e Gauld são certezas - l para o ano estarão na equipa A.
Boeck, Geraldes, Miguel Lopes e André Martins, não sendo craques, são úteis.
Podence precisa de músculo e de um tratamento à "Ferguson", mas tem qualidade e rapidez.
Enoh, Cissé e Sambinha nunca serão jogadores para o Sporting.
Rosell começou bem a época, mas há vários jogos que não dá uma para a caixa.
Leão de Alvalade,
ResponderEliminarJá tendo discutido o principal da nossa discordância no SVPN, resta-me dizer que, opiniões à parte, estou 200% contigo quando dizes que "(...) o não apuramento para, pelo menos, as meias-finais só pode ser considerado como um fracasso (...)".
Quanto às tuas avaliações pessoais, julgo que te estás a esquecer de algumas exibições menos conseguidas de Marcelo Boeck (que já nem sequer são novidade), que podem também ser recorrentes da falta de ritmo, admita-se. Quanto a André Martins, havemos de ser sempre as ovelhas negras, tu e eu, porque vemos em André Martins qualidade para mais (e poderia entrar numa comparação com Adrien Silva, que não vou repetir). Quanto ao Mica Pinto, vejo-o ao nível de um Nuno Reis, ou seja, capaz, mas não amis que isso.
Ricardo Esgaio tem uma inteligência, visão de jogo, acima da média, embora tecnicamente não seja nenhum predestinado. Espero sinceramente que a estadia em Coimbra lhe faça bem e, já agora, que se fize definitivamente num só posição - que a polivalência é boa, mas quando moderada. De Oriol Rosell, fica sempre a ideia que está ali um jogador com um potencial enorme, mas já dei bastas vezes comigo a pensar se não renderia mais a central. A rever. Ainda me lembro do ano e meio de Matic à sombra de Javí Garcia (não comparando a qualidade mas, antes, o contexto).
Discordo totalmente da tua apreciação ao egípcio Ramy Rabia. "Enfiálo" no mesmo pacote de Naby Sarr e Hadi Sacko é lago muito próximo do atentado à inteligência colectiva. Esses dois, sim, duas aquisições completamente sem sentido (admitindo que não so conhecia de lado nenhum antes).
Somando todas as contratações feitas na vigência desta Direcção (e não "contratações desta Direcção"), há claros flops: Iván Piris (empréstimo), Matías Pérez (empréstimo), Sambinha, Lewis Enoh, Gérson Magrão (contrato de apenas 1 época), Salim Cissé (quiçá a pior aquisição na relação qualidade/preço), "Gazela" (que ninguém viu senão julgo que nem meia dúzia de minutos - oxalá jogue mais a partir de agora, ao menos para se poder ver se "sim ou sopas"), Simeon Slavchev (essencialmente pelo preço) e Maurício (do qual - vá lá - se retirou lucro). Acho que não me esqueci de nenhum mas se, por acaso, relembrem-me.
Abraço...
O Sporting já foi bastante prejudicado na Taça de Portugal (nem falo no campeonato) tendo sido já eliminado devido a arbitragens escandalosas e nem por isso o clube deixou de tentar vencer esta competição. Não é por isso coerente a opção que se tomou em relação à Taça da Liga. E nem dou importância por aí além a esta taça, simplesmente como clube grande, o Sporting tem a obrigação de entrar para ganhar nas competições em que participa, seja com que direcção for. Uma coisa é fazer a gestão do plantel e rodar jogadores. Outra bem diferente é excluir à partida os habituais titulares de poderem jogar, que é o que se fez com esta edição da Taça da Liga.
ResponderEliminarNa Taça de Portugal jogam os menos utilizados até à fase em que o grau de dificuldade e de importância dos jogos requer que joguem os melhores. Na Taça da Liga não é assim por uma opção política desnecessária, e até contraproducente. Se o Sporting se qualificar para as meias-finais da Taça da Liga e jogar com as segundas linhas, o que é que ganha se perder por 3 ou 4 golos na Luz? O Benfica iria defrontar o Sporting, para eles é indiferente se nos apresentamos com primeiras ou segundas linhas. Não é assim que se moralizam os miúdos, nem é justo para o treinador que lhe estejam à partida a impor limites numa competição. E para quê? É só mais um caso criado por esta direcção.
Relativamente às revelações - ou confirmações - de ontem, vejo dois jogadores que podem vir a ser úteis ao Sporting: Podence e Wallyson. Os outros não revelam, pelos menos ainda, talento e andamento para estar na equipa principal. E a rábula dos centrais continua. O golo do Vitória é ridículo. Estavam TRÊS jogadores sadinos em posição de marcar, apenas com o guarda-redes do Sporting pela frente. Um golo mais certo do que aquele era quase impossível.
ResponderEliminarLeão, como digo no post que linkou, para mim faz sentido, tenho pena que os fundamentos não sejam estruturais (se nos pedirem desculpa, por exemplo, voltamos a apresentar o 11 principal?...) e que a opção não seja assumidamente estratégia.
ResponderEliminarPense no que ganhámos nesta competição, tanto pelas avaliações positivas como pelas que não foram assim tão positivas (os que "adoravam" todos os reforços puderam constatar, como diz o Marco Silva, que jogar no Sporting não é para todos; os que desconfiavam puderam ver que Ryan Gauld, por exemplo, tem potencial).
O seu balanço final, acertadíssimo, só é possível (ainda que eu saiba que o Leão já desconfiava seriamente do que agora escreveu, porque percebe mais da poda do que eu) porque a competição foi disputada desta forma.
O que não faz sentido discutir - o seu post não fala disso, e ainda bem, isto é só uma nota de rodapé - é se foi o Bruno ou o Marco ou o Inácio a fazer a lista de convocados e a dizer quem podia e não podia jogar. Confesso que começo a perder a paciência para essa discussão. A opção, boa ou má, bem ou mal fundamentada, pertence à SAD, goste-se ou não. Desta feita, Marco só tinha que acatar...
Um abraço
PS: O "nosso" PLF foi quem pela primeira vez me chamou a atenção para a necessidade de haver critério não só nos clubes a que emprestamos os jogadores mas também, e essencialmente, nos treinadores que os comandam. Eu não acho o Paulo Sérgio assim tão mau (sei que o Cantinho discorda), se ele fosse para as mãos do Zé Mota ou do Petit ficaria mais preocupado.
Quem garantia que ganhássemos co os ditos principais, em guimarães o que se passou, há uns anos nem um jogo ganhá-mos nesta taça, teve muito bem o Bruno, força sporting para Arouca.
ResponderEliminarLdA,
ResponderEliminarConcordo quase na totalidade com o post. Já quanto à derrota em Belém, terá resultado da falta de maturidade dos jovens jogadores, que após estar em vantagem continuaram a querer ir para a frente e mostrar o seu valor individual, em vez de gerir mais o ritmo. Já ontem custou-me ver as falhas na finalização (já reveladas nalguns jogos da equipa principal) que se calhar serviram para esclarecer aqueles que julgam que Tanaka é homem para jogar sozinho na frente.
Quanto às apreciações negativas, continuo a ter confiança que Naby Sarr e Rabia que me parecem ter potencial para serem jogadores a ter em conta na próxima época. Quanto aos outros que referiste acho que não passam mesmo daquilo e até estranhei a insistência em Geraldes quando o Mica Pinto, nos jogos que tenho visto, tem estado bem na B. Também gostava de ter revisto o Zezinho que se estiver ao nível de há dois anos é bem melhor que este Rosel, mas provavelmente estará sem ritmo de jogo. Podence tem melhorado mas vejo em Gelson mais capacidade para ser alternativa a Mané.
Mixed feelings quanto ao empréstimo de Esgaio: dependendo de quem substitua palserge, poderá evoluir à semelhança do que aconteceu com Cédric e Adrien quando lá estiveram; mas por outro lado se acontecer alguma coisa com Cédric terá de jogar o Miguel Lopes ou André Geraldes...
Mauro,
ResponderEliminarobviamente que notei que algumas exibições de Boeck deixaram algo a desejar, contudo talvez seja pedir muito a um guarda-redes que não tem qualquer ritmo. Talvez essa falta seja mais notória nessa posição.
Quanto ao André Martins é daqueles casos que por vezes me interrogo se as minhas análises ao jogador estão carregadas de wishfull thinking, mas folgo em saber que quem me parece perceber de futebol vê as coisas de forma muito semelhante.
Quanto ao Nuno Reis concordo que não evoluiu mas olhando para aquilo que têm sido os últimos anos, em particular os últimos 2, estranho seria se o tivesse feito com o que lhe foi oferecido. Em relação ao Mica Pinto o que quero realçar é sobretudo a inutilidade da contratação de Geraldes.
Concordo em relação a Esgaio e Rosell, até porque qualquer um deles evidenciam ter tido escola, o que infelizmente não se vê em muitos dos que têm chegado. Quanto a Rabia vejo muito falatório e esperança à volta de um jogador que ainda não fez nada acima da vulgaridade.
Koba,
ResponderEliminarquanto à nota de rodapé só não fui por aí porque esse é um tipo de especulação que entendo não ter qualquer interesse fomentar. Não só porque não acredito que nenhum treinador aceitaria esse tipo de intromissão no seu trabalho, porque não me parece que BdC/Inácio fossem capazes ou tivessem interesse em esticar a corda dessa forma. Mas a existência desse tipo de especulação não é surpreendente face a o que foi a "crise de dezembro". Alguns dos seus eventos não foram totalmente resolvidos ou esclarecidos de forma conveniente e num clube permanente fraccionado como o nosso este tipo de assunto é a matéria combustível que se procura adensar as clivagens. Como o Koba várias vezes tem dito e bem, BdC já poderia ter feito mais pela pacificação do que se tem esforçado. Ao fim de 2 anos parece-me que esse nunca foi o seu desejo, o que lhe deixa uma margem mais curta, tendo em conta que a alternativa para a sua afirmação fica muito mais dependente dos êxitos desportivos que não parecem estar aí ao virar da esquina.
Abraço
jô,
ResponderEliminarpor isso eu digo no post "mesmo admitindo a inevitável gestão do plantel que competição tacitamente aceite como menor permite". Essa gestão seria sempre inevitável.
Tugarão,
ResponderEliminarcomo digo no post, a falta de maturidade é uma evidência a que se deve somar o caracter eventual das equipas que apresentamos. Talvez não seja mesmo legitimo exigir-se muito mais, uma equipa não se constrói desta forma, sendo notorio que quando aumentaram as dificuldades as respostas foram insuficientes. Daí que as referências tenham sido mais individuais e quando foi necessário uma resposta colectiva ela faltou.
Discordamos relativamente a Sarr e em relação a Rábia mantenho que, face ao que tínhamos, também não me parece justificar a aquisição/gasto.
Longe de mim gostar do Sarr ou de sequer ter conseguido analisar decentemente o Rabia. Dito isto, não percebo a "loucura" com o Reis. Eu honestamente nao o vejo como jogador com capacidade para jogar num clube com a exigencia do scp. Vejo garra, amor a camisola, liderança etc..mas nao vejo grandes virtudes técnicas. Se via ao Mauricio? nao, e ele jogou epoca e meia a titular...
ResponderEliminarJVB,
ResponderEliminarninguém está a dizer/pedir que Nuno Reis seja titular ou o central de eleição do Sporting. Se o Nuno tiver todos esses defeitos que menciona, mesmo assim é melhor que Sarr e Maurício, não justificando (e aqui é que está o centro da questão) as suas dispendiosas contratações (bem como, até ver, do Rabia).
É que as qualidades destes 3 não superam o que já existia nos quadros do Sporting.
E por favor, que não volte a ouvir que "só custaram 1M". Custaram (e custam) bem mais que isso (ordenados, não qualificação para 2ª fase da Champions, valorização de outros jogadores, possível não acesso às meias-finais da Taça da Liga e pontos no Campeonato).
Estamos totalmente de acordo. A política do barato a ver se dá não leva a lado nenhum para mais quando somos formadores de excelencia. O ano passado custou-me ver o mauricio a sentar o Dier, doía...(aquele jogo do Dier contra o fcp em casa, craque!) e este ano acho que todos já esgotamos a garganta com o mal que sarr e mauricio nos fizeram. Apenas estava a referir que eu, ao contrário do que vou lendo em alguns comentários, nao vejo no Nuno uma solução. mas tb nao via em mauricio e em sarr. O bater na camisola nao chega, e o amar o clube tambem nao.
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