Leões com Raça!
Sempre que vou a Alvalade provoco caras entre a estranheza e o espanto sempre que assumo a minha condição de Sportinguista do Norte. Habituados a conjugar aquele ponto cardeal com o nome de Pinto da Costa, os Sportinguistas parecem confundir uma pequena parte com o todo, esquecendo-se que nós, Sporting, somos de Portugal, desse País que se estende aos 4 cantos do Mundo. É uma pena que não se conheçam o número de adeptos que, de 15 em 15 dias, acorrem a Alvalade de todos os pontos do Nacional Rectângulo. E é administrar mal o negócio uma SAD que desconhece a sua clientela.
Mas não é apenas a “clientela” que está esquecida. Existe no Porto um baluarte do Sportinguismo que não tem merecido o carinho e a importância que merece. Mérito esse suportado na resiliência de gente que, acima dos seus interesse pessoais, não tem deixado cair este ponto estrategicamente localizado. O Solar do Norte foi uma conquista difícil, conseguida na presidência de Sousa Cintra, influenciado decisivamente pelo seu vice Júlio Santos, nome para sempre incontornável naquele edifício. Mas a sua importância estratégica vem sendo esquecida e até negligenciada pelo clube. Parecem estar esquecidos os bons préstimos ao clube, feitos de forma eficaz mas discreta. E no mandato de FSF nada mudou. A história que se segue, conhecida de muitos, foi contada numa reunião pública no Solar do Norte, aquando da apresentação da candidatura da AAS, única lista que resolveu reconhecer com a sua presença a importância do lugar.
Por altura da disputa eleitoral entre Soares Franco e Abrantes Mendes, ambos os candidatos marcaram visita ao Solar do Norte, mas apenas Abrantes Mendes compareceu, uma vez que FSF se viu impossibilitado, por dificuldades da sua agenda. Algum melindre parece ter resultado em Alvalade uma vez que FSF se deslocou à Invicta inúmeras vezes – vimo-lo na tribuna ao lado de Pinto da Costa – mas nunca à delegação do seu clube, de onde quase se vê o estádio. Quem lá esteve foi o vice para os núcleos, onde, verificando a necessidade de obras de manutenção no telhado, mandou avançar para obras, a serem pagas pelo clube. Quando a factura apareceu não teve quem a perfilhasse em Alvalade, onde até os telefonemas deixaram de ser atendidos. Foram os Sportinguistas do Solar do Norte que tiveram que se quotizar para que o clube não fosse enxovalhado por menos de 2.000 euros. Convém lembrar que o Solar do Norte pertence ao património imobiliário do Sporting Clube de Portugal, é uma delegação do clube e, nessa condição. Escusado será dizer que ali se encontram Sportinguistas das mais diversas opiniões e sensibilidades.
O Solar do Norte já passou por momentos difíceis, mas estes parecem estar afastados. Infelizmente sou pouco frequentador, porque ali se respira um verde e branco profundo, numa zona onde os Sportinguistas não se têm deixado sucumbir aos êxitos da concorrência. Assumindo a responsabilidade que devia ser do clube, os Sportinguistas do Solar do Norte vão, paulatinamente, devolvendo a dignidade à importante fracção do Sporting no Porto. De lá saem sempre adeptos para qualquer jogo onde o Sporting jogue. Junte-se a eles sempre que queira acompanhar a equipa, pois há sempre lugar para mais um.
Se o nosso Presidente lesse o “ANortedeAlvalade” atrevia-me a lançar este apelo: “Caro Presidente Bettencourt, tenho quase a certeza que gostará de ver o grande trabalho que está ser feito no Solar do Norte. Os Sportinguistas do Solar merecem um Abraço Leonino. Não os deixe a rugir sozinhos quando subir ao Porto no próximo sábado”.
Mas não é apenas a “clientela” que está esquecida. Existe no Porto um baluarte do Sportinguismo que não tem merecido o carinho e a importância que merece. Mérito esse suportado na resiliência de gente que, acima dos seus interesse pessoais, não tem deixado cair este ponto estrategicamente localizado. O Solar do Norte foi uma conquista difícil, conseguida na presidência de Sousa Cintra, influenciado decisivamente pelo seu vice Júlio Santos, nome para sempre incontornável naquele edifício. Mas a sua importância estratégica vem sendo esquecida e até negligenciada pelo clube. Parecem estar esquecidos os bons préstimos ao clube, feitos de forma eficaz mas discreta. E no mandato de FSF nada mudou. A história que se segue, conhecida de muitos, foi contada numa reunião pública no Solar do Norte, aquando da apresentação da candidatura da AAS, única lista que resolveu reconhecer com a sua presença a importância do lugar.
Por altura da disputa eleitoral entre Soares Franco e Abrantes Mendes, ambos os candidatos marcaram visita ao Solar do Norte, mas apenas Abrantes Mendes compareceu, uma vez que FSF se viu impossibilitado, por dificuldades da sua agenda. Algum melindre parece ter resultado em Alvalade uma vez que FSF se deslocou à Invicta inúmeras vezes – vimo-lo na tribuna ao lado de Pinto da Costa – mas nunca à delegação do seu clube, de onde quase se vê o estádio. Quem lá esteve foi o vice para os núcleos, onde, verificando a necessidade de obras de manutenção no telhado, mandou avançar para obras, a serem pagas pelo clube. Quando a factura apareceu não teve quem a perfilhasse em Alvalade, onde até os telefonemas deixaram de ser atendidos. Foram os Sportinguistas do Solar do Norte que tiveram que se quotizar para que o clube não fosse enxovalhado por menos de 2.000 euros. Convém lembrar que o Solar do Norte pertence ao património imobiliário do Sporting Clube de Portugal, é uma delegação do clube e, nessa condição. Escusado será dizer que ali se encontram Sportinguistas das mais diversas opiniões e sensibilidades.
O Solar do Norte já passou por momentos difíceis, mas estes parecem estar afastados. Infelizmente sou pouco frequentador, porque ali se respira um verde e branco profundo, numa zona onde os Sportinguistas não se têm deixado sucumbir aos êxitos da concorrência. Assumindo a responsabilidade que devia ser do clube, os Sportinguistas do Solar do Norte vão, paulatinamente, devolvendo a dignidade à importante fracção do Sporting no Porto. De lá saem sempre adeptos para qualquer jogo onde o Sporting jogue. Junte-se a eles sempre que queira acompanhar a equipa, pois há sempre lugar para mais um.
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