Soltas: Respeito
Ser do Sporting é mais do que comemorar resultados e metas, passa por uma forma de estar e de encarar as situações com abnegação e vontade de lutar por mais e melhor, algo que há largos anos parece ter desaparecido.
Enquanto se falava do 4-4-2, do médio coxo ou dos remates ao poste, N situações atropelaram os valores do Sporting e a imagem foi denegrida e o nosso orgulho foi ferido. Agora, além de metermos respeito (e talvez medo) no relvado, parece que finalmente metemos respeito (uma vez mais) no dia-a-dia:
José Cardinal
O auxiliar de arbitragem circense viu finalmente conhecidas as suas artes de palhaço tendo sido classificado com uma das piores notas dos últimos anos.
João Ferreira e Paulo Baptista
Depois de se terem recusado a arbitrar o jogo do Sporting - agora já dizem que não - parece que lhes foi instaurado um processo disciplinar pelo que se aguardam as cenas dos próximos episódios.
Selecção Nacional
O seleccionador nacional conhece bem o relvado do nosso estádio mas também deve conhecer o estilo de jogo das suas equipas. Face ao que tem sido apresentado ao longo dos anos, parece que as desculpas e pretextos continuam a imperar.
EM FRENTE SPORTING!
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ResponderEliminarEra absolutamente indiferente que a Liga reconhecesse razão do Sporting no caso dos erros de arbitragem do jogo com o Olhanense para se saber que o Sporting tinha razão para se queixar. Mas fez bem o clube ao reclamar da nota concedida ao árbitro assistente pelo observador, fazendo com que ela fosse rectificada para uma das mais baixas de sempre, a condizer com a actuação na partida. ( Nunca é demais recordar, “esqueceu-se” de assinalar um penalty, que ditaria pelo menos a expulsão do jogador olhanense envolvido no lance, com mais de uma hora para jogar, acrescido de um golo mal anulado a Postiga.).
ResponderEliminarFoi na sequência desses acontecimentos que o Sporting seria objecto de uma reacção corporativista, fazendo com que o jogo de Aveiro ficasse deserto de juízes do primeiro quadro, numa acção em que os infractores procuraram penalizar ainda mais quem haviam prejudicado. A recusa não podia ficar em claro, sendo agora objecto de procedimento disciplinar mas que estranhamente se circunscreve a Paulo Baptista e a João Ferreira, deixando de fora todos os árbitros internacionais que, como é sabido, alinharam também no boicote. Já não é de estranhar a falta de espinha do árbitro nomeado para o jogo, que agora dá conta “que não se recusou a arbitrar o jogo”, desmentido assim a sua associação de classe e o presidente da comissão de arbitragem. Este facto, por si só, serviria para por em causa a idoneidade do “artista” para o desempenho da função.
Provavelmente os processos disciplinares resultarão em penalizações para os visados, pelo menos com a pena mínima. Mas isso, tal como a redução da nota árbitro assistente não reporão os pontos perdidos e pior do que isso, suspeito que se prolongue a má vontade da classe que se verifica a cada jogo em que o clube intervém. O Sporting não ganha nada em ter razão depois dos pontos perdidos, e o pior é que os árbitros sabem-no muito bem.
De forma dolosa ou inadvertidamente os árbitros vão continuar a falhar, como falhamos todos. O que é absolutamente imprescindível é que os erros sejam penalizados da mesma forma que os outros intervenientes no jogo: os que erram mais vão para suplentes, para a bancada ou para o desemprego. Colocar observadores como intermediários no processo é potenciar o erro. Se o futebol procura transparência tem que avaliar os árbitros pelas imagens que o público vê, porque é sobre elas que os árbitros são julgados, desencadeando um processo de selecção natural: os que menos erram serão os melhores e verão isso revertido na progressão das suas carreiras. Ao contrário do que tem sido a luta da classe, essa seria também a forma de os árbitros se libertarem das “arbitrariedades do sistema”. Assim tivessem eles coragem.
Estamos numa fase crítica para os próximos anos do futebol nacional. De todos os lados tentarão diminuir a nossa importância, destruir o nosso desempenho desportivo, minar a nossa coesão de sócios e adeptos.
ResponderEliminarNão nos deixemos manipular, sejamos inteligentes e vigilantes, e sairemos mais fortes desta época, do canto do cisne da APAF como poder central do futebol português e do balanço de forças que influencia e resultará da nova estrutura da FPF.
João Ferreira e Paulo Baptista. Olha que dois... lembram-se de 2006/07 e da forma que perdemos esse campeonato?
ResponderEliminarvisitem e comentem:
http://sobosignodoleo.blogspot.com/