O Diário de Noticias publicou no passado fim-de-semana um extenso dossier sobre os fundos e as suas complicadas relações (do ponto de vista da transparência) com os três grandes clubes nacionais. Pela importância de que a matéria se reveste e para memória futura, partilho com os leitores os referido dossier.
Este artigo surge num importante momento de viragem uma vez que a FIFA, em reunião ocorrida recentemente, já proibiu o uso desta importante ferramenta por parte dos clubes, proibição que em breve se estenderá a toda a Europa, Portugal incluído. E é ainda mais importante porque todos falam dos fundos sem saberem muito bem do que estão a falar. Os fundos não são apenas ferramentas pouco transparentes, a sua importância foi crucial no reequilibro de forças, depois da entrada em vigor da "Lei Bosman" e do dinheiro do petróleo no futebol, desequilibrando os pratos da balança em favor dos países mais ricos.
De fora destas entradas de capital têm estado os clubes alemães, cujas dimensões económica e demográfica, a par de uma verdadeira aposta na formação de jogadores tem permitido manter-se no topo do futebol mundial, quem a nível de clubes quer de selecções.
I Parte: Quantos jogadores são detidos pelos fundos / De que fundos falamos / Alguns Nomes por trás dos fundos / Os receios de Platini / O estranho negócio Moutinho entre outros:
II Parte: A que fundos pertencem os jogadores dos 3 grandes / Quem lucrou o quê com as vendas de Rodrigo e André Gomes / Por quem estão repartidos os jogadores do Sporting, dos quais apenas um terço é detido na totalidade / O clube fantasma que "assombra" os negócios do Porto
III Parte: O que são os fundos / O vento invisivel que move o futebol europeu (opinião) / Benfica fecha fundo / O "negócio Roberto" na PJ / Os fundos deficitários / A Proibição dos fundos e o risco de perda de competividade no contexto do novo alinhamento ditado pela Lei Bosman e a entrada em cena dos sheiks / A opinião de Fernando Gomes, presidente da FPF
Uma investigação que apenas comprovou os motivos de preocupação que os verdadeiros adeptos do futebol devem ter perante este jogo escondido de interesses.
ResponderEliminarLdA, obrigado por partilhares e bom trabalho do DN que dificilmente seria mais profundo graças à falta de cooperação dos actores principais.
ResponderEliminarÉ mais ou menos neste "menu" financeiro que temos de pensar quando se fala de uma aquisição, venda ou renovação do contrato. Pouco ou nada é conhecido do grande publico ou levado em conta quando faz pesar sobre as direcções que elege ou os jogadores que os representam as criticas sobre o decorrer destes processos.
Uma pequena nota, ser grande é também isto, tem o seu intimo devassado na praça publica com este destaque, fico curioso em saber, e com este pormenor, a "vida" de clubes que gostam muito de abrir a garganta para se apelidarem de grandes quando conseguem uns resultados razoáveis. Só falta neste trabalho esmiuçar, por exemplo, Sp. Braga, Nacional, e outros que tais para ficar visível ou mais visível o prato de onde comem...
Os fundos são hoje uma das principais fontes de financiamento de tesouraria dos clubes... até que o fecho das portas os separe... Um dia o Jorge Mendes ainda vai gastar dinheiro a formar um jogador, a contratar técnicos para miúdos de 10 anos, a comprar terrenos para fazer campos, jardineiros, etc.. Amanhã não será esse dia...
Jorge Mendes já tem olheiros nas principais maternidades da Europa, após o nascimento dos bebés, estes são sujeitos a exames médicos especiais, para aquilatar se podem eventualmente exercer a profissão de futebolista.
ResponderEliminarMais tarde os Pais são contactados para oficializarem o primeiro contrato.
SL