Viver para contar a glória de uma noite inesquecível de um Sportinguista Imortal
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| Momento em que Lopes desfere o ataque que o isolaria de Robert de Castella 5º (Austrália) e Charles Spedding 3º (GB) |
Completam-se hoje 30 anos que, pela primeira vez, um português subiu ao mais alto lugar de um pódio olímpico. Quem teve a sorte e o privilégio de assistir a esse momento mágico certamente que não mais o esquecerá e lembrar-se-á do local, das pessoas e até das lágrimas de orgulho e emoção vertidas.
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| Lopes caminha isolado para o ouro e record olímpico que duraria até 2008! |
Um feito histórico, conseguido por um atleta invulgar, mas marcadamente simples. As vitórias de Carlos Lopes tinham essa marca de simplicidade grandiosa, pareciam fáceis, palavra que para ele existiu apenas no dicionário. Tudo o que alcançou, desde a saída da remota Vildemoinhos até ao pódio do Los Angeles Coliseum, foi conquistado centímetro por centímetro dos milhares de quilómetros corridos. Fica aqui esta singela homenagem a um grande atleta, um Sportinguista Imortal!
O Diário de Noticias publica hoje uma reportagem especial comemorativa do feito, cuja leitura recomendo a quem interessar.
Bem lembrado, Leão!
ResponderEliminarUm grande dia para o Carlos Lopes, Moniz Pereira, todos os seus familiares e colegas de profissão que muito lutaram por este momento, Portugal e, também, o atletismo do Sporting Clube de Portugal.
Por ter sido o 1º grande momento (seguido, depois, por Rosa Mota, Fernanda Ribeiro e Nelson Évora) do desporto nacional (muito maior que as grandes conquistas europeias de Benfica, Sporting e Porto), creio que é seguro afirmar que este é o Principal momento desportivo do nosso país.
Feliz de quem contribuiu para isso.
(30 anos... porra)
Enorme Post! Do tamanho do Carlos Lopes. Ele merece, é um dos heróis vivos do SCP.
ResponderEliminarEstava no inicio da minha adolescência, um período de vida especial para qualquer pessoa. Uma época em que (quase) tudo é novo e, como tal, sentido de forma muito mais intensa. Há mts primeiras vezes para recordar... É claro que quem vive um momento destes, naquelas circunstâncias, jamais esquece... e recordar msm passados 30 anos é sp mt emotivo. (Estou velhote...).
Vi a transmissão ao vivo pela tv, madrugada adentro, na companhia do meu pai. O meu irmão mais novo caiu de sono no sofá, mas recusava-se a ir para a cama.... Tb ele viu os últimos momentos, desde que CL entrou no estádio... Memorável!
Posso garantir a todos que não sou o irmão mais novo do Virgílio, mas caí de sono, fui acordado para ver o homem entrar na pista e ouvir o hino nacional. Foi brutal.
ResponderEliminarRepresento mais uma família que ficou sofá a regalar-se com a corrida do Lopes, da avó ao neto, talvez tenha sido a primeira vez que driblei a famelga e passei os lábios pelo cálice de vinho do porto que o meu pai abriu para brindar no fim do hino. Sonhei a correr nessa noite.
ResponderEliminarCarlos Lopes é o protótipo de um campeão, não é melhor nem pior (física e tecnicamente) do que dezenas de outros atletas que se cruzaram com ele, aliás havia muito melhores com Fernando Mamede à cabeça, mas tem aquele tempero misterioso que faz campeões. Chamam-lhe muita coisa, estrelinha, confiança, arrogância, espirito, força, etc., etc., mas ninguém sabe o que é, apenas que quem a tem, consegue afirmar com anos de antecedência que vai vencer um objectivo e no final cumpre.
Há dois anos, durante o nosso ano horribilis, cruzei-me umas duas vezes com Carlos Lopes ao sair do estádio, nem ele nem eu estávamos com as nossas melhores caras, mas naquele fugaz momento eu estava ao lado de um Campeão e a desilusão que me invadia depois de ter visto um grupo de atletas vestidos com a mesma camisola que ele defendeu não saber honrar nem com suor a malha verde e branca era pior do que qualquer golo pateta sofrido.
Obrigado Carlos Lopes, mesmo quando a vitória te fugiu nunca o Leão Rampante erguido em manto verde e branco esteve tão bem acompanhado.
Um atleta, um lema. Esforço, Dedicação, Devoção e Glória. Eis o Sporting!