Tão clássico como fraco
Parece querer tornar-se assim um clássico deste campeonato a afirmação que se tem ouvido com frequência: a tendência do Benfica em ganhar aos mais fracos. O que faz dos vermelhos um sério candidato ao título. É que é aí, dizem, que se ganham os campeonatos. E é aí que estamos a perder o campeonato, uma vez que nos confrontos directos, a que assisti ao vivo, não vi a distãncia pontual que hoje nos separa.
Clássica é já a confusão que se gera sempre que estes dois clubes se encontram, a dar muita página para encher e muitos minutos de estéril discussão. No mais foi um espectáculo mediano, tendo em conta o espectáculo proporcionado. Na linha dos outros clássicos já disputados este ano.
P.S.: Para os que, como eu, ficaram com a sensação de que os azuis fizeram ontem uma espécie de copycat nossos problemas mais recentes, sugiro a leitura da Bancada Nova, onde cheguei já depois da edição deste post.
Jogo muito fraco, com o único golo a estar ligado a um fora de jogo escandaloso.
ResponderEliminarNão deixa de ter piada que o JJ desta vez não tenha falado do "campo que está impraticável para jogar e isso também não facilitou as duas equipas".
Manuel,
ResponderEliminarpor acaso tinha curiosidade em ver um qualquer painel de especialistas a pronunciar-se sobre o golo do Benfica. O Jogo, por exemplo, diz que não há fora-de-jogo do Saviola mas esse ninguém discute. O que se discute é se o Maxi Pereira, deitado em cima da linha de baliza, interfere na jogada e está numa posição de fora de jogo activo.
Confesso que não sei a solução para esta... Vou pesquisar.
PLF.
ResponderEliminarNem é esse o jogador, é o urreta que está em fora de jogo quando dá de calcanhar para a entrada da àrea.
http://oantilampiao.blogspot.com/2009/12/golo-ilegal-fora-de-jogo-de-urreta.html
Manuel,
ResponderEliminarinvestigação feita (não via isto há 5 anos):
http://www.fifa.com/flash/lotg/football/en/flash/start.html
Acho que se pode dizer que ambas as soluções, que o Maxi Peireira estava fora-de-jogo ou não, são defensáveis... Na medida em que o Helton de facto se preocupou com o Maxi Pereira (no início da jogada esta junto dele com um braço levantado), inclinar-me-ia a considerar que o fora-de-jogo interfere (ainda que ligeiramente) com a jogada e que, assim sendo, deveria ter sido sancionado. Mas compreende-se que não tenha sido.
Curioso seria se a bola lhe tivesse batido e saltado para fora. Aí sim não haveria dúvidas que estava fora-de-jogo. Difícil a posição do legislador...
E mais, vi há tempos o João Querido Manha a dizer algo sobre a regra do fora-de-jogo que o caracteriza como jornalista (incompetente), apreciador de futebol (mau) e como homem (inconsciente das suas limitações técnicas). Disse algo que, depois de ver aquela apresentação que acima deixei, só poderia defender se assumisse ser desonesto. É o "jornalismo" que temos...
Manuel,
ResponderEliminaresse nem tinha visto! Duplo erro!
Mas há mais erros. Ouve um penalty descarado contra os bimbos que não foi marcado mas que se fosse outra equipa o arbitro marcava. Há o carlos martins que pode fazer as faltas que quer que nunca leva amarelo..pois agora anda vestido de vermelho.E ainda há outros pormenores que os arbitros quando são estas duas equipas têem um certo receio de expulsar e quando se trata da nossa é só cartões e mais cartões e normamente vai sempre um para a rua quando não são dois.Já para não falar do túnel onde joga as gaivotas com o seu directot rui túnel sempre envolvido..Ainda ontem estava no final do jogo lá metido..E ESTA HEIM...
ResponderEliminar"What does interfering with an opponent mean?
ResponderEliminarThe International Football Association Board defines it as
- preventing an opponent from playing or being able to play the ball by obstructing the opponent’s line of vision or movements,
- or by making a gesture or movement which, in the opinion of the referee, deceives or distracts an opponent."
A questão é que a parmanência do Maxi Pereira naquele local era claramente uma distração ao guarda-redes. Na minha opinião a lei 11 foi infringida.
Já agora, tivesse sido o mesmo critério durante o jogo todo e a intervenção do Maxi Pereira sobre o Rolando seria falta do lampião.
ResponderEliminarA grande penalidade poupada contra o Porto é coincidência. Assim dá para dizer que ambas as equipas foram prejudicadas.
SL
atençao k o penalti do rodriguez nasce dum pontapé de baliza k o árbitro transformou em canto. é claramente o weldon k mete a bola fora
ResponderEliminarLeão de Alvalade,
ResponderEliminarreitero o meu agradecimento pelo link.
Eu acho o meu grau de comparação do Sporting com os adversários pouco saudável, porque não raras vezes me faz preferir um UDLeiria-Olhanense a um Barcelona-Valência. Mas é na constante observação do Sporting e dos seus adversários que vou buscar a convicção de que se pode fazer melhor e que muitas críticas são injustas (para não dizer descabidas). Isto é, nunca me sentiria capaz de criticar sem conhecer em detalhe - tão grande quanto possível - o adversário. Porque é contra o adversário que o Sporting compete, é apenas relativamente ao adversário que tem de ser melhor. E portanto não precisa de ter 11 super-estrelas a jogar, precisa apenas de ter um colectivo mais sólido. Esta é a razão das minhas comparações.
Espero - contudo - que este difícil exercício de relativizar as virtudes e defeitos do Sporting por relação aos adversários seja feito por mais sportinguistas. Simplesmente não adianta chorar pelos cantos dizendo que o Sporting tem o pior plantel dos últimos 100 anos e jogadores com categoria para jogar nos distritais, quando se olha para a realidade de clubes directamente opositores e se constata que, para eles, também nem tudo são rosas.
Ontem um meio-campo formado por Fernando-Varela-Rodriguez-Belluschi foi impotente perante um meio-campo composto por Javi Garcia-Luís Filipe-Filipe Menezes-Weldon. O futebol é muito mais complexo do que a soma das individualidades e isso tem de ser posto em equação quando se analisa o rendimento desportivo. Mas é também útil não se deixar cair na tentação de dizer que a galinha da vizinha é que é valiosa, quando faz jogadores alinhas que não quereríamos nem dados.
Os nossos defeitos e as nossas virtudes podem ser encontrados nos adversários. Afinal, todos jogam futebol.
muito diferentes seriam esses meios campo num relvado em vez de num batatal
ResponderEliminarPLF:
ResponderEliminarA comparação entre as respectivas linhas médias de cada equipa que terminaram o jogo é perfeita como motivo de reflexão quando se diz que o Sporting tem um plantel fraco. É que, à excepção de Garcia, é difícil de perceber qual dos restantes jogadores preferiríamos em detrimento dos que actualmente compõe o nosso plantel.
Master,
ResponderEliminarninguém põe em causa o valor individual dos jogadores do FCPorto. Mas também não deve ser posto em causa o valor colectivo daqueles jogadores do Benfica.
E sendo verdade que, noutras condições, a confrontação entre daqueles 4 jogadores aumenta a probabilidade de vencerem os portistas, a realidade é que em futebol as equipas não são a soma das partes. Muitas vezes as partes anulam-se, outras vezes o colectivo é superior à soma das partes. E isso também tem de ser ponderado quando se pensa numa "equipa". Também por isso enxertar jogadores numa equipa significa injectar uma personalidade, com um conjunto de circunstâncias envolventes (salário, cultura, preço, custo de oportunidade, etc.), cujo resultado final é sempre uma incógnita.
Leão de Alvalade,
todo o saudosismo é selectivo. Apesar de uma natureza intrinsecamente insatisfeita, tendemos a recordar o bom quando nos trouxe felicidade e o mau quando nos trouxe tristeza. Só assim - e como deixei noutro blog - se podem justificar as loas aos plantéis de 1999/2000 e de 2001/2002. Plantéis, aliás, que foram decisivos na incapacidade do Sporting de libertar recursos para contratações nos 9 anos subsequentes.
Hoje falava da importância do passe vertical. Há dias falava da importância de não hipotecar o futuro. Uma coisa para o ultra-curto-prazo, outra para a eternidade. As duas estão relacionadas.
O facto mais importante deste fim de semana e que tende a empobrecer o futebol português e em particular a nossa arbitragem é a gradual perca de visão do Sr. Lucilio.
ResponderEliminarÉ deveras impressionante para alguém que há alguns meses, numa final da taça da liga, consegue com o seu olho de ´´águia`` ser o único a ver uma mão de pedro silva e ontem, infelizmente, já não viu duas mãos descaradas (quero lá saber de que clubes).
Edu Mart
Edu Mart:
ResponderEliminarAntes mais as boas vindas a este espaço, como convém e é habitual por aqui.
Quanto às faculdades e fragilidades de Lucilio elas são elásticas: vão e vêm conforme as conveniências.
nao podemos nos keixar, em setubal se o arbitro tivexe marcado o fora de jogo ao liedson, nao haveria o segundo golo.....
ResponderEliminarNão nos podemos nem devemos queixar. Devemos, isso sim, reclamar contra situações que nos prejudicam, quer as que nos envolvem directamente, quer as que, envolvendo os nossos adversários, acabam por desvirtuar os resultados.
ResponderEliminarO lance de Setúbal não faria qualquer diferença no resultado final. Tal como o lance do ano passado em Vila do Conde, na Taça da Liga. O barulho que se fez a seguir deu o resultado que hoje todos sabemos.
Um grande LOL para vocês todos.
ResponderEliminarAg o benfica foi beneficiado no clássico.
Joguem à bola sff e parem de perder tanto tempo a discutir arbitragens.
Ai em setubal nao foram beneficiados? E o penalty por assinalar contra o sporting, além do escandaloso golo em fora de jogo e por bola fora.
Todos são beneficiados e todos são prejudicados. Os grandes mais beneficiados que os outros obviamente. Vcs não se metam a pau q o braga rouba-vos a posição de grande..
P.S. Obrigado por levarem o joao pereira do braga, bonita ajuda ao SLB.