Ontem na cerimónia de apresentação dos novos equipamentos à comunicação social Carlos Barbosa avançou com números que testemunham aquilo que todos os Sportinguistas vão sentindo um pouco por toda a parte: há uma onda de entusiasmo que há muito andava arredia do clube. Esse entusiasmo extravasa já o próprio clube e é falado pelos comentadores. Os adversários sentem-no e abordam-nos com um discurso marcado entre o respeito e cautela.
Obviamente que os problemas não estão todos resolvidos, longe disso. As fracturas de ontem não consolidaram. Elas são facilmente percepcionadas quando, querendo-se referir a alguma acção da actual direcção, o discurso do Sportinguista não evita a mortífera introdução “estou à vontade porque não votei nesta direcção.
Há doenças contagiosas que não sofrem de igual estigma, convenhamos. Mas é indiscutível que esta dobragem do cabo das tormentas para o da esperança tem como base a movimentação no mercado por parte do Sporting, realizando uma transformação de fundo há muito pedida pró largos sectores do clube. Os Sportinguistas apercebem-se do esforço que está a ser realizado e demonstram, paulatinamente, vontade de aderir. Não querem ficar sentados a ver o comboio passar, mesmo sem saber qual é a estação de destino.
Não sabemos, ninguém sabe, se as medidas tomadas darão o resultado que se espera. Há no entanto uma virtude indiscutível: o Sporting saiu do marasmo e do pessimismo de há poucos dias para viver os primeiros dias da época 2011/12 com entusiasmo. Este é aquele momento da época em que faz sentido sonhar que o melhor está para vir. E poder fazê-lo é já uma pequena mas preciosa vitória que deve ser saboreada. Mais ainda por ser uma vitória que vinha sendo sucessivamente sonegada aos Sportinguistas, fosse por impreparação e/ou incompetência. Afinal, capitalizar a esperança leonina é o serviço mínimo, porém indispensável, de quem tem a honra e, porque não dizê-lo, a árdua tarefa de liderar. Para já o Sporting está a ganhar. Uma vitória longe de imaginar há bem pouco tempo.
LdA,
ResponderEliminar"Mas é indiscutível que esta dobragem do cabo das tormentas para o da esperança tem como base a movimentação no mercado por parte do Sporting, realizando uma transformação de fundo há muito pedida pró largos sectores do clube."
Há coisa de sensivelmente 2 anos, conversava com um amigo meu sobre a necessidade do SCP investir no plantel, de modo a ter uma equipa (e banco já agora) competitivo.
Nem era a necessidade de comprar jogadores em quantidade mas sim em qualidade, evitando excessos como no ano do JVP, de maneira a ter uma equipa que mesclasse experiência com irreverência mas sempre tendo um denominador comum: a qualidade.
Se de seguida der para vender um ou mais por uma verba superior à dispendida, tanto melhor.
Fico com a sensação que as aquisições efectuadas neste defeso se aproximaram disto e como já aqui falámos anteriormente, seguem FINALMENTE, uma linha orientadora.
Todos evoluímos e dá a sensação que o CF depois das passagens pela Grécia e Braga, também. Apesar de, como ele diz, apenas podermos avaliar o trabalho em Maio, existe neste momento a sensação que se trabalhou bem, de maneira a reforçar a equipa com critério.
Há já algum tempo que não sentia tanta curiosidade para que a época se iniciasse e pelo que vou lendo e falando, muitos mais sentem o mesmo.
Que venha a próxima época!
Amigo LdA,
ResponderEliminarTu sabes, que eu sei que tu sabes (homenagem póstuma a Mª José Nogueira Leite) que se alguma coisa falhar, as mágoas virão ao de cima. Porém, eu que sou crítica, estou convicta que está à vista a vontade de "quase tudo" mudar a começar pela união de sensibilidades.
Faço votos sinceros para que tudo dê certo mesmo que não ganhemos o campeonato mas que se volte a viver jornadas de bom futebol e não se volte a ficar a 30 pontos do 1º classificado. Será desejar demais?
Rugidos de muita esperança
E que tal creditar algum mérito à actual Direcção?
ResponderEliminarAté parece que Carlos Freitas faz tudo sozinho. Desde já, sem as condições financeiras dadas à SAD e a Duque, nada disto teria sido possível.
Já agora, também não é Freitas que é responsável pela iniciativas que têm trazido os sportinguistas ao Sporting. Desde o dia do Jubas até à campanha de venda das novas camisolas, passando pelas gamebox ou pela angariação de sócios no dia de aniversário do Clube.
E isto só para falar no futebol, ignorando outros aspectos importantíssimos na vida do Clube, como a reestruturação orgânica e empresarial ou a revisão estatutária, passando pela auditoria.
Tudo isto resulta de um trabalho de fundo que começou no dia 27 de Março, é feito por uma ampla equipa (onde CF e Duque se incluem) e é fruto do mérito e da liderança de uma pessoa: Luiz Godinho Lopes.
Correcção:
ResponderEliminarEm vez de:
Mª José Nogueira Leite
deverá ler-se
Mª José Nogueira Pinto
Perdoem
Leão Justiceiro,
ResponderEliminarE que tal deixares de ser o advogado de defesa desta Direcção?
No meu comentário mencionei Carlos Freitas porque me cingi às contratações feitas e porque lembro-me da imagem que ele deixou na sua saída. Isto não quer dizer que não reconheça mérito aos outros elementos da Direcção.
Não me digas que durante a temporada, cada vez que elogiar o treinador e/ou jogadores, vou ter que mencionar todos os responsáveis pela presença dos mesmos no plantel do SCP?
Tite,
ResponderEliminardesde o dia em que fizemos 105 anos que este teu afilhado da blogosfera está em falta. Na altura davas-me os parabéns pelo post e eu gostava de te lembrar que tive bons padrinhos e madrinhas, daí...
Quanto ao resto todos somos críticos. Esse é um direito e até um dever que temos para com o clube.
Também sou realista e sei que quando chegarem os primeiros reveses virá ao de cima a contestação. Desde que sejam justificada...
Mas não deixa de ser agradável olhar à volta e sentir que os Sportinguistas voltam a acreditar. Esta parece-me ser uma vitória importante.
SL
És um querido e com isto digo tudo.
ResponderEliminarChuac bem leonino!