terça-feira, 30 de março de 2010

Being football manager

No post do passado sábado propus aqui a discussão sobre aquisições e vendas, pretendendo chamar à atenção para o perigo de, mexendo em excesso no plantel, juntamente com a liderança técnica, começarmos a próxima época atrás dos nossos adversários. E concluía que, além do risco desportivo, sobrevinha ainda o risco financeiro, isto para um clube de parcas receitas, as mais débeis dos 3 grandes.

Mesmo correndo o risco de aborrecer os nossos leitores, volto à carga com o assunto. Isto porque na caixa de comentários foram apontadas muitas “soluções” sem contudo se notar preocupação em fazê-las acompanhar do necessário realismo. Por isso nada melhor do que servir-me de um exemplo, citando precisamente um leitor do “ANorte”, para reforçar a minha chamada de atenção. Esse mesmo leitor advogava a saída de 12 jogadores, a saber: Tiago, Ricardo Batista, Abel, Pedro Silva, Polga, Adrien, Pereirinha, Miguel Veloso, Izmailov, Vukcevic, Djalo, Hélder Postiga. O que eu sugiro então é que façam um pequeno exercício, de papel e lápis ou folha Excel. De um lado ponham o valor resultante da venda de cada um desses jogadores, do outro o jogador que o substituiria e o que teriam que pagar por ele.

Mesmo usando a perspectiva mais optimista para a venda e a que nos seja mais favorável na hora de comprar, apurem a diferença. Não prescindindo do necessário realismo, poderão muito bem concluir que alguns desses jogadores não suscitarão qualquer interesse no mercado. Ora, uma vez que quase todos eles têm contrato em vigor, a sua dispensa significará que o seu vencimento continuará a assombrar-nos a tesouraria se não conseguirmos clube que o assegure por inteiro. E, acreditem, todos os clubes têm sabido explorar muito bem as nossas “necessidades”, como se viu recentemente com Rochemback e Romagnoli.

Eu até não gosto muito de falar de dinheiro, mas todos sabemos que é com ele que se compram os melões. E sem ele recorre-se ao endividamento e aumento de passivo. Não vos parece que disso já temos que chegue? A não ser que se queira seguir o modelo do clube da Luz. Escrevo no dia seguinte a mais uma operação de controlo e reestruturação de um passivo que de 2008 a 2009 disparou 90,7 % “and couting”. Se é para isto, as noticiais do adiamento da nossa tão falada reestruturação financeira só podem ser consideradas boas. É que deixar um Sporting viável aos nossos netos é mais importante para mim do que “fazer o que for preciso” para ser campeão e com isso hipotecar o futuro.

Aceito que o Sporting tenha que investir, obviamente. Mas, como diz muito bem  desde o PLF, o Sporting já investiu mais do que o que tem e, se quer ser fiel á ideia de um clube formador, sem limitar as perspectivas de afirmação aos que, de todo o mundo, recorrem à nossa Academia para se receberem aquilo que ali se faz com distinção ímpar: ensinar a jogar futebol. Sem essa perspectiva condenamos a Academia a um mero lugar de passagem, de excelência na formação, mas sem qualquer proveito para o Espírito Leonino. Os que a procurarem fá-lo-ão para ser jogadores de futebol em qualquer lugar do mundo, não para serem jogadores do Sporting. E isso fará toda a diferença, pelo menos é assim que o vejo.

PS: Fico satisfeito com o pedido de desculpas de Izmailov.  Fazê-lo como o fez diz muito do carácter do jogador. Elas eram devidas pelos danos que as suas declarações haviam provocado, sobretudo à competência profissional de Gomes Pereira. O que veio a público do triste episódio é apenas a ponta de um iceberg que já provocou muitos estragos ao Sporting, seria uma pena que se prolongasse até à contagem de baixas.

23 comentários:

  1. Concordo que vamos partir atrasados em relaçao aos outros,mas isso deveu se ao mau trabalho deste presidente.
    Agora tem sido o presidente a dizer que na proxima epoca estaremos mais fortes para nos batermos com os outros portanto vamos esperar que o presidente cumpra o que esta a prometer senao tem de ir para casa oaonde ja devia estar.

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  2. Concordo que andrades corruptos e lampiões não devem fazer parte dos posts.

    Acusaram-me de lampião num post anterior. Como sou extremista pelo meu Sporting detesto ver esse miguel por aqui. Ainda por cima sobre so sindrome de inferioridade lampionico, acusando-me logo de tal.

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  3. LdA,

    Em tempos alimentei esse "mito", indicando que a equipa que mais mexe normalmente é aquela que não perde bases de trabalho e recomeça tudo de novo. No entanto, tudo tem a ver com as características de toda a equipa, desde jogadores a treinadores.

    Treinadores com boas capacidades de comunicação e facilidade de transmissão e aplicação de métodos de trabalho, conseguem colocar a equipa à sua medida. Por outro lado, jogadores "versáteis" e com perfil para integrar um plantel podem facilitar este tipo de situação. Daí se dizer que - episódios aparte - Izmailov é dos melhores jogadores do plantel, pois assimila facilmente novas rotinas, ao contrário de por exemplo, Vukcevic.

    Tudo isto para dizer que a construção de um plantel de há uns anos para cá está sempre condicionada, não só do ponto de vista económico, mas também da própria prospecção, na base do "Buscar o que se pode e não o que se precisa". Por vezes um jogador inteligente mas menos "talentoso" pode ser muito mais útil que um jovem genial mas problemático.

    SL

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  4. De movimentação de dinheiros no SCP não me pronuncio, porque considero não ser da minha área de competência.
    Falando dos activos do Clube representados pelos jogadores, obrigatoriamente, o plantel do SCP terá que ser reflectido, renovado e melhorado.
    Existem jogadores que interessam pela sua qualidade e há outros que representam o inverso, ou seja não têm qualidade mínima. Nunca deveriam lá ter entrado. Então estes últimos que não têm qualidade para representar o SCP deverão sair.
    Não tem nada que saber. Tão simples como isso. Os seus nomes são por demais conhecidos no Universo Sportinguista, não valendo a pena estar aqui a menciona-los de novo.
    E em termos de futuro, para o SCP ter possibilidades de ombrear e competir com o FCP e o SLB, terá que ir às compras, não esquecendo nunca algum valor emergente proveniente da formação da Academia do SCP.
    Já chega de pernetas e afins no nosso Clube.
    Tem que haver bom senso por parte de quem gere. Essencialmente isso.

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  5. Caro anónimo, eu ando por onde me apetecer e por onde for bem recebido e por onde a minha presença for bem-vinda pelos responsáveis do sítio. Como pudeste ver, fui bem-vindo por quem manda aqui, e não poderia ser de outra forma, porque somos pessoas que se respeitam mutuamente independentemente do clube de que são adeptos. Se não estás bem com a minha participação aqui, que até agora se resume a uns quantos comentários, podes sempre tapar os olhos de cada vez que vires algo meu aqui escrito, porque eu não vou deixar de fazer o que quer que seja só porque tu não gostas.

    Olha que os sportinguistas têm fama de saber receber bem as pessoas.

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  6. Bem sei que é muito menos interessante falar em aquisições e dispensas tendo que fazer contas à vida do que simplesmente sonhar. Mas, como muito bem sabemos, nem no FM ou outros isso é possível fazer sem respeitar as regras do jogo. A ideia de uma postura responsável parece-me imprescíndivel se quisermos manter um clube viável e não creio que este clima de loucura de sobre-endividamento possa subsistir "ad aeternum".

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  7. Caro Leão de Alvalade:

    A conversa do passivo é um mito. Em primeiro lugar, numa lógica meramente contabilística, o valor do passivo nunca é muito ou pouco em termos absolutos, mas sim em termos relativos quando comparado com os activos (que não são mais do que capital próprio investido).

    A razão porque outros clubes têm passivos mais elevados que os nossos prende-se com o facto de os seus activos serem também muito superiores. Desde já o activo intangível chamado "Marca", que resultado do investimento do capital próprio que é a paixão.

    Saibamos nós alimentar a paixão (coisa que os outros fazem de forma sublime), que teremos mais "Marca". Saibamos nós gerir melhor a nossa "Marca", que passaremos a ter um activo de valor superior, deixando de nos atormentar com o passivo.

    Mas vamos conceder o facto de, na situação actual, os activos do Sporting (pelo menos na SAD) serem inferiores ao passivo - ou seja, falência técnica.

    Nesta situação, só há uma forma de resolver o problema e não é da maneira que temos perseguido. A reestruturação da dívida é importante porque reduz o seu serviço. Muitos não compreendem que, para o credor, não é o pagamento da dívida que importa mas sim a remuneração do capital emprestado. É isso que transforma um empréstimo num investimento. Basta assim ao Sporting remunerar o capital emprestado para o credor ficar satisfeito, o que se consegue com o actual plano de reestruturação financeira.

    Chegará isso para voltar a ser competitivo? Temo que não.

    Para tal, é necessário um golpe de génio, um rasgo, que outros têm e nós não. Alguns chamam-lhe simplesmente: Fuga para a Frente.

    Eu explico.

    Quando uma sociedade não tem dinheiro para investir nem mais capacidade de investimento, só há uma forma de continuar a fazê-lo: partilhar o lucro dos investimentos futuros com outros investidores. Como é que isso se faz? Não é seguramente vendendo parte da SAD como muito advogam, porque isso mata o Clube. É criando produtos financeiros com base nos activos que ainda restam, como Fundos de Jogadores. É verdade que se trata de investimento em futuros, ou seja, "amanhãs que cantam". Mas um fundo criado com com os próprios jogadores que se destina a financiar, permite não só adquirir jogadores com mais qualidade como partilhar o risco com outros investidores. É verdade que também se partilham mais valias futuras, mas esse é o preço a pagar pela competitividade que aumenta a probabilidade de sucesso desportivo.

    Para a maioria dos Sportinguistas, a única criação de valor que interessa é o sucesso desportivo.

    Parece simples não é? Para os inomináveis do outro lado da 2ª circular foi simples. Porque não pode ser também connosco?

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  8. Desculpem estar a fugir um bocadinho ao temas mas ouvi na rádio e na tv que o Vilas boas já está certo para a próxima época.
    Alguém mais ouviu a falar disso?

    http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=Villas-Boas-e-o-novo-treinador-do-Sporting.rtp&headline=20&visual=9&article=332097&tm=27

    Abraços

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  9. João Pedro Silva

    Bom comentário, mas tenho algumas duvidas.
    Defendes o fundo de jogadores, mas essa forma já foi usada pelos vários clubes na Europa e acabaram todos (penso eu) por desistir dela, consegues me dizer porque?
    Claro que um empréstimo pode se tornar um investimento mas tem que se ter cuidado a quem se pede dinheiro e neste aspecto JEB deve estar como peixe na água.

    "Para a maioria dos Sportinguistas, a única criação de valor que interessa é o sucesso desportivo.

    Parece simples não é? Para os inomináveis do outro lado da 2ª circular foi simples. Porque não pode ser também connosco?"

    Porque "damos" muita importância ao que se diz nos jornais e sobre tudo há muito adepto que acredita mais nos jornais do que no sei presidente.

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  10. João Pedro Silva concordo consigo. A marca do Sporting não tem sido bem explorada e nessa questão o bronco do Luis Filipe Vieira tem sido muito hábil. Não raras vezes vejo nas noticias jogadores do Benfica a visitarem escolas e falarem para centenas de miudos. Este tipo de acções são fundamentais para se explorar os sentimentos de paixão dos miudos. Porque depois disso os miudos vão querer comprar camisolas, bonés, t-shirt's e ir ao estádio mais vezes! Se calhar alguns até mudam de clube porque viram e falaram com esses jogadores.

    E na questão de fundos de jogadores também me parece que esse é o caminho a seguir. Os clubes deixam de ter a totalidade do passe dos seus jogadores mas conseguem ter mais capital para investir que lhes permite contratar melhores jogadores.

    Pedro Morgado

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  11. As pessoas misturam um pouco as coisas. JEB quando falou mal do fundo de jogadores, referia-se à valorização e não ao conceito em si. Mas mesmo assim as pessoas ficam "presas" à confusão.

    O fundo é uma solução que já foi seguida e no caso do SCP deu certo com 2 ou 3 passes (Ronaldo e Quaresma) mas foi um fracasso em muitos outros. A questão neste momento não se coloca em termos do vale a pena ou não mas sim no: Alguém pega em partes de passes de jogadores do Sporting?

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  12. Pessoal, cada vez mais seguro. Villas Boas em Alvalade na proxima epoca. Para alem do Record, tambem a RTP já confirmou a noticia.

    Assin sendo, já temos treinador, faltam os jogadores e será que esta andorinha serve para comandar os destinos do clube?!

    Espero bem que sim.

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  13. Hugo Malcato, desculpa dizer isto mas este tipo de comentários
    "Alguém pega em partes de passes de jogadores do Sporting?"
    é um das Justificações para este comentário
    "Para os inomináveis do outro lado da 2ª circular foi simples. Porque não pode ser também connosco?"

    "Somos" os primeiros a mandar a baixo o que é nosso.

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  14. Pedro Morgado,

    Em primeiro lugar, há que perceber que o valor da marca Sporting não varia em função do sucesso desportivo efémero, mas da continuidade do seu sucesso.

    E isto é facilmente demonstrável com uma pergunta: o que acha que projectou mais a marca do Sporting (intra e extra-fronteiras), a vitória nos campeonatos de 1999/2000 e 2001/2002, ou as 4 participações seguidas na Liga dos Campeões, com uma equipa feita à base de jogadores formados no Sporting?

    A marca do Sporting é muito maltratada, em questões de comunicação e estratégia, naquilo que a maior parte dos adeptos vê. Mas é, por exemplo, muito bem tratada no que concerne à criação das Escolas Sporting, em que crianças de todos os clubes jogam de verde e branco duas a três vezes por semana. Acha que é mais importante ter uma rede como a EAS, ou mandar o David Luiz uma vez por trimestre às escolas?

    Quando olhamos para a Marca Sporting, temos de ver o bom e o mau e não simplesmente olhar para o lado para tentar reproduzir uma realidade que em partes nos pode ser aplicável e é desejável que sigamos o exemplo trilhado por outros, mas noutras não o é.

    É também muito importante que não se confunda "sucesso desportivo" com o "sucesso da marca". Qual o sucesso desportivo do Arsenal nos últimos anos? Está em causa a sua marca? Qual o sucesso desportivo da Juventus nos últimos anos? Está em causa a sua marca? E o Milan? E o Marselha? O Liverpool? E o próprio Saint-Etienne? Confundir sucesso de uma marca com vitórias em campeonatos é confundir alhos e bugalhos e meio caminho andado para, como refere o LdA muito bem, não termos um Sporting para deixar aos nossos netos.

    Há ainda um nível adicional de alhos e bugalhos e de retorno de investimento que é preciso distinguir.

    O Benfica demonstrou, nestes últimos anos, que não é por se investir mais que se obtêm resultados desportivos. Isto, em si, serve para afastar uma lógica (mesmo cumulativa) em que se equacionaria investimento com probabilidade de sucesso. O Barcelona não precisa de investir muito para ter sucesso e o Sporting também não. Onde se encontra uma forte correlação é entre o valor de mercado relativo do plantel e o sucesso desportivo. O Messi, o Xavi, o Iniesta, o Pedro Rodriguez representaram €0 em investimento - em 0% dos respectivos passes colocados em fundos - e têm um valor de mercado altíssimo. O Sporting, à sua escala, tem a possibilidade de seguir o mesmo trilho.

    Portanto, investimento em jogadores é profundamente diferente de sucesso desportivo. O que não quer dizer que o investimento é indiferente. Mas o Sporting não está, com os seus adversários, na mesma posição que o Caldas e - por isso - tendo mais valias que eles não têm, tentar ganhar no jogo "deles" é uma perfeita imbecilidade.

    (continua)

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  15. E se o Sporting pretende equilibrar-se com os seus adversários ao nível do "investimento", porque não seguir outras vias? Não acha que, por exemplo, seria mais inteligente ao Sporting assegurar que em Portugal houvesse condições competitivas - ao nível do número de clubes e da sua capacidade desportiva - para que o próprio país estivesse melhor classificado nos rankings da UEFA? É que, como estão actualmente as coisas, e imaginando que o Sporting tem as mesmas armas que o FCPorto e o Benfica (a nível financeiro, know how e "gestão desportiva"), o Sporting terá algo como (na melhor das hipóteses) uma hipótese em duas de se qualificar para a Liga dos Campeões. Se o campeonato português estivesse melhor classificado, garantiria essa presença e respectivo fluxo financeiro com menor risco (iriam os 3 grandes clubes à Liga dos Campeões, só o 3º teria de passar pela pré-eliminatória).

    Isso não libertaria o clube do risco inerente à incapacidade de se prever que - desportivamente - se irá conseguir aquela posição na tabela que traz um nível de receitas muito superior?

    Insisto que quem pensa que os problemas do futebol do Sporting se resolvem com contratações, não está a ver bem o filme. E, portanto, onerar o que se sabe que existe de positivo, por forma a contratar incógnitas, não obrigado. Dissemina-se o risco de algumas (ou muitas contratações) pelos subscritores das unidades de participação do fundo, mas isso - além de obrigar a negociar percentagens de passe, sobretudo em período de baixa - tem efeitos muito perversos e pode representar um custo desproporcional à vantagem competitiva que se "ganha".

    Mais, a ideia da constituição de um fundo parte de uma premissa que é errada: que o Sporting PRECISA de contratar jogadores. O Sporting NÃO PRECISA de contratar jogadores. Nem sequer é pertinente que aumente a sua exposição ao risco. O Sporting PRECISA de diminuir o seu orçamento e focar-se no que é core na sua actividade: a sua capacidade - inigualada - de gerar talentos, de saber integrá-los em competição, de saber valorizá-los e depois de os vender.

    E o Sporting tem de saber vendê-los no momento certo. Não deve tentar vender como fez ao MV24 na temporada passada, em baixa e após uma época infeliz, mas quando está em alta e já contribuiu desportivamente para o clube. E para os vender no momento certo, tem de saber criar incentivos para que estes possam oferecer rendimento desportivo além do financeiro, para que não sejam instáveis. E isso oferece-se remunerando com justiça o seu trabalho. Não é justo, por exemplo, que um jogador que vá contribuir para o clube 5xs menos que outro, sendo da mesma idade e jogando com mais regularidade, receba metade do ordenado.

    Duas notas adicionais: (i) a prova de que o Sporting pode confiar nas suas camadas jovens para manter a competitividade não é um princípio ou um ideal, mas a mais pragmática realidade, é a análise do passado no que diz respeito a transferências. Os dados estão aí para a análise de todos. Aqueles que - como o PB - acham que o Sporting precisa de ter um plantel igual ao que tinha em 2001/2002 para vencer o campeonato e lançar jovens, não querem o bem do clube. Porque, independentemente do mérito desportivo, esse plantel era INSUSTENTÁVEL. Tanto era, que assim o foi.

    Por último, tenho para mim que, (ii) quem reclama o reforço do investimento tem um discurso semelhante ao do "queremos reforços, mas daqueles que efectivamente entrem de caras na equipa". São pessoas que percebem pouco de futebol e das dinâmicas colectivas de um clube. São pessoas que não constataram que, na época passada, o Barcelona vendeu duas das suas maiores estrelas (Deco e Ronaldinho), contratou muito pouco e ganhou tudo, com o melhor futebol de sempre. São pessoas que não percebem o porquê do momento de forma do A78 e que não compreendem que o SP22 foi directo para o banco. E são pessoas que não percebem que, quando se vai ao mercado, se paga o preço de mercado.

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  16. @leo@,

    Foi uma questão pura e dura e no fundo, foi a constatação de uma realidade. É que eu bem sei que haverá sempre quem pegue em partes de passes de jogadores, mas não da forma como fizeram com os do outro lado.

    Alguém chega a Alvalade hoje e diz "Daniel Carriço vale 40M e vamos dar-vos 10M por 25% do seu passe"? Faz lá um exercício e diz-me se alguém um faz... E não sou eu a desvalorizar, é o "mercado" e seus intervenientes a agir.

    Se achas que "os outros fizeram, a gente também pode", qualquer dia parece que se pode chegar a um par de instituições bancárias a dizer "Dêem aí 150M que a gente vai comprar o Messi e depois vamos dar-vos retorno com a venda de camisolas".

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  17. PLF, a tua ideia apresenta uma dificuldade práctica real no que diz respeito à aposta na "cantera" do clube. E o exemplo do Barcelona não ajuda pq o Barça poder segurar qualquer uma das "estrelas" q a sua formação encontra.No Sporting isso não acontece. Sempre que um jovem jogador desponta tens quase de imediato dezenas de clubes atrás dele q facilmente oferecem salários que deixam os putos doidos. Ao Sporting restam duas hipóteses: ou cobre as propostas como fez com Moutinho; ou vende quebrando a aposta na estabilidade da equipa que tu pretendes. Há uma terceira opção que é não fazer nada e "obrigar" o puto a cumprir o contrato. Essa opção, infelizmente, no mundo do futebol é tudo menos linear com os maus balneários, convulsões no plantel, birras, etc etc etc.

    E a aposta na formação como defendes parte do pressuposto q consegues alimentar a equipa principal com jogadores suficientes e em qualidade suficiente para constituir um bom plantel capaz de disputar os objectivos pretendidos. Tens que reconhecer que isso é muito difícil.

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  18. Pedro,

    não há nenhuma dificuldade prática. O que o Sporting tem igual ao Barcelona é a capacidade de formar e não a capacidade de reter o talento formado. Se tivesse igual capacidade de reter o talento que forma, então estaria ao nível do Barcelona. Como não tem, apenas tem a possibilidade de estar ao nível do Sporting - ao nível de um clube com ambições mas receitas mais reduzidas.

    Aquilo que o Sporting faz, actualmente, é obrigar os jovens formandos a (i) pagar as contas do clube e (ii) fazer a diferença desportivamente, oferecendo em troca apenas (não é pouco, mas não é suficiente) a oportunidade de jogar e se mostrarem ao Mundo.

    Quando o Sporting estruturar a sua actividade para remunerar o mérito e para remunerar o valor potencial, quando o Sporting tiver uma estrutura de futebol em que as regras sejam claras e iguais para todos (por exemplo, um jogador que se pega à pancada com um superior hierárquico e que insulta os adeptos NÃO DEVE jogar no jogo seguinte, da mesma forma como o 3º GR por um acto de indisciplina fica uma semana a treinar à parte), poderemos constatar se os jogadores continuam a fazer birras, a insistir por sair, etc.

    Enquanto não houver isso e enquanto, apesar de serem mal pagos e mais "inexperientes", os jovens formandos forem jogando mais do que aqueles (mesmo "super-estrelas" como o SV10...) são contratados, poderemos verificar quanto tempo consegue o Sporting conservar o talento e se é preferível abdicar (em parte) da sua maior mais valia. Até lá...

    Há exemplos que, não tendo nada a ver com contratações e "investimentos", se podem seguir. E - pedindo desculpas aos editores deste blog pela auto-publicidade - este é um exemplo a seguir:

    http://bancadanova.blogspot.com/2009/05/gestao-desportiva.html

    Sobre a produção em quantidade suficiente, o exemplo do Barcelona vale também: porque o Sporting tem formado em qualidade e quantidade e porque a história tem demonstrado que, mesmo sem serem todos CR9s, o Sporting tem sido capaz de formar jogadores aptos a jogar no Sporting.

    O que é inútil é ter jogadores caros, de valor semelhante, a aquecer o banco.

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  19. Caros @leo@ e Hugo:

    Não falei em constituir um fundo com os jogadores actuais, embora acredito que muitos deles tenham suficiente valor de mercado para integrar e valorizar.

    O que falei foi em constituir um fundo que incorpore jogadores a contratar com os proveitos da constituição inicial do fundo, criando valor e aumentando a probabilidade de sucesso desportivo.

    Há depois outra GRANDE diferença. Enquanto que no caso dos fundos a que se referem e que apontam como mal sucedidos, o objectivo era única e exclusivamente o retorno do investimento de interesses privados, fundos esses geridos por entidades terceiras e exteriores ao Clube, neste caso do fundo que defendo ele teria de ser gerido pelo próprio Sporting, tendo como objectivo o reinvestimento de mais-valias na actividade desportiva (protegendo naturalmente o investimento privado). É por esse motivo que este tipo de fundo só tem mercado junto de investidores do próprio Clube, como fizeram aliás os adversários. A filosofia é completamente diferente, e esta sim, permite captar investimento sem alienar património e, ainda assim, aglutinando investidores com interesses complementares a0 financeiro (que não existiam nas experiências passadas).

    Caro PLF:

    Um dia haverei de discutir consigo a diferença de valor de contratos de patrocínio entre o nosso Clube e o benfica, para perceber até que ponto a expressão da Marca é importante. É fácil, basta consultar Relatório e Contas de ambas as SAD's para perceber a que me refiro.

    Estou de acordo que confundir sucesso com Marca é confundir alhos com bugalhos. Já ligar Marca à exploração da paixão explica precisamente os exemplos que deu: Milan, Juventus, Arsenal, etc...

    Quanto "a prova de que o Sporting pode confiar nas suas camadas jovens para manter a competitividade", tal como dizer que a actividade Core do Sporting é gerar talentos e não ser bem sucedido desportivamente, parece-me um pouco desfasado da realidade.

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  20. João Pedro Silva,

    poupo-lhe a sabatina. Basta-me o senso comum (e o conhecimento da base sociológica de adeptos) para perceber ser lógico que os contratos de patrocínio do Benfica sejam de valores mais elevados do que os celebrados com o Sporting.

    E parece-me estarmos de acordo que o Sporting tem muito a fazer para reforçar o peso da sua marca, dentro e fora de portas. Parece-me, no entanto, que discordamos do que reforçará o peso da sua marca e qual a melhor forma de se lograr esse objectivo. Parece-me ainda que discordamos da relação causal que diz existir entre o sucesso desportivo e esse activo intangível que considera ser a "paixão" e entre a contratação de jogadores - qualquer seja o artifício - e o reforço das condições para a obtenção, no curto e no médio prazo, do referido sucesso desportivo.

    Julgo até estarmos de acordo com muitas das medidas que poderiam ser estruturantes no futuro de um clube que está dotado de meios físicos, mas cujos meios humanos parecem insistir em falhar.

    Poderia ter a pretensão e dizer-lhe "eu explico" porque razão os jogadores da formação do Sporting têm mantido o clube à tona e em que sentido, mesmo perante condições adversas no que diz respeito à estruturação das suas carreiras, o sucesso desportivo do clube poderia ser alavancado no (claro) sucesso de uma formação que produz em quantidade e qualidade para o plantel principal. E poderia tentar "explicar-lhe" como qualquer conversa, mais ou menos técnica, sobre captação de (mais) investimento na equipa principal de futebol, em si, desconsidera o papel que acredito dever ser reservado à formação como vector de crescimento do clube e que, em si, comporta um custo de oportunidade que não é devidamente mensurado por qualquer sportinguista. Mas não tenho essa pretensão.

    Tudo aquilo que penso sobre o clube, e porque penso, está publicado.

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  21. Resta perceber a quantidade do que se entende por investimento (que no Sporting quase nunca é, é quase sempre mero gasto e desperdício) que seria necessário para devolver o sucesso desportivo imediato ao Futebol do Clube, ainda que se admitisse que o Sporting saberia fazê-lo bem feito.
    O problema é este: já mostrou que não sabe.
    E se não sabe, mais vale estar quieto e não fazê-lo.
    Se não sabe, mais vale estar quieto e dedicar-se a fazer o que sabe fazer bem feito.
    E isto todos sabem o que é. Há muito.
    Nem o exemplo de 2001-2002 serve para grande coisa: acreditam que o Sporting que perdeu em Belém, empatou mais não sei onde, perdeu mais não sei onde - apesar de na 1º jornada ter ganho em casa ao Porto - teria sido campeão sem o Jardel? Segundo me recordo, mesmo com o Jardel, só se festejou o título bastante perto do fim ... em luta com um Boavista que tinha (não faço ideia se tinha) 1 / 20 do orçamento do Sporting.

    Orçamento do Sporting que é hoje: bastante superior ao do 2º classificado Braga.

    O benfica não está em primeiro nem vai jogar os quartos-de-final da Liga Europa porque gasta e gasta e gasta - o que tem e o que não tem - na sua equipa de futebol. Só.
    Isso já eles fazem de há 6 ou 7 anos para cá, com os resultados que se conhece. Eles estão hoje como estão porque têm algo que antes não tinham: competência técnica. Aquilo que faz uma equipa jogar à bola como deve ser e ganhar jogos. Aquilo que faz uma equipa com os tais 1 / 20 do orçamento de outras disputar um título (Braga) ou sagrar-se brilhantemente bi-campeã europeia (UEFA e LC, Porto), por exemplo.
    Nesta perspectiva, alinho com o Leão de Alvalade e com o PLF. O dinheiro quase sempre, não garante nada. Já a competência, é quase tudo.
    Mesmo em futebol. Até porque temos algo que nenhum outro concorrente tem, algo esse que mais uma vez todos aqui sabem o que é.

    Dito isto, há grandes dúvidas sobre qual deve ser o caminho a seguir?

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  22. A discussão está ao rubro. Capacidade de investimento, gestão do risco nas contratações e o papel da formação são opticos topicos de discussão para a estrategia de futuro a seguir pelo clube, no dominio futebol

    Começando pelo tópico formação, não me parece que possa só por si ser o garante de nada. Adrien, Pereirinha, Saleiro, Carriço, Patricio ou Djaló são a prova de um facto. Sem uma estrutura que permita aos jovens fazer uma progressão segura e sustentada numa equipa alicerçada em jogadores com maturidade e valor, a unica coisa que se consegue é desvalorizar e destruir miudos com futuro. Adrien é o maior exemplo desse caso. Aquele jogador devia ter passado por outros clubes, devia ter rodado e depois voltar ao Sporting com condições para entrar na equipa. Sem ter de ser o salvador da patria. Como todos os outros miudos a quem aos 18 anos sem experiencia e maturidade toda a gente pede a lua. Primeiro colocam-nos num altar. Depois destroiem-nos á primeira falha. E que dizer de Moutinho e Veloso? A progressão destes jogaores seria certamente outra numa equipa solida e em que eles não tivessem que ser Super Herois...

    O pilar formação é importante? Sem duvida. Mas não como o Sporting faz. Destroi os jogadores, não tira proveitos desportivos e nem sequer tira proveitos financeiros significativos.

    Ronaldos não aparecem todos os anos. Normalmente aparece um jogador assim de 10 em 10 anos. Não se esqueçam disso!

    Quanto á capacidade de investimento, é de facto curta. E por isso deve ser selectiva. Se podesse fazer escolhas sem me preocupar com o dinheiro contratava 8 jogadores para os lugares de Caneira (sairá sempre, com ou sem substituto), Polga (apesar de em melhores condições que Caneira, também acredito que difilmente voltará a ter espaço para jogar, mesmo que fique), Pedro Silva (contrataria um defesa esquerdo), Adrien (que deve rodar para ver se é possivel recupera-lo), Vuk (será possivel vende-lo sem perder dinheiro?), Izmailov (se derem os 6 milhões, para mim é bem vendido e nem é pela disciplina ou indisciplina, mas porque não é possivel ter no plantel um jogador que em 2 anos esteve metade do tempo lesionado e já vinha com esse historico de tras), Matias (aqui fica mais dificil, porque dificilmente se recuperará o investimento feito, excepto se...o mundial lhe correr muito bem) e Postiga (como Matias é dificilmente vendavel).

    O problema é que...não há dinheiro e difilmente se farão encaives com estes jogadores, exceptuando Izmailov e (talvez) Vukcevik. Não havendo dinheiro, há que fazer opções. Vendendo Izmailov, seria prioritário contratar um bom central, um bom lateral esquerdo e 2 bons médios que tenham capacidade para jogar nas alas! Na minha opinião...

    Quanto á gestão do risco na contratação, a coisa pia mais fino. Não só porque não vejo essa capacidade nesta estrutura dirigente do Sporting (será que Costinha e a parceria com Jorge Mendes podem inverter esta situação?) mas também porque vemos muitas vezes falhar quem mostra essa capacidade. Contratar jogadores de futebol é muitas vezes como os melões. Mesmo quando quem compra é bom! Portanto haverá que minorar o risco mas desengane-se quem acha que pode ser uma ciencia infalivel. Em qualquer clube do mundo! O que há que fazer aqui é trabalhar num acompanhamento a prazo do mercado para diminuir o risco. Aceitando que este vai existir sempre...

    ResponderEliminar
  23. "O pilar formação é importante? Sem duvida. Mas não como o Sporting faz. Destroi os jogadores, não tira proveitos desportivos e nem sequer tira proveitos financeiros significativos."

    Sem dúvida JG.

    Mas se eu tiver um bonito jardim que me dê bonitas e milhentas flores todos os meses posto em risco pela incapacidade de um jardineiro, não vou certamente livrar-me do jardim ...
    É que tudo isso que você diz - e bem - sobre a incapacidade do Sporting proteger, estimular, motivar, ensinar, enfiar-lhes boca a dentro desde os seus tenros 10 anos o que é o sportinguismo, não é culpa deles. É culpa de quem está acima deles.
    Culpa da incompetência de quem os dirige, enquadra ou treina.

    ResponderEliminar

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