segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Mas havia (outra) solução*


Pertenço a uma família de sportinguistas desiludidos. Conforme referi noutro espaço, quatro dos seis sportinguistas com gamebox na temporada passada preferiram, esta temporada, ficar-se pelo sofá. Dois espectadores de sempre do Estádio de Alvalade, pela primeira vez, sentiram-se sem vontade de continuar a acompanhar a equipa. E, em ambos os casos, isso nada teve a ver com planos de reestruturação financeira ou com opiniões sobre a política desportiva e respectiva gestão dos activos do Sporting. Foi simplesmente porque, duas épocas volvidas, não aguentávamos mais a (ausência de) qualidade do futebol praticado em Alvalade.

Este sentimento de desilusão com a equipa é um dos (poucos) pontos de unanimidade entre os sportinguistas. A opinião sobre as causas é que diverge. Isto é ponto assente: ninguém está contente com o que tem. Por isso se anunciou (e aprovou) mais uma reestruturação financeira, sob a bandeira de se poder libertar mais recursos para o futebol, de libertar o Sporting do jugo do passivo que criou para si próprio, por forma a poder dedicar-se à actividade a que - teoricamente - está mais capacitado: promover um espectáculo de futebol que seja do agrado dos seus adeptos.

1. Um contexto
 
Nao pretendo com estas linhas tentar reproduzir o que outros fizeram melhor que eu, uma análise às condições apresentadas pelo recentemente aprovado plano de reestruturação financeira, nem às condições em que esse plano foi apresentado (depois das eleições, não é surpresa que os sportinguistas votem a favor de pessoas que não explicam devidamente as suas ideias). As próximas linhas dedicar-se-ão àquilo que alguns apontam como a razão principal para a aprovação deste plano: a inexistência de uma hipótese em alternativa, ou pelo menos, a inexistência de uma hipótese alternativa que tenha sido apresentada (admitindo, sem conceder, que esta "alternativa" foi devidamente apresentada).

Comecemos pelo princípio: sou um relativo adepto do denominado "Projecto Roquette". As ideias que estiveram na sua base, as ideias que estariam na base da sustentação do projecto desportivo do Sporting, eram boas e passavam essencialmente por três vectores, todos plausíveis, todos exequíveis e todos racionais: (i) aposta na formação, (ii) aposta na valorização dos direitos de transmissão televisiva dos jogos do Sporting, nas futuras plataformas multimédia e (iii) aposta num projecto imobiliário, em altura de elevada valorização deste mercado, que em conjunto garantissem que o Sporting poderia oferecer aos seus adeptos condições ímpares para assistir a um espectáculo de futebol.

A criaçao de um braço empresarial para o clube foi a opção certa. Tanto assim foi, que foi seguida por todos. A implementação das ideias, contudo, teve - para ser simpático - um sucesso variável.


No que era imprevisível - a valorização dos direitos de transmissão dos jogos de futebol do Sporting - em sintonia com a catástrofe das dot.com, o Sporting (os seus associados e os seus accionistas) ficou a perder. No que era mais inverosímil que perdesse dinheiro - o imobiliário - o Sporting conseguiu apresentar contas negativas, vender quando o mercado já estava em nítida baixa sob a justificação (compreensível) que o Sporting (SAD ou clube) não tinha vocação para gerir este negócio. Mas a formação foi um sucesso. E - apesar de sempre necessárias revisões da implementação desta política de aposta na formação - é um sucesso que continua a apresentar frutos e que se apresenta, na minha opinião, (actualmente) o único aspecto da vida do clube em que existe potencial de crescimento.

O Sporting, sem esta sua aposta inicial na formação, que juntou as condições de trabalho ao know how que existia em Alvalade, existiria hoje (porque os sportinguistas não desapareceriam) mas sob uma forma totalmente diferente. Provavelmente não seria mais dos seus associados. E por isso é chocante ouvir-se alguém que se quer responsável (que a única coisa de que é responsável é por uma gestão flagrantemente desequilibrada de uma sociedade) dizer que o actual treinador é bom porque terá "dado" ao Sporting o Nani. Foram as (fortes) apostas do Real Sport Clube de Massamá e do Sporting que permitiram que Nani oferecesse €25,5M ao clube. Apostar num jogador talentoso tem pouco de meritório.

2. Uma mais valia

Quando se pensa o futuro do clube fala-se sempre em sustentabilidade. O Sporting quer-se sustentável a curto, médio e longo prazo. Este é outro dos (poucos) desejos comuns dos Sportinguistas. Como amor que é, queremos que dure bem além da morte que nos separará. O Sporting é para nós, para os nossos filhos, para os nossos netos, mesmo que ainda sejamos adolescentes ou estejamos longe de encontrar razão para aumentar a família sportinguista. Aqui, como lá em cima, os sportinguistas dividem-se sobre o caminho para a sustentabilidade.

Nao tenho dúvidas sobre a parcialidade desta minha opinião: ela reside num pré-conceito, o de que o forma bons jogadores, jogadores com nível para jogar no Sporting, jogadores com nível para ambicionar voar mais alto, e forma-os em número suficiente para oferecer ao clube essa tal sustentabilidade. Ou seja, acredito que o Projecto Roquette é capaz de se (auto)sustentar em apenas um dos seus vectores principais. O futebol, como sempre, seria o motor da restante actividade do clube.

Filipe Soares Franco era da mesma opinião: era necessário conservar os talentos formados pelo Sporting o tempo suficiente para que estes oferecessem ao clube os títulos que o seu valor desportivo justificava. Isto partia de uma premissa lógica: se o Sporting vendia jogadores por valores que não estavam ao alcance da sua bolsa (entre os €5M e os €25M) e se - para mais - estes jogadores nao implicavam qualquer investimento inicial, então o Sporting poderia utilizar as (restantes) receitas para compor o plantel competitivo que lhe permitiria atingir maiores voos. E por isso as ambições europeias de Soares Franco. Para mim, também era lógico.

E, desde sempre, Soares Franco recusou a ideia de que o Sporting não venderia os seus talentos. Disse - na sua natural incapacidade para comunicar - que não venderia "agora". A sustentação do clube passaria, obviamente, também pela transferência dos seus próprios talentos. Isso seria um passo necessário, inevitável face à capacidade orçamental (a nível salarial), para manter as contas equilibradas. E assim se poderia juntar o útil ao agradável: libertar o clube/SAD da obrigatoriedade de proceder às tais "mais-valias" concederia a possibilidade de vender na melhor altura, sem ser perante a ameaça do incumprimento, e isso permitiria manter durante mais tempo no clube os jogadores com maior valor de mercado. E como o mercado remunera a competência, mantendo-se os mais valiosos, preservar-se-ia o valor dentro do clube.

O objectivo até poderia deixar de ser exclusivamente "valorizar" os activos, optando - a médio prazo - para a capacidade de ter a opção relativamente à oportunidade da venda. Isto é, aceitando que um jogador não se valorizaria acima de X, seria preferível mantê-lo (perdendo dinheiro) caso para a sua ausência nao houvesse uma hipótese em alternativa que apresentasse garantias de uma substituição adequada.

E se a política de formação do Sporting continuou a ser um sucesso, a gestão dos activos resolveu seguir o mesmo trilho que a da construção do imobiliário: é desastrosa. E é desastrosa por fazer perder ao clube muito mais dinheiro do que investiu.

3. Uma solução

O exercício da auto-citação tem o seu quê de pretensioso. Mas, sem pudor, ficam aqui umas linhas que escrevi como uma introdução em Julho a um post intitulado "o meu plantel para 2009/2010": "Comecei a escrever este post no princípio de Junho. Ficou no pipeline porque queria fazê-lo fundamentado em números, na necessária redução orçamental que o Sporting deverá fazer em função da maior dificuldade de aceder à Liga dos Campeões."

Ainda antes dos jogos oficiais, entre outras coisas, pedia a substituição de Polga, a contratação de um defesa-esquerdo, as dispensas de Romagnoli e de Rochemback, a contratação de Hugo Viana e - sobretudo - uma redução do orçamento para o futebol.

As soluções seriam encontradas dentro de casa. Havia-as em número suficiente para que o Sporting apresentasse um plantel com soluções, próximo em qualidade do actual plantel, mas com um custo substancialmente inferior.

E, na minha opinião, a minha proposta acumulava três méritos: (i) potenciava a existência dentro do plantel de jogadores susceptíveis de ter mercado (por oposiçao a outros "sem mercado", quer pela idade, quer pelas falhadas experiências no estrangeiro, quer pela ausência de qualidade), (ii) fazia face à redução da probabilidade de receitas oriundas da Liga dos Campeões (face ao novo formato), portanto equilibrando a gestão ao aumento do nível de risco de perda de receitas e (iii) enviava um forte sinal aos sportinguistas de que se estava a construir algo para o futuro. Este sinal - que foi dado no passado com acolhimento pelos adeptos - permitiria fazer o Sporting virar a página. Seria um projecto comum.

Para este projecto, seria apenas necessário dotar o Sporting de meios para assegurar que o trabalho de formação dos jogadores nao parava à sua saída dos escalões de formação. Não seria necessário apenas um treinador que apostasse nos jovens da casa, era sobretudo preciso uma equipa técnica que assegurasse que - na transição para seniores - os jovens formandos do Sporting continuariam a apurar as suas capacidades, por forma a tornarem-se cada vez melhores.

Que resultados poderia ter esta estratégia? Imaginando que o Sporting conseguia reduzir significativamente o seu orçamento, limpando da coluna da despesa salários gordos que não apresentassem uma possibilidade de retorno desportivo e financeiro - vendendo um ou dois jogadores (Moutinho e Veloso à cabeça), estaria encontrada a solução para acabar com o estrangulamento imposto pela dívida.

Caso a estratégia tivesse sucesso, poder-se-ia almejar a ainda mais receitas. Caso contrário, o risco era meramente desportivo. Do ponto de vista financeiro, com a despesa controlada, o Sporting estaria em condições - a médio prazo - de reverter esta orientação política. E isto sem (voltar a) meter dinheiro nas mãos de quem o tinha esbanjado anteriormente.

Esta era a minha solução. É a solução de quem tem de gerir um orçamento apertado, de quem não quer depender de terceiros a prazo ou de quem tem orgulho na sua identidade e não contempla vender a alma (a personalidade) para assegurar uma nova vida. Infelizmente, cada vez mais o Sporting se afasta da sua raiz original. Temo que com isso possa comprometer o futuro deste meu amor e, com ele, o dos meus filhos e netos.

*Este artigo foi escrito para o "ANortedeAlvalade" pelo editor PLF da BancadaNova, no âmbito da reflexão sobre o momento do clube.

6 comentários:

  1. Ui… Á aqui muita matéria para comentar… E eu sem tempo nenhum. Li com cuidado este excelente post que se revela muito completo, lúcido e assertivo. O diagnóstico corresponde àquilo que julgo correcto: desastre, atrás de desastre na gestão desportiva e imobiliária do clube e acerto na formação, mas a grande novidade prende-se com a alternativa que o PLF apresentava para esta época. Sobre esse planeamento voltarei mais logo à noite para comentar. Qd tiver outra disponibilidade.

    Gostei muito da última frase a dar ênfase ao amor geracional que a actual gestão do SCP está a colocar em risco… É esse tb o meu principal receio…

    Por fim, obrigado e muitos parabéns, PLF! Está soberbo. :)

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  2. PLF, a critica quando bem fundamentada merece análise e ponderação, estou em larga maioria de acordo com o seu post, deixo algumas divergências e questões.

    1. Um contexto

    Também eu sou um relativo adepto do “Projecto Roquette”, e não lhe encontro hoje qualquer descendência (talvez o passivo, porque o activo foi-se), aqui uma primeira discordância o projecto imobiliário destinava-se a criar mais valias fora do âmbito do futebol que tornassem o clube auto suficiente sem necessidade de crédito ou venda de jogadores, até atingir essa maturidade o clube deveria ter presença assídua na LC e vender pelo menos um jogador da formação por ano.
    E sim, foi um descalabro.

    2. Uma mais valia

    “Filipe Soares Franco era da mesma opinião: era necessário conservar os talentos formados pelo Sporting o tempo suficiente para que estes oferecessem ao clube os títulos que o seu valor desportivo justificava.”

    Aqui há para mim uma grande clivagem com o projecto Roquette na sua essência original, a aposta é feita em manter os nossos jogadores de qualidade, sacrificando o património (que não voltará a existir ao contrário de p.ex. novos “Velosos”) e esperando resultados desportivos, que promovam vendas “só pela cláusula de rescisão”.

    E sim, surge novo desastre.

    3. Uma solução

    Não desfazendo da sua solução, gostava de juntar algumas deixas da minha lavra.

    Rever timings de renovação, a pressão que se está já a sentir com o nigeriano dos juniores, seria previsível dado o fim de contrato coincidir com a sua participação numa montra mundial. Há casos anteriores como Cristiano Ronaldo ou Tello, onde o levar ao limite o tempo de renovação não defendeu da melhor forma os nossos interesses.

    Uma oferta que estabilize as contas não deve ser recusada. Não há jogadores imprescindíveis, se nós somos um clube formador é porque há (havia) sempre alguém a sair e um “puto” pronto para lançar, é essa dinâmica que tem de regressar, principalmente porque a formação já atingiu uma maturidade que permite aos jogadores rodar durante pelo menos um ano após a passagem de juniores a seniores.

    Obrigado pela participação nesta iniciativa.

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  3. 1- O maior problema do Projecto Roquette não terá sido a sua elaboração mas sim a sua implementação. A prova disso é que, se nos lembrar-mos bem, fomos nós os pioneiros. Ficou célebre a tirada de PdCosta, dizendo que com a ele a presidente nunca o seu clube seria uma SAD, e seria precisamente o seu clube o 1º a registar-se em conservatória. Sem dúvida que a formação é a componente deste projecto que mais e melhores frutos nos tem proporcionado. Mais não deu porque muitas vezes os nossos jovens vêm os seus lugares tapados por verdadeiros pernas-de-pau, e não me estou a referir aos gelados da OLÁ.

    2- O que tem falhado não tem sido a formação mas o a politica desportiva, desde o enquadramento dos jovens à filosofia seguida para a equipa principal. Os jovens, como muitas vezes o PLF nos tem dito, no que concordo em absoluto, quando chegam a seniores têm que carregar as responsabilidades que deveriam ser de profissionais experientes, que foram contratados a bom dinheiro, tendo em conta as possibilidades do clube.

    3- A solução apresentada ajudaria a combater o passivo, não o aumentando com compras inúteis de jogadores, permitindo a valorização e consequente venda de jovens da cantera, bem como o alivio da tesouraria onde o deficit é crónico, uma vez que os ordenados dos pseudo-craques são bem mais chorudos que os formados em Alcochete. Tenho dúvidas que fosse uma solução muito popular, principalmente em fase de pré-epoca, quando uma franja de adeptos exigem o campeonato das contratações. E teria que ter suporte numa equipa técnica forte, conhecedora e, talvez, experiente. Uma equipa formada em maioria por jogadores da casa e com orçamentos menores não tem que ser necessariamente um falhanço a curto prazo, embora seja necessária a sorte de se juntarem pelo menos 2 boas gerações de jogadores, escorados por alguma experiência a e categoria. O Yazalde lembra-nos disso desde a última roulote:

    http://ultimaroulote.blogspot.com/2009/09/idade-da-inocencia.html

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  4. . Um contexto
    PLF,

    Excelente post e obrigado pela participação nestas "jornadas de reflexão a Norte".

    1 - Como o PLF e o LMGM, também eu fui um relativo adepto do Projecto Roquette na sua génese. Capacidade de ficar imune aos resultados do futebol, aposta na formação, ambição de conquista regular de campeonatos, estrutura profissional e competente na gestão do Clube. Parecia que seria desta que se teria um Clube reforçado, gerido por quem soubesse efectivamente do assunto e impermeável a aventureiros.

    Infelizmente neste momento, o que temos é um cenário bem mais negro. Passivo monstruoso, sucessivos planos para salvar o SCP, um futebol miserável e uma indefinição, parece-me, sobre qual a melhor maneira de continuar a aposta na formação. Não esquecendo claro, os fantásticos negócios feitos, tanto ao nível de jogadores como imobiliários.


    2 - Em relação à formação, não acredito que possamos ter uma equipa única e exclusivamente made in Alvalade. Acredito no entanto, que é possível aproveitar muito melhor o que temos e apostar ainda mais nela. Pode parecer um contra-senso mas passo a explicar.
    Acho que o SCP necessita de jogadores experientes, tarimbados que possibilitem um enquadramento adequado aos jovens acabados de chegar da formação, como foi o caso de João Moutinho. Além disso, haverá sempre a necessidade de colmatar certas posições. Como tal, e porque o dinheiro não abunda, será necessário contratar com bastante critério e rigor. E é aqui que entra o apostar mais na formação.
    Ora se o dinheiro que temos é gasto em jogadores como Caicedo - não tem qualidade para o SCP, e Angulo - substituto de Izmailov que vinha de uma "pequena" paragem de vários meses, prefiro que se aposte num dos nossos.
    Qualquer jogador que fosse contratado, teria que ter qualidade para pegar de estaca na equipa principal do SCP, como foi o caso de A. Cruz, JVP ou Jardel, por exemplo. Sempre que seja necessário remediar, recorre-se à formação.

    Já li que o SCP não irá accionar a cláusula do Caicedo - surpreendido ficava eu se tal se verificasse - mas que se estuda um novo empréstimo. Como já disse várias vezes, fui contra a vinda de Caicedo, acho que não tem qualidade para ser jogador do SCP (espero que ele me prove o contrário) e estará certamente a ganhar bastante bem. Qual o motivo para continuarmos a contar com ele?

    Em relação a Angulo, e deixando de lado preferências (Hugo Viana) e motivos (paragem prolongada, condição física, etc) não teria sido preferível apostar no Diogo Rosado, por exemplo?

    Claro que nem todos os jogadores da formação poderão singrar no SCP - bem se o Djaló está no plantel principal já não digo nada - mas creio que será possível potenciar a formação muito mais, do que o que foi feito até ao momento.

    3 - Porque o LdA já o disse, completamente de acordo com o ponto 3. Complemento apenas com o facto de que sempre nos foi dito que o SCP seria um Clube vendedor. Se bem estou recordado, o que se pretendia era obter resultados desportivos ANTES de efectuarmos essas vendas. Claro que preferia poder continuar a contar até ao fim da carreira com jogadores como Quaresma, Hugo Viana, CR, Carriço, Moutinho, MV, etc. mas compreendo que se tenha que vender quando a proposta é tentadora ou justa. Agora vender ao desbarato como quiseram fazer com o MV este ano é que não. Aqui estavam cheios de pressa mas quando foi do Douala, Custódio e Djaló não e prejudicaram o SCP.

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  5. Obviamente que não havia nada de errado na génese do "Projecto". Trazer maior transparência na gestão do clube, permitir a renovação de infra-estruturas e a abertura a capitais externos, etc. No papel tudo muito bonito... Na realidade, cada um que tire as suas conclusões.

    Sporting é um clube desportivo com propensão para a formação e tudo isto deve ser um ciclo. Chega uma altura em que temos de abrir mão de certos jogadores e lá porque existiram casos em que deixamos partir alguns cedo demais, não faz sentido manter outros ad eternum a desvalorizar e principalmente a desmotivar-se sem acabar por dar grandes contributos ao Sporting, ora desportivos ora financeiros.

    SL

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  6. Caros,

    infelizmente tenho de apanhar um autocarro dentro de menos de meia hora, mas muito gostaria de explicar melhor este artigo, escrito num hostel em Buenos Aires.

    Parece-me que, nos 4 comentários, estamos em sintonia. Nao se pretende que a equipa do Sporting, no futuro, seja composta exclusivamente por jogadores formados no clube, pretende-se sim utilizar essa notória mais valia para o duplo objectivo de (i) sanear financeiramente o clube e (ii) o catapultar desportivamente para o sucesso.

    Claro que uma aposta que passasse por reduzir o orçamento, teria uma maior dose de risco e acumularia maior inexperiência dentro do plantel. Essa "aposta" destinar-se-ia exclusivamente a reduzir o orçamento e nao deve (falaciosamente) ser tida como uma orientaçao política permanente. Depois do orçamento equilibrado, voltar-se-ia uma mescla/equilíbrio entre formandos e contratados. Porque outros há que trabalham bem a formaçao e o Sporting pode e deve colher a experiência deles.

    O que nao pode acontecer é que se caia na falácia de se achar que nao há "obrigatoriedade" de aproveitar "todos" os jogadores da formaçao. Quem acompanha sabe bem quantos jogadores vao sendo dispensados desde os escolas, quantos vao sendo contratados. Há dinâmica nestes escaloes e sao muito poucos (3 a 8 por época) aqueles que vao merecendo um contrato profissional. Mas isso, ao longo de muitas épocas, traduz-se num número elevado de jogadores com potencial que se tem de aproveitar melhor.

    Outro ponto que me é querido: os plantéis devem fazer-se de alternativas, de soluçoes para as diferentes situaçoes de jogo, e nao de jogadores com sensivelmente as mesmas características. O Farnerud nao era mau, mas era uma péssima soluçao de banco. A menos que o Sporting quisesse defender um resultado, pouco lá estaria a fazer. Este é um aspecto que é recorrentemente negligenciado.

    Outro aspecto que me é muito querido: o contexto permitiria uma aposta desta natureza. O Sporting tem nos seus quadros vários jogadores que poderao ser excelentes executantes ou apenas medianos, mas que têm todos muita qualidade e a qualidade do seu futebol nao deixaria ninguém envergonhado. A estas geraçoes, que irao sofrer um hiato, deve ser dada uma oportunidade.

    Por último, repetirei até à exaustao: MI7 sendo um bom jogador, estatisticamente deve ser inferior na importancia na equipa ao BP25 e o Sporting atingiu a sua melhor sequencia de resultados, na época passada, quando MI7, SV10, FR26 estavam lesionados e jogava com AS6, JM28, BP25 e MV24 no meio campo. Por isso a teoria da "experiência" cai um pouco quando se verifica que os jogadores mais importantes e os resultados mais consistentes vêm com os jogadores teoricamente mais inexperientes.

    Por último, seria necessário um treinador que conseguisse fazer os jogadores evoluir para além do que têm evidenciado, principalmente estes - que já vao sendo melhores que os "experientes" - porque ainda estao em boa idade de aprender. O Sporting nao tem um treinador assim.

    E, já agora, modelos tácticos à parte, o Sporting deveria jogar da mesma forma que faz nos escaloes de formaçao: com posse de bola, privilegiando o passe e o desequilíbrio efectuado através da exploraçao da largura do terreno. O Sporting actual também nao faz isso.

    A todos SL.

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