Parar a espiral descendente
Os clubes, assim como as empresas – entidades a que nos temos de habituar a pensar quando nos referirmos ao nosso clube – não têm ponto zero, ponto neutro, ou crescem ou definham. Quando existe identificação dos adeptos e sócios com os seus clubes e as vitórias se tornam habituais, os clubes entram numa espiral de crescimento: vitórias, crescimento da massa associativa, maiores audiências, mais receita, maior capacidade de reforço dos plantéis, mais vitórias, etc. O nosso clube, desde há uns anos a esta parte está num processo contrário, entrou numa espiral descendente. As causas são várias, internas e externas.
A - Internas
A.1 - A falta de respeito pelos sócios e a ideia criada de que eram dispensáveis e só atrapalhavam, provocou uma das maiores crises de identificação dos Sportinguistas com o seu clube.
O presidente actual já conseguiu, pelo menos, corrigir esta situação, mostrando respeito pelos sócios, entendendo o seu sentir e sobretudo não lhes mentindo. Em vez afirmar que não havia terrenos para o pavilhão, perto de Alvalade, fez um protocolo com a Câmara, em vez de afirmar que os terrenos da Academia não se tinham valorizado com o novo aeroporto, salvaguardou para o Sporting as mais - valias.
A.2 - Mas ainda existe muito trabalho para fazer internamente, sobretudo acabar de uma vez por todas com o mau profissionalismo, incompetência, oportunismos e as incompatibilidades que ainda existem em muitos gabinetes de Alvalade.
B - Externas
A perda de poder progressiva do nosso clube nos últimos anos, boicota qualquer tentativa de optimizar uma gestão competente e eficaz.
B.1 - Pelo ascendente que os nosso rivais têm sobre a generalidade dos clubes mais pequenos, quer lançando – lhe uma bóia financeira quando se estão a afundar, quer pelo empréstimo de jogadores e treinadores, quer pelo poder que têm na arbitragem, quer pela acção dos empresários amigos/sócios, faz com que não tenhamos hipóteses de competir na contratação de valores emergente desses clubes.Temos mesmo dificuldade em reaver os valores da nossa formação que emprestamos a outros clubes: Tiago Pinto, Varela, etc.
B.2 – Quando uma empresa traça os seus objectivos faz o diagnóstico de todos os aspectos que os podem inviabilizar.
A arbitragem actual impede – nos de atingir os objectivos.As consequências do actual estado da arbitragem são dramáticas para o nosso clube. Quem ganha, valoriza os jogadores, aumenta receitas, tem retorno dos investimentos, cresce. Ao não nos deixarem ganhar - humilhando sempre que possível – atiram - nos para o fundo, obrigam – nos a desperdiçar o pouco que temos, põem – nos a ralhar uns com os outros.Corrigir este aspecto é fundamental para inverter o sentido da espiral.
Queremos um Sporting tão grande como os maiores da Europa, vamos todos arregaçar as mangas e lutar para o engrandecimento do clube que amamos.
SportingnoCoração
A - Internas
A.1 - A falta de respeito pelos sócios e a ideia criada de que eram dispensáveis e só atrapalhavam, provocou uma das maiores crises de identificação dos Sportinguistas com o seu clube.
O presidente actual já conseguiu, pelo menos, corrigir esta situação, mostrando respeito pelos sócios, entendendo o seu sentir e sobretudo não lhes mentindo. Em vez afirmar que não havia terrenos para o pavilhão, perto de Alvalade, fez um protocolo com a Câmara, em vez de afirmar que os terrenos da Academia não se tinham valorizado com o novo aeroporto, salvaguardou para o Sporting as mais - valias.
A.2 - Mas ainda existe muito trabalho para fazer internamente, sobretudo acabar de uma vez por todas com o mau profissionalismo, incompetência, oportunismos e as incompatibilidades que ainda existem em muitos gabinetes de Alvalade.
B - Externas
A perda de poder progressiva do nosso clube nos últimos anos, boicota qualquer tentativa de optimizar uma gestão competente e eficaz.
B.1 - Pelo ascendente que os nosso rivais têm sobre a generalidade dos clubes mais pequenos, quer lançando – lhe uma bóia financeira quando se estão a afundar, quer pelo empréstimo de jogadores e treinadores, quer pelo poder que têm na arbitragem, quer pela acção dos empresários amigos/sócios, faz com que não tenhamos hipóteses de competir na contratação de valores emergente desses clubes.Temos mesmo dificuldade em reaver os valores da nossa formação que emprestamos a outros clubes: Tiago Pinto, Varela, etc.
B.2 – Quando uma empresa traça os seus objectivos faz o diagnóstico de todos os aspectos que os podem inviabilizar.
A arbitragem actual impede – nos de atingir os objectivos.As consequências do actual estado da arbitragem são dramáticas para o nosso clube. Quem ganha, valoriza os jogadores, aumenta receitas, tem retorno dos investimentos, cresce. Ao não nos deixarem ganhar - humilhando sempre que possível – atiram - nos para o fundo, obrigam – nos a desperdiçar o pouco que temos, põem – nos a ralhar uns com os outros.Corrigir este aspecto é fundamental para inverter o sentido da espiral.
Queremos um Sporting tão grande como os maiores da Europa, vamos todos arregaçar as mangas e lutar para o engrandecimento do clube que amamos.
SportingnoCoração
*Texto da autoria de Joaquim Agostinho, editor do Sporting no Coraçao para o "ANortedeAlvalade" no âmbito da nossa iniciativa "Reflexão Leonina".
Este texto deveria de passar por todos os blogues pois é a realidade do nosso clube..Pode haver muita incompetência dentro do nosso clube na compra de jogadores e na dsipensa de alguns valores mas espero que o JEB vá resolvendo esses problemas..Mas o ponto B 2 é também responsavel pelo estado que se encontra o nosso clube..As arbitragens..È uma vergonha o que está acontecendo na nomeação de arbitros para o nosso clube..E com essas arbitragens estamos a ir para o fundo e indo para o fundo todos ralham e ninguém tém razão..
ResponderEliminarJoaquim Agostinho,
ResponderEliminarObrigado pela participação nesta iniciativa.
Em relação ao post:
A.1 - Completamente de acordo com a identificação do problema, discordando no entanto da solução. JEB deu passos nesse sentido mas parece-me que ainda não se encontra totalmente corrigida essa situação.
A.2 - Estou extremamente pessimista quanto à sua resolução. Basta ver pela lista que acompanhou JEB.
B.1 - Se é verdade que temos menos €€€ que os outros, também é verdade que a nossa formação "exporta" muito mais talento que a dos outros. Com tantos jogadores que temos, como é possível que se tenha tanta dificuldade em colocá-los na 1ª divisão? Como é que é possível que não se envolvam jogadores que não interessando ao SCP, poderiam servir como contra-partidas em aquisições?
Em relação à recuperação dos jogadores, passa também por não deixar as renovações para a última hora. E depois há que ter em conta erros como foi deixar partir Varela.
Apesar de achar que Varela teve poucas oportunidades para mostrar o que valia quando esteve no SCP, o Varela evoluiu bastante desde aí. Quando poderia ser um jogador útil, o SCP pura e simplesmente não quis saber. Não teria sido útil tê-lo para substituir Izmailov, por exemplo? Ou como opção de ataque?
Aqui não foi dificuldade em fazê-lo regressar a casa, foi burrice mesmo.
B.2 - Apesar de achar que somos dos 3 grandes o mais prejudicado, não vejo a arbitragem como a causa determinante na não obtenção dos nossos objectivos.
Sempre fomos prejudicados. SEMPRE. Não é a arbitragem que nos põe a discutir uns com os outros. É a falta de atitude, de tomada de uma posição por parte de quem nos dirige, que nos dê um sinal de que o desrespeito, a impunidade irá acabar.
O episódio do Duarte Gomes é sintomático. Do princípio ao fim, a postura da Direcção foi péssima. Enquanto não nos fizermos respeitar, será sempre um regabofe.
SL
JEB copie a organização do porto..Acabou agora o jogo de andebol entre o porto e as galinhas e a seguir é que vai haver o jogo de futebol entre o porto e a académica.Todos sabemos que o pavilhão é junto do estádio e por isso os adeptos ainda t~em uma hora para irem comer qualquer coisinha..Isto é respeito pelos adeptos..A nossa organizaçao no domingo passado pôz o jogo de futsal a mesma hora do jogo de futebol..Foi uma falta de respeito para os sócios que têm as duas gameboxes. Não me venha com a música que é as televisões que mandam que eu não acredito
ResponderEliminarRenato:
ResponderEliminarNão precisamos de copiar nada, basta-nos fazer o que sempre fizemos bem. Os anos 80 são os que me lembro melhor e nessa altura tínhamos pavilhão e estádio juntos. O mesmo aconteceu com a Nave de Alvalade, onde se viveram grandes jogos e grandes glórias.
NO A 2 onde foca a incompetência e o mau profissionalismo nos gabinetes de alvalade eu vou dar um exemplo dos flops de jogadores que passaram na última década em alvalade. REPAREM..Cáceres.Nalitziz. Marian had.Speahr. Farnerud. Hovarth. Marcos.. Koke.. Krpan.. Luís loureiro..Kutuzov.. Celsinho.. Wender..Joao Alves..Gladstone..Purovic..Bueno..4 golos ao nacional..só.Paredes..Pinilla..Hanuch..etc..Vejam só os milhóes gastos pela incompetência que grassa nos gabinetes de alvalade..
ResponderEliminarCaro Joaquim Agostinho:
ResponderEliminarReitero os agradecimentos pela colaboração com esta iniciativa. E confesso a minha admiração pela felicidade do titulo do seu blogue, de fazer "inveja" a qualquer um.
Comentando o post:
As faltas de respeito pelos associados não são de agora, já vêm de longe. Das memoráveis, cujo resultado se esteja agora a sentir, uma vez que os efeitos nunca são imediatos, foi a famosa quota suplementar de Santana/Roquete, com o pretexto que havia que pagar a excelência que o clube proporcionaria daí em diante.
Pelos vistos os associados habituaram-se aos tratamentos uma vez que, há poucos dias, em sede de AG, sancionaram o empobrecimento do SCP em favor da Sporting SAD. Com isso cada vez faz mais sentido perguntar de que vale ser sócio do Sporting.
Quanto ao muito que há a fazer em Alvalade esperarei sentado, uma vez que, passados mais de 3 meses após as eleições, não se viu nada que indicie qualquer movimento no emagrecimento da estrutura empresarial - 16 ao que parece -, ou qualquer tipo de ajustamento nos diversos departamentos. Estará tudo assim tão bem?
Quanto à envolvência externa julgo que qualquer Sportinguista já interiorizou que partimos sempre um pouco atrás dos nossos adversários. E por muito que nos esforcemos para esquecer, basta ver o que aconteceu este fim-de-semana em V. Conde e no Porto. A verdade é que as sucessivas direcções do Sporting não conseguiram uma estratégia que contrarie a influência dos seus adversários desde que João Rocha deixou de ser presidente, nem sequer que o clube seja tratado com o respeito que merece. E isso tem-nos custado muito caro. Queixamo-nos muito, sobretudo à posteriori, mas agimos pouco preventivamente.
Não deixa de ser também verdade que enquanto o nosso desempenho futebolístico continuar tão sofrível como vem sendo, falar de arbitragem continuará a soar como desculpa.
SL
A maior glória dos anos 80 foram 18 anos sem ganhar nada.
ResponderEliminarAo que se chega na ânsia de dizer mal!!
A honestidade intelectual não fica mal a ninguem.
mas não é de admirar,nem se coíbem de chamar matrecos aos jogadores da própria equipa. Realmente, com adeptos assim não é necessário adversários.
Estou convicto que melhores sportinguistas do que estes não há.
Anónimo:
ResponderEliminarUma das caracteristicas que os Sportinguistas e até os outros reconhecem é a de sermos diferentes. Provavelmente essa diferença advém do facto de, ao contrário dos demais, não sermos afectados pela ileteracia, tão comum entre os portugueses até.
O único comentário aqui colocado e que fala de glória dos anos 80 refere-se às modalidades de pavilhão. Está na história do clube e essa não lha posso ensinar eu:
Hóquei:
1981
Sporting - Taça Europeia dos Vencedores de Taças
1984
Sporting - Taça CERS
1985
Sporting - Taça Europeia dos Vencedores de Taças
Ginastica:
Medalha de Bronze:
1987
Rita Villas-Boas - Campeonato da Europa de Trampolim Individual
1988
Campeonato da Europa de Trampolim, Juniores
João Ferreira, Luís Nunes
1984
Campeonato da Europa de Duplo Mini Trampolim, Juniores
Luís Nunes, Luís Baltazar, Pedro Tavares, Rui Santos
1985
Campeonato da Europa de Trampolim
Lurdes Pereira, Maria Batista, Rita Villas-Boas, Teresa Martinho
Campeonato da Europa de Trampolim, Juniores
Luís Nunes, Luís Santos, Rui Santos
1988
Campeonato da Europa de Trampolim, Juniores
Maria Batista, Rita Villas-Boas
Andebol:
Titulos nacionais:
1985/86
1983/84
1980/81
1979/80
Taças de Portugal:
1988/89
1987/88
1982/83
1980/81
Basquetebol (extinto na era SAD)
titulos nacionais:
1980/81 e 1981/82
E isto só nos aludidos anos 80. Ora veja lá se não dá saudades.
Anónimo,
ResponderEliminarPenso que falo por todos quando digo que os editores deste blog, acreditam muito mais na equipa que certos "notáveis" como o Oliveira e Costa.
Obrigado amigos
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