Quanto tempo é necessário para formar uma equipa campeã? Esta deve ser a pergunta que muitos sportinguistas fazem estes dias, ou, se quisermos, os sportinguistas interrogam-se qual é o tempo que ainda vão ter que esperar para voltar a ver o seu clube campeão. Não há ninguém que possa responder a esta pergunta com uma razoável probabilidade de acertar porque, para o conseguir, tem que levar em conta que o Sporting não luta apenas com as suas armas e as suas fraquezas, tem de contar também com os adversários. Por exemplo, como bem nos lembramos, o Braga de Domingos teria sido campeão se não tivesse encontrado o SLB de Jesus (e se tivesse o mapa dos túneis…).
Olhando para os últimos títulos alcançados pelo Sporting verificamos que todos eles ocorreram com a chegada de um novo treinador. Foi assim com Allyson, Bolloni e, antes do romeno, com a dupla improvável Matarazi/Inácio. Mas é bom lembrar que, salvo o titulo de Big Mal, todos os outros campeonatos contaram com uma concorrência algo debilitada, precisamente o oposto que acontece no presente ano e que torna por isso, improvável o titulo este ano. Será coincidência o Sporting ter sido campeão apenas no ano de estreia dos técnicos? Talvez não. O que não será certamente coincidente é o facto dos 4 treinadores envolvidos apenas Boloni tenha completado a 2ª época no comando da equipa.
Olhando para os adversários para recolher exemplos vejo-me obrigado a retirar o FCP das opções da análise. Por diversas razões, nem todas meritórias, as transições no comando técnico para os lados do Dragão são notoriamente mais pacificas, sendo Vitor Pereira uma excepção que confirma a regra que parece vigorar. Mas Jesus conseguiu ser campeão logo no seu primeiro ano e após 5 anos sem ver a Luz ao fundo dos túneis… O mesmo havia acontecido já com Trapattoni, e em muitos outros clubes por esse mundo fora, o que de certa forma demonstra que a mudança técnica não é, por si só, limitativa na corrida ao título. Em muitas ocasiões é até a pedra de toque para a mudança.
O que fez Jesus quando chegou à Luz? Manteve a espinha dorsal da equipa que já toda a gente tinha muito mais talento que as unhas de Quique Flores , juntando-lhe Ramirez, Saviola e Xavi Garcia. Pelo meio gastou ainda dinheiro sem grande proveito em Patrick, Shaffer, Weldon, Keirrison, Filipe Menezes, Kardec, Airton, Éder Luis, Luís Filipe e Spesi. Mas a dinâmica imprimida ao jogo transfigurou a equipa e jogadores, tornando quase impossível qualquer referência ao passado.
É inevitável pois perguntar porque não conseguirá Domingos proeza semelhante. O que falhou? Parece-me ainda cedo para responder a essa pergunta porque a época não se resume apenas a uma prova, embora seja óbvio que o campeonato era, de todas, a mais apetecida. Mas mesmo aí, mesmo com hipóteses muito residuais, o Sporting tem ainda uma palavra a dizer porque não pode ficar no lugar onde se encontra actualmente, nem terminar a uma distância pontual galáctica em relação ao comandante da prova.
A sensação de fracasso e frustração nesta viragem de campeonato reside precisamente neste ponto: a distância pontual para os da frente, uma vez que o 4º lugar é tudo menos uma fatalidade. Quem viu o Sporting jogar contra o SLB e FCP ficou com a sensação, face a épocas anteriores, de ter encostado aos da frente, mas isso não aparece espelhado na tabela classificativa. Quem viu o Sporting ganhar à Lázio e viu o Sporting jogar com o Nacional, por exemplo, apenas identificaria a equipa pelas camisolas.
O Sporting quebrou nos últimos jogos e com isso hipotecou grande parte das suas aspirações no campeonato e fragilizou as suas aspirações que na Taça de Portugal quer até na Taça da Liga. Perceber o que sucedeu nesse período é crucial para fazer regressar ao campo uma equipa que já demonstrou ser capaz de estar à altura das nossas ambições.
Julgo que todos tiveram sempre presente que o campeonato seria sempre uma possibilidade mas sempre muito difícil de alcançar. E era-o assim como sempre será num clube que deixou de ganhar há algum tempo. Mais ainda num clube que optou por uma ruptura quase total e em simultâneo: na direcção, no comando técnico e no plantel. Do trabalho da direcção parece ser hoje consensual que foi assertivo e até feliz. O plantel é recheado de bons jogadores, quase todos internacionais, jovens e promissores, facto que é reconhecido pela generalidade dos analistas e até pelo apetite do mercado.
Quase todos hoje identificam a ausência de Rinaudo com o momento da derrapagem. Provavelmente assim será. Mas a perda de um jogador só é fatal quando ele é genial, (o que não é o caso, pese a sua qualidade) mas sobretudo quando o colectivo é deficiente. Podia exemplificar com o Barcelona, e a forma como superam as ausências de Xavi e Iniesta, ou até Messi, mas isso seria quase batota, porque o exemplo do Barcelona é apenas aplicável de La Masia a Nou Camp. É certo também que as lesões simultâneas (Jeffren, Izmailov, Rodriguez, Matias) condicionaram a evolução da equipa. Assim como também me parece que o elevado número de jogadores novos e de diferentes origens impede uma evolução mais acelerada. Mas tudo ponderado não parece justificável tanta perda de ponto e descida de nível competitivo.
Dizia há dias que a bola parecia do lado de Domingos. Continuo a pensar dessa forma. É difícil de lembrar um treinador que tenha sido tão bem recebido em Alvalade e com um capital de esperança tão elevado. Para que estas condições favoráveis ao seu sucesso subsistam é necessário que Domingos volte a ter em campo uma equipa em que os Sportinguistas se revejam. Não foi isso que aconteceu nos jogos com o Rio Ave, Nacional e Braga e até com o FCP.E sem jogar bem está-se sempre mais longe de ganhar.
O problema é esse, a qualidade do futebol.
ResponderEliminarÉ que este só pode ser entendido como um ano-0 se existir qualidade no jogo. Do contrário não é ano-0 e o falar-se em 'crescimento' ganha apenas o sentido de 'desculpa'. Não é uma coisa que todos vejam, mas Luís Duque e Domingos têm de perceber que a realidade não é substituível pela palavra e se o trabalho não for bem feito de nada servirão os balões de oxigénio que a narrativa de 'crescimento' proporciona porque mais tarde ou mais cedo as insuficiências ficarão completamente a nu e nada as amenizará.
Feirense, o Sporting ganhou 3 pontos ao Feirense com muita sorte, esse jogo faz já parte do mau ciclo exibicional. Curiosamente, na Luz, a equipa não jogou mal, embora o conceito de 'jogar mal' ou 'bem' não seja muito fácil de pôr em pratos limpos. Curiosamente = jogo grande, são sempre jogos diferentes.
O meu grande desejo é que Domingos consiga colocar o Sporting a jogar bom futebol. O tempo para fazê-lo é daqui para a frente mais do que muito: como uma segunda fase, uma segunda oportunidade; retirar qualquer coisa de bom do afastamento do título. Mas para isso é preciso mudar e não pode ser deixado tudo na mesma, caso contrário daqui a 4 meses estamos a fazer exactamente as mesmas coisas dentro do campo e 2012/13 fica comprometido. Tenho a certeza (como quem diz) que Domingos tem as qualidades para com o Sporting construir qualquer coisa muito boa, mas tem de mostrar.
Em suma:
Os técnicos têm de fazer diferente para o futebol exibido ser diferente. Tentar outras coisas, experimentar outras ideias possivelmente.
E os dirigentes têm de ter a capacidade (mínimo dos mínimos para o efeito) de conseguir ver que o futebol até agora jogado não é grande coisa. Não são os resultados, é o futebol.
Para além da obrigatoriedade em saber distinguir bom de mau futebol, têm de ser parte activa no processo de mudança.
Parte activa de que forma?
Pedindo, mais não seja. Sugerindo.
Porventura não existirá muito o hábito, mas conversar resolve muita coisa.
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ResponderEliminarLdA, excelente reflexão.
ResponderEliminarInfelizmente não há resposta para a pergunta que enuncias no titulo do post. Tal como também não existe para outra pergunta dentro da mesma filisofia:
Quanto cu$ta fazer um campeão?
Há uma diversidade de factores que se misturam, julgo que uma das fundamentais é o acerto nas contratações e isso foi na larga maioria dos casos conseguido. Independentemente de Domingos vir a ser campeão em Alvalade ou não o treinador que se lhe seguir terá o clube melhor preparado para vencer do que aquele que Domingos encontrou.
O segredo quanto a mim está aqui, ir somando ano após ano qualidade a todos os sectores do Sporting e as vitórias, a glória, vai aparecer.
Também julgo que a qualidade mais importante que devemos ter para isto se realizar é estabilidade, coisa que nós não temos nem produzimos. A pressa é inimiga da perfeição, eu diria que é inimiga do sucesso, excepto daquele que surge fugazmente por um acaso de factores.
Ó lampião e tu a tentar esconder os túneis com uma peneira dás imagem de corrupto igual aos outros! Gostas pouco gostas...
ResponderEliminar"8 campeonatos em 54 anos"??? Gosto da cena do 54. Porque não 53 ou 55? E porque não um nick a dizer "2 campeonato em 12 anos"? E porque não "o meu presidente foi apanhado nas escutas"?
ResponderEliminarLMGM,
ResponderEliminarSe coisa existe no Sporting, hoje, é estabilidade. É claro que os resultados levantam muitas ondas - más ondas por norma, mas elas são consequência dos resultados, não os determinam.
Seja como for não é o mais importante. Dentro do clube, entre si, as pessoas têm de emendar seja lá o que for que faz a equipa jogar mal. E ainda que as ondas falem de resultados, os técnicos e responsáveis do Sportig têm de preocupar-se com o jogo, e só com o jogo. Para mais nesta altura em que o título está fora de alcance.
As coisas no Sporting não podem ser entendidas como inevitáveis. Temos um bom plantel e um bom treinador, é necessário que as 2 componentes somadas produzam bom futebol.
Temos aqui um bom texto.
ResponderEliminarParece-me que ser campeão no primeiro ano poderá não ser tão difícil porque um novo treinador traz (quase) sempre motivação extra. Mas claro que é preciso também outros factores, como a falta de competitividade dos outros candidatos.
A questão é que o nosso campeonato não está competitivo para se poder perder tantos pontos, são irrecuperáveis. O Porto não perde um jogo para o campeonato há 50 jogos, três campeonatos diferentes. O Benfica não perdeu este ano, e pode mesmo acontecer haver um segundo classificado sem derrotas.
Ou seja, perder um jogo equivale quase a ficar fora da carruagem.
Mas tens razão quando dizes que Domingos tem o que quase ninguém teve no Sporting, um grande apoio. E será um claro erro despedi-lo por não ganhar nada este ano. É necessário e paciência para dar tempo aos treinadores, Domingos vai precisar disso e prepara uma segunda época para estar mais perto do êxito no campeonato.
Tivesse Peseiro o apoio que Domingos tem...
João Mendes (um adepto portista)
MM, estabilidade para mim não é namorar 6 meses... É casar por vários anos.
ResponderEliminarSim mas para o Sporting o casamento tem de ser bom, não lhe interessa estar num mau casamento.
ResponderEliminarLMGM julgo que há que simplificar: não está em causa Domingos - é o treinador perfeito na hora perfeita, fez um trabalho soberbo em Braga, jovem (sedento por isso de títulos, julgo), treinador que se associou a um projecto novo, liderado por novos dirigentes.
A escolha foi óptima, isso não está em causa.
E se o Domingos sair do Sporting não deixará por isso de ser um grande treinador de provas dadas - provas inclusivamente conseguidas em muito pouco tempo e que superam as de muitos treinadores que já se sagraram campeões (Jesus).
O título de Jesus e a taça da Liga de Jesus não superam tudo o que Domingos fez em Braga ou em Coimbra.
Isto é no entanto teoria.
O Sporting não pode perder tempo e estar agarrado a formalidades ou a gentilezas. Há que conseguir perceber se Domingos treina uma equipa que vencerá campeonatos, ou não. Isso tem de ser percebido o mais rápido possível, porque essa rapidez na percepção não está dependente do tempo que Domingos levará ao comando da equipa.
São coisas até quase imediatas e isso já funcionou a favor do Domingos nesta época. As percepções inciais e até dada altura (mesmo com um começo mau ao nível de resultados) eram de que o Sporting iria jogar bom futebol.
O tempo tem de ser dado a coisas boas.
Não a coisas que se perceba conduzirem a becos.
Eu não ponho em causa Domingos, aliás quando um treinador tem qualidade como é o caso por mim pode ficar "forever". Como já vimos que isso por cá é impossivel, o Domingos um dia vai sair. Aquilo que disse é que nesse dia deixará algo muito melhor do que aquilo que encontrou.
ResponderEliminarA estabilidade que falo ultrapassa funcionários. O Jesus chega à Luz após 4 Dream Team's, mas com o clube recuperado de assistências da ordem dos 5/7 mil adeptos. Com o grupo de futebol polido e a crescer.
Caso idêntico em Braga, caso da monarquia do Porto.
O Futebol é simples,mandemos embora os coxos e já é mais de meio caminho andado.
ResponderEliminarDomingos demorou a livrar-se de dois coxos no início da época e ainda perduram lá alguns.
Compreendo que não seja fácil uma limpeza de água-rás de uma assentada mas ela urge.
No geral estou contente com o trabalho de Domingos,embora ele não seja isento de culpas em algumas escolhas,mas pronto,isso de treinadores perfeitos não existe.
Estou tb preocupado com a alienação constante dos passes dos jogadores, 25% aqui...50% ali...etc.. e tudo por valores irrisórios.
Esperar e apoiar...e depois ver.
Mário, tb podemos prescindir de comentários coxos no blogue...
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ResponderEliminarLMGM sem dúvida que deixará.
ResponderEliminarHá muitos treinadores bons, e Domingos sendo um bom treinador emprestará sempre coisas muito boas aos plantéis que treinar.
O Sporting tem no entanto de almejar a conquista de títulos (somos o Sporting) e tem de perceber se com Domingos os ganhará. Foi esse o mote para a sua contratação de resto, e também não ponho em causa Domingos, e tanto que não ponho que não o trocaria por Jesus como exemplo, quando as (3 últimas) equipas do Jesus jogam melhor futebol do que o Sporting do Domingos. Mas mesmo assim não trocaria e isto é - enquanto adepto, 1 entre milhões que para todos os efeitos não tem grande valor - uma prova da confiança que Domingos me transmite. As suas qualidades são inquestionáveis porque não acredito em 'sorte' e muito menos 'sorte' que ao longo de 4 anos viaja de Coimbra para Braga e acaba em Belfast numa final Europeia.
Agora há algo que não está a fazer bem, e a sua responsabilidade é fazer uso das qualidades que tem para corrigir.
Sobre a estabilidade não é assim LMGM. Somos aliás a prova de que 'estabilidade' vale o que vale: ao nível de plantéis somos um clube muito mais estável do que outros. No último milénio se alguém fizer as contas equipa a equipa, para as 3 equipas, para todos os anos, verá que o Sporting é aquele que de época para época mais caras familiares conserva nos seus 11's e plantéis.
Treinadores e jogadores: somos de longe o mais estável dos 3. Nas duas coisas.
FCP, faz revoluções de plantéis e equipas técnicas como ninguém e o futebol aparece de imediato. Porquê? Porque acerta nas escolhas.
A mesma escolha certa que foi Domingos, para o Sporting, reforço: acertadíssima, perfeita. Mas essa decisão foi uma, e foi a que naquela altura se exigia. Não significa que não deva ser anulada por uma outra (nunca hoje, claro) que no futuro se exija.
A melhor decisão para cada momento.
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ResponderEliminarBoa tarde,
ResponderEliminardesde já digo que o seu blog está muito bem conseguido. Eu também tenho um e gostava de fazer uma troca de links para a blog roll. O meu blog é:
http://universoverdebranco1906.blogspot.com/
Um titulo do Sporting não se prevê, acontece, e quando acontece, o país pára.
ResponderEliminarMM, não me recordo propriamente de um revolução no plantel do Porto nos últimos anos.
ResponderEliminarO que me recordo, é que quando saem jogadores normalmente já lá têm o substituto para eles, coisa que este ano não aconteceu com o Falcão embora tivessem já lá o Walter (ainda não percebi bem porque raramente foi utilizado)
tanta incorrecçao que até dói. Sepsio e luis filipe já estavam no benfica quando jesus chegou e se acahas que weldon foi dinheiro mal gasto basta dizer que marcou naquela epoca tantas quanto o postiga em todas no zbording.
ResponderEliminaro mesmo tempo que demora um girassol a crescer...
ResponderEliminarlolololol
Frederico,
ResponderEliminarDe cabeça e com falhas pelo meio:
2003, McCarthy e Postiga.
2004, Deco, Paulo Ferreira, Ricardo Cavalho, Derlei, Jorge Costa e Alenitchev, talvez.
2005, Maniche, Costinha e Nuno Valente.
2006, Diego e Ibson.
2007, Pepe, Alan, Ricardo Costa, Anderson (Manchester) e Jorginho.
2008, Bosingwa, Quaresma e Paulo Assunção.
2009, Lisandro, Lucho e Cissokho.
2010, Raúl Meireles e Bruno Alves.
O mais notável é a sequência de 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011, onde com 3 treinadores diferentes e com essas mexidas nos 11's ganham 5 campeonatos em 6 anos.
Treinadores justamente, Mourinho, Adriaanse, Jesualdo e Villas-Boas, tudo passagens de ciclos vencedores para ... ciclos vencedores.
O Sporting ao pé disto é um mar de estabilidade. Uma só época com muitas entradas e saídas, 2004/05, Rogério, o central Nigeriano, Custódio. Hugo Viana, Rochenmack e Douala, talvez, porque não o recordo ser jogador do Paulo Bento em 2005/06. Muitas saídas, no entanto, por opção do clube: tenebrosa política desportiva, às quais se somaram no ano seguinte as 'dispensas' de Carlos Martins, Sá Pinto e Deivid.
De 2006 para 2011 - a coisa mais estável do mundo ao nível dos 3 grandes. Veloso e Moutinho saem no fim de 2009/10 da forma que se sabe.
Única saída inevitável, entre o fim de 2004/05 e 2011/12? Nani, nenhuma mais.
E no FCP aqueles nomes são ao nível de elementos fundamentais dos 11's porque em termos de plantéis eles conseguem nalgumas épocas ser mais ridículos que o benfica com 40 jogadores emprestados por tudo o que é equipa e contratações às 15 por época de jogadores que muitos deles ninguém chega a conhecer.