sexta-feira, 15 de outubro de 2010
7 comentários:
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JVL:
ResponderEliminarQue vídeo delicioso... O velhinho (e inexistente) estádio de Alvalade, ainda sem a bancada nova! Eu lembro-me vagamente de ver os festejos na tv, a invasão pacífica e os jogadores a saírem praticamente nus (como puto inocente que era achei mt piada)… Era assim que começavam os festejos dos campeões! LOL! Mas recordo-me perfeitamente de ver os meus familiares (principalmente do sexo masculino) a assistirem a tudo embevecidos e ultra concentrados no que transmitia a caixinha-que-mudou-o-mundo… até o meu tio Zé aparecer com uma garrafa de champanhe e acabar tudo naquelas típicas celebrações confusas, com muito ruído, sorrisos, conversas de volume e excitação no máximo, risos esporádicos que abafavam tudo o resto, e adrenalina no ar… O som, o cheiro, a visão, o sentimento da felicidade. O ‘puto’ observou atentamente e registou as reacções de quem o rodeava e o clima que o envolvia. Ao ponto de passados 28 anos poder agradecer esses momentos de puro deleite a um grande herói da minha outra família: a leonina…
Até sempre e obrigado por tudo, Big Mal!!!
NOTA: Foi o primeiro título que me lembro de festejar. Tinha 11 anos, só aos 29 voltei a sentir aquele ruído, aquelas conversas, aqueles risos e sorrisos e aquela adrenalina no ar. A única diferença foi o local dos festejos que da casa do meu avô passou para as rotunda e ruas da minha cidade… A terceira (e ultima) foi há oito anos e digo-vos: como tenho saudades!!!!
SCP, SEMPRE!
Foi a ver a equipa maravilha que tínhamos na altura que eu comecei a ir à bola e cresci a amar o Sporting, nunca me esqueci deste treinador. Big Mal foi, é e será para sempre um marco no nosso clube e, para mim, o paradigma do que deve ser o futebol - um desporto lindo que deve ser vivido com paixão e alegria, numa comunhão intensa entre os adeptos e a equipa que os representa.
ResponderEliminarDescanse em paz.
Treinador do tempo que o Sporting era um clube que tinha a essência e os valores, que me levaram a apaixonar-me por ele.
ResponderEliminarO "meu" Sporting!
ResponderEliminarMalcolm foi talvez o primeiro treinador que apareceu em Portugal que era fundamentalmente um condutor de homens. Na sua loucura de bon-vivant ganhou a confiança de um grupo de homens que tresandava futebol e fez com que em cada jogo, eles, dessem o máximo das suas energias em prol da equipa.
Inteligente, alegre, apaixonado pela vida, deu à equipa do Sporting um perfume de classe só ao alcançe dos predestinados que tinha no seu plantel, entre muitos o meu trio de luxo, Oliveira, Manuel e Jordão, nunca, jamais, em tempo algum, uma equipa nacional reuniu um tal grupo de classe num mesmo momento e eles tiveram o lider que precisavam.
Até sempre, Malcolm, nós cá continuamos a lutar!
Viva o Sporting!
Para todos:
ResponderEliminarSetanta
Mais Futebol
Wiki Sporting
Algumas passagens:
"He was a centre-half with West Ham United in his playing says before suffering tuberculosis and losing a lung."
"«O desejo de alimentar esta personagem começou a ser maior do que a ambição de ser um treinador inovador. É por isso que ele não é recordado por ter conquistado quatro troféus em três temporadas no Manchester City e de ter proporcionado o futebol mais atractivo daquela época, mas sim por ser o tipo de chapéu e charuto»"
E ainda as palavras de um amigo meu, adepto do Vitória:
"Quando se fala dele, o nome surge rapidamente associado ao SCP, onde fez de facto um bom trabalho e foi campeão. Muita gente desconhece que passou 3 anos em Setúbal, onde alcançou "títulos" ainda mais dificeis. O respeito de uma cidade, de ...uma massa associativa (que na altura era bem maior), de um país futebolístico. Ainda hoje é tido como um dos melhores treinadores que passou pelo futebol nacional. Em Setúbal existem 4 nomes, sendo que 1 deles (ainda) nem treinou o VFC. Fernando Vaz, José Maria Pedroto, José Mourinho e...Malcolm Alisson. E isso já ninguém lhe tira.
Ah, para mim foi uma figura importante, pq foi com o VFC de Alisson que comecei a ver bola. Ao vivo, no Bonfim. Um estádio frequentemente cheio, ou quase. Futebol vibrante, de ataque. Futebol que já foi "à Vitória". E o Big Mal foi, para além das influências familiares, a figura mais preponderante na minha paixão pelo futebol (jogado) e pelo Vitória Futebol Clube. E são destes pequenos contributos anónimos que se fazem as grandes figuras. Obrigado Malcolm Allison."
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarBonitas mensagens Virgilio e JVL.
ResponderEliminarVer essas imagens faz-me ter a certeza que ja fomos bem mais fortes e capazes do que aquilo somos hoje. Nem na final europeia de 2005 houve um ambiente sequer parecido com o que essas imagens nos deixam cheirar.
Sobre o Malcolm Allison - e tal como o JVL - nunca o "vi", nao sou do tempo. Mas a reputacao fala por si, reputacao essa que cruza-se com o Sporting, tal como o Robson. Percursos em tudo identicos: jogadores acima da media e treinadores que foram no seu tempo do melhor que havia. Allison com o City em 3 anos foi campeao, ganhou a taca, a taca da liga, 2 supertacas e a taca das tacas. O Robson alguns anos depois fez coisa parecida mas ainda mais dificil, porque ao servico de um clube menor, o Ipswich, ganhando tacas, tacas da liga, a taca das tacas, e atingindo 6 ou 7 qualificacoes europeias e 3 terceiros lugares, em 13 anos, tendo contratado para o clube nesses 13 anos ... 14 jogadores.
Ambos passam depois pelo Sporting, em tempos diferentes, ficando no entanto os 2 com um lugar na historia do clube: porque nos, adeptos, nunca nos esquecemos deles.
O Roger Spry, hoje no Middlesbrough e que tambem esteve no Sporting diz o seguinte ao "Mail", neste dia:
'In one sense he was a fraud in that he was this flamboyant character to the media and the public, but in private he was quiet and one of the most knowledgeable coaches I have worked with. I have worked with some of the best managers in the business, including Jose Mourinho and Arsene Wenger, and I would put Malcolm in that category. He really was that good. He was a luminary and a visionary.'
Esta nocao - naquilo que e a sua reputacao - prendia-se sobretudo com a mistura de 2 coisas: uma forma muito pouco conservadora de ver o jogo, dando sempre primazia ao espectaculo, mas ao mesmo tempo um treinador que foi visto como inovador na preparacao fisica dos seus jogadores, fazendo coisas ate entao nunca vistas, como levar as suas equipas a universidades onde todos os jogadores viam as suas diversas capacidades fisicas medidas semanalmente, e depois trabalhadas de acordo com isso. Em 1962, nunca tal havia sido feito antes. 'Malcolm changed football by making us train like athletes. In that respect he was ahead of his time, being a great tactician as well.' Mike Summerbee, referencia da equipa do City que nesses 3 anos ganhou tudo.
Gosto particularmente deste pequeno documentario:
http://news.bbc.co.uk/sport1/hi/football/teams/m/man_city/9096162.stm
Ele falando para os jogadores, ou para o jogo.