Faz bem ao orgulho Sportinguista ler hoje
a primeira do Record. “O Melhor do Mundo” é do Sporting e que terminar a sua carreira no clube que o catapultou para a galáxia onde o hoje o seu nome vale muito mais do que “apenas” ter sido considerado o melhor jogador do Mundo. Ronaldo é um ícone dos tempos que correm e é bom para o nome Sporting estar-lhe associado. Uma ligação natural. E, ou Ronaldo muda muito, ou este acabar a carreira terá relevância desportiva para nós. Porque, goste-se ou não do CR7, se há característica que se lhe reconhece é uma inigualável vontade de ganhar.
Fala-se há algum tempo na possibilidade de o relvado do Sporting vir a ser artificial. Essa discussão já foi realizada aqui no “ANorte”
há um ano, graças a um post do meu amigo Gabriel Almeida que aqui reproduzo. Confesso que também não gosto da ideia de um relvado artificial. Mas prefiro de longe um excelente relvado sintético de última geração do que um mau relvado como o nosso. Para os que como eu preferem uma solução natural como eu, antes de se pronunciar convido-os, especialmente se vivem a norte, a dar uma saltada ao Bessa XXI, aproveitando assim para ver em acção Vitor Golas. Verão que, quando se fala de relvados de última geração estamos muito à frente daquelas “coisas” parecidas com carpetes mal amanhadas que se viam nos quintais e jardins ou até em alguns campos de treino. São por exemplo melhores dos que já se usam em
Moscovo, no Estádio Luzhniki.
Porque não um relvado sintético?
Cíclica e frequentemente o relvado do Estádio José Alvalade fica em estado lastimoso. Ora é por causa do fungo “A” ou do fungo “B”, ora porque o clima é assim ou assado, ora porque houve um concerto, etc.. Uma coisa é certa apenas o nosso relvado necessita de tantos cuidados e preocupações. Os outros relvados, dos outros clubes, duram, duram, duram…
O nosso relvado nunca fica estragado por incompetência humana; isso não, nunca ninguém assumiu qualquer culpa.
Mais, parece que estamos condenados a ser alvo de chacota porque o nosso relvado resvala demasiadas vezes para níveis inaceitáveis; chegam a falar dum “batatal”!
Qual a solução? Colocar pessoas competentes a tomar conta do assunto? Ou?
E se o Sporting instalasse um relvado sintético?
Um relvado sintético acabaria com aqueles problemas e ainda tornava mais barata a sua manutenção.
Mas para mim a maior vantagem era desportiva! E porquê?
O Sporting passaria a ter uma grande vantagem desportiva sempre que jogasse em casa. Os adversários enfrentariam uma grande desabituação a este tipo de piso, mesmo que treinassem em relvado sintético durante a semana anterior à visita ao Estádio José Alvalade. O Sporting para lá da vantagem de jogar em casa, teria ainda um tipo de piso onde estaria muito acostumado que, é óbvio, seria outra enorme vantagem.
E quando o Sporting fosse jogar fora de casa? Neste caso os nossos jogadores jogariam na relva natural; e, claro, teriam uma pequena desvantagem. No entanto esta desvantagem seria muitíssimo menor que a vantagem de jogar em casa num piso sintético. Como teríamos de jogar 17 jogos fora, logo acabaríamos por estar preparados para a relva natural. Ao invés os nossos adversários que apenas fariam um jogo por ano em piso artificial nunca conseguiriam se habituar a este tipo de relva artificial.
A probabilidade de ganhar vantagem nos 17 jogos em casa seria muito superior que a probabilidade de partir em desvantagem nos 17 jogos fora.
Tudo isto só seria possível enquanto os outros clubes continuassem com os pisos de relva natural.
Gabriel Almeida
Natural ou sintético, feito de relva ou silicone, o importante é que seja decente. Fala-se em pouco sol como a explicação para a relva morrer tão depressa e nesse caso, caso o natural seja de facto impossível de ter / manter com qualidade então venha de lá o sintético. Mas só para os relvados, isto só vale para relvados.
ResponderEliminarne na academia ja existem sinteticos, por isso em termos de habituaçao nao seria complicado, e na academia podia-se alternar os treinos entre o sintetico e o natural
ResponderEliminar*mas
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
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ResponderEliminarMeio a brincar, meio a sério digo:
ResponderEliminarCavem por debaixo do campo o suficiente para fazer um campo multijogos. Hoquei, andebol, futsal. O espaço para o campo multijogos é muito mais pequeno do que o de futebol, por isso ainda sobra muito espaço para bancadas. O fosso serve para infraestruturas de apoio e acessos. Tapem tudo depois, ponham um sintético excelente e aproximem um pouco as bancadas do campo de futebol.
Afinal são terrenos nossos e construir enterrado não tem problema! Assim teríamos mais campos, mais infraestruturas, tudo dentro do estádio!
Se vão tapar o campo com sintético não é preciso haver terra por baixo e bem se pode aproveitar aquela área toda!
Não é uma obra complicada em termos de engenharia até porque as paredes laterais do fosso já estão feitas. Implica algum movimento de terras mas de resto seria um projecto fácil.
E temos a vanatgem do fosso porque permite-nos espaço de manobra para as obras além de não haver fundações junto ao campo e assim não há problema com o resto do estádio durante a obra.
Pedro,
ResponderEliminarSalvo erro para esse tipo de coisas é mesmo necessário um pavilhão, porque são modalidades de prática diária: treinos, jogos semanais e coisas desse tipo. O estádio de Alvalade não é propriamente um recinto que acolha especiais eventos, que só seja usado 2 vezes por mês: tem uma utilização semanal para o futebol (por entre campeonato, Europa e taças), da mesma forma que o andebol também joga todas as semanas, e o hóquei, futsal, e por aí em diante ...
Ou falas de uma coisa dentro do ovo do estádio mas fora do relvado, ou por debaixo dele, género dimensão paralela: o Izmailov a fintar adversários no rés-do-chão e o Cardinal a fintar adversários no -1, ao mesmo tempo, num sortido desportivo visto pelos espectadores da bancada através de paredes de vidro que possibilitassem visionamento do piso inferior?
Sabes o que é que eu gostava mesmo? Gostava que o Sporting não tivesse vendido a Alvaláxia e no seu lugar tivesse construído um pavilhão indoor. Certamente não levaria 5 000 pessoas, mas dava. Tenho a certeza que dava. Não sou arquitecto ou engenheiro mas a última vez que lá estive o meu olho nu disse-me que dava. Havia por ali muito espaço, aquilo bem orientadinho fazia-se lá um recinto desportivo jeitoso.
Pedro,
ResponderEliminarAlgo artesanal porque feito em 1 minuto. Mas dá para ver, na proporção mapa-linhas-projecção-em-tamanho-real percebe-se pelo esboço que é exequível.
http://img222.imageshack.us/img222/6426/projecto.jpg
Vou enviar esse link para Alvalade, pode ser que o encaminhem para alguém que pegue na ideia.
Adicionamos este blog a nossa lista de blog's favoritos, se poder faça o mesmo.
ResponderEliminarSaudações Leoninas.
Http://MercadoLeonino.blogspot.com
MM,
ResponderEliminarSe dizes que no Alvaláxia havia muito espaço, então eu digo-te que na área do relvado há muito mais!
E qual seria o problema de haver um jogo de futebol e por baixo um jogo de Andebol?
Conhecêste a nave de Alvalade? Era um espaço interior por baixo duma bancada e era fantástico!
Tens noção que um campo de futebol tem 120X90m e um campo de Andebol tem 40X25m ?
Se centrares o campo de Andebol dentro do de futebol sobram 40 metros para cada lado no comprimento e 32.5 para cada lado na largura! E ainda há o fosso à volta disto tudo! Em 30 e 40 metros fazes bancadas para muita gente e ainda sobra espaço. E nem é preciso chegar ao fosso!
O grnade custo seria a escavação que é sempre cara em qualquer obra. Depois haveriam as instalações especiais, ventilação para um pavilhão interior mas nada de especial. Essa parte seria igual a tantos outros pavilhões interiores. Não teria iluminação natural, apenas isso!
É mais bonito ter um pavilhão exterior,claro! É mais bonito ter vistas e iluminação natural, claro que sim! Ainda mais se o edifício fôr bonito, arrojado e imponente!
Mas este espaço todo podia ser aproveitado, nem que fosse para campos de treinos e aí, a obra, até seria mais fácil.
Mas mesmo com bancadas, acredita que é viável, que é possível, que é rentável e exequível!
Tu não és engenheiro nem arquitecto mas eu sou arquitecto e digo-te que era um projecto fácil de executar.
SL
Pedro, não ligue. Estava a brincar.
ResponderEliminarNão faça caso de disparates. Brincar comigo, não consigo, como é evidente. Mas falando - ignorantemente - sobre o tema era isso que tinha primeiro imaginado: uma coisa género multi-usos, onde um relvado sai para dar lugar a um ringue, e vice-versa, sendo isto impossível, porque teríamos 4 ou 5 equipas do Sporting a fazer jogos no mesmo dia e como tal seria impraticável. Essa segunda derivada no meu comentário sinceramente não conseguia imaginá-la, e daí ter brincado: imaginar todo um piso -1 com gentes, bancadas, ringues e jogos por lá a decorrer, por baixo do relvado de Alvalade, género garagem. Acredito que seja possível, hoje em dia tudo é possível e tudo pode ser concebido, se é que já não existe, algures, num qualquer estádio mundo fora.
Sobre a Alvaláxia, essa sim falei a sério. Posso estar a dizer um disparate mas honestamente tenho impressão que havia por lá bastante espaço para um pavilhão desportivo. Mas seja como for nada disso interessa porque aquilo já não é nosso.
E Pedro ... nem precisaria de ser arquitecto, acredito piamente no que diz, palavra. Não há limites hoje em dia para aquilo que máquinas, plantas, ângulos e vértices podem fazer nascer. Surpreender-me-ia se um dia inventassem meia dúzia de camisas que depois de lavar não precisassem de ser passadas a ferro, com isso sim abriria a boca de espanto. Tudo o mais nem por isso.
Um abraço.
Daqui a 09 minutos o sítio do Sporting passa - mais uma vez - em directo de Alcochete a conferência de imprensa do Paulo Sérgio, acho.