O suicídio do seleccionador
Todos sabemos que no futebol a menor distância entre dois pontos não é uma linha recta, podendo muitas vezes ser até uma cornucópia. Mas, independentemente do prisma que se olha para os problemas que apoquentam a Selecção Nacional, há uma que questão nem os mais acérrimos defensores de Queirós não podem ignorar: ao fim de dois anos de presença aos comandos, com ou sem piloto automático, o avião não só não descolou, como jaz nos hangares com problemas da fuselagem aos motores.
Quem viu jogar as selecções nacionais, sub-21 incluídos, viu precisamente os mesmos problemas: ausência de um modelo de jogo, anarquia, um imenso buraco negro onde se afunda qualquer talento. E, ao contrário do que dizem, ninguém assassinou o seleccionador. Foi ele que se iniciou o seu próprio suicídio, da estalada no aeroporto, no apuramento anémico, falta de serenidade – foi a primeira vez que vi um seleccionador a atirar um casaco ao chão – na convocatória, no estágio, na competição dentro e fora do campo. O que é facto é que este seleccionador morreu, e, se ninguém o enterrar, vai continuar a cheirar mal.
Quem viu jogar as selecções nacionais, sub-21 incluídos, viu precisamente os mesmos problemas: ausência de um modelo de jogo, anarquia, um imenso buraco negro onde se afunda qualquer talento. E, ao contrário do que dizem, ninguém assassinou o seleccionador. Foi ele que se iniciou o seu próprio suicídio, da estalada no aeroporto, no apuramento anémico, falta de serenidade – foi a primeira vez que vi um seleccionador a atirar um casaco ao chão – na convocatória, no estágio, na competição dentro e fora do campo. O que é facto é que este seleccionador morreu, e, se ninguém o enterrar, vai continuar a cheirar mal.
LdA:
ResponderEliminarO Carlos 'Zombie' Queirós já passou de validade.
Enquanto treinador de equipas seniores somou fracassos atrás de fracassos. Este, na selecção portuguesa, foi só mais um... Desperdiçou e espalhou-se ao comprido naquela que seria a sua gde oportunidade de contrariar o rasto negativo que deixara para trás. Não só não o conseguiu como piorou, significativamente, o tal rasto...
Já enquanto pessoa, está à vista que tb vale pouco. Mostrou ser arrogante, mal-educado, intolerante, rancoroso, mentiroso e, por fim, ganancio$o. O que é que o mantém agarrado ao cargo que nem uma lapa? A defesa da honra? Pois... Onde estava a pose de homem honrado aquando do degradante episódio com os médicos da ADOP? Aquilo é forma de uma pessoa decente e honrada se dirigir às pessoas? Pessoas essas que, conforme ele próprio confessou, não conhecia de lado nenhum? B A R D O!
Q'Z'Q só ainda não levou o merecido pontapé no cú, pq alguém (poderoso) o tem segurado e pq o 'seu' Gilberto cometeu a indescritível burrice de assinar um contrato com condições absurdas. Tão absurdas como os valores dos prémios já pagos pelo desempenho da selecção no Mundial (!) e a clausula de rescisão prevista...
O ponto bate aqui: "It's always about the money"
'Zombie': Adeus ó vai-te embora... Saudades? Não deixas nenhuma!
SL!
Parece-me que a questão hoje já não é a mera saida do CQ, mas sim quem consegue sobreviver dentro da federação ao "caso mijas".
ResponderEliminarUm dia pode ser que, por uma qualquer razão idiota, calhe em funções a um investigador da PJ, verificar os movimentos financeiros das contas da FPF durante o periodo decorrido entre o minuto 94 do jogo Portugal-Espanha no Mundial da África do Sul e... sei lá, Dezembro de 2010.
O pobre o homem deve dar em doido.
Completamente de acordo com o LdA.
ResponderEliminarOs tiros nos pé foram dados pelo próprio.
Não tem de quem se queixar ou antes, tem. De si próprio.
Como nota complementar ao post gostava de dizer que este post é um pequeno excerto de um que deveria ter sido colocado aqui ontem, mas,por impossibilidade de agenda do blogue, ficou sem efeito.
ResponderEliminarServe isto para dizer que o mesmo não foi escrito debaixo de nenhum estado de alma provocado pela derrota de ontem.
E o sr Gilberto "Na-Fá-Ná" Madaíl que alegue dores no fígado ou pedras nos rins e que renuncie ao mandato. Não tem tomates nem para despedir Queiroz nem para o apoiar. Além de que não tem sido presidente da Federação Portuguesa de Futebol - apenas (e mal, como se vê) presidente da Selecção A. Veja-se como estão os escalões de formação. Tou fartinho desta gente.
ResponderEliminarCompletamente farto deste estado de coisas. Depois de assegurarem que passaria tudo ao lado dos jogadores, que estávamos em piloto automático, já temos os jogadores a pedir a rápida resolução do problema e um "suplente" a assegurar que até ao fim do apuramento, ganhamos os jogos todos.
ResponderEliminarE já se sacou da máquina de calcular. Deve ter sido batido o recorde.
Acho que está na altura do Madaíl deixar o Queirós sair sem que este precise de nos indemnizar por estes dois anos de dor a ver a selecção.
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