Quem apenas olhar do lado da estatística poderá ser levado a concluir que Portugal poderia ser hoje campeão do Mundo: tal como a Espanha, marcou 7 golos e sofreu apenas um. E tal, como a Espanha, perdeu a apenas um jogo e precisamente com o campeão do mundo em título. Ou olhando para a vice-campeã Holanda, com os seus 12 golos marcados, e futebol de indiscutível qualidade, há até quem diga que lhe ficaria melhor o título. Talvez, mas teve um pequeno grande problema: teve que defrontar a Espanha. E, tal como todos que os precederam, tiveram que jogar com muito maiores cuidados do que anteriormente. Essa é a melhor homenagem que se pode prestar aos campeões, o justo reconhecimento da sua categoria e a explicação para os poucos golos marcados pelos campeões: com eles todos meteram tracção atrás. E mesmo quando perderam, numa daquelas improbabilidades que o futebol por vezes desmente, nuestros hermanos não perderam a identidade.
É esse o Sporting com que muitos de nós sonhamos. Um Sporting de personalidade vincada, que, ao invés de se preocupar com os adversários, obriga estes a temerem-no e adaptarem-se. Jogar à Sporting, identidade que já existiu e que hoje se descaracterizou. Um objectivo perfeitamente realista a nível interno. Um Sporting à Sporting e não apenas uma caricatura. A imagem, roubada ao Armazém Leonino, lembra-me a equipa do Sporting que mais gostei de ver jogar e que jogava à Sporting!
É simples.
ResponderEliminar"Um objectivo perfeitamente realista a nível interno. Um Sporting à Sporting e não apenas uma caricatura". Uma frase feliz.
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