Costinha é hoje no Sporting o equivalente a um C.E.O para o futebol ou até mesmo um presidente em exercício. Por isso conhecer as suas ideias é perceber o que se pretende no presente e para o futuro próximo da modalidade mais representativa e popular do nosso clube. Por isso seria muito importante ouvi-lo. O uso do condicional revela de imediato a minha decepção pela entrevista de 5 páginas dadas este fim-de-semana ao Expresso e que partilho hoje com os nossos leitores. Esta divide-se em 2 partes distintas, sendo a primeira a que mais interesse teria para os Sportinguistas, e que se debruça sobre actualidade do clube. A segunda versa sobretudo a sua vida e carreiras pessoais. Mais do que uma crítica ao entrevistado é sobretudo uma critica à falta de profundidade das questões e pela complacência ante algumas respostas com alguma superficialidade, apesar de muitas frases fortes. Que projecto é afinal este que passa “por uma evolução mental”e como se pretende fazê-la? Seja como for, julgo que não há nenhum sportinguista que não tenha consciência da dureza da tarefa que Costinha tem em mãos. Fica aqui para vossa leitura e apreciação. (Clique nas imagens para ampliar)
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Sim, uma entrevista generalista ao Costinha homem e não ao Costinha director de futebol do sporting.
ResponderEliminarSaliento esta frase que me parece lucida:
"...até porque temos os dois a cabeça no cepo e ambos temos consciência disso."
Ainda bem que ele sabe disso.
SL
Pois pois o Costinha enterrou-se todo a dizer que não gosta do slb..È que a imprensa vermelha consegue destruir todos aqueles que dizem que não gostam das galinhas..Só há um que tentaram mas que abanou um pouco mas está de volta outra vez..È O ÙNICO que consegue ser e dizer que não gosta das galinhas..È O PC...Todos os outros foram destruidos..O último é o ronaldo adorado lá foar mas neste país odiado só porque fez um carrinho lá na etar..o outro é o cardinali..Por isso Costinha toma cuidado com as noticias que aí vém..EU também sempre disse que ODEIOS essa escumalha mas não sou figura pública e não dou a cara..Senão estava f.....
ResponderEliminarEntretanto, se puderem dar uma vista de olhos a este blog:
ResponderEliminarhttp://vladanstojkovic.blogspot.com/
Depois gostava dos vossos comentários, porque eu fiquei com uma série de questões no ar....
E sobre a entrevista gostei muito. Muito mesmo! Uma personalidade destas tem muito a dar ao Sporting! Não duvidem e deixem-no trabalhar.
ResponderEliminarJonhy Green:
ResponderEliminarJá conhecia. Aliás, com um bocado de jeito ainda sou capaz de me ver no video parte II nos minutos iniciais, uma vez que assisti a esse jogo, que se disputou em Barcelos. Stojkovic fez uma exibição fantástica, numa equipa onde eram titulares Stepanov, Milos Krasic (enorme jogador já então) Purovic (um dos melhores...) e Vukcevic (suplente em regra de Krasic). Essa selecção foi campeã europeia e Portugal, com muitos e bons jogadores, enterrou-se precisamente nesse jogo.
Já na altura se falou do interesse em alguns desses jogadores por parte de Carlos Freitas, juntamente com Mielevski.
Leão,
ResponderEliminarVárias citações que respondem à tua pergunta:
“temos de trabalhar para o Sporting, não é o Sporting a trabalhar para nós”
"... somos pouco unidos na nossa causa. Há muitas vezes outros interesses.”
“Porque é importante ser do Sporting. Vai-se ali para a tribuna, para os camarotes, para a televisão...”
“... um clube onde fala toda a gente é que não pode ser.”
“... o segundo é o primeiro dos últimos, com o único bónus de ir à liga dos campeões se passar a eliminatória”
“... não pode andar com discursos de que os outros têm mais dinheiro do que nós.”
“Os meus jogadores são aconselhados a como falar...”
“... o discurso deve ser só um.”
Um abraço
Leão de Alvalade,
ResponderEliminarA Sérvia e Montenegro foi vice-campeã europeia nesse ano (2006).
Quem venceu na final no Bessa, foi a Holanda, que cilindrou a Sérvia por 5-0 se não em engano...
A seleção nacional enterrou-se completamente. Discutiu-se tanto que havia vários jogadores que mereciam ir ao Mundial e, depois só conseguiram marcar um golo no último minuto do 3ºjogo, impedindo a Alemanha de seguir em frente...
Vitor Araújo e Sousa:
ResponderEliminarIsso é o que Costinha pensa dos Sportinguistas em geral. Mas o que eu queria era saber quais são as ideias para a mudança de mentalidade ao nível do grupo de trabalho. Porque embora o ambiente em volta do futebol seja importante, sem uma equipa a ganhar dificilmente haverá tranquilidade.
Leão,
ResponderEliminarNas afirmações de costinha, leio muito mais do que a sua opinião dos sportinguistas em geral. O que consigo ler é a colocação dos padrões de exigência a um nível muito superior aos que permitimos que se arrastassem por Alvalade.
Quem estiver no Sporting não pode ter espaço para "outras conversas". Tem de estar 100% focado em trabalhar efectivamente para o Sporting, sem piscar o olho a contrapartidas pessoais de qualquer espécie.
Vejo também a preocupação em eliminar as "pequenas vitórias" (como sucessivos segundos lugares e idas à champions). No Sporting só haverá um desiderato: vencer! E vencer é ficar em primeiro, à frente de todos os outros. Não pode haver males menores... se não se ganha, perde-se! E nós, sendo o Sporting, não ambicionamos a nehuma outra coisa senão a vitória.
Vejo também a preocupação em reduzir o número de emissores dentro do clube, eliminado o risco de distorção das mensagens emitidas, ao mesmo tempo que se filtra o conteúdo das mesmas. Com isto conseguiremos tornar o nosso discurso uno e positivo. Temos de ser portadores de uma mensagem una, guerreira, ambiciosa, vitoriosa... somos o Sporting!
E isto representa, para mim, uma clara evolução em termos mentais. Se, enquanto organização, conseguirmos adoptar esta postura, esta forma de encarar o trabalho e de comunicar, seremos certamente muito mais fortes, porque teremos muito maior controlo interno e passaremos a influenciar de forma mais positiva toda a nossa envolvente.
Ficaremos, deste modo, muito mais perto das vitórias, seguramente.
Vitor Araújo e Sousa:
ResponderEliminarNão sei se Costinha diz isso tudo mas gosto muito do que diz o meu caro.
SL
Caríssimo,
ResponderEliminarEle diz. Agora a forma como partimos para a leitura/escuta das suas palavras é fortemente influenciada pela ideia que já temos formada da figura. E pelo que tenho lido aqui, és bastante céptico (para ser "smooth") em relação ao trabalho que costinha tem desenvolvido, pelo que é natural que não as leias dessa forma.
Tenho para mim que Costinha tem estado a desenvolver um trabalho sério e positivo. Sabe o que quer e o que nós precisamos para fortalecer o futebol do Sporting. Não é um excelente comunicador, nem tem ainda a tarimba necessária para evitar alguns espalhos... mas isso é algo que se ultrapassa com tempo e com formação.
Nota: já vi que não sabes quem sou. Da AAS, estive a trabalhar no Porto até à algum tempo atrás (estivemos aí no solar no dia da apresentação do projecto academias sporting). Comentava como manuel, mas surgiu um outro com ideias distintas, pelo que abandonei esse nome (que também é meu)
Viva Vitor e um grande abraço!
ResponderEliminarConcordo com a análise que fazes da minha postura em relação a Costinha. Devo dizer que vi com bons olhos a sua entrada no clube como está registado no histórico aqui no blogue. O meu cepticismo em relação à sua actuação - porque esta não é uma questão de pessoas, mas sim de ideias e actuação, e por isso pouco me importa o que tem ou o que veste - tem a ver com medidas concretas e outras menos perceptíveis que têm a ver com a estratégia desportiva para o clube e que já repeti aqui provavelmente vezes de mais.
Não estou interessado em ter razão quando suscito dúvidas se este é o melhor caminho a ser seguido. Mas lembro-me do que ouvia dizer quando alguns falavam do problema da sustentabilidade do clube, aquando das opções que se fizeram para montar a equipa que deu o último titulo, ou do project finance para a construção do estádio e o peso que isso tem agora na situação em que vivemos. Na altura confesso que nada disso me importou e confesso que achava esses Sportinguistas uns "chatos" e uns velhos do restelo, que é como às vezes dou a pensar de mim.
Tenho consciência da importância e dificuldade da actuação de Costinha e creio até que as suas declarações são genuínas. Como em todas as situações que envolvem o Sporting e Sportinguistas tento ser leal nas criticas, mesmo que por vezes a indignação que algumas decisões ou ambiguidades me provocam, me façam azedar as palavras.
Mas ao contrário de muitos que agora o apoiam e deixarão de o fazer caso o Sporting não ganhe, como todos gostaríamos, eu ficarei satisfeito se vir ao fim da época que o Sporting cresceu nas exibições - são demasiados anos de futebol penoso e contra a tradição do Sporting - encurtou distâncias e ficou mais forte. Não "gostava" de um título como o último, que impusesse um período de "nojo" tão dilatado no tempo. Ganhar de forma sustentada, de forma a semear novas conquistas era a minha preferência.
Sei que para tal é necessário começar a ganhar o primeiro para depois chegar o segundo. Venha então o primeiro.
SL