Apesar das dificuldades inerentes a uma situação financeira gravíssima e de difícil solução, começo a chegar à conclusão de que o lugar de presidente do Sporting continua a ser apetecível. Mesmo sendo públicas e notórias as debilidades de um clube que tem vindo a “descolar”, em termos competitivos, dos seus mais diretos rivais e tendo, ainda, em conta o panorama interno pouco atrativo e agravado pela situação criada com a renúncia de José Eduardo Bettencourt, a verdade é que há indicações claras de que já não se coloca a hipótese de um “vazio” irreparável no histórico clube de Alvalade, como chegou a recear-se.
Já aqui escrevi que não voto em nomes mas sim em projetos, o que significa que me decidirei pelo nome que apresente um projeto realista, viável, credível e que assegure, de facto, o investimento que é necessário fazer. Assim espero que proceda a maioria dos sócios do Sporting. Porque não é suficiente que um candidato garanta que vai tentar atrair investidores ou diga que é possível que fulano, sicrano, beltrano as Empresas X e Y invistam, em força, no Sporting. Também não chega prometer que procurará negociar com a Banca uma nova solução para a dívida acumulada e respetivos juros. São importantes – direi mesmo indispensáveis – dados concretos em que possamos acreditar.
É dever dos candidatos esclarecerem os associados acerca do seu projeto, sem promessas vagas ou simples intenções, e que “conceito de clube” propõem se forem eleitos. Um “conceito” que deverá trazer profundas alterações na área do futebol. Não temos a memória tão curta que nos impeça de recordar um passado recente em que as promessas megalómanas e o aventureirismo de alguns – ainda que à sombra de muitos sonhos líricos e ingénuos – empurraram o Sporting para um plano inclinado que por pouco não o conduziu a um abismo sem… regresso possível.
Ainda pode aparecer quem prometa a vinda de nomes sonantes de craques e de um treinador “milagreiro”. Pela minha parte, há muito que aprendi a não me deixar embalar com promessas deste tipo. Lembro-me sempre do velho “conto do vigário” que, embora ainda dê sinais de vida, pelo menos já não comporta “histórias” tão ingénuas como a de um pobre provinciano que, nos distantes anos 30, veio à capital, a conselho de um velho amigo de in- fância, ao encontro de um sobrinho deste que era subgerente do Montepio. Viajara, propositadamente, para fazer um depósito que lhe daria um rendimento razoável. À chegada, foi abordado por um vigarista que disse trabalhar na Carris e o convenceu a comprar um… “elétrico”, negócio muito mais rentável do que um depósito a prazo. O vigarista ofereceu-se para tratar de tudo, entregou-lhe um ”recibo” dos cem contos que ficaram em seu poder e deu-lhe um cartão para ir no dia seguinte à estação de Santo Amaro, onde o “elétrico” lhe seria entregue. Em conclusão, o pobre homem ficou sem os cem contos que, naquele tempo, era dinheiro e sem o… “elétrico”!
Artur Agostinho no Record
Para quem estiver interessado, disponibilizo ficheiro PDF com a frase "Chega de dedos no CÚ... de uma vez por todas, Orgulhosamente Sós!
ResponderEliminarPara utilizar impressa em t-shirt no dia 26 quando votarmos no Sporting... no nosso Sporting.
Golaço.
ResponderEliminarO melhor ataque na condição de visitante da Liga Sagres volta a fazer das suas, desta vem em Olhão.
Foi um grande golo, muito muito difícil.
Vukcevic do caraças...
ResponderEliminargosto muito deste joão gonçalves
ResponderEliminare goloooooooooooooo!!
ResponderEliminarVer um jogo do Sporting é uma completa perda de tempo. Salva-se o início do jogo, o momento em que o Pacheco disse que "o Sporting é o melhor ataque fora de casa da Liga Sagres" (pessoalmente, não sabia), "um Clube desta natureza (Sporting), não pode estar assim", "o Sporting se ganhar é a primeira equipa a derrotar o Olhanense no seu estádio", "esta é a maior enchente do clube de Olhão, está época", "estive pouco tempo no Sporting mas, nesse tempo, pude finalmente perceber o verdadeiro significado por trás da expressão clube grande".
ResponderEliminarValeu. Obrigado Pacheco, e Postiga.
E Mexer já agora, é muito bom que jogue no Olhanense e que o Sporting tenha sido responsável por isso. É melhor jogar em Olhão do que num clube qualquer do campeonato Moçambicano, por isso, estão de parabéns o Sporting e o Mexer, também.
Tudo o mais, perda completa de tempo.
PS: Glasgow. Tem aqui o Paulo Sérgio oportunidade de dar-nos uma alegria. Resolver a eliminatória na Escócia é o mínimo que se pede, conquistar a todo-poderosa Glasgow é a missão do Sporting na próxima quinta-feira.
Jogo mais importante da época para o Sporting, até ver. E o Rangers é o melhor clube que o Sporting terá defrontado esta época, até hoje, também.
3 golos entretanto, mais 1 para o Postiga. E 2 golos para os algarvios. Viva a festa do futebol e viva o calor que a visita do Sporting causa em todas aquelas 5000 pessoas. Só com o Sporting isto é possível, e o Sporting do Paulo Sérgio serve muito para isso: moralizar os seus adversários.
Palcos europeus, no entanto, são outra conversa, e daqui a 4 dias o mítico e místico Sporting terá destruído e aniquilado os Protestantes, em sua casa.
O Saleiro calará todos os críticos.
ResponderEliminarVai antecipar-se ao Maurício, rodar sobre o Mexer, olhar para a bancada, ajeitar com o pé esquerdo, olhar para o banco do Sporting e dizer "esta é para ti Mister, pelas'quelas vezes em que me meteste em minutos de descontos para queimar tempo", enquadrar-se com o Ricardo Baptista, inspirar fundo, fechar os olhos, e com o bico da bota chutar com muita muita força ao mesmo tempo que grita "ahgghhraghahjasha" e faz o golo da vitória, em cima dos 90', golo esse que mais tarde na flash-interview dedicará ao Jesualdo e a todos os cientistas do domínio da fertilidade em tudo-de-ensaio de Garcia de Orta que tornaram possível que ele ali estivesse, esta noite.
Olarápio redime-se...
ResponderEliminarE pronto.
ResponderEliminarViva o Sporting. Este ponto será importante na luta pelo 3º lugar. Verão como terá sido um ponto importante nessa contas finais. Foi um óptimo jogo e um belíssimo resultado.