O verdeiro drama do Sporting
Mas é há medida que são tornadas públicas as soluções que os candidatos preconizam para tornar o Sporting mais competitivo que fica evidente que afinal o que se vai vendo são “não soluções” que apenas diferem das anteriores pelo facto de serem importadas e muito mais caras que tentadas anteriormente.
Falta nesta campanha eleitoral um discurso realista, que fale verdade aos Sportinguistas, que assuma a real situação do clube que, face à conjuntura, não será fácil de alterar e que por isso requer a mobilização e o empenho de todos. Ao invés, continua-se a prometer mundos que não se podem ter e fundos mais que duvidosos, semeando ilusões que apenas permitirão colher decepção e amargura.
É como eu digo: quando mais o BdC e o GL falam mais o Dias Ferreira e quicá o Baltazar ganham votos. Até prevejo que o próprio Abrantes Mendes tire dividendos destes tiros no pé.
ResponderEliminarMas que grande tiro no pé!
ResponderEliminarRecordando a entrevista de Godinho Lopes ao Expresso:
ResponderEliminarP: Martin O´Neill não é o treinador...
R: É uma atoarda dizer-se que lhe falei e recusou. O treinador pode ser espanhol, italiano ou holandês...
P: É melhor que Rijkaard e Zico?
R: Foram bons jogadores. Zico não tem a nacionalidade pretendida.
A confirmar-se Scolari, mais uma trapalhada de Godinho Lopes.
Leão de Stª Engrácia
ResponderEliminarAté prevejo que o próprio Abrantes Mendes tire dividendos destes tiros no pé.
A acreditar nesta capa dificilmente Abrantes Mendes retira dividendos, visto que lá sambem diz que o próprio também sondou o técnico mais sobrevaloriado e bluff do mundo...
LdA,
ResponderEliminarNão estou a perceber o que queres dizer com um discurso "realista". É outra vez a conversa das "armas diferentes", do "fazemos o que podemos" e do "ninguém quer vir para o Sporting" dos tempos de Franco e JEB? É que esse tipo de "realismo" tem sido principalmente desculpa para a incompetência e o conformismo - e a principal fonte de desmobilização dos sócios e simpatizantes.
O verdadeiro realismo é perceber que o Sporting tem um enorme potencial subaproveitado e que urge explorá-lo. Andamos com assistências médias abaixo dos 20 mil, vendemos direitos televisivos por muito menos do que eles valem e não rentabilizamos financeiramente os jogadores da formação - só para falar nas fontes mais evidentes de desperdício. Para isso é preciso ambição, coragem e criatividade e não conformismo e baixar de expectativas.
Quanto aos treinadores, acho fundamental para medir qual é na prática a ambição de cada candidato. Não adianta falar de títulos devolver o Sporting à sua grandeza, para depois se anunciar um Carvalhal ou um Paulo Sérgio.
Andamos a empregar "maçaricos" no banco desde 2004/05 por serem mais baratos e sobretudo por "comerem" com tudo o que os dirigentes lhes põem à frente - apenas por gratidão pela oportunidade dada. Quanto é que isso já nos custou, em títulos, prestígio e desaproveitamento de jogadores?
Um treinador de topo, para além da capacidade de tirar muito mais dos recursos que temos e de ser um chamariz para a contratação de outros que de outra forma nem ponderariam vir para Alvalade, é uma garantia de exigência para com o trabalho dos dirigentes e um factor de entusiasmo entre os sócios que não é negligenciável.
Parafraseando o Florentino Pérez, os treinadores não são caros ou baratos, *tornam-se* caros ou baratos consoante o seu desempenho. E não estamos a falar apenas de títulos desportivos, mas também da valorização dos jogadores. Não sei o salário do Jesus no Benfica, mas já deve estar mais do que pago com o que ganharam nas transferências de Di Maria e David Luiz e com o que se preparam para ganhar com o Coentrão - jogadores que antes dele chegar eram respectivamente um extremo brinca-na-areia inconsequente, um defesa imaturo e um jovenzito que andava aos tombos de empréstimo em empréstimo.
Já agora, outro mistério da psique sportinguista. Ao contrário do que se passa em 99,.9% dos clubes, parece que *não ter* currículo é que é valorizado pelos adeptos. Assim, se se fala de um nome consagrado estilo Eriksson ou Scolari, vê-se grande cepticismo, espírito crítico e escalpelizar dos defeitos. Já se for um maçarico qualquer estilo Domingos, Villas-Boas ou Paulo Sérgio, o espírito crítico desaparece por magia e dá lugar a grande entusiasmo e aplausos pela "lufada de ar fresco", pela aposta "arrojada" e/ou "de futuro". Vá-se lá perceber...
ResponderEliminarEu não vou votar GL nem sou grande fã do "Sargentão". Mas, caramba, não tenho a mínima dúvida que ele representaria uma melhoria brutal dentro e fora do campo face aos últimos anos!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarPedro,
ResponderEliminarO que é um treinador de topo?
O Scolari, o Quique, Benitez, Ranieri são treinadores de topo?
E o Jesus e o AVB são-o?
Faz sentido contratar um treinador que aufere mais de 150 mil euros mensais fora prémios, mais as aquisições que este exigirá sem saber qual a rendibilidade de um título, isto é vale a pena pagar x milhões por um titulo que rende muito menos, hipotecando o futuro, quando o presente já é o que sabemos?
Que melhoria pode garantir Scolari se não na sua conta pessoal e na de Jorge Mendes?
LdA,
ResponderEliminarUm treinador de topo é alguém que já deu provas de ser acima da média, tanto na consistência dos bons resultados desportivos como pela capacidade de potenciar os recursos à sua disposição.
Do leque que me deste, Scolari e Benitez - respectivamentee campeão do mundo e campeão da europa - são obviamente treinadores de topo, embora os fracassos do brasileiro no Chelsea e no Palmeiras possam indiciar uma curva descendente. Jesus é alguém que tem todas as condições para chegar a este patamar, não só pelo trabalho que já fez no Benfica, como pelo que fez com Belenenses e Braga. Rijkaard - o único nome aparecido na campanha que me encheu as medidas até agora - bicampeão espanhol e campeão europeu também.
Ranieri e Quique estão num degrau abaixo, o italiano porque é um 'loser': não só não ganhou nenhum título que se visse em 25 anos de carreira como acumula já demasiados fracassos em equipas com ambição e meios (Atlético, Chelsea, a 2ª passagem por Valência, Juventus, Roma). Já Quique, apesar da incrível Liga Europa conquistada só com três vitórias no Atlético, nunca mostrou nada de especial por onde passou. Pior, foi um fiasco no Benfica. Porque seria diferente connosco?
Quanto a AVB, não faço ideia. Ser campeão nacional no Porto diz muito pouco (embora não o ser seja um péssimo sinal - não é, Couceiro?). No resto, tem meia época sem história na Académica. Tudo em aberto, portanto.
Claro que não há sucesso garantido no desporto. Agora contratar um treinador de topo aumenta brutalmente as possibilidades de ele acontecer. Aliás, 150 mil não me parece nada de especial para um lugar tão crucial como o de treinador de um grande clube. Pode ser a diferença entre um título e um segundo lugar ou entre ganhar um Coentrão e perder um Pereirinha. Gastar 30 milhões em jogadores num ano e depois reservar umas migalhas para o treinador é que não faz sentido nenhum.
Pedro,
ResponderEliminarcomo venho dizendo (e estou longe de estar sozinho nisto), importa muito mais as ideias que ,um treinador tem. o que pretende implementar e como as pretende implementar, do que o seu currículo.
Os currículos do Guardiola e do Mourinho, para tomar dois exemplos de treinadores que atingiram muito rapidamente o sucesso e logo para clubes de topo, não vinham recheados de "provas dadas" mas de ideias (inovadoras ou simplesmente adequadas) que pretendiam passar à prática.
E há outro factor que me parece ser determinante: como os jogadores têm um processo de adaptação, os treinadores também têm. Há estilso de treinadores que se adequam mais a uma cultura de jogo (de um determinado país) do que a outras. O seu sucesso é pois contingente da cultura de jogo que exista. Parece-me, por exemplo, e pegando novamente nos exemplos referidos, que à partida o Mourinho teria uma filosofia de jogo mais capaz de lidar com o constante "ruído" (jogo directo, bloco baixo, muito físico) no jogo que muitas equipas italianas praticam e que - possivelmente! - o Guardiola sentiria algumas dificuldades na adaptação.
A verdade é que, se podemos ver como o Barcelona jogar um futebol fenomenal, não conseguimos distinguir o estilo de jogo dos próprios jogadores (e da cultura do clube) e é-me difícil de imaginar que condições (estilo, modelo) o Guardiola teria para fazer um bom trabalho noutro clube. E estamos a falar de um treinador e de um clube que jogam um futebol simplesmente sublime.
Isto para dizer que o Benitez, o Schuster ou Rijkaard (o Scolari, que conhecemos melhor, duvido) até podem ser os treinadores adequados e pagar-se largamente com o que oferecem desportivamente à equipa. Mas sem lhes conhecer as ideias, o que pretendem, é muito compicado avaliar. Com tantas variáveis, faz-me muita confusão ver o virote das pessoas em redor do nome do treinador.
Relativamente a treinadores só tenho uma certeza: uma grande marca tem um grande preço. Mas não garante forçosamente - então neste desporto - a qualidade e adequação da escolha.
É por estas e por outras que nenhum dos putativos candidatos leva os meus votos.
ResponderEliminarPorque o que se discute não é o futuro do Sporting Clube de Portugal, mas tão somente a próxima época futebolistica???
Isto demonstra bem o (des)norte de GL e sua equipa:
ResponderEliminar"A questão é saber que projecto é que Luís Godinho Lopes tem para o futebol leonino. Já se viu que não tem projecto nenhum. Basta estar atento. Num dia, diz que o seu treinador será europeu (um holandês com uma cultura formadora), mas noutro anuncia um treinador sul-americano que não liga nada à formação. Num dia diz que pretende uma equipa com base nos jogadores da formação e anuncia a contratação de ex-jogadores para tomarem conta da academia. Mas noutro dia, aparece Luís Duque, desrespeitando os atletas que estão ao serviço do clube, a dizer que a equipa de futebol precisa de uma revolução completa, o que implica gastar muito dinheiro. Deve ser por conta dos tais 100 milhões que ninguém explicou de onde virão."
http://www.sportingapoio.com/godinho-perdido-e-sem-estrategia-por-luis-paulo-rodrigues/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+sportingapoio+%28Sporting+Clube+de+Portugal+-+Site+de+Apoio%29
"Falta nesta campanha eleitoral um discurso realista, que fale verdade aos Sportinguistas, que assuma a real situação do clube que, face à conjuntura, não será fácil de alterar e que por isso requer a mobilização e o empenho de todos. Ao invés, continua-se a prometer mundos que não se podem ter e fundos mais que duvidosos, semeando ilusões que apenas permitirão colher decepção e amargura."
ResponderEliminarConcordo inteiramente com este ultimo paragrafo...mas o discurso realista nunca ganha eleições em lado nenhum.
SL
Recordam-se da entrevista dia 12 de março ao Expresso?
ResponderEliminar"Zico não tem a nacionalidade pretendida"
"Rijkaard não se adaptava ao que queria: não basta ter sido uma referência, e o meu foi; não basta ter ganho títulos, e o meu ganhou."
pois...
PLF,
ResponderEliminarConcordo que a compatibilidade entre o estilo de um treinador e a cultura de jogo do país é um factor que influencia o seu desempenho. Ou seja, ser bem sucedido num país não significa automaticamente que se vai ser bem sucedido noutro.
Mas entre "não significar automaticamente" e "não tem qualquer relação" vai uma grande distância. Por isso, não posso concordar com a ideia de que o currículo de um treinador não deve ter peso na hora de decidir. Deve ter, e muito.
No desporto, a inteligência e as ideias expressam-se corporealmente, na movimentação, nas reacções a situações de jogo, nas decisões e nos gestos técnicos dos atletas - e não num manifesto escrito ou numa entrevista. Ora, como é que podemos então conhecer estas ideias e avaliar a sua eficácia antes de termos visto o treinador a treinar a nossa equipa durante uns meses? O currículo - os resultados passados do treinador - pode não ser um indicador perfeito, mas, até agora, não conheço outro melhor.
No caso concreto do Sporting, isto é ainda mais gritante. Estamos nos antípodas dos clubes que se podem dar ao luxo de arriscar nos treinadores. No entanto, andamos desde 2004 a fazer apostas em treinadores com base no que *poderão vir a ser* e não no que *já demonstraram ser*. Já tivemos um "novo Ferguson" e vários "novos Mourinhos". Que tal tentar os verdadeiros (ou pelo menos algo próximo), para variar?
Quanto à "marca", é preciso olhar para os benefícios para além dos custos: maior capacidade de atracção de jogadores (importante, face aos recursos financeiros limitados de que dispomos), maior entusiasmo da bancada (receitas de bilheteira) e maior resistência ao desgaste (já que, face ao plantel miserável que JEB nos legou e ao momento dos nossos dois rivais, não vai ser fácil regressar ao título logo à primeira tentativa). Aliás, o salário e os prémios do treinador devem ser vistos como investimento e não como custo. Claro que há investimentos que correm mal. Agora estar à espera de retorno sem investimento é que não faz sentido.
LdA e Dezperado,
Ainda não me explicaram o que é o discurso realista. É outra vez a conversa das "armas diferentes", do "fazemos o que podemos" e do "ninguém quer vir para o Sporting" dos tempos de Franco e JEB? É que esse tipo de "realismo" tem sido principalmente desculpa para a incompetência e o conformismo das nossas direcções - e a principal fonte de desmobilização dos sócios e simpatizantes.
Pedro,
ResponderEliminarHá uma forma muito boa de se compreender como um treinador passa as ideias à prática: ver as suas equipas a jogar.
Essa é, de longe, a melhor - muito mais do que o currículo, prémios de melhor treinador, etc. O Del Neri tinha sido o melhor treinador da temporada anterior e nem sequer começou o campeonato. O Co Adriaanse também foi substituído antes de começar o campeonato por um treinador que todos desconsideravam. O Jesus, o Jesualdo, o Mourinho, o AVB, não tinham ganho nada antes de ganharem tudo.
Mas não se retire do que disse que o currículo ou sequer a marca não importa. Se o Sporting tivesse a capacidade de contratar o Mourinho, por exemplo, era um golpe publicitário tremendo: valeria, em termos de exposição mediática, muito mais do que um Falcão, um Cardozo ou um Saviola. A marca pode vir acompanhada das ideias e da capacidade de compreender as idiossincrasias do campeonato português. As coisas não se opõem. E até concordo para os adeptos haveria uma expectativa maior.
Agora...
A minha objecção é precisamente na sustentação dessa estimativa. Tenho dificuldades em aceitar que o Rijkaard, que não conhece nada do futebol português, tenha uma maior capacidade de compreender as pequenas coisas de que se fazem os campeões - os campos pequenos, o anti-futebol, a estratégia contra os grandes, os jogos de interesses, as rivalidades que empolgam os jogadores, as próprias características e o percurso profissional dos jogadores do adversário - que um Domingos, um Rui Vitória ou um Daúto.
Diria que, a menos que seja absolutamente excepcional na capacidade de trabalho e metódico na análise aos adversários, que um treinador novo e estrangeiro vem uns passos atrás de um português. Porque, por exemplo, os jogadores mudam de clube no campeonato, o que faz as equipas mudar de estilo de jogo consoante os jogadores que recebe/contrata, mas as ideias dos treinadores e a capacidade dos jogadores são relativamente estáveis. Não chega portanto ver todos os jogos dos adversários na época anterior, é preciso mais e mesmo assim é difícil - sem se conhecer com a profundidade que um português conhece - fazer uma fotografia completa. É também disso que se faz o sucesso.
Por exemplo, o Paços de Ferreira. Esta temporada está a jogar um futebol brilhante para o que nos habituou. E isso é influência do Rui Vitória, mas também do Pizzi, do Nelson Oliveira, do David Simão, etc. Quantos deles estarão no Paços na próxima temporada?
Seja quem for o futuro treinador, por muito bom que seja, não me parece realista pedir-lhe o campeonato na primeira época.
ResponderEliminarPedro,
ResponderEliminarNão podes confundir conformismo com realismo.
As contas são simples: o Sporting tem de saber o que pode gastar e o que pode ganhar se ganhar um título e gastar em conformidade.
De 2000 a 2003 agravamos a SAD teve um prejuízo de quase 60 milhões para ganhar 1 titulo nacional e passar o restante do tempo até agora a pão e água.
FCS,
ResponderEliminarEra precisamente nessa premissa que era necessário construir o futuro.
Custa? Claro que sim. Mas vamos para o 2º reboot consecutivo enquanto outros vão fazendo apenas ajustes. A probabilidade de acertar em toda a linha é reduzidíssima.
Permitam-me discordar. Também eu acho muito difícil conquistar o título já na próxima época, não só pelo fraquíssimo platel que JEB nos deixa - são demasiadas lacunas para preencher num só Verão - como pelo momento de força em que os nossos dois rivais se encontram.
ResponderEliminarMas acho que seria um tremendo erro não se assumir que o título é o objectivo já para a 2011/12 e trabalhar em conformidade. E explico porquê.
A história recente do Sporting é uma história de conformismo, vistas curtas e indigência. Durante anos, andamos a festejar 2os lugares (!), achando que ficar a 6 ou 7 pontos do Porto já era muito bom (o argumento dos orçamentos...) e que o mau momento do Benfica ia durar para sempre. O resultado está à vista: nós ficámos parados no tempo enquanto os nossos rivais avançaram - e estamos hoje mais longe deles do que alguma vez estivemos nos últimos 20 anos.
É por esta tendência mórbida no Sporting para a acomodação e indulgência para com o mau trabalho das direcções, técnicos e jogadores que eu acho que é preciso pôr a bitola bem alta. No final da próxima época, o tema de discussão tem que ser o que nos faltou para chegarmos ao título e como vamos conseguir superar essas falhas no Verão - e não a auto-congratulação porque, afinal de tudo, até conseguimos melhorar face aos outros anos e não ficar muito longe deles (e então se ficássemos à frente do Benfica, já muitos diriam "missão cumprida"...).
A primeira bitola obriga os dirigentes a continuar a investir na equipa e a exigir melhores resultados. A segunda leva-nos outra vez ao caminho das "armas diferentes" e do "já fazemos muito com o que temos".
Um exemplo prático. Como sabemos, face à brutal falta de qualidade deste plantel, não vai ser possível contratar todos os jogadores necessários para construir uma equipa campeã de uma só vez. Isto significa que alguns jogadores que de outra forma não teriam lugar num plantel que luta pelo título, vão ter de ficar - e se calhar até jogar a titulares. Muito provavelmente, a sua falta de qualidade será uma das principais razões porque falharemos o título.
Ora se a bitola que estabelecermos for o título e o tema de discussão o que faltou para lá chegar, a saída destes jogadores e a contratação de outros melhores para o seu lugar vai ser tida como fundamental. Se a bitola for "este ano ainda não era a sério", o que se vai dizer é que a equipa até fez bastante face à diferença de orçamentos/soluções/whatever e que estes jogadores melhoraram bastante face à época anterior(pudera!), merecem um voto de confiança e provavelemente uma renovação pelo esforço. Soa-vos familiar?