“Eternal sunshine of the spotless mind”
Explico-me: o filme, cujo título repito neste post, passa-se essencialmente na mente de um gajo quando, por despeito, decide envolver-se num procedimento que permite apagar da memória o seu grande amor, depois deste(a) o ter apagado anteriormente a si da sua memória. É como eu estou capaz de me sentir hoje: despeitado (por este SCP que não respeita nenhuma memória...nem a sua, quanto mais a minha), desesperado e prestes a entrar num processo de apagamento e com isso, eliminar todas as memórias mais amargas.
Mas, descansem, não me serviria de nada. Porque o SCP assemelha-se, cada vez mais, a uma espécie de história de um amor tumultuoso e alienado, que mil vezes repetida, não deixa de acabar (quase) sempre mal. Apesar disso, também entranhadamente belo, com episódios deveras marcantes, com tudo para poder dar certo. Sei que vou-me reencontrar com aquele meu grande amor ao virar da próximo acordar, apaixonar-me irremediavelmente, encher-me de eternas fugazes esperanças, apenas para repetir o novo velho episódio. É já a seguir, num estádio próximo de si, não percam no próximo ‘capítulo’:
“Dark green, almost black”… Digam lá, se não tem toda a pinta para acabar igualmente mal?...
" O Villas-Boas não servia, era caro, está no Porto e vai ser campeão! O Varela, o Moutinho, o Beto, o Emídio Rafael...
ResponderEliminarO Manel Fernandes, o Filipe, o Cadete, o Litos, o Mário Jorge, o Xavier, o Oceano etc... não têm lugar na estrutura do Sporting.
Já os sportinguistas de coração como o Maniche, o gangster da Armani e o palerma do cabeça de pus andam por lá a mamar e a destruir o clube com uma imaginação cada vez mais poética e os bolsos atulhados de dinheiro que não temos... que cenário dantesco!! "
Virgílio não é só contigo que se passa alguma coisa de errado. O jogo verdadeiramente surreal que o Sporting fez hoje e que na prática arruinou a sua campanha para o título e para o 2º lugar (sejamos, olhando para o que fazemos, realistas) acabou há meras 5 horas e eu tão pouco tempo depois já consigo achar piada tanto ao teu post como ao último parágrafo do último comentário deixado no post anterior. Achar piada porque claro é sempre engraçado ilustrarmos uma situação trágica de forma verdadeira recorrendo à comédia. "O gangster da Armani e o cabeça de pus" (много се смеје) ... é verdade, não é mentira nenhuma. Ele tem a cabeça de facto branca e o outro veste-se como se estivesse nalgum filme de gangsters passado na Sicília mas filmado em Bucareste com actores negros. Sobre o resto enfim, não sei se o José Eduardo Bettencourt irá amanhã dizer novamente "esta derrota não retira auto-estima à equipa" mas, se eu não sentir vontade nenhuma de me rir continuo com as palavras do José bem presentes:
"E a nossa auto-estima palhaço, quem é que cuida dela?"
Palavra de honra que há muito tempo que não lia algo tão, tão sei lá, despertador. Acho que devíamos todos - simpatizantes, adeptos e sócios do Sporting - não sei como, não sei de que forma, devíamos todos acordar e perceber que das duas uma: ou nós somos o Sporting e continuamos a ser um clube que quer ser qualquer coisa grande e portanto vamos fazer por isso ou, demitimo-nos do Sporting e vamos fundar outro clube porque eu não acredito que exista quem se reveja nisto. Desde os mais tolerantes aos mais radicais, certo sendo que o futuro não deve pertencer nem a uns nem a outros, caso a escolha seja a não demissão.
Não demissão do nosso sportinguismo.
A pergunta a fazer é uma: quem é o Sporting?
Nós, ou eles? É que se no nosso adormecimento reconhecemos que o Sporting são eles então não vejo de que forma é que nos podemos continuar a queixar em consciência. Chover no molhado é o que fazem as crianças, bardatrampa com o Bettencourt, os Conselhos Leoninos, as AAS´s, as Juve Leo´s e todo o conjunto de deficientes que de alguma forma fazem parte activa; são parte representada; ou estiveram mais, menos ou assim-assim presentes na vida do clube nos últimos 20 ou 25 anos. Bardamerda com eles todos, porque o Sporting somos nós, não eles.
Disto tenho eu a certeza.
A memória que nos trai.
ResponderEliminarLembro-me de jovem viver o Sporting com confiança. Mesmo com o clube longe de títulos, a confiança, a pujança, a força e a garra transbordava dentro e fóra do estádio. Havia uma aura pujante, o Sporting era poderoso, respeitado e aguerrido. Fóra do estádio já se sentia o poder do Leão, ao subir as escadas a energia começava a transbordar, e nas bancadas a força dos adeptos levava tudo à frente. Os jogadores lutavam 90 minutos com o Leão rampante ao peito, com alegria, com garra e uma confiança permanente.
Os discursos, desde o Presidente ao roupeiro, evocavam sempre o espírito de vitórias. Escolhia-se sempre o melhor para o clube, apostava-se em valores que mostravam qualidade, apostava-se em treinadores com nome, comprava-se vedetas para dignificar o clube, para enaltecer a história e para empolgar os adeptos.
Não haviam presidentes profissionais. Nem directores desportivos. Aos jogadores exigia-se o suor dentro de campo. Exigia-se o respeito pelo clube dentro e fóra de campo. Ao treinador exigia-se vitórias.
Os dirigentes, os directores, percebiam de futebol, sabiam como era o futebol português, sabiam lidar com os jogadores e não embarcavam em alianças porque o Sporting era muito Grande.
Agora somos geridos por uma cambada de coitados, que se sacrificam pelo clube, que têm uma ambição contida, que arranjam desculpas para todas as incompetências e todas as derrotas, que gastam milhões em merda sem problema nenhum, meros erros que acontecem..
É preciso competência, mais nada. É preciso qualidade. É preciso ambição!
Não se pode admitir desculpas de fracos, desculpas de incompetentes, desculpas de vaidosos bem renumerados!
Isto é uma vergonha!
JEB e afins!
ResponderEliminarSempre vos defendi apesar de não ter votado nesta Direcção, em nome duma estabilidade que o clube precisa.
Basta!
Vocês não são o meu Sporting. O Sporting que me habituei a ver ganhar todos os anos titulos nacionais, europeus, mundias e olimpicos e que me levou a transmitir o amor deste clube impar aos meus filhos.
Sabem o que têm que fazer e rapidamente.
Deixem de falar mal, afinal o treinador trabalha como ninguem, ninguem está mais triste que os jogadores, o presidente é pago chorudamente assim como costinha e a sua trupe, sendo que o costinha é um dirigente de valor pois ainda vai a assembleias gerais se no contrato tenha algo que o obrigue a isso.
ResponderEliminarTudo está bem e estamos na luta pelo 3º lugar, só espero que o Guimarães não aguente esta pedalada toda a epoca.
Um dos problemas do Sporting é que:
ResponderEliminar- Enquanto jeb continuar a pensar que está a fazer um favor ao Sporting ao ser seu presidente;
- Enquanto costinha continuar a insistir numa função que nem o próprio deve perceber muito bem qual é;
- Enquanto Paulo sérgio continuar a insistir que tem capacidade tecnico-tactica para treinar um grande do nosso futebol…
Continuaremos a caminhar para o abismo!!!
ATÉ QUANDO?!
As palavras de Vukcevic ontem dizem tudo: "O Sporting é um grande clube e estas coisas não podem acontecer. Não podem, mas acontecem sempre"
ResponderEliminarIsto dá que pensar. Tem que ser um estrangeiro a dar o tom de revolta.
Nunca defendo a saída de treinadores a meio da época, mas desta vez tenho que abrir uma excepção. Paulo Sergio precisa de sair já, para dar lugar a alguem que venha ajudar a recuperar a equipa e preparar a proxima época.
MM:
ResponderEliminarPercebo a tua indignação e o recurso aos palavrões para a expressar. Tal como compreendo o post do JVL de ontem, por exemplo. Mas, sinceramente, eu já passei essa fase. Agora estou mais naquela fase de aguardar e ver o freak show que se segue... Com toda a naturalidade... Ao fim de algum tempo e depois de tamanha frequência, a malta habitua-se aos espectaculos degradantes que já nem o efeito de repulsa provocam.
Todos:
Não me restam forças para 'dedar' seja quem for. Como diz o MM... Bardamerda para a esta bardamerda de sensação que nem apetece lançar tudo e todos, com SAD à cabeça, à bardamerda. Soa-me tudo a um loop chato, inconsequente e repetitivo...
Bardamerda para o Natal... Pois sim, o Natal! Ora se já nem ao Verão de São Martinho chegamos... Este ano as castanhas assadas e a jeropiga vão saber exactamente à mesma coisa das filhós dos anos em que não chegávamos ao Natal...
SL