Adepto em psicoterapia
Mas o jogo de logo disputa-se num contexto diferente dos anteriores, pelo menos sob o meu ponto de vista pessoal. Apesar do processo ter sido despoletado de forma invertida, o que é certo é que a demissão de Bettencourt veio introduzir uma pitada de esperança de que, algures depois das eleições, o Sporting consiga finalmente começar tratar de um ter um futuro próximo melhor. Essa esperança, mesmo que remota e envolta em incertezas, é pelo menos um tónico de sabor mais agradável que o fel amargo de não ter qualquer indício que permitisse sequer sonhar com dias melhores. É essa a marca que a passagem de Paulo Sérgio e quem o nomeou deixa ficar no clube e explica a inusitada sensação de insatisfação que sentia quando o Sporting ganhava.
Tal como várias vezes aqui afirmei as vitórias do Sporting não me deixavam triste, mas é também verdade que, acabados os jogos, quando me perguntava para que serviam aqueles 3 pontos, acabava por concluir que serviriam para muito pouco, uma vez que depressa viria o jogo para que os mesmos fossem "descontados". Esse desconforto depressa recrudescia quando percebia que o balão de oxigénio que os 3 pontos representavam para perpetuação da actual equipa técnica significavam um atraso de vida para nós.
É assim, pela 2ª época consecutiva, sempre à procura de todos os pormenores e bocadinhos de esperança, que um pobre escriba Sportinguista tem de se agarrar para se motivar. Mas, sabendo que o técnico jamais se demite, e sabendo também que o 3º lugar e consequentemente o prestigio do Sporting também estão em causa, talvez seja extemporâneo pensar nos dias melhores, que, seguramente terão que vir.
O que nos vale é que sabemos que a partir de 26 de Março ele sairá. E tenho a certeza que ele também sabe isso.
ResponderEliminarMike Portugal,
ResponderEliminarNão sei se será tão linear. Paulo Sérgio sabe que nesta altura está à porta da saída. A partir de Março estará com um pé do lado de fora e só no final da época se dará a saída definitiva.
SL