Sob o signo da frustração
Aveiro foi ontem em tudo um jogo em casa, da relação de espectadores do Sporting com os adversários, do apoio destes à equipa, à cor das cadeiras, e até o fosso estava lá. Não semelhante ao que conhecemos de casa mas o que ainda separa a actual equipa de ser uma grande equipa. Mas a festa inicial depressa esmoreceu e foi sob o signo da frustração que os milhares de Sportinguistas que acorreram ao estádio de Aveiro debandaram para as suas casas. Os comentários que se podiam ouvir entre a multidão espelhavam-na, bem como a perplexidade e a desorientação. À perca irreversível dos dois pontos soma-se agora o risco da debandada, podendo as bancadas de Alvalade e dos estádios onde o Sporting se desloca voltarem a pertencer aos poucos do costume. O espírito geral de ontem em tudo se assemelhava ao que vivi em Paços de Ferreira há cerca de um ano, apesar de lá termos saído com uma derrota.
Estaremos assim tão iguais?
Pelo menos nos resultados, que é para onde a generalidade dos adeptos olha, estamos até pior, uma vez que coleccionamos 2 empates quando, no ano passado, tínhamos 1 vitória e uma derrota. Mais um ponto portanto.
Frustração gera frustração
Mas a frustração não parece circunscrever-se apenas às bancadas, parecendo também estender-se até ao banco dos suplentes. É pelo menos assim que vejo a dupla substituição operada por Domingos, com a retirada simultânea de Djaló e Matias que me pareceu precipitada. Quando elas ocorrem já a equipa parecia ter acordado e a imprudência acabaria por custar caro a Domingos, quando Rodriguez foi obrigado a abandonar por suspeita de lesão muscular, deixando-o sem poder mexer na equipa na 2ª parte. É nas alturas de maior pressão que se pede sangue frio na cabeça do treinador, não podendo este sucumbir às tentações de um mero treinador de bancada como somos todos e cada um de nós. Se o jogo não estava talhado para as características de Djaló, a verdade é Izmailov pouco trouxe de melhor. O que me leva a concluir que aquilo que sempre tenho afirmado por aqui faz sentido: o problema do futebol do Sporting não é deste ou daquele jogador, mas sim da sua organização do seu jogo, um problema colectivo portanto.
Não me parece também de descurar o problema de confiança que parece afectar a equipa e que acaba por ser uma pescadinha de rabo na boca. Foi notório que a uma boa entrada nos primeiros momentos do jogo se seguiu a desorientação, perante a readaptação do Beira-Mar. A ausência de golos não só retira a confiança e logo o discernimento, tolhendo a capacidade individual. Por isso da bancada os nossos jogadores tornam-se mais parecidos em valor com os jogadores dos nossos adversários menos dotados. Quebrar esta espiral descendente não se afigura fácil, tornando o próximo jogo num pesadelo antecipado vezes sem conta na cabeça de adeptos e jogadores.
Daquilo que tenho observado desde o inicio da época, e que ainda ontem constatei, o problema do Sporting começa precisamente no momento da construção do seu jogo de ataque. Rinaudo e Schaars, geralmente muito competentes a recuperar a bola, não mantêm o mesmo nível no passe, ficando a ligação com o sector dianteiro afectada. O argentino é mais popular que o holandês mas a sua eficácia tem-se resumido à recuperação de bolas, sendo muitas as ocasiões que perdia a sua posse por descuido. E ambos estão demasiado agarrados às suas posições, não criando desequilíbrios nem oferecem apoio. Matias não estava a ter um jogo muito feliz mas também é verdade é que nem nunca foi muito solicitado nem ofereceu muitas linhas de passe, caindo na marcação cerrada que lhe foi movida.
Os mais descrentes dirão que está tudo mal mas, depois dos dois jogos para o campeonato, parece-me que defensivamente a equipa está mais segura. Dizer que o adversário não conseguiu pôr a nossa defesa à prova é não reconhecer as diferenças para o ano passado, em que grande parte dos jogos acabava por ser divido. Tornando o campo mais curto mantém-se a bola mais longe da nossa área e, não sendo remédio para todos os males, põe problemas suficientes aos adversários menos cotados como Olhanense, Nordsjaelland e Beira-Mar. Não será por acaso que, em 270 minutos de jogos oficiais, não devamos ter consentido uma mão cheia de remates na nossa área. Não me parece ser casual que o Sporting tenha apenas sofrido 1 golo, resultante de um único remate no jogo em causa.
À atenção de quem for a Alvalade
Quando as coisas correm mal fica-se sempre sem saber o que será melhor. Se seria melhor haver um intervalo maior, por forma a corrigir os erros. Ou jogar logo no dia seguinte de forma a não dar azo a que as desconfianças dêem à luz adamastores. O calendário resolverá o dilema na próxima quinta-feira. A bola está do lado da equipa e quando digo “equipa” não refiro apenas os jogadores. Grande parte do que é necessário fazer compete-lhes a eles. Não tem sido por falta de apoio que as vitórias não surgiram ainda mas sem ele será mais difícil. A ínfima parte que nos cabe como adeptos pede nervos de aço porque, a manterem-se as actuais dificuldades (não creio que seja apenas a eficácia, porque todo o jogo ofensivo continua muito débil, produzindo poucas oportunidades por jogo) o jogo pode arrastar a decisão da eliminatória até aos últimos momentos.
Leão de Alvalade,
ResponderEliminarNão é em vão que se diz que todos mudamos de carro, de mulher, mas nunca mudamos de clube. Este sentimento de que por muito mal que nos façam, nunca iremos mudar de clube, torna muito difícil gerir as emoções negativas que resultam de uma má prestação da nossa equipa.
Acresce que a nossa tolerância está no seu limite inferior após as duas calamitosas temporadas que antecederam a actual campanha.
Tudo certamente mudará se o comportamento da equipa mudar e, sobretudo, se as vitórias começarem a ocorrer com muita regularidade. Se contiuarmos neste caminho o trauma será devastador, até porque como referido já vem empolado pelos anos anteriores.
Será que esta situação nos deverá impedir criticar e de manifestar o nosso descontentamento? Penso que não. Nada é pior que uma sociedade amorfa. Sem critica cosntrutiva e sem incentivos ninguém progride.
Assim, e como já referi noutros comentários, importava que o Domingos esclarecesse os critérios adoptados na selecção dos jogadores, porque aquilo que vemos é, pelo menos aos meus olhos incoerente. E isto também está a contribuir para minar a nossa crença na equipa.
O Domingos tem todo o direito e todo o poder para decidir, mas nós temos todo o direito de pedir que nos expliquem o que fazem, a não ser que admitamos que os actos de um treinador são actos Divinos.
Ab
António
AMendes,
ResponderEliminarno dia em que um treinador sinta necessidades de explicar as suas escolhas e decisões aos adeptos é o dia em que ele fica mais próximo da porta de saída.
A frustação advém dos 2 últimos miseráveis anos.
ResponderEliminarTemos um treinador, que fez trabalhos interessantes por onde passou, mas que insite em alterações tácticas constantes o que não ajuda a estabilizar a equipa(4-1-3-2 e 4-2-3-1 na pré época para 4-3-3 e- 4-4-2 nas competições oficias).
Foram contratados jogadores de qualidade (Rinaudo, Capel, Jefren, Schars, Rodriguez) e jovens promessas (Carrilo e Rubio)
Mais, a equipa apresenta as mesmas debilidades já observadas (no ataque e na defesa). Durante as eleições foram acenados os nomes de Garay, Alex Silva e BoBo. Mas, infelizmente para todos nós, as opções Oniewu (jogador com ...100 kg!?) e Wofswinkel (aqui sinto-me mais roubado do que relativamente ao C.Xistra) revelara-se autênticos Flops.
PC
Leão de Alvalade,
ResponderEliminarEm complemento ao meu comentário anterior, acrescento que importa não esquecer as interferências externas em todo este processo.
Pode parecer a teoria da conspiração, mas:
1 - O Sporting vem de duas épocas péssimas e os seus adeptos têm por esse motivo muito pouca tolerância para quaisquer insucessos;
2 - A equipa é composta por uma enorme quantidade de elementos novos, ainda, em processo de entrosamento. Tal reflecte-se em marcadas dificuldades em exibir um fio continuado de jogo e em ter indíces de produtividade elevados;
3 - Perante este quadro, simples deslizes de avaliação arbitral não permitem que a equipa chegue à vitória e, em consequência. os adeptos com toda a sua ansiedade entram em depressão, agravando ainda mais a situação. Note-se que os opinion makers também ajudam e muito à apresentação de um quadro muito negro para o Sporting;
4 - Os rivais directos, com dificuldades menores, são ajudados, criando um clima de vitória, catalizador de sucessos.
5 - No fim ninguém se lembra do que se passou no início e perante uma diferença pontual gigantesca, tudo o que possamos dizer em nossa defesa será ridiculo, visto que a tendência natural das análises se baseia no recentismo.
Será que estou muito longe da verdade ou um FCP não está a ser levado ao colo, fazendo que o impacte das mexidas (treinador e do melhor marcador) não se façam sentir. Quando esta fase critica estiver ultrapassada, e a tal dinâmica de vitória deles estiver criada, já não precisarão de ajuda, porque nós estaremos tão mal que tudo o resto parecerá secundário, e aí poder-se-ão dar ao luxo de ser imparciais.
Ab
António
Os Sportinguistas não podem desistir nem desanimar...
ResponderEliminar"O Porto há 30 anos era um clube de bairro, a milhas do Sporting, andava na casa do milhão de adeptos, com troféus que dava para pôr na mala de um mini, patrocinado por uma empresa de cerâmicas de casa de banho (Revigrés."
http://conselholeonino.blogspot.com/2011/08/de-roquette-postiga-1-parte.html
para as coisas funcionarem mais ou menos, o Sporting tinha que ter contratado 4, 5 jogadores de qualidade indiscutível, ao não o fazer, ao optar por jogadores muito jovens, apenas promessas e 2 ou 3 mais experientes mas sem a tal qualidade indiscutível, as coisas terão que ser forçosamente mais difíceis, depois a direcção e equipa técnica cometeram o mesmo erro do anos passado, em vez de explicarem a realidade aos adeptos e sócios, resolveram prometer títulos para amanhã, agora vão haver-se com o desânimo das pessoas.
ResponderEliminarjogo da liga Europa às 21:15!!! é assim que querem o estádio cheio?
DIA fantástico
ResponderEliminarQuando a nossa gente se junta temos mesmo MAGIa...
BEIJOSSSSSSS
AMendes:
ResponderEliminarConcordo que a critica, principalmente quando construtiva, faz falta para o desenvolvimento de qlq sector de actividade e em consequência da própria sociedade. Agora, se essa critica apenas se centra naquilo que é negativo, acredite que não trará desenvolvimento nenhum. Só piorará a situação até esta se deteriorar e transformar, em última estância, num autêntico CAOS.
O que ainda não se percebeu, caro António, é que se nós temos todo o direito a criticar, temos igualmente a responsabilidade de o fazer de forma justa, racional, equilibrada.
Imagine-se a seguinte situação: um colega de trabalho (o Sr X) que cumpre com o que lhe é pedido pelo dono da pequena média empresa onde trabalha (30-50 funcionários), mas que por razões alheias à sua responsabilidade e/ou por factores que não controla, não leva a que determinado objectivo seja atingido. Por exemplo, apresentou um projecto tal e qual como delineado pela empresa, tubo parecia correr em conformidade com o planejado, mas à última da hora, o cliente volta atrás e adjudica o projecto à concorrência. A frustração será natural e transversal a toda a organização onde se encontra inserido. Mas, se a reacção do dono por esse falhanço, passa por acusar o senhor X, não reparando, ou não querendo reparar nas circunstâncias que levaram ao sucedido, não só comete uma tremenda injustiça com o Sr. X, que se vê no ‘olho do furacão’ mesmo após cumprir com o estabelecido, como esse sentimento será transmitido aos restantes colegas. Para além do sentimento de injustiça que perpassa por td o grupo de trabalho, o pior, é que os colegas do senhor X começam a questionar qlq coisa como um "olha se acontecesse comigo?". É o primeiro passo para que a desconfiança se instale em todo o grupo. Agora imagine-se que gde parte desse grupo, isto é, os colegas do Sr. X são novos na empresa e não têm pleno conhecimento de como funciona a Organização onde estão inseridos, das idiossincrasias do dono, etc,etc … Imagine ainda que esse comportamento do dono se torna repetitivo, ou seja, para além de continuar a acusar o Sr. X, sem qlq critério, de tds os males que sucedem dentro da organização, começa tb a colocar em causa as opções do Y, que em determinado momento tb falhou, e no Z que depois de vários sucessos, acaba igualmente por fracassar. O Dono ataca, ataca desmesuradamente, coloca de ponta o X, implica constantemente com o Y, e diz mal a todos os restantes colaboradores do Z. Enquanto faz isso, jamais apresenta uma palavra de incentivo ao X, ao Y ou ao Z, não os orienta apenas os contesta, e, por ultimo não lhes permite qlq espaço ou tempo de manobra para se recuperarem… Como acha que seria o futuro a médio prazo dessa Organização?
(Cont.)
Não sei se o António imagina como seria, mas eu imagino… Aposto que o X, o Y e o Z não veriam a hora de sair daquele pesadelo. E os restantes colegas como o por exemplo o W e o K, que até são talentosos, mas novatos e que estão em fase de adaptação, jamais renderão aquilo que realmente poderiam com medo de tb eles falharem e verem-se como os próximos alvos da ‘atenção’ do dono. Neste clima, o dono vê-se livre do X que com a auto-estima abaixo de cão e numa pressão extraordinariamente intensa, comete um erro realmente grave e vê-se despedido. O Y farta-se da embirração e vai-se embora para o estrangeiro e o Z aceita sair para outra empresa, mesmo se essa não lhe pague melhor, mas que, comprovadamente possua um ambiente de trabalho muito mais produtivo e saudável. Perante esse cenário, de que são testemunhas privilegiadas, o W e o K, mesmo se bem vistos pelo dono, não hesitam em pisgar-se à primeira oferta minimamente vantajosa… E qd tal acontece, o dono clama ao vento a ingratidão do W, diz que o K afinal é maçã podre e traidor, no fundo, embora inconfessadamente, até sente saudades do tempo em que com o Sr. X as coisa até iam correndo mais ou menos bem… Estranha ao ver a produção do Y no estrangeiro, e muda de opinião com o Z, que de maçã podre e traidor passa a funcionário exemplar na concorrência…
ResponderEliminarIsto não lhe faz recordar nada? Adiante…
Nestas duas jornadas, principalmente após a primeira, aconteceu (novamente) muito disto com o plantel / departamento de futebol profissional do SCP. A analogia feita, está claro de ver que a empresa é o futebol profissional do SCP… E os donos? Esses, somos nós, os frustrados e impacientes sócios e adeptos do SCP… Que atacamos umas vezes desmesuradamente, outras injustamente, noutras por implicação pura e dura. Raramente com a ponderação e justeza que deveríamos sempre esforçar por ter. Eu sei que às vezes é difícil, mas se fizéssemos tds esse esforço e se déssemos tempo e espaço ao X ao Y e ao Z, talvez as coisas começasse a sair mais ou menos bem… E o W e o K sentiriam muito mais à vontade para arriscar, ousar e serem muito mais inovadores. E então, tds em sintonia, a probabilidade de as coisas correrem mesmo bem, seria muito maior…
Abraço.
A 'empresa' do Sr. Virgílio :) anda como a nossa economia, frágil e sem confiança.
ResponderEliminarDo conteúdo do post só discordo que tenha havido precipitação na substituição, o Matias não estava em campo e o Yannick andava a afunilar jogo enquanto Domingos o queria mais largo, por isso entrou Ismailov, todavia, na minha modesta opinião, não é junto à linha que o russo rende mais.
No que se refere à frustração e confiança, eu acho que a equipa do Sporting sofre de uma tremideira assustadora: desde o jogo com o Valência que já vi demasiados abanares de cabeça, olhares para o vazio e bater de braços. A pressão que nós, enquanto colectivo, exercemos, está a sufocar a equipa à nascença. Eles (jogadores e banco) querem agradar, simplesmente ainda não o estão a conseguir, ao passo que muitos de nós fazemos questão de esquecer o 'sistema', as diferenças de organização e dois anos miseráveis e exigimos tudo agora numa espiral diabólica. A maior parte deles chegou agora, não se conhecem, não nos conhecem e nada têm a ver com as nossas frustrações, por isso calma.
Diga-se que quanto à força mental os Srs. P, YD e HP são uns colossos. Ponham-se no lugar deles, aguentar milhares de 'donos da empresa' a gritar, assobiar e terem de lutar diariamente para merecer a confiança do treinador e conseguirem ter lugar na equipa, é obra. Também me irritam as falhas do Postiga, hoje é o poste, amanhã é a barra, depois é uma defesa milagrosa de um qualquer GR sofrível, cujo único marco na carreira será precisamente o voo que fez na defesa de um remate do "carteiro". Mas o que é certo é que, embora sendo 'pé-frio' é quem, nesta altura, dá melhores garantias a Domingos. Se ele arrisca ficar debaixo de fogo, é porque está convicto de que está a agir bem.
O problema do Yannick é diferente, ele dá-se mal com equipas que levam o autocarro para o campo, como no nosso campeonato essas são a maioria, será sempre um 'sitting target' para os adeptos. A questão que se coloca é o que os treinadores lhe têm pedido para fazer e ele, como bom profissional que é, faz, mas tal como outros está a chegar ao seu limite.
Quanto aos novos, VW ainda é muito maciozinho para o futebol português, mas se não jogar nunca veremos se é bom, agora sugiro que o Domingos lhe diga que tem de ir à luta, mexer-se mais, encurtar os espaços para os extremos e tentar a meia-distância. Os extremos têm de começar a sentir que há referências no ataque.
No meio campo, Rinaudo destrói o jogo adversário, mas Schaars não constrói o nosso, como Matias ainda não chegou (dizem que ele esteve em campo contra o Beira-mar, mas eu não o vi), o nosso problema é mesmo esse: ninguém pensa e constrói jogo, ninguém 'rasga' defesas a partir do meio e enquanto isso não acontecer os golos vão continuar a ser um bem raro.
Um Abraço de Leão
Virgilio,
ResponderEliminarA sua parábola é fiel ao que se passou/passa no Sporting.
O problema é que estamos muito desgastados com os anos anteriores, e gato escaldado da água fria tem medo.
Se queremos acreditar num futuro melhor, e acho que a grande maioria quer, temos que verificar do lado da equipa um conjunto de atitudes que não são, espero que apenas momentaneamente, visiveis e entendíveis.
As falsas esperanças ou o seu simples empolamento são aquilo conduzem a momentos de grande desilusão. Sejamos francos, os nossos jogadores são medianos, mas mesmo assim são bastante melhores que a generalidade dos jogadores da 1ª liga Portuguesa e por isso espera-se que sejam capazes de ganhar, sem dificuldades de maior, à generalidade das outras equipas.
Quando isso não acontece deveríamos todos ponderar sobre as razões para tal.
A frio e sem favores, digo-lhe que com o Olhanense produzimos um futebol como há muito já não via em Alvalade (pecou apenas a finalização e aqueles pequeninos paus que o árbitro colocou na engrenagem e que apenas serviram para destabilizar). Se tivéssemos ganho se calhar gerava-se um elan que tornaria a vida mais fácil à equipa e que potenciaria uma maiot proximidade dos adeptos.
Infelizmente tal não sucedeu.
Esperemos que a situação se comece a inverter já na próxima 5ª feira.
Ab
António
Ao Excelentíssimo Senhor Presidente
ResponderEliminarDa Comissão de Arbitragem da Liga,
Nos dirigimos humildemente
Para que, de forma urgente,
Se resolva questão antiga.
Não queremos causar ofensa,
Nem aumentar mais a pressão,
Mas não nos serve o Proença,
O Olegário Benquerença,
Nem tampouco o Paixão.
O Soares Dias é artista,
Tal como o Duarte Gomes.
Quanto ao Lucílio Baptista,
Já o riscámos da lista
E não sobram muitos nomes.
Não podendo curar a cegueira,
Nem outros problemas de vista,
Que provocam tanta asneira,
Seja ao João Ferreira
Ou, então, ao Carlos Xistra;
Pedimos-lhe que anote:
Não queremos ladrões e afins.
Por isso dê o mote,
Decrete lá o boicote.
E venha o Idalécio Martins!
[já está criada a petição: http://www.peticaopublica.com/?pi=scp1]
P.S. Isto com honras de post é que era, para animar a malta no meio desta brincadeira toda. :)
Precisamos de Idalécios. Este até pensava que ia receber o que recebe habitualmente 60 euros.
ResponderEliminarMas os outros SENHORES ganham muito mais...
Sobre O jogo vamos acreditar. Esperar mais uns Jogos (mas poucos) pois do que eu vi em Aveiro a certa altura apeteceu.me chorar.
Muito para aprender sobre a sua profissão alguns quando a bola lhe ia para os pés ficavam numa grande aflição
beijos verdes e saudaçÕes leoninas